Antes do Fim: álbum de Brenalta MC quer deixar legado às próximas gerações

A cada 23 minutos um jovem preto morre no Brasil. Por isso, o rapper caiçara Brenalta MC celebra sempre que faz aniversário. Para esse ano de 2022, a comemoração dos 23 anos foi o lançamento do seu novo álbum Antes do Fim, no dia 31 de março.  “Antes do Fim é sobre a ansiedade constante em que vivemos nos dias atuais e o desejo de realizar grandes feitos, fazer história, deixar um legado para que as gerações futuras lembrem nosso nome”.  Brenalta MC O álbum está recheado de mescla de sonoridades e ritmos. Brenalta também se jogou e foi bem versátil na voz, se diferenciando muito do seu último álbum Escombros, de 2021.  “Quem não corre não anda” é uma das músicas presente no álbum e ilustra bem a vida de Brenalta: faz de tudo para trazer representatividade preta e para o Litoral Norte de São Paulo com sua arte.  Antes do Fim conta com parcerias de diversos artistas da região: Dj Pipoo, Tubarão MC, Masthif, Henrique Morgan, DV Vico, Yara e Vintone. O lançamento do álbum aconteceu no último dia 2 de abril em Boiçucanga, com a presença de público e de vários artistas do Litoral Norte. Antes do Fim já está disponível em todas as plataformas digitais. Dá uma conferida!  Sobre Brenalta MC Caiçara, Breno da Silva nasceu e foi criado em São Sebastião, cidade do Litoral Norte de São Paulo, no bairro de Boiçucanga. Viveu a maior parte de seus 23 anos se dedicando à arte e por isso coleciona diversos prêmios vinculados à cultura hip hop e literatura marginal. São mais de 80 títulos de batalhas de improviso e slam (torneios de poesias), além de lançamento de singles, o EP Amanhã Não Tem Show (2020), o álbum Escombros (2021) e Antes do Fim (2022).  Acompanhe o trabalho do artista pelas redes sociais.

“Fiz uma mina chorar por uma mina que me fez chorar”: o que Coruja nos ensina sobre relacionamentos em Tarot?

Atenção, esse texto é uma percepção pessoal.  ***** Sabe quando aquela música te pega e você se identifica muito? Então, foi o que aconteceu.  O rapper Coruja BC1 lançou o álbum Brasil Futurista no último dia 18 de novembro e dentre as composições está a música Tarot. Tudo bem que ele já tinha lançado ela como single antes do álbum, em setembro, e eu fiquei encantada logo de cara, mas só agora consegui, ou seja, tive tempo de escrever.  Mas vamos ao que interessa. Um verso me pegou de jeito. “Eu fiz uma mina chorar por uma mina que me fez chorar. Se pá ela ficou assim porque outro cara fez ela chorar. Pra se isentar de um erro, encontre alguém pra culpar…”.  Coruja BC1- Tarot É isso! Primeiro que quando eu ouvi essa parte eu fiquei “é isso, alguém me entende”. Me fez refletir sobre relacionamentos, até porque pessoalmente me identifiquei com a letra. Me lembrou muito de um sentimento que eu tinha e de algumas situações que vivi.  E aqui vai a minha visão. Coruja escancara algo que acontece muito na nossa geração, até porque nós temos a mesma idade. Muitas vezes transferimos erros/traumas/experiências de relações anteriores para as próximas.  Adivinha? Vira um ciclo! Nós machucamos ou somos machucados por pessoas que amamos porque essa pessoa foi magoada ou porque fomos magoados anteriormente.  É justo fazer alguém chorar por conta de outra pessoa que te fez chorar? Pessoalmente, já me senti nesse lugar. Sentia que eu não podia errar, não podia perder a cabeça na relação. Qualquer coisa que fizesse e fosse fora daquilo que a pessoa achava que era ideal era como se eu tivesse feito algo muito grave. O fato é que eu sabia que essa pessoa tinha sofrido muito no relacionamento anterior, então fazia de tudo para atender os altos padrões que essa pessoa procurava em outra. O que me fez ficar desgastada. Até refletir: por que me pressionei tanto para compensar algo que não fui eu a responsável? Atribuir a responsabilidade ao próximo, ou a culpa, como o próprio Coruja coloca, de lidar com a dor de um relacionamento anterior não é justo.  Linha Tênue Sei que a nossa geração, a parte que tem acesso à informação, está mais consciente  da importância de relacionamentos saudáveis. E nós temos mesmo que procurar por pessoas que nos valorizem e que querem crescer conosco.  Mas para isso precisamos entender a linha tênue entre não aceitarmos menos do que merecemos e de atribuirmos ao outro a responsabilidade de compensar uma ferida que não foi feita pela pessoa atual e sim por um relacionamento passado. Nesse caso, a cura tem que vir da própria pessoa.  E sabe de uma coisa? Caso isso não ocorra, geralmente o próximo relacionamento não dá certo. Você não está curado de um relacionamento passado e ainda machuca a pessoa do relacionamento atual. E essa pessoa pode encontrar outra pessoa para machucar por ter sido machucada…  Enfim, o ciclo continua e todo mundo acha que o “amor morreu”, como diz o próprio Coruja na música. Mas não é verdade. Só precisamos estar curados para amar e encontrar alguém que também esteja. E precisamos fazer isso por nós mesmos, para nosso rancor não respingar e culpar uma pessoa (provavelmente a pessoa amada) que nem estava na sua vida quando você foi machucado (a).   Escute o que a vida tem pra ensinar em Tarot Como diz o fim do verso “pra se isentar de um erro, encontre alguém pra culpar ou silencie a mente e escute o que a vida tem pra ensinar”. Nessas horas, eu prefiro silenciar minha mente e escutar o que aquele relacionamento que não deu certo teve para me ensinar.  E é essa visão que queria compartilhar. Não sei se é só uma visão muito pessoal minha ou se mais pessoas se identificam. Mas precisava escrever.  Obrigada Coruja por ter colocado essa letra no mundo.

Gravadora de Santos junta rappers de estados diferentes em “Além”

A gravadora de Santos HomiesProd. juntou três DDD na faixa colaborativa Além, lançada recentemente. Em resumo, o pessoal da gravadora, em 2020, foi para São Paulo “resolver umas metas”. No entanto, voltaram com essa faixa produzida em apenas dois dias. Os representantes da gravadora Primeiramente, do DDD 013, representando a Baixada Santista, participa o rapper Iram Bernardo, morador do bairro Saboó, em Santos. “Eu já estava na linha desse projeto com a HomiesProd, a parada fluiu e tô animado pra muito mais que está por vir”, afirma. Já o Sistema Cruel, veio de Sergipe, representando o DDD 079, mas foi buscar seu sonho em São Paulo. Ele foi passar uma semana em São Paulo para finalizar um trabalho e acabou conhecendo os “moleques da Baixada Santista”, como diz.  “Tudo fluiu e fechamos esse trabalho que eu levo para o resto da minha vida”, comenta o artista.  Por fim, o terceiro participante da faixa Além foi Narciso, representando Macaé, Rio de Janeiro, com o DDD 022. “Me encontrei com o Arthurzinho (Sistema Cruel), estávamos procurando um estúdio para captar voz, conhecemos a rapaziada da HomiesProd e fluímos mais um trampo”.

Rappers da Baixada Santista se unem em música que fala sobre esforços para crescerem na cena musical

A Base Wear em parceria com a Grape Produções deu início ao Projeto Eleve Seu Propósito. O objetivo é quebrar o preconceito da cultura de rua e mostrar ao mundo a arte urbana. A primeira ação da iniciativa foi juntar rappers da Baixada Santista em uma música, que mostrará a vivência na região metropolitana e os esforços que esses artistas têm para crescerem no ramo musical. O projeto quer enaltecer o cenário rap 013. Além de mostrar para toda a Baixada Santista que existem artistas locais que merecem mais atenção e espaço no mundo musical. Participaram da música os rappers: Brisa MC, G6 MC, Zilla, Pjay e Jotaerre. Eles representam a cidade de Santos, Praia Grande e São Vicente. Segundo a organização, eles foram escolhidos nessa primeira etapa, pois já contam com histórico em projetos de peso em Santos e região no cenário do rap. A DJ Nanne Bonny, uma das organizadoras do Movimento E.L.A. que enaltece a mulher no cenário da arte e cultura, e o rapper e produtor Guilherme Cres, dono da Grape Produções, também participaram da produção. O videoclipe foi gravado no final de agosto e será lançado neste mês, juntamente com a música nas plataformas digitais. Na produção, também tem a presença dos grafites, que fazem parte da cultura de rua. Para o videoclipe, o restaurante D’boa Açaí e o projeto Mureta | Exibição de Arte Urbana, disponibilizaram o espaço e cenário para a gravação. Próximos passos com os rappers Com esse primeiro passo dado, o projeto da Base continuará em progresso com novas vertentes além do rap e grafite. Os próximos passos incluem a dança de rua, skate, entre outros. O objetivo é continuar movimentando e influenciando, com alguns nomes e instituições de peso da região, a conscientização e quebra do preconceito da cultura de rua.

Breaking: um dos elementos do hip hop nas próximas Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos de Tóquio já chegaram ao fim e o Brasil ficou em 12º, com sete ouros e 21 pódios no total. E como será o futuro? O breaking se torna a bola da vez! Em 2024, Paris vai receber um dos elementos do hip hop nas Olimpíadas. O diálogo com a juventude deve aumentar, culminando com pódios cada vez mais dominados pela nova geração. No Brasil, enquanto o skate brasileiro tem uma fadinha de 13 anos, o breaking  tem um anjo de 11: a B-Girl Angel. Ela é paulista e tem sido destaque nos eventos nacionais e internacionais e na grande imprensa. Isso junto com o irmão que também é um destaque, o B-Boy Eagle, de 14 anos. Os dois fazem parte da Dream Kids Brazil e são promessas nos Jogos da Juventude que serão em 2026 e nas Olimpíadas de 2024 em Paris e 2028, em Los Angeles. B-Girl Angel Chaya Gabor, 11, conhecida como B-Girl Angel do Brasil, é dona de uma personalidade bem forte. O breaking para ela não é um hobby, mas sim sua vida. Começou a dançar muito cedo, com 3 anos. Guerreira desde sempre, pois nasceu prematura extrema de 850 gramas, foi a primeira criança na história do Prêmio Sabotage a ser finalista, evento realizado pela Câmara Municipal de São Paulo. Ainda participou de eventos como: Rival Vs Rival (SP), Breaking Combate (SP), BreakSP Battle, Streetopia, chegou a semi-final no Quando as Ruas Chamam (DF), 2º lugar no Tattoo Experience (SP), 1° lugar na Batalha Final, evento mais tradicional e conhecido do Breaking brasileiro. Também foi a primeira criança a chegar e ganhar o 1º lugar na final do evento na categoria Kids, que foi no Shopping Tatuapé, onde ficou em terceiro entre as B-Girls adultas. Angel ainda foi 1° lugar na Quebrada Viva Battle, em dupla, 1º lugar no All Dance Brasil. Em 2020, mesmo durante a pandemia, participou do evento mundial E-FISE Montpellier na França, se destacando no cenário mundial, colocando o Brasil em 2º lugar. Sendo ranqueada pelo evento internacional entre as seis melhores B-Girls Kids. “Quero trazer o ouro para o meu país! Meu sonho é representar as mulheres da Cultura Hip-Hop nas Olimpíadas, também representar as B-Girls de todo o mundo e lembrar a todos que o lugar de mulher é onde ela quiser!”, diz Angel. Ela se prepara para os Jogos da Juventude em 2026 e para as Olimpíadas de 2028, em Los Angeles, quando já terá idade correta para participar.  B-Boy Eagle Já B-Boy Eagle, começou a dançar com 5 anos. Seu primeiro contato com a dança foi por meio do Sapateado, sua referência inicial na dança foi Michael Jackson e Fred Astaire. Depois, conheceu o Breaking e desde então jamais se separou dele. Esteve presente em diversos eventos nacionais como a Batalha Final. No Arena Breaking Kids, ganhou o 1º lugar, bem como no Festival Santo Ângelo de Dança em 2020 e no Quebrada Viva Battle kids. Foi 2º lugar na International Kids Battle do Expo Hip-Hop e 1º lugar no Dancers4Life.  Fora do Brasil, foi destaque no Festival Norte em Dança, em Portugal, onde tirou o 1º lugar ganhando vaga no Waves Competition in Belgium and the Netherlands. Além do Festival Mundial B de Dança, em Braga, Portugal, onde conquistou o 2º lugar. Competiu também na Porto World Battle, ficando no Kids entre os 16 melhores do mundo. Neste ano, já venceu o 1º lugar no All Dance International, que aconteceu nos EUA. E também foi destaque no evento Danzart, da Espanha, o que lhe rendeu uma vaga na final mundial que acontece ainda esse ano, em dezembro. B-Boy Eagle está entre as 5 crianças brasileiras que mais representa o país nos campeonatos internacionais. “O Breaking tem que virar esporte. Vai ser mais conhecido, os dançarinos vão virar atletas”, diz o B-Boy Eagle.  Ainda fazem parte da Dream Kids Brasil as crianças B-Boy Sonek que foi 1° lugar no Eurobattle Kids, B-Boy Marcin que Foi Tri-Campeão Brazil Batlle Pro e também premiado no Dance Summer Camp, em Portugal. Breaking – dança ou esporte? Do outro lado, José Ricardo Freitas Gonçalves, 53, mais conhecido como “Rooneyoyo O Guardião”, é veterano no circuito. Ele é Presidente da Confederação Brasileira de Breaking, criada dois anos após o Comitê Olímpico Internacional (COI ) reconhecer, no fim de 2016, essa dança como esporte. Tóquio não quis incluí-la na programação, Paris já viu vantagem. O status olímpico emplacou manchetes, mas explica que até dentro do segmento foi motivo de divergências. Quando descobriram por meio da mídia, cinco anos atrás, “a possibilidade de virar modalidade”, alguns B-Boys e B-Girls encanaram.  “Deu um remelexo. Uns contra, outros a favor. Foi bem turbulenta essa época. Ainda tá meio confuso na cabeça deles o que é cultura e o que é esporte, é uma linha bem tênue”, conta Rooneyoyo. Para Eder Devesa, formado em Educação Física e Marketing Esportivo, coach e preparador físico da nova geração, inclusive do B-Boy Eagle e da B-Girl Angel do Brasil, o Breaking é uma dança e nunca vai deixar de ser, com características também de esporte. “O Breaking é um esporte cultural” O COI entendeu também dessa forma e tomou a decisão de criar uma estratégia de se comunicar com jovens urbanos. A próxima Olimpíada está programada para acontecer entre os dias 26 de julho até 11 de agosto, em 2024, em Paris. O evento vai ser realizado ao longo do Rio Sena, local que receberá a Vila Olímpica.

Conheça JP Bigg: rapper de Praia Grande que retrata suas vivências nas músicas

João Paulo B. da Silva, 30, mais conhecido como JP Bigg, é um rapper criado nos “3S” Sítio São Sebastião, em Praia Grande. Ele gravou sua primeira música em 2015, mas já rabiscava uns versos no caderno um tempo antes, sempre imaginando que escutava sua música em um carro. Mas ele não tinha coragem de gravar, pois achava que as composições nunca estavam boas. Foi só com o incentivo de sua então namorada, e hoje esposa, que tomou essa coragem. Essa primeira música lançada se chama Cortina de Fumaça e teve a colaboração do rapper de Itanhaém Petutino. “Aquilo pra mim foi mágico, só reforçou o amor que eu já sentia pela música. Sou muito grato ao Rap por isso”, afirma. Neste ano, Bigg lançou a mixtape Mafia Caiçara, que já atingiu 10 mil visualizações “na raça”, como ele mesmo diz. Bigg ainda lançou o EP Linhas de Um Caderno (2017), o álbum Oásis (2018) e Empresa Viva (2019), além de singles e parcerias. O artista Bigg em suas produções preza pela  musicalidade, variação no flow e uma letra que o representa. “Busco sempre passar minhas vivências, não consigo ser diferente disso. Não consigo cantar algo que não seja real da minha vivência ou história, independente da vertente que eu esteja compondo”. JP BIGG Ele afirma que não levanta nenhuma bandeira no rap, mas como suas vivências estão sempre presentes nas letras, acaba abordando a questão de ser negro e pobre, o racismo, a desigualdade social, dentre outros. Momento marcante Um dos momentos mais marcantes da carreira do artista foi quando participou do show do grupo de rap Ao Cubo, em Guarujá, em 2016. Ele ainda colaborou na criação artística na capa do disco Fôlego do grupo, lançado no mesmo ano. É que além de rapper, Bigg é cartunista. No início dos anos 200 ele expos suas artes para o público e ganhou certa notoriedade na cidade pelos cartoons que fez de artistas e celebridades.  “Grafitei muitos bonés em intervenções culturais e casa de show pela Baixada Santista e São Paulo. Nesse ano completa 20 aninhos que exponho minha arte nas ruas, lógico que de 2015 pra cá priorizei minha música, mas nunca deixei de rabiscar”.  Bigg também ressalta a parceria que ele fez com o Seu Coxinha, de Praia Grande, que rendeu o combo Big. “Isso aconteceu esse ano, foi além do rap”. Máfia Caiçara JP Bigg também fundou a marca Máfia Caiçara em 2015, que ganhou uma certa notoriedade e acabou virando um coletivo. “Em 2016 tirei do papel a ideia da selo independente Máfia Caiçara Records, época em que eu tinha um homer estudio. Muita coisa rolou de lá pra cá, acredito que consegui dar minha parcela para o movimento da cena do rap aqui na cidade, mas em meio aos problemas pessoais no qual passei tive que reorganizar ‘a casa’ “. Atualmente, a Máfia Caiçara é um coletivo formado por oito membros. Bigg tem planos de futuramente voltar com a marca de roupa Máfia Caiçara Clothes e com o selo Máfia Caiçara Records. Próximos trabalhos O lançamento mais recente de Bigg foi o single Bagunceira, um funk com a produção do Dj Rodjhay. E ele afirma que vários lançamentos estão por vir, em especial um trap que gravou com o Dj Ramos. “Já estou agilizando a gravação do videoclipe para Setembro, vocês vão curtir”. O trabalho do JP Bigg pode ser acompanhado pelo Youtube, Spotify, Instagram, Facebook.

Pinacoteca de Santos abre inscrições para curso de elaboração para projetos culturais

A Pinacoteca Benedicto Calixto está com inscrições abertas para o curso gratuito de elaboração para projetos culturais. O objetivo é difundir o conteúdo e compartilhar o conhecimento das técnicas de leituras e inscrição nos mais diversos editais. O curso acontecerá de forma presencial e online e o inscrito poderá escolher a preferência. A previsão de início do curso é para o dia 11 de agosto, às 19h, de forma presencial e online. Os interessados devem enviar e-mail para pinacotecabenedictocalixto@gmail.com. No e-mail, deve conter as informações como nome completo, profissão, idade, endereço, cidade, CPF, e-mail e telefone celular, se prefere assistir presencial ou online e em quais dias. As vagas são limitadas. Por isso, quem se inscreveu precisa aguardar a confirmação da vaga por e-mail para saber se realmente fará parte do curso. O produtor cultural da pinacoteca, Fábio Luiz Salgado, vai ministrar o curso. Ele informa que, além das aulas, haverá exercícios práticos para que os alunos exercitem o conhecimento adquirido. Quem cumprir com a carga horária de 12 horas ganhará o certificado de participação. Mais informações sobre o curso podem ser solicitadas pelo whatsapp (13) 99123-1993.

Jornalista quer realizar oficina de release para ajudar artistas independentes; veja formulário

A jornalista e colunista do Blog n’ Roll Isabela dos Santos deseja realizar uma Oficina de Release para Artistas de maneira virtual. O objetivo dela é ensinar na prática os artistas pequenos e independentes de qualquer localidade a fazer esse tipo de texto e entenderem a importância dele. “O release é muito importante para quem deseja divulgar seu trabalho, seja no lançamento de algum projeto ou para destacar sua trajetória”, afirma. Por isso, ela divulgou um formulário para que os artistas possam responder e ela possa avaliar a melhor forma de realizar essa oficina. Quem tiver interesse, pode preencher o formulário até quinta-feira (29), às 20h. Qualquer dúvida, os interessados podem procurar a jornalista pelo Instagram. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Isabela dos Santos (@isa.jornalista)

MC Soffia lança Meu Lugar de Fala e questiona “quando que os pretos vão amar as pretas?”

A jovem rapper MC Soffia, 17 anos, lançou seu single Meu Lugar de Fala, na segunda-feira (26). O  título, segundo a artista, não se trata de calar ninguém, mas de abrir espaço para que diversas vozes sejam ouvidas e respeitadas. A MC Soffia usou essa oportunidade para falar dos seus sentimentos e vivências. “Essa música tem muito a ver com o meu momento atual, sou jovem, quero namorar, ser uma pessoa igual a todo mundo, e tenho meu interesse em meninos pretos, assim como as minhas amigas, e temos problemas para resolver com esses meninos. Mas é um rap misturado com pagodão, beat feito pelo beatmaker Trimox, da Bahia. Tá muito lindo o clipe, e  um pouco polêmico mas vocês vão gostar. ” MC Soffia O clipe foi lançado um dia após o Dia da Mulher Negra, tributo à  Tereza de Benguela, líder quilombola. Essa é uma conquista muito grande da luta das mulheres negras. “Nós mulheres negras estamos sempre enfrentando muitas dificuldades pelo racismo estrutural, sexismo, machismo e a solidão da mulher negra, então é sobre essas questões que resolvi compor essa música, sinto que é minha contribuição na luta”, afirma.