Versão deluxe expandida de Tattoo You, do Rolling Stones, chega ao streaming

The Rolling Stones lançou nesta sexta-feira (22), via Universal Music, Tattoo You (40th Anniversary Edition), uma edição deluxe expandida de Tattoo You, em celebração ao seu 40º aniversário. O recém-remasterizado álbum traz nada menos que nove faixas inéditas da época, entre elas a irresistível Living In The Heart Of Love. A nova edição chega 40 anos depois que o célebre álbum foi lançado pela primeira vez, em 24 de agosto de 1981, enquanto as lendas do rock’n’roll se preparam para voltar à estrada com 13 novas datas na turnê No Filter, nos Estados Unidos. A nova turnê começou dia 26 de setembro, em St. Louis, e se estenderá até novembro. A expectativa para a nova edição de Tattoo You está alta entre os devotos dos Stones e de seus novos admiradores. A remasterização do 40º aniversário do álbum original de 11 faixas inclui favoritas como Hang Fire, Waiting On A Friend (mostrando o gigante do saxofone de jazz Sonny Rollins) e, claro, a faixa de abertura Start Me Up, que tem sido uma assinatura da banda desde então. Os formatos deluxe também incluirão Lost & Found: Rarities e Still Life: Wembley Stadium 1982. O disco Lost & Found contém nada menos que nove músicas do período do lançamento original do álbum, recentemente completadas e aprimoradas com vocais adicionais e guitarras da banda. Entre estas, Living In The Heart Of Love, um exercício aprimorado de rock dos Stones com todo o grupo em sua melhor forma, solos improvisados de guitarra e detalhes refinados de piano. Outros destaques de Lost & Found incluem uma versão impressionante de Shame, Shame, Shame, gravada pela primeira vez em 1963 por um dos heróis do blues da banda, Jimmy Reed; sua leitura de Drift Away, originalmente interpretada pela pérola do soul Dobie Gray; e uma fascinante versão com tons de reggae de Start Me Up. Still Life: Wembley Stadium 1982 é uma lembrança imperdível do show da banda em Londres, em junho daquele ano, na turnê Tattoo You. O poderoso conjunto de 26 faixas está repleto de mega-hits do Stones, incluindo a abertura, com Under My Thumb, e as grandes de todos os tempos, como Let’s Spend The Night Together, Honky Tonk Women e Brown Sugar. O show de Wembley tem covers de Just My Imagination, dos Temptations; Twenty Flight Rock, de Eddie Cochran; Going To A Go Go, do The Miracles; e o rock’n’roll Chantilly Lace, de Big Bopper. Também apresenta testes antecipados ao vivo para as faixas do então novo Tattoo You, como Start Me Up, Neighbours, Little T&A e Hang Fire. Tattoo You (40th Anniversary Edition), via Universal Music, segue a reedição em 2020 do marco histórico de 1973 dos Stones, Goats Head Soup, que levou o álbum de volta ao Nº 1 no Reino Unido. Notavelmente, esta marcou a segunda vez que seu catálogo inigualável chegou ao topo da parada no Reino Unido duas vezes, após a edição deluxe de 2010 de seu álbum Exile On Main St., de 1972. No primeiro lançamento, Tattoo You, produzido pelos Glimmer Twins com o produtor associado Chris Kimsey, liderou as paradas nos Estados Unidos (onde foi quatro vezes platina), Canadá, Austrália e em grande parte da Europa.
Blue Banisters, novo álbum de Lana Del Rey, já está disponível

Lana Del Rey lançou nesta sexta-feira (22) seu oitavo disco de estúdio, Blue Banisters, após o sucesso de seu último trabalho de estúdio, Chemtrails Over The Country Club. O novo disco já está disponível em todos as lojas digitais em CD, com vários formatos exclusivos, está em pré-venda. Blue Banisters inclui canções anteriormente lançadas, como Wildflower Wildfire, a faixa-título, Text Book e Arcadia. Hoje à noite, Lana vai apresentar a música Arcadia no programa de TV The Late Show With Stephen Colbert. Recentemente, a cantora lançou um vídeo alternativo para a faixa. Por fim, na última quarta-feira (20), Lana também divulgou um vídeo para a faixa-título. A canção foi escrita por Lana e Gabriel Edward Simon e o vídeo foi dirigido por Lana Del Rey.
À Primeira Vista: o retorno emocionante do Teatro do Sesc Santos com Chico César

Texto por: Walter Titz Neto Chico César tem a fineza intelectual de Cruz e Sousa e a nobreza popular de Carolina Maria em seus poemas. É uma Entidade zeladora da cultura popular brasileira, e canta tão bonito quanto à Serra do Araripe às seis da tarde. Foi ele quem o Sesc Santos escolheu para reabrir as portas de seu teatro após um ano e meio enclausurado. E no caminho até o show era impossível não pensar nisso também, nesse período recluso. Fui a pé com um amigo e lembrávamos dois adolescentes caminhando quilômetros até um show de hardcore, ansiosos pelo acontecimento, mãos geladas nos bolsos, pensando nos que gostariam de estar e se foram precocemente. Afinal, é o Chico, essa Entidade que dizíamos, poeta cantador que desenha as palavras no melhor estilo Guimarães Rosa, é um sertanejo trovador que vem de arrastar viola nas pedras de Catolé da Rocha e desafiar outras cordas nas festas de Loro em São José do Egito, que caminhando Paraíba se chega ao Pernambuco, esse Caicó Arcaico embrenhado de sertões herdeiro do Modernismo brasileiro conectou-se com o mundo. Um Béradêro, como descreve Chico no poema canção que abre seu primeiro disco, Aos Vivos. Aliás, também é a mística de abertura do concerto em Santos num emblemático Dia dos Professores – “e a cigana analfabeta lendo a mão de Paulo Freire”. Chico simboliza o dia e se posiciona. A partir daí o show é todo uma exposição de uma grande obra de arte com o artista simpático, bem humorado e muito inteligente que passeia leve e saudoso por seus discos o tempo todo interagindo com o público. Referências de Chico César a Santos Homenageia Santos cidade porto, cidade baía e seus Santos. Honra o público com muitos clássicos. Era impossível não se emocionar. Meu amigo chorou quando ouviu o brega modernista Da Taça, “do lance de dançar sem som, tão bom, bateu”, que vem acompanhada da música prece Onde Estará o Meu Amor, orada outrora por Bethânia. Quem não se emocionou quando soou À Primeira Vista, clássico dos clássicos, imortalizada em espanhol por Pedro Aznar? O poeta de referências e multireferenciado mostra que é um homem de seu tempo e anima com o refrão arroxado de History, e não perdoa com o reggae conjuntural Pedrada e a solidária De Peito Aberto, ambas músicas do disco O Amor é um Ato Revolucionário. Nas clássicas Mama África e Pedra de Responsa, ensaiamos o desejo de dançar com as mãos e meneando a cabeça ora culpados mas agradecidos por estarmos ali naquele momento e então Chico trouxe duas músicas inéditas e uma delas era um frevo muito sagaz – “eu vou tomar vacina quem não quiser que tome cloroquina”. Como não lembrar dos ausentes? Como? Ora! “Chega tem hora que ri de dentro pra fora. Não fica nem vai embora. É o Estado de Poesia”. Assim estávamos todes quando Chico caminhou e cantou e seguiu a canção de Vandré. Lágrimas de muitos momentos, ali encontraram braços que as buscavam em seus abraços solidários. Muitos Brasis se toparam. Marielle e Juliette E Chico perguntou, alguém do Nordeste? Vocês sabem o que é Arenguêra? E lembrou Marielle, e lembrou Juliette que paraibana como ele rezou Deus Me Proteja ao vivo no BBB e sagrou-se, e com ela o Chico porque “caminho se conhece andando”, é assim que vamos. Por fim, assim me despedi da noite Caminhando e Cantando Aos Vivos, os sem amor, os sem teto, os sem paixão, sem alqueire, Chico. Sem esquecer dos mais de 600 mil ausentes até aqui. Confesso que senti a ausência de A Prosa Impúrpura do Caicó, mas cheguei em casa mais leve que de costume. Aliás, fiz o que faço todas as noites: cantei Templo para o meu menino dormir.
Elevate Inside é mais um passo em projeto visual e sonoro de Pilar

Penúltima faixa do terceiro ato do projeto visual e sonoro Ascenda, da cantora Pilar, Elevate Inside já está disponível. Aliás, tem participação especial do icônico cantor Dada Yute. Sob a direção fotográfica de Felipe Morozini e luzes dançantes nas mãos de Oliveira Azul, o show multicolorido homenageia, com muito groove, a cultura rastafari. Meditação e elevação interior são os temas dessa composição autoral em inglês, com graves acolchoados e solos de guitarra envolventes. O arranjo musical ficou por conta do tecladista Adriano Magoo, mixada pelo multi-ganhador de Grammy Luis Paulo Serafim e masterização em L.A. por Brandon Duffey. Tendo como cenário a histórica Casa das Caldeiras em São Paulo, ao longo de três atos, Pilar percorre um jornada pessoal e universal, que se inicia com a tentativa de pertencimento, passa pela desconstrução de valores para culminar com o reencontro de sua essência. Distribuído pela Warner Music, o conteúdo está sendo lançado de forma fragmentada, estruturado nos 3 atos. O roteiro foi co-escrito pela própria cantora em parceria com a artista Alice Hellmann a qual foi responsável pela direção da obra, que conta também com animações e conteúdos visuais pela VJ Grazzi, captação e edição Libertá Films. Ouça Elevate Inside abaixo
Entrevista | Tom Morello – “nunca mais toco uma nota musical que não acredito”

Tom Morello está de volta! Nesta sexta-feira (15), o lendário guitarrista lançou o álbum solo, The Atlas Underground Fire. Aliás, o sucessor de The Atlas Underground (2018) conta com um time de peso entre os convidados: Bruce Springsteen, Eddie Vedder, Chris Stapleton, Mike Posner e Damian Marley. Cofundador do Rage Against The Machine, Audioslave e Prophets of Rage, além de graduado em Ciência Política na Universidade Harvard, Tom Morello reuniu Springsteen e Vedder para uma releitura do hino do AC/DC, Highway to Hell. “Nossa versão de Highway To Hell é uma homenagem ao AC/DC, mas com Bruce Springsteen e Eddie Vedder, traz essa lendária música para o futuro. Uma das maiores músicas de rock’n’roll de todos os tempos, cantada por dois dos maiores cantores de rock n’ roll de todos os tempos. E então eu solto um solo de guitarra louco. Obrigado e boa noite”, disse Morello. Tom Morello conversou com a imprensa recentemente e falou mais sobre o novo álbum, planos, política, entre outros assuntos. O Blog n’ Roll participou desse papo e traz alguns dos destaques da conversa. Processo de gravação Este foi um álbum feito no pico da pandemia. É um álbum da praga, realmente. Do tempo que eu tinha 17 anos até março de 2020, vinha escrevendo, gravando e fazendo shows constantemente. E então foi uma abstinência para mim. Eu tenho o meu próprio estúdio como você pode ver, mas não sei como ele funciona. Eles só deixam eu mexer no volume agora. Mas mesmo isso muito raramente. Então em um momento estava olhando e não fazendo música em um futuro próximo. E a inspiração veio de um lugar estranho. Estava lendo uma entrevista do Kanye West, na qual ele disse que estava gravando os vocais para o álbum dele pelo Voice Memo (app do iPhone). Gravei licks de guitarra no meu iPhone e enviei para os engenheiros e produtores. Então, esse álbum se tornou não tanto como “eu vou fazer um disco”, mas foi mesmo uma salvação durante esses dias de ansiedade, depressão e medo. Pensava em como manter a minha avó viva, tentando não deixar as crianças enloquecidas. Foi uma maneira de fugir entre 30 a 45 minutos por dia para ser uma pessoa criativa e, em seguida, perdido quase como uma roleta russa… Eu vinha com alguns riffs e gravava no meu celular. Logo depois, pensava com quem eu poderia fazer uma música, quem poderia ser perfeito para esse disco, com quem seria divertido colaborar comigo… Ou quem iria me jogar para cima e fazer o dia parecer menos desesperador. E essa foi a gênese do álbum The Atlas Underground Fire. Parceria com Chris Stapleton em The War Inside Eu conheci o Chris Stapleton no tributo ao Chris Cornell alguns anos atrás. Ele é uma pessoa adorável e nós trocamos números, e eu queria trabalhar com ele. Queria ver onde isso iria dar. De fato, ele foi um dos primeiros colaboradores que trabalhei neste disco. Nós fizemos uma ligação pelo Zoom com a guitarra nas mãos. A intenção era escrever uma música, mas nós não escrevemos uma música. Ao invés disso, nós desabafamos sobre como eram os dias tentando não enlouquecer, tentando lembrar como era ser um músico e como nossas famílias estavam, o estresse de ser pai, filho, marido etc… Às vezes era como uma sessão de terapia de duas horas, antes mesmo de tocar uma nota da guitarra. E esse bate-papo virou a temática de fundo da música War Inside. Então, mesmo antes de partilhar acordes, licks (frases de guitarra) e outras coisas… nas entrelinhas, o que nós estávamos conversando durante horas virou a base da música. Let’s Get The Party Started, com Bring Me The Horizon Um dos meus fortes é que realmente amo coerência. Não me importa se é um jogo de futebol de crianças ou um álbum com diversos artistas. Olive (vocal do Bring Me The Horizon) está no Brasil, Jordan (guitarrista do BMTH) está no Reino Unido e eu aqui. É um amigo por correspondência do rock. Amigos por correspondência de três países. É um disco solo sob uma visão de arte onde escolhi os colaboradores. Os colaboradores têm a minha guitarra como voz-guia para cada faixa. Mas também é um disco colaborativo. Cada uma das canções depende exclusivamente da química entre eu e o artista com o qual estou colaborando. Em resumo, não é algo ditatorial. É sobre deixar levar esse tipo de personalidade que devo ter muita e fazer uma imersão minha em qualquer situação que surgir. O que me fez chegar no Bring me the Horizon, por exemplo. Eu tinha um monte de riffs que mandei para eles. Eles tinham ideias firmes sobre a estrutura da música… Nós conversamos sobre qual tipo de solo de guitarra deveria ter… Dei vários exemplos. Trocando ideias que iam e voltavam. E permitindo que esse processo tomasse seu curso, que cada canção tivesse liberdade de se tornar o que ela viria a ser. Enquanto ao mesmo tempo, no geral, manter a missão de ser um disco do Tom Morello. Descoberta de novos artistas Alguns dos artistas deste disco são amigos antigos, como Bruce Springsteen e Eddie Vedder. Trabalhei com o Phantogram antes, o Dennis do Refused é um camarada. Mas tinham dias que eu vinha aqui e gravava no meu iPhone alguns licks de guitarra e pensava: Com quem quero fazer um som hoje? Ligo para um amigo que tem um gosto musical mais legal que o meu e pergunto qual foi a última melhor música que ele escutou de um artista que nunca ouvi falar? Foi assim que descobri Phem, sabe? E eu pensei, ela é fantástica. Entrei em contato com ela. Não penso que ela já tivesse nascido quando saiu o último álbum do Rage Against The Machine… e eu apenas falei, o que você acha? Eu sou o Tom Morello, não sei se você já ouviu falar de mim, mas você quer fazer uma música? E ela, sim, claro! Sama’ Abdulhadi é uma jovem
Camila Cabello e Bastille são confirmados no Rock in Rio

O Rock in Rio não para! Após anunciar mais cedo a banda britânica Coldplay, o festival acaba de divulgar mais dois artistas de peso que se apresentam no espaço na mesma data: Camila Cabello e Bastille. Passando pela primeira vez pelo Palco Mundo, as atrações performam no mesmo dia que o já confirmado CeeLo Green, que fará um tributo a James Brown, o pai da soul music, no Palco Sunset. Apaixonada declarada pelo Brasil e com uma forte conexão com os fãs brasileiros, Camila Cabello faz sua primeira apresentação na Cidade do Rock no ano que vem. A cantora, que acaba de protagonizar o filme Cinderela, realizará uma performance emblemática repleta de hits como Havana, Señorita, Never Be The Same, além do recém lançado Don’t Go Yet. Em sua estreia na edição brasileira do Rock in Rio, após uma passagem pelo festival de Lisboa em 2018, os britânicos do Bastille vão agitar o público com seus sucessos. Singles como Pompeii, Happier, Good Grief e Of The Night não faltarão no repertório da banda de pop rock inglesa. Liderado pelo vocalista Dan Smith, o Bastille conquistou o primeiro lugar no UK Albums Chart logo em seu álbum de estreia, Bad Blood, além de ter vencido o prêmio de Artista Britânico Revelação do Brit Awards de 2014.
The Tower Of Montevideo: ouça novo single de Damon Albarn

The Tower Of Montevideo é a nova faixa de Damon Albarn, lançada nesta quinta-feira (14). Inspirada no Palacio Salvo, um edifício icônico dos anos 1920 no Uruguai, a canção explora a maravilha melancólica de Albarn nesta parte da América do Sul, onde o Rio De La Plata encontra o Atlântico Sul, um lugar que ele descreveu como “familiar e totalmente sobrenatural”. Para acompanhar o lançamento de The Tower Of Montevideo, um filme de performance especial e cinematográfico de uma série intitulada Sublime Boulevards – Performance Films está disponível no YouTube. The Nearer The Fountain, More Pure The Stream Flows, novo álbum de estúdio de Damon Albarn, será lançado em 12 de novembro na Transgressive Records. Originalmente concebido como uma peça orquestral inspirada nas paisagens da Islândia, 2020 viu Albarn retornar à música em lockdown e desenvolver o trabalho de 11 faixas que exploram ainda mais temas de fragilidade, perda, emergência e renascimento. O resultado é uma coleção panorâmica de canções com Albarn como contador de histórias. O título do álbum foi retirado de um poema de John Clare, Love and Memory. Em uma carreira de perpétuas mudanças musicais e exploração, o álbum se revela ainda mais terreno, encontrando arranjos orquestrais expansivos aninhados com melodias íntimas, discordâncias roçando contra majestade contagiante; tudo pronto para algumas das performances vocais mais emocionantes de Albarn até hoje. Muito parecido com a beleza e o caos do mundo natural, sua trilha sonora, The Nearer The Fountain, More Pure The Stream Flows documenta vividamente o fluxo e refluxo emocional da condição humana, em todos os seus extremos, servindo como um documento enriquecedor da alma para nossos tempos. Ao lado do lançamento digital, haverá edição limitada de formatos de vinil, além de CD e cassete, com a edição em CD incluindo Huldufólk, uma faixa “escondida” de 20 minutos de uma gravação nova e original que inspirou alguns dos temas do disco. Haverá também uma versão super deluxe do álbum, na forma de um livro de capa dura com fotografia adicional, letras digitalizadas originais e arte de Damon, junto com uma versão em vinil branco do álbum, um arquivo digital de alta qualidade e um bônus de 7″ polegadas apresentando uma música exclusiva das sessões de gravação.
Crítica | Imperial Congregation – Blood Red Throne

Se a banda toca metal extremo e vem da Noruega, é quase garantia de jogo ganho. Afinal, qualquer um que acompanha minimamente a cena mundial tem ciência de que o país é uma verdadeira usina atômica de bandas podreiras, que vão do thrash ao black metal. E claro que o death metal também dá as caras por lá, sendo o Blood Red Throne o maior nome do país. Formado em 1998, em Agder, os cinco maníacos já lançaram álbuns que já destruíram tímpanos alheios, como Affiliated With The Suffering, Brutalitarian Regime, Fit to Kill e, agora em 2021, Imperial Congregation vem para se juntar ao poderoso arsenal do grupo. A primeira coisa que chama a atenção é a belíssima arte da capa, desenhada pelo fenomenal brasileiro Marcelo Vasco, que a cada dia se supera. É de ficar olhando por vários minutos de tão bonita! Passado o impacto inicial, é hora de acionar o play e se assustar com o feroz material contido aqui. A produção, de primeiríssima qualidade, acentuou ainda mais a violência da música, chutando pra escanteio aquele papo furado de que death metal não precisa ser bem produzido. Quando a sujeira se une com o cuidado da produção, só pode resultar em perfeição. E é o que encontramos aqui. Faixas como Itika, Conquered Malevolence, Inferior Elegance, We All Bleed e Consumed Ilusion se destacam simplesmente por serem algumas das faixas mais brutais de 2021. Cozinha técnica do Blood Red Throne Individualmente, o Blood Red Throne possui músicos excelentes (os guitarristas tocam que é uma beleza) que sabem como ninguém como praticar esse estilo. Quando nos perguntam os motivos de gostar de death metal, as respostas podem ser as mais variadas possíveis. Experimente mostrar esse álbum ao autor da questão. Ele entenderá perfeitamente. Imperial CongregationAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Faixas:1-Imperial Congregation2-Itika3-Conquered Malevolence4-Transparent Existence5-Inferior Elegance6-We All Bleed7-6:78-Consumed Illusion9-Hero -Antics10-Zarathustra
Coldplay retorna ao Palco Mundo do Rock in Rio 2022

A espera acabou! Onze anos depois de sua primeira apresentação no Rock in Rio, o Coldplay volta ao festival para encerrar a noite do dia 10 de setembro. A banda tem sido uma das mais pedidas pelo público desde sua histórica estreia no festival, em 2011. Na ocasião, a banda britânica declarou seu amor ao Rio de Janeiro com um grafite feito pelo vocalista Chris Martin nas placas de metal da cenografia do palco com a palavra “Rio” e um coração no lugar da letra “o”. Agora, o Coldplay retorna ao Rock in Rio com músicas de seu álbum Everyday Life que alcançou o primeiro lugar no UK Singles Chart. Ademais, também tocará faixas do Music of The Spheres, que será lançado nesta sexta (15). Com uma apresentação repleta de hits que animaram o público. Aliás, a passagem do Coldplay no Rock in Rio, em 2011, foi aclamada pela mídia e rendeu muitos elogios pela crítica. A começar pela performance de Mais que Nada, de Jorge Ben Jor, que surpreendeu e emocionou o público, seguido do coro dos fãs com em Viva la Vida. O álbum novo da banda, Music Of The Spheres, será lançado nesta sexta-feira (15). O primeiro single do disco foi Higher Power. Logo depois, vieram Coloratura e o hit My Universe, em parceria com a banda de k-pop BTS.