O músico santista Conrado Pouza morreu aos 45 anos, na noite desta quinta-feira (19). Ele havia voltado recentemente aos palcos para celebrar a sua cura da leucemia, mas foi acometido pela covid e não resistiu. Ele estava internado há uma semana na Casa de Saúde de Santos.
Pouza tinha feito um transplante de medula recentemente para enfrentar uma leucemia, porém, ele não estava vacinado e acabou não resistindo a covid-19.
No ano passado, Conrado usou as redes sociais para pedir doações e dividiu com o público e com amigos sua luta contra a leucemia. Movimentou uma legião de pessoas e lotou os estoques do banco de sangue do hospital. Por fim, venceu a leucemia.
No show de volta aos palcos, em julho passado, retribuiu todo o carinho das pessoas. “Ajudar, como fui ajudado. Agradecer. Apresentar um espetáculo especial. É isso que quero. Esse projeto merece silêncio, merece um teatro e lá todos vão ver um Conrado e um Theo (Cancello) mais maduros musicalmente, com o som do instrumento mãe, que é o piano. Isso possibilita uma profundidade que, tenho certeza, vai emocionar a todos, como já está nos emocionando”, declarou à época.
Além de músico, Conrado Pouza era ator e intérprete. De uma versatilidade fora do comum, o artista sempre teve como pilar a música popular brasileira em todas as suas vertentes.
Responsável por diversos projetos e direções de shows, turnês internacionais, nesses 17 anos de carreira, o artista lançou em 2021 pela gravadora Kuarup, seu primeiro álbum Eu vou Fazer Qualquer Negócio pra Sair do Ócio, com produção de Bruno de La Rosa.
Participou também de aberturas de shows de artistas consagrados no cenário nacional, como Martinália, Nando Reis, Falcão e os Engrenados, Nação Zumbi, Paula Lima, Cordel do Fogo Encantado, Davi Moraes, Black Rio, Funk como Le Gusta, Seu Jorge, entre outros.