The Neighbourhood divulga clipe de Devil’s Advocate

Devil's Advocate

The Neighbourhood divulgou nesta sexta-feira (21) o single Devil’s Advocate. A faixa já vem acompanhada de videoclipe oficial, com estética retrô que evoca muito bem a essência da banda. Com uma vibe mais experimental, o clipe acompanha o vocalista Jesse Rutherford caminhando sozinho por vários espaços enquanto conversa com o telespectador. De pele prateada, o protagonista andarilho não se encaixa entre os diferentes cenários mundanos apresentados conforme caminha. Um detalhe que chama atenção é o símbolo oficial da banda em chamas, no final do vídeo. O simbolismo pode representar uma renovação para o Neighbourhood nesta nova fase. Ironicamente, a premissa de seu antecessor era justamente de que mudanças na banda pareciam impossíveis. Inclusive, o lançamento do single chega quase um mês após o lançamento de Cherry Flavoured. O último álbum do Neighbourhood, Hard To Imagine The Neighbourhood Ever Changing, foi lançado em 2018. O novo álbum, Chip Chrome & The Mono-Tones, tem lançamento previsto para 25 de setembro. Enquanto a estreia não chega, a banda investe na divulgação dos singles com apresentações online. Entre elas, fez uma performance no Lollapalooza 2020, que foi transmitido pelo YouTube, mas permitiu aos fãs matarem as saudades dos shows. Confira o videoclipe de Devil’s Advocate:

Das Minas | Katy Perry, Ellie Goulding, Norah Jones e mais

Katy Perry

Vamos de lançamentos da semana! Cheias de mensagens poderosas, divas pop como Katy Perry e Ellie Goulding surgem exuberantes retratando temas importantes no processo de amadurecimento e empoderamento. Para os fãs de jazz, temos destaques interessantes. Norah Jones lança seu novo EP, enquanto a saxofonista britânica Nubya Garcia investe em um projeto versátil e bem multicultural. Adições indispensáveis à sua playlist! Confira os principais lançamentos das minas nesta semana. Clean Bandit, Mabel e 24kGoldn – Tick Tock Com tudo para ser a nova febre das rádios, Clean Bandit e Mabel se unem para a faixa colorida e dançante Tick Tock (qualquer paralelo com o título da faixa é 100% proposital). Este é o primeiro lançamento do grupo desde 2018, apostando na mesma identidade musical que os trouxe fama. Bully – Sugaregg Sendo o primeiro álbum de Alicia Bognanno em seu projeto solo Bully, Sugaregg é daqueles sons que invocam a Riot Grrrl adormecida em cada uma de nós. Produzido pela icônica Sub Pop, o álbum aposta no pop punk, alternativo e grunge com riffs e vocais potentes. Entre as principais mensagens no disco, Bully abre o diálogo sobre bipolaridade. Esta é a primeira vez que a cantora fala de seu diagnóstico abertamente em sua música. As faixas contrastam em vocais melódicos e gritados, que foram comparados aos melhores momentos de Courtney Love no auge do Hole. H.C. McEntire – Eno Axis A frontwoman do Mount Moriah lança seu segundo álbum solo, Eno Axis, que homenageia seu estado natal, a Carolina do Norte, onde gravou o álbum. Assim como o título, todo o projeto é biográfico, refletindo momentos de sua vida ao som de rock psicodélico, country e gospel. Uma experiência ímpar para quem procura atualizar sua playlist com um som melódico e criativo. Norah Jones – Kitchen Jones Ícone do jazz contemporâneo, Norah está de volta. O lançamento da vez é o EP Kitchen Jones, que como afirma o nome, ‘cozinha’ várias referências da cantora em um compilado de canções refinadas. Composto por sete faixas, a cantora remonta às origens do jazz com instrumentais encorpados neste EP. Destaque para as faixas Sinkin’ Soon e Heartbroken, Day After, que são deliciosamente clássicas em cada nota. Nubya Garcia – Source Embalada em multiculturalidade, a saxofonista Nubya Garcia entrega um projeto de instrumental delicioso em nove faixas. Dançante, provocante e poderoso, o álbum Source se inspira na história de sua família. Em entrevista para o jornal The New York Times, a artista revela seu foco na coletividade. “É sobre minha herança, minha ancestralidade, explorando esses lugares e histórias de meus pais e avós”. Ellie Goulding – Love I’m Given Ellie Goulding entrega um videoclipe intenso e colorido para a faixa Love I’m Given, que compõe sua fase Brighest Blue. Cercado por jogos de luzes ritmados, o vídeo retrata a dualidade entre calma e caos, conceito principal abordado por Goulding na canção. Para esta representação, a cantora atua em duas situações distintas: em certos momentos, luta na escuridão, combatendo as sombras; paralelamente, é um foco de luz com seu poderoso vestido dourado. Taylor Swift – The Lakes (Folklore Deluxe) Mais incrementos para os fãs! A era Folklore segue com força total, e agora ganha uma versão deluxe. Seguindo a mesma linha melódica do álbum, The Lakes é a nova faixa incluída no projeto, ainda mais romântica e suave. Com direito a lyric vídeo, a canção retrata uma grande paixão idílica, que vive longe dos holofotes, em um local distante e pacífico. Impossível descartar as referências aos trabalhos iniciais de Swift, com uma leveza pop que alcança suas raízes no country music. Iggy Azalea feat. Tinashe – Dance Like Nobody’s Watching Numa aposta dançante, Iggy Azalea retorna aos lançamentos com Dance Like Nobody’s Watching. O single aposta na mesma onda retrô dance disco seguida por artistas como Dua Lipa e Miley Cyrus, e chega com tudo para embalar as playlists. Mariah Carey feat. Lauryn Hill – Save The Day Celebrando seus 30 anos de carreira, Mariah Carey lança uma canção inédita em parceria com a icônica Lauryn Hill. A faixa compõe o álbum Rarities, que será lançado em 2 de outubro, contando com músicas nunca lançadas pela artista. Além da canção, Mariah aproveitou para revelar um trecho de um clipe nunca lançado. Underneath The Stars, faixa do disco Daydream (1995), ganhou uma aparição no Twitter da diva pop. Katy Perry – What Makes A Woman Os reflexos da maternidade estão cada vez mais doces na música de Katy Perry. Enquanto enfrenta a reta final de sua primeira gravidez, a cantora fez uma bela homenagem para a primogênita, divulgando uma performance acústica da inédita What Makes A Woman. Em uma carta de amor para sua filha, Katy Perry fala sobre empoderamento, coragem e o que é ser mulher. A sensibilidade na letra e performance revela um lado mais maduro e observador da cantora sobre o mundo. A faixa compõe seu próximo álbum, Smile, previsto para 28 de agosto.

Das Minas | Miley Cyrus, Alicia Keys, Evanescence e mais

Miley Cyrus

Bem vindos ao recinto mais girl power possível! Nesta sexta-feira, contamos com o aguardado retorno de Miley Cyrus, cheio de brilho e vibes dançantes; novidades do Evanescence, que juntou um time feminino de peso; e muitas novidades empoderadas no R&B, com as divas Ciara e Alicia Keys destacando a importância do movimento Black Lives Matter. Bora conferir. Sheryl Crow – Woman In The White House Originalmente lançada em 2012, a canção ganhou uma nova versão, com direito a um videoclipe poderoso. Inspirada no movimento Black Lives Matter, Sheryl Crow enaltece as mulheres ativistas e relembra os casos de Breonna Taylor e George Floyd. “É hora de aparecermos nas urnas, sermos vistas e ouvidas como as grandes líderes que somos”, declara a cantora. Parte do lucro das vendas será revertida para a organização She Should Run, que empodera mulheres em cargos públicos. Misturando influências no rock, country e gospel, Sheryl arrasa na produção e aproveita o timing das eleições americanas. Gloria Estefan – Brazil305 A cantora e compositora cubana já expressava nitidamente seu amor pela música brasileira. Em seu primeiro trabalho em sete anos, Gloria reúne várias releituras de canções brasileiras em seu novo álbum. Entre eles, O Homem Falou, de Gonzaguinha; Magalenha, de Carlinhos Brown e Conga, rebatizada Samba. O álbum estava pronto desde 2017, mas Gloria aguardava o momento certo para lançá-lo. “Ok, precisamos de alguma alegria, alguma felicidade, algum sorriso. Vamos lá, vamos lançar”, afirmou a cantora, que mistura raízes africanas em sua conexão Brasil e Cuba. Que delícia! Evanescence – Use My Voice Em seu comeback, a banda faz um feat poderoso com várias vocalistas do rock: Lzzy Hale, Deena Jakoub, Lindsey Stirling, Sharon den Adel, Amy McLawhorn, Jen Majura, Lori Lee, Carrie Lee e Taylor Momsen. “Um muito obrigada especial a todas as mulheres incríveis que emprestaram suas vozes para criarem o maremoto de poder feminino em Use My Voice“, agradeceu Amy Lee. Que hino! O álbum The Bitter Truth, no entanto, ainda não tem data de estreia confirmada. Groove Delight – C.R.A.Z.Y A jovem DJ paulista lança um som focado no house e techno, com batida intensa e ideal pra pista de dança (na quarentena, está valendo montar a pista na sala de casa; e essa é a trilha ideal!). Vale a pena conferir os trabalhos da artista, que investe num groove cheio de personalidade em suas produções. Ciara – Rooted (feat. Ester Dean) Tratando especialmente as lutas antirracistas do movimento Black Lives Matter, a artista lança um clipe poderoso, retratando a força da maternidade de mulheres negras. Uma mensagem de incentivo encerra o clipe: “Para todos os meus jovens Rosa [Parks] e Luther [King], continuem marchando. Não parem de lutar pelo que vocês acreditam”. Que discurso perfeito! Alicia Keys – So Done (feat. Khalid) Duas grandes vozes do pop contemporâneo! Alicia Keys se junta a Khalid para um single intimista e poderoso, focado em liberdade, coragem e autenticidade. A faixa faz parte do sétimo álbum de estúdio da cantora, batizado ALICIA, que ainda deverá ser lançado este ano. Agnes Nunes – São Paulo Em seu projeto Romaria, a cantora reúne músicas com nomes de destinos onde já esteve ou que sonha em visitar. Na homenagem à capital paulistana, Agnes se inspira na correria do dia a dia, na imensidão da vida em uma cidade tão agitada. Dua Lipa – Levitating (remix feat. Madonna e Missy Elliott) Vamos de hino pop? A faixa remix de Levitating ganhou uma versão ainda mais dançante, com participação de Madonna e Missy Elliott. Épico! A nova versão será incluída no projeto Club Future Nostalgia, que contará com vários remixes. A colaboração com Gwen Stefani e Mark Ronson em Physical é o próximo lançamento na agenda da artista. Miley Cyrus – Midnight Sky O single confirma uma nova fase na carreira de Miley Cyrus, que já é aguardado pelos fãs há muito tempo. Dirigida pela própria cantora, a produção traz um visual retrô, com sonoridade dos anos 1980. A produção é assinada por Andrew Watt, responsável por outros hinos do pop, como Havana, de Camila Cabello, e Break My Heart, de Dua Lipa. TEASER: Katy Perry – Smile Vestida de palhaça e com joystick em mãos, Katy Perry lança prévia do videoclipe de Smile, faixa-título de seu novo álbum. A abordagem gamer é mega divertida, contando com avatares da cantora. O clipe só poderá ser conferido no Facebook, que fechou exclusividade de exibição com a cantora.

Das Minas | Cardi B, Manu Gavassi, Doja Cat e mais

Cardi B

Do pop e rap internacional às canções românticas brasileiras, a semana veio carregada de boas surpresas! O destaque do dia fica para o lançamento de Cardi B, Wap, que causou rebuliço nas redes pelo clipe cheio de celebridades. Confira quais são os Lançamentos Das Minas que você precisa ouvir essa semana. Kylie Minogue – Say Something Um clipe cheio de brilho, dança e unicórnios; esta é a premissa do novo projeto de Kylie Minogue. Inspirado na era disco, o single abre a divulgação de seu 15º álbum, nomeado justamente Disco. “Até os adultos precisam de diversão pop pura”, disse Kylie sobre o conceito do novo projeto. Kell Smith – Carta Pra Você A faixa de Kell Smith ganhou um clipe bem nostálgico e intimista, levado pelos fortes vocais da cantora. Ideal para quem está num clima romântico e cheio de esperança. Ke$ha – Little Bit Of Love Com visual surrealista, Ke$ha lança o clipe de Little Bit Of Love, onde seu gato de estimação se transforma em um homem. Daí em diante, a dupla vive enormes aventuras. A faixa compõe o disco High Road, lançado este ano. Com muito senso de humor, Ke$ha trouxe um clipe divertido e sonhador para a canção. Luiza Possi – Só Seu Por conta da pandemia, a cantora gravou as imagens do videoclipe em sua casa, e disponibilizou o vídeo de forma mais intimista. O clipe é cercado de detalhes da natureza, contando também com legendas para que os fãs possam cantar junto. É muita vibe boa junta! Manu Gavassi e Zeeba – Eu Te Quero Quase três meses após o lançamento da faixa, Eu Te Quero ganhou um videoclipe todo romântico, que retrata a realidade dos casais apaixonados separados em meio à pandemia. Lali – Fascinada A cantora pop argentina divulga seu novo single com direito a videoclipe. O som lembra bastante uma vibe reggaetón, cercada de romance e sensualidade. A faixa faz parte do novo álbum da cantora. Cardi B – Wap (feat. Megan Thee Stalion) Após um tempo impossibilitada de lançar novos trabalhos devido a renegociação de contratos com sua gravadora, a Atlantic Records, Cardi B finalmente retorna aos lançamentos. A novidade da vez é o single Wap, que conta com Megan Thee Stallion como convidada. A rapper reuniu várias celebridades para um clipe hiper sensual, incluindo Kylie Jenner e Normani. Doja Cat – Freak A rapper divulgou oficialmente nas plataformas digitais seu single Freak, enquanto diz trabalhar em uma ‘nova surpresa’. Inspirada nos anos 1960, a canção traz uma vibe de baladas românticas. Lana Del Rey – Tulsa Jesus Freak Ok, aqui não é bem o lançamento propriamente dito, mas sim uma prévia! Lana lançou um teaser de sua nova canção, que deve pertencer ao novo álbum, previsto para 5 de setembro. No vídeo, a cantora está trabalhando nos bastidores da faixa. 2º Festival ELA – Na Tela Respeitando o isolamento social, o festival ELA – Empoderamento, Liberdade e Arte – acontece neste fim de semana e reúne artistas da Baixada Santista em transmissão online. Você pode acompanhar o evento pelo canal ELA Movimento.

Das Minas | Lana Del Rey, Billie Eilish, Beyoncé e mais

Das Minas

Ansioso para os lançamentos girl power de cada semana? Acompanhe conosco na coluna Das Minas as novidades de suas artistas e bandas favoritas! Para esta semana, navegamos por muitos singles pop. O lançamento surpresa de Folklore, novo disco de Taylor Swift, traz uma melancolia bem digna de quarentena. Ah, falando em sons mais intimistas, também tem single novo de Billie Eilish, com direito a clipe animado. No mundo do rock, Halestorm enfim concretiza sua parceria com Amy Lee com um novo single. The Go-Go’s também fazem seu estimado retorno, às vésperas de um documentário homônimo. Confira todas as novidades: Lana Del Rey – Violet Bent Backwards Over the Grass Lana lançou um audiobook com coleção de poemas falados. Com leitura da cantora, o projeto conta com trilha sonora de Jack Antonoff. Versões em ebook, CD e LP chegam a partir de setembro. Este é o primeiro de dois projetos de poesia falada de Lana, que ainda não tem data confirmada para lançamento. Angel Olsen – Whole New Mess Angel Olsen anunciou seu novo álbum com o lançamento da faixa Whole New Mess. O disco completo tem previsão de lançamento para 28 de agosto. Nele, contará com versões intimistas de muitas canções de seu último disco, All Mirrors, que refletem um período de luto da cantora pela perda de vários relacionamentos. Taylor Swift – Folklore De supetão, Taylor Swift surpreende os fãs novamente com um álbum completo! Folklore conta com 16 faixas, sendo que 8 músicas do disco já figuram no topo das paradas globais. Foram vendidas 1,3 milhão de cópias físicas ao redor do mundo em apenas 24 horas de sua estreia. Ava Max – Who’s Laughing Now Prestes a lançar o aguardado álbum Heaven & Hell, que tem estreia prevista para 18 de setembro, Ava Max divulgou seu primeiro single. Who’s Laughing Now segue os passos de Kings & Queens, último hit da cantora, nomeado pela crítica como “a perfeição do pop”. Billie Eilish – My Future Sempre inspirada por melodias lentas e introspectivas, Eilish lançou o clipe de My Future, seu novo single, que pode servir como prévia do sucessor de  When We Fall Asleep, Where Do We Go? (2019). O vídeo traz a cantora em versão animada. Halestorm feat. Amy Lee – Break In Halestorm anunciou a data de estreia do EP Reimagined, uma coleção de seis faixas que inclui duetos com Amy Lee, vocalista do Evanescence. O EP será lançado em 14 de agosto, e a primeira prévia foi divulgada esta semana, com a faixa Break In. The Go-Go’s – Club Zero Lançando seu primeiro single em 19 anos, a faixa foi produzida pelo próprio grupo, criada a partir de “troca de e-mails” entre as garotas. Club Zero também terá seus bastidores revelados no documentário homônimo da banda, que tem estreia prevista para 1º de agosto. Beyoncé – Black Is King Baseado na trilha sonora de O Rei Leão, Queen B lança seu novo álbum visual, Black Is King, via Disney+. O projeto é escrito, dirigido e produzido por Bey, contando com performances de Kelly Rowland, Jay-Z, Tina Knowles-Lawson, Naomi Campbell, Lupita Nyong’o e mais. Confira o trailer: Alanis Morissette – Such Pretty Forks in the Road  O aguardado novo álbum de Alanis finalmente está entre nós. Programado para 1º de maio, o lançamento foi adiado devido à pandemia. A cantora já havia liberado algumas prévias no decorrer do primeiro semestre, mas o material completo finalmente está entre nós!

VMA 2020: confira lista de indicados e novas categorias

VMA 2020

A MTV anunciou a lista de indicados ao Video Music Awards de 2020. O VMA 2020 conta com uma grata surpresa: duas novas categorias foram inseridas na grade de premiações. As categorias inéditas são de Melhor Clipe Feito em Casa e Melhor Performance da Quarentena. A inclusão, portanto, leva em consideração as fortes mudanças enfrentadas pela indústria da música durante o período de pandemia. Inclusive, também foram feitas adaptações para a cerimônia, respeitando as medidas de segurança. O VMA 2020 acontece em 30 de agosto, porém, será realizada em cinco pontos de Nova York. A transmissão principal vem do Barclays Center, no Brooklyn. Indicações ao VMA 2020 Ariana Grande e Lady Gaga empatam no recorde de indicações, com nove cada, incluindo o cobiçado prêmio de Clipe do Ano. Logo em seguida, temos Billie Eilish e The Weeknd, com seis categorias cada. Katy Perry e Camila Cabello são as “esnobadas” do ano, sendo indicadas apenas em uma categoria cada. Camila tinha a seu favor a forte campanha de Romance (2019), mas não conseguiu mais indicações. Outra surpresa é a pouca expressão de Taylor Swift. Mesmo com o peso de Lover (2019), a artista alcança algumas indicações, porém, não aparece como favorita este ano. Em compensação, ela foi uma das recordistas em vitórias no ano passado, tudo graças ao lançamento estrondoso dos primeiros singles do disco. Quanto aos poucos representantes do rock e alternativo, Blink-182 e Twenty One Pilots se destacam, ambos competindo em duas categorias cada. As votações já estão abertas no site oficial do VMA 2020. Confira a lista de indicados: Clipe do Ano Billie Eilish: “Everything I Wanted” Eminem ft. Juice WRLD: “Godzilla” Future ft. Drake: “Life Is Good” Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain on Me” Taylor Swift: “The Man” The Weeknd: “Blinding Lights” Artista do Ano DaBaby Justin Bieber Lady Gaga Megan Thee Stallion Post Malone The Weeknd Artista Revelação Doja Cat Jack Harlow Lewis Capaldi Roddy Ricch Tate McRae Yungblud Música do Ano Billie Eilish: “Everything I Wanted” Doja Cat: “Say So” Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain on Me” Megan Thee Stallion: “Savage” Post Malone: “Circles” Roddy Ricch: “The Box” Melhor Colaboração Ariana Grande & Justin Bieber: “Stuck With U” Black Eyed Peas ft. J Balvin: “RITMO (Bad Boys for Life)” Ed Sheeran ft. Khalid: “Beautiful People” Future ft. Drake: “Life Is Good” Karol G ft. Nicki Minaj: “Tusa” Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain on Me” Melhor Canção Pop BTS: “On” Halsey: “You Should Be Sad” Jonas Brothers: “What a Man Gotta Do” Justin Bieber ft. Quavo: “Intentions” Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain on Me” Taylor Swift: “Lover” Melhor Canção de Hip-Hop DaBaby: “Bop” Eminem ft. Juice WRLD: “Godzilla” Future ft. Drake: “Life Is Good” Megan Thee Stallion: “Savage” Roddy Ricch: “The Box” Travis Scott: “Highest in the Room” Melhor Canção R&B Alicia Keys: “Underdog” Chloe x Halle: “Do It” H.E.R. ft. YG: “Slide” Khalid ft. Summer Walker: “Eleven” Lizzo: “Cuz I Love You” The Weeknd: “Blinding Lights” Melhor Canção de K-Pop BTS: “On” EXO: “Obession” (G)I-DLE: “Oh My God” Monsta X: “Someone’s Someone” Red Velvet: “Psycho” Tomorrow X Together: “9 and Three Quarters (Run Away)” Melhor Canção Latina Anuel AA ft. Daddy Yankee, Ozuna, Karol G, J Balvin: “China” Bad Bunny: “Yo Perreo Sola” Black Eyed Peas ft. Ozuna, J. Rey Soul: “Mamacita” J Balvin: “Amarillo” Karol G ft. Nicki Minaj: “Tusa” Maluma ft. J Balvin: “Qué Pena” Melhor Canção de Rock Blink-182: “Happy Days” Coldplay: “Orphans” Evanescence: “Wasted on You” Fall Out Boy ft. Wyclef Jean: “Dear Future Self (Hands Up)” Green Day: “Oh Yeah!” The Killers: “Caution” Melhor Canção Alternativa The 1975: “If You’re Too Shy (Let Me Know)” All Time Low: “Some Kind of Disaster” Finneas: “Let’s Fall in Love for the Night” Lana Del Rey: “Doin’ Time” Machine Gun Kelly: “Bloody Valentine” Twenty One Pilots: “Level of Concern” Melhor Clipe Feito em Casa 5 Seconds of Summer: “Wildflower” Ariana Grande & Justin Bieber: “Stuck With U” Blink-182: “Happy Days” Drake: “Toosie Slide” John Legend: “Bigger Love” Twenty One Pilots: “Level of Concern” Melhor Performance da Quarentena Chloe x Halle: “Do It (from MTV Prom-Athon)” CNCO: MTV Unplugged At Home DJ D-Nice: Club MTV Presents: #DanceTogether John Legend: #TogetherAtHome Concert Series Lady Gaga: “Smile” from One World: Together At Home Post Malone: Nirvana Tribute Vídeo Para uma Causa Anderson .Paak: “Lockdown” Billie Eilish: “All the Good Girls Go to Hell” Demi Lovato: “I Love Me” H.E.R.: “I Can’t Breathe” Lil Baby: “The Bigger Picture” Taylor Swift: “The Man” Melhor Direção Billie Eilish: “xanny” – Dirigido por by Billie Eilish Doja Cat: “Say So” – Dirigido por Hannah Lux Davis Dua Lipa: “Don’t Start Now” – Dirigido por Nabil Harry Styles: “Adore You” – Dirigido por Dave Meyers Taylor Swift: “The Man” – Dirigido por Taylor Swift The Weeknd: “Blinding Lights” – Dirigido por Anton Tammi Melhor Fotografia 5 Seconds of Summer: “Old Me” – Fotografia por Kieran Fowler Camila Cabello ft. DaBaby: “My Oh My” – Fotografia por Dave Meyers Billie Eilish: “all the good girls go to hell” – Fotografia por Christopher Probst Katy Perry: “Harleys In Hawaii” – Fotografia por Arnau Valls Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain On Me” – Fotografia por Thomas Kloss The Weeknd: “Blinding Lights” – Fotografia por Oliver Millar Melhor Direção de Arte A$AP Rocky: “Babushka Boi” – Direção de arte por A$AP Rocky & Nadia Lee Cohen Dua Lipa: “Physical” – Direção de arte por Anna Colomé Nogu ́ Harry Styles: “Adore You” – Direção de arte por Laura Ellis Cricks Miley Cyrus: “Mother’s Daughter”– Direção de arte por Christian Stone Selena Gomez: “Boyfriend” – Direção de arte por Tatiana Van Sauter Taylor Swift: “Lover” – Direção de arte por Ethan Tobman Melhores Efeitos Visuais Billie Eilish: “all the good girls go to hell” – Efeitos visuais por Drive Studios Demi Lovato: “I Love Me” – Efeitos visuais por Hoody FX Dua Lipa: “Physical” – Efeitos visuais por EIGHTY4 Harry Styles: “Adore You” – Efeitos visuais por Mathematic Lady Gaga with Ariana Grande: “Rain On Me” – Efeitos visuais por Ingenuity Studios Travis Scott: “HIGHEST IN THE ROOM” – Efeitos

Editorial: O que fazer com aquela denúncia?

Editorial feito por comunicadoras, musicistas e advogada aborda a violência de gênero e a responsabilidade de canais de música diante de denúncias. Nos últimos dias, surgiram pela internet diversas denúncias envolvendo artistas, integrantes de bandas, produtores musicais e casas de shows. Motivadas por essa onda e reconhecendo a importância da reflexão, debate e questionamento sobre esse tema, resolvemos abrir um debate amplo sobre essas questões, envolvendo jornalistas, advogadas, musicistas e produtoras culturais. Dessa forma, podemos falar com mais responsabilidade sobre o papel do jornalismo musical diante dessas questões. Quando o Movimento de Libertação das Mulheres (WLM) adotou o slogan “o pessoal é político”, uma curiosidade foi despertada em muitos: ‘qual é meu papel na sociedade?’. Mesmo que você não seja um participante ativo de qualquer movimento político, ainda é parte de uma dinâmica social formada por diálogos diversos. Alguns deles, porém, um tanto ocultos das grandes massas.  O compromisso com o diálogo, a busca por evidências e a transparência são elementos comuns nos manuais jornalísticos. Entretanto, quando tratamos alguns temas específicos, esses critérios tendem a perder força. Quando falamos em violência contra a mulher e preconceito de gênero, ainda há quem prefira permanecer “de fora”, principalmente quando envolve pessoas com reconhecimento midiático ou pessoas próximas. Mas o avanço desses debates depende da nossa reflexão e do nosso questionamento sobre os lugares que ocupamos nessas dinâmicas sociais. Qual o nosso papel? Na internet, observamos uma onda de movimentos simultâneos que tomam dimensões impensáveis. Hashtags do Twitter ocupam as ruas, causas virtuais se inserem no cotidiano; entretanto, divergências em debates podem extrapolar a esfera digital. E é aí que os veículos de comunicação precisam entrar em cena. Porém, nas imensas ondas de repercussão digital, muitas coisas se confundem; entre elas, o papel dos veículos e leitores na conversa sobre violências. Ou como mencionamos anteriormente, ‘qual o nosso papel na sociedade’. É responsabilidade do jornalismo averiguar toda e qualquer informação, incluindo denúncias, assim como cabe à sensibilidade da(o) jornalista, entender que enquanto não houver comprovação da denúncia, não se deve publicar matérias sobre o artista/produtor/casa de show que está sob investigação. Se comprovado que a denúncia é verdadeira, é parte do compromisso social do veículo de comunicação musical avaliar se vale a pena reviver as dores das vítimas em busca de uma matéria para enaltecer um mero trabalho musical. Acreditamos que a vida humana vem antes de qualquer arte. Quando o veículo continua enaltecendo um artista, casa ou produtor, mesmo sabendo da confirmação de denúncias de violência de gênero, contribui para um ambiente seguro para agressores, onde nada acontece, consequências são ignoradas, e o agressor sempre sai ileso, enquanto a vítima leva essas dores para toda a vida. Não podemos mais proporcionar essa segurança para o agressor e ignorar as sequelas causadas nas vítimas. Violência de gênero em dados Não é um discurso polarizado, militante ou ‘politicamente correto’, mas trata-se conhecer e entender os fatos. Dados que comprovam como diversas formas e tipos de violência de gênero ocorrem de maneira combinada, todos os dias, em todos os lugares. A tal ‘ideologia de gênero’ não existe. Falar como 536 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora em 2018 não é uma tentativa de chocar ou ‘lacrar na web’: É afirmar uma realidade. Um dado que concerne a todos os cidadãos e precisa ser de conhecimento geral. É elucidar os fatos e entender que essas mulheres não são meramente estatística, são sobreviventes de um sistema pautado numa lógica cruel de supremacia de um gênero sobre outro, e que piora se fizermos um recorte de raça e classe. Não existe trabalho musical que valha mais do que essas vidas. Mais do que nunca, agora faz-se necessário agir de maneira coerente e responsável enquanto leitores e interlocutores. Não podemos fechar os olhos ao sabermos que o Brasil registrou um caso de violência doméstica a cada 4 minutos; que 76,4% dos agressores são conhecidos da vítima; que mulheres negras têm três vezes mais chances de serem vítimas de feminicídio. É preciso entender como o machismo estrutura nossa sociedade para podermos construir um caminho mais seguro, igual e diverso. Por isso, há um traço vital nas relações de comunicação: a responsabilidade. Estabelecer uma relação de confiança entre leitores e interlocutores, permitindo-nos falar do que é importante sem discriminação: optar pela visibilidade, representatividade e diversidade, ao invés de virar as costas para histórias reais que fazem parte de nossas vidas.  O que faremos a respeito? Portanto, viemos afirmar a vocês, leitoras e leitores, uma colaboração em prol da transparência e do combate à violência no meio digital. Nós, enquanto veículos de comunicação cultural, assumimos o compromisso com o respeito e dignidade humana por meio de um trabalho conjunto de conscientização sobre violência de gênero. Para isso, uniremos forças para tornar esse ambiente digital mais aberto, seguro e verdadeiro, reafirmando nossa responsabilidade e contando com a colaboração de vocês, leitoras e leitores, para que possamos construir um ambiente digital saudável, diversificado e acolhedor. Para responder algumas dúvidas frequentes sobre violência, contamos com o auxílio da advogada e ativista dos direitos humanos, Amanda Gondim*, da cidade de Uberlândia, MG: Quais são as formas de violência de gênero? As diversas formas de violência são encontradas na Lei Maria da Penha, no crime de pornô de vingança e importunação sexual e também no Estatuto da criança e adolescente, quando for direcionado a menores de idade. O peso dessas violências começam, geralmente, em ofensas morais, psicológicas, perseguições, ataques virtuais coordenados, sedução direcionada a menores, acarretando inúmeros problemas às mulheres. A internet é uma expansão de nossa realidade, logo, existe uma responsabilização penal e cível com relação a essas condutas criminosas. Atualmente pode ocorrer até mesmo responsabilização por lesão à saúde da mulher que sofre violência psicológica. Quem espalha conteúdo de violência, como pornografia infantil, e armazena esse ou outros conteúdos de violência contra a mulher também é responsabilizado. Onde posso recorrer em caso de violência? Existem canais de denúncia apropriados para serem informados sobre tais situações ou as suspeitas a respeito. Por

Entrevista | Bella Coppola, entre a música e o teatro

Bella Coppola

Entre tantos singles e projetos de artistas já conhecidos por aí, pensei: “Minha playlist anda na mesmice, mas como faço pra renová-la?”. Afinal, nada como uma boa dose de músicas novas para melhorar a rotina. Com essa ideia em mente, conversei com a atriz, cantora e compositora norte-americana Bella Coppola. Ela comentou suas aspirações artísticas, principais objetivos de carreira e mais. Quem é Bella Coppola? Bella é original de Sacramento, na Califórnia. A jovem artista descobriu sua paixão pela música desde cedo, mas através do teatro. “Eu canto desde que aprendi a falar e nunca parei desde então”. Sempre escreveu canções, mas raramente divulgava. “Eu não me sentia confortável ou ‘boa’ o bastante para compartilhar até minha formatura, em 2018, quando minha classe teve de criar um showcase de trabalhos individuais”. “Eu estava inspirada pelo tema comum que nós todos compartilhamos: viver a vida sem arrependimentos. Eu usei esse tema e peguei frases de meus colegas para criar meu primeiro single, I Regret Nothing“. “É por causa dessa aula, dos meus professores, Kaitlin Hopkins e Jim Price, e todos os estudantes da Texas State Musical Theatre que me senti confortável a escrever a canção, melhorá-la, e eventualmente lançá-la para o mundo ouvir, com a ajuda de meu amigo Ian Flores (Flor Audio)”. Bella encaixa seu timbre em melodias suaves, entretanto, não deixa de explorar possibilidades vocais. Com fortes influências no R&B, como H.E.R., Tori Kelly, Alicia Keys e Daniel Caesar, Bella começou a explorar sua musicalidade. Viajando além das fronteiras da composição, começou a escrever músicas para diferentes gêneros, mas mantém sua essência. Navegou pelo pop, jazz, gospel, entre outros. Jacob Collier e Fatai são algumas de suas referências. “Eles são artistas tão brilhantes que me inspiram. Também tenho tentado criar músicas que fogem dos ‘clichês’”. Ademais, a jovem espera tocar junto a Collier um dia. Falando em ícones da música, seu maior exemplo é feminino. “Minha heroína musical é Judy Garland. Ela é uma lenda e eu não teria achado minha voz como cantora sem ela”. Influência do teatro A teatralidade é uma peça importante nas composições de Bella. Filha do teatro musical mas amante da música, a artista explora narrativas teatrais através de suas composições. Fez seu debute na Sacramento Theatre Company, caminhando para a representação de sua universidade, Texas State. Atualmente, trabalha na Wagon Wheel Center for the Arts. Bella já atuou em peças muito conhecidas do público. Entre elas, Mamma Mia!, Romeu e Julieta e Adoráveis Mulheres. Relacionando suas duas paixões, ela aplica seu talento nos palcos com determinação. “Eu estudo teatro musical e isso influencia a forma como componho, assim como a forma como performo”. A sensibilidade em transitar entre suas emoções e expor as cicatrizes também é parte essencial do projeto. “O que faz a arte tão legal é escrever sobre o que você sabe e ficar vulnerável. Às vezes é assustador escrever sobre seus sentimentos, mas acho que vulnerabilidade é o que nos mantém conectados. Isso é o que aprendi do teatro musical, e é algo que luto para preservar em minha música”. Bella Coppola Processo de criação A criação de seu primeiro EP, I Regret Nothing (2019), incorpora muito dessa visão artística multiforme. A colaboração com o amigo Ian Flores foi essencial neste processo. “Ele é o cérebro e talento por trás de toda a produção. Eu escrevia uma música, baseada em algo de minha vida, e trazia para ele. Nós gravamos e ele fazia o resto”. Flores foi o responsável pela maior parte dos instrumentos em gravação. A criação foi feita entre amigos, com muito apoio em cada parte do processo. “Sério, eu não teria feito nada sem ele [Flores], e foi muito divertido colaborar com um amigo tão talentoso e gentil. Ele que devia estar sendo entrevistado! (risos)”. O principal desafio foi encontrar os instrumentos certos para cada momento das músicas. “Acho que meu cérebro não funciona assim, porque escrever músicas vêm fácil, mas essa parte não. Entretanto, eu realmente agradeço pela colaboração do Ian em transformar a canção em uma obra completa”. Uma mistura de diversão e frustração veio com o processo de adição de instrumentos, mas a dupla conseguiu chegar aos pontos certos. “Tivemos que cortar algumas coisas porque nós falhamos miseravelmente nelas e qualquer um teria rido se tivesse ouvido”, brinca Bella. Seguindo a intuição musical Entretanto, alguns instrumentos já estavam em mente, como a adição do violoncelo em Go On. “Eu sempre amei esse instrumento e o amigo para quem escrevi a canção também amava”. Cada faixa conta com uma escolha completamente pessoal. “Uma das escolhas vocais mais empolgantes do EP foi a ponte de For The Rest of Your Life, que foi feita sem querer. Eu e Ian tínhamos várias ideias até que decidimos fazer o que saiu no EP, e honestamente eu duvidei dele (risos), mas depois que tentei, fiquei tipo ‘ah, ok – você é brilhante, é isso”. Intuitivo e totalmente construído com amigos, a experiência rendeu um EP de sete faixas. Em cada uma, Bella Coppola traz uma história que deriva de seus sentimentos, mas sem abandonar a técnica impecável de quem entende de arte. O resultado é uma música que flui leve, conversando o cotidiano, sem grandes complicações. O que vem pela frente? Os próximos passos da artista incluem novos materiais, mudanças e muito trabalho. Um novo single já está a caminho, introduzido em uma de suas apresentações ao vivo, mas ainda não foi gravado. “Eventualmente planejo me mudar para Nova York e tentar encontrar músicos fixos para tocar comigo. Teatro é meu primeiro amor, então eu estarei correndo atrás disso também, mas música sempre foi uma parte da minha vida, e fico feliz de viver uma vida em que posso investir em ambos”. Onde você vê as mulheres na indústria musical em 10 anos? Para concluirmos nosso especial no melhor estilo, entramos na questão da mulher na indústria musical. Para Bella, a resposta é bem simples: as mulheres estarão cada vez mais fortes e autênticas. “Eu vejo mulheres arrasando

May 4th: o legado de Star Wars no rock

Star Wars

Entre diversas adaptações para televisão, cinema, quadrinhos e produções multi-plataforma, a franquia Star Wars emociona gerações desde sua trilogia original, produzida entre 1977 e 1983. Todavia, mesmo décadas após sua estreia, a saga continua motivando fãs a serem criativos. Star Wars segue transformando a forma como idealizamos heróis, as noções tênues entre o bem e o mal e entretendo com boas histórias que trazem mensagens importantes. Mas estas não são as únicas coisas que a franquia nos ensina. Através de seu universo cinematográfico, explorou possibilidades infinitas. Os recursos visuais diversos, formando cenários impecáveis, respiram e inspiram arte. A forma como a tecnologia é aproveitada na franquia só engrandece sua jornada. Suas trilhas sonoras, marcadas por compassos marcantes e cheios de simbolismos, conquistaram os músicos ao redor do mundo. Mais do que canções em um filme, tornaram-se hinos de resistência, honra e vigor. Em toda sua história, a franquia inspirou uma ampla gama de criações. Por isso, listamos algumas obras inspiradas em Star Wars que podem te surpreender. May the force be with you! Entendendo as origens Vamos partir do começo. Por que essa trilha é tão importante? Inicialmente, George Lucas idealizava um filme com músicas clássicas, permeando as ideias de Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968). Felizmente, sua direção artística ganhou um realizador que conferiu o toque de autenticidade que faltava. O compositor John Williams não só criou uma das maiores trilhas sonoras do cinema em Star Wars. Ele também produziu um dos pilares mais fortes da franquia. Desde 1977, o compositor esteve envolvido em todos os filmes das três trilogias. Com referências a Mozart, Tchaikovsky e Stravinsky, Williams inovou em suas composições. Como resultado, a trilha de Star Wars é uma das mais populares do mundo, homenageada constantemente em inúmeras apresentações monumentais. A inteligência musical está na transmissão de emoções. A intrínseca relação entre seu ritmo e instrumental intenso com os acontecimentos da história torna a experiência única. Musicalmente, podemos dizer que Star Wars têm uma das narrativas mais fortes do cinema. Sua estrutura vai além do convencional, inspirada em obras que marcaram a história da música. Star Wars na música Entretanto, não é só de música clássica que vive a saga. Como dissemos anteriormente, Star Wars inspirou infinitas possibilidades artísticas. Na música, isso refletiu nas obras de vários artistas contemporâneos. Entre eles, uma boa galera do rock! Confira nossa lista: Jamiroquai Os britânicos do Jamiroquai são fãs declarados da saga! Com seu funk jazz de intempéries alternativas, divulgaram muitas obras com estética espacial. Em Travelling Without Moving (1996), a banda lançou como música-título a faixa Use The Force. Não precisamos dizer mais nada, certo? Queens of the Stone Age No EP The Split CD (1995), que une o Queens of the Stone Age e Beaver, o QOTSA também deixa suas homenagens. A faixa These Aren’t the Droids You’re Looking For é inspirada na fala homônima de Obi Wan Kenobi, declarada no primeiro filme da saga. Sarlacc O duo grindcore Sarlacc escreve apenas músicas sobre a franquia. A inspiração singular conduziu várias criações, entre elas, a de seu último disco, Rule Of Two (2015), que contém várias referências a diferentes pontos da saga. The Senate No debute musical do grupo australiano, decidiram lançar um álbum bem especial. Tales From A Galaxy Far, Far Away (2017) homenageia personagens e relembra grandes pontos do enredo no estilo deathcore. Nerf Herder Esses pop-punkers foram longe demais na adaptação. Com direito a um clipe inspirado nos letreiros da saga, Nerf Herder também proclamou seu amor pela saga através da música. I’m The Droid (You’re Looking For), de 2016, é um ótimo exemplo desse nerdcore rebelde. Star One Quer mergulhar ainda mais no universo geek? Então confira Space Metal, o álbum criado pela banda de metal progressivo Star One em 2002. Formado por membros do Symphony X e Nightwish, a banda é um projeto sci-fi com referências diversas a filmes, livros e séries. Entre várias referências, na faixa Master of Darkness, fica bem claro de quem estamos falando. Tenacious D Por último, mas não menos importante, trouxemos o Tenacious D! EM 2012, a dupla cômica revelou Deth Starr, uma faixa que “claramente” não tem nada a ver com a franquia Star Wars. Afinal, só a fonética das faixas é parecida. Vocês vêm alguma relação?