Soutø amadurece trabalho solo com EP “My Mind Trip”

Entre canções ao mesmo tempo intensas e dançantes, o cantor e compositor Soutø faz do seu EP de estreia My Mind Trip uma jornada profundamente pessoal – mas também universal. O artista dialoga com questões emocionais íntimas e conversa com as principais tendências do pop, do rock, do rap e do lo-fi, em uma estética atemporal. O lançamento é do selo Caravela Records. O álbum vem na esteira do single e lyric video Die, e agora soma outras quatro faixas: Miss the roses, Vibes e Sem nós, com destaque para a canção de trabalho Keep Feeling Young. Elas têm em comum o fato de serem completamente realizadas por Soutø, da composição à produção e interpretação. A masterização é de João Cruz e Bruno Pessanha assina os vídeos e a arte de capa. Soutø faz dessa estreia o amadurecimento de uma jornada musical iniciada aos 12 anos, no violão. Aos 18, foi lançada a primeira música, Play, que dialogava com a cena do rock alternativo. Um ano depois, foi a vez de Before I Was Flying, seguida pelo single Get Tired. A partir daí, o artista começou a chamar atenção de estações de rádio, da imprensa e de DJs que realizaram remixes de suas músicas. Na sequência, Soutø revelou as composições Eterna Viagem, Vim da Paisagem e Die, citada anteriormente. Agora, o EP My Mind Trip celebra esse caminho com muita versatilidade, mostrando o surgimento de um artista já muito experiente – porém, ainda com muito para mostrar.

Raphael Cortezi lança EP com versões jazzísticas de Beatles, Stevie Wonder e Coltrane

Raphael Cortezi mostrou sua versatilidade em um registro ao vivo em estúdio de seu já elogiado show Jazz Funky Sessions. Como o nome entrega, a mescla de gêneros musicais guia o repertório, que traz releituras potentes e instrumentais de três composições icônicas do século 20: Mr. Day, de John Coltrane; Isn’t She Lovely, de Stevie Wonder; e Come Together, de Lennon e McCartney. Nos vídeos disponíveis no YouTube, surge uma faixa bônus com uma interpretação de Billie Jean, de Michael Jackson. “O conceito por trás deste projeto foi unir diferentes vertentes e repertório que gosto de tocar, que falam comigo e fazem com que essas canções se comuniquem com o público também. Indo do jazz ao pop, soul e rock n’ roll, tudo unido pelo ritmo e pela linguagem do funk e soul”, entrega Raphael. Instrumentista, compositor, arranjador e diretor musical, Cortezi iniciou seus estudos de forma autodidata ainda muito novo. Aos 15 anos, ingressou como bolsista na Fundação das Artes de São Caetano e, dois anos depois, integrou o Conservatório Souza Lima-Berklee, onde estudou violão erudito com Fábio Ramazzina e Luiz Stelzer. Com 17 anos já atuava profissionalmente e posteriormente aperfeiçoou seus estudos em harmonia, improvisação e arranjo com Lula Galvão, Heraldo do Monte, Rodrigo Morte, Peter Farrell e Aldo Landi. Agora, Raphael Cortezi mira novos horizontes com o lançamento de Jazz Funky Sessions. O projeto teve início em julho de 2019, com a gravação do EP ao lado dos músicos convidados Gabriel Altério (bateria) e Jonatas Francisco (piano/teclados), no Estúdio 99, com Raphael Cortezi assumindo o protagonismo na guitarra. Tudo num caldeirão de influências e sonoridades que está disponível nas plataformas de streaming e no canal do YouTube do artista.

Grandes nomes da MPB cantam Benito di Paula no EP Madrugada

A celebração do octogenário de Benito di Paula teve início com o lançamento de O Infalível Zen (2021), primeiro disco de inéditas em 25 anos, concebido por ele ao lado do filho, Rodrigo Vellozo. Agora, eles dão continuidade às comemorações com a idealização de um songbook, em que reúnem relevantes nomes da música brasileira em releituras de clássicos de Benito. Proteção às Borboletas e Se Não For Amor, apresentadas previamente como singles, foram gravadas por Teresa Cristina e João Bosco, respectivamente. O resultado desta primeira parte do projeto é exposto por meio do EP Madrugada, que soma Mariana Aydar, Demônios da Garoa, Rodrigo Campos e o próprio Rodrigo Vellozo à lista de convidados. Madrugada, faixa-título do EP, foi composta, originalmente, por Benito e gravada por Jair Rodrigues no seu álbum homônimo de 1982. A canção chega com uma nova roupagem e com uma reunião de diferentes gerações do samba paulista, como Demônios da Garoa, Rodrigo Campos e Rodrigo Vellozo. Já Do Jeito Que A Vida Quer, composição feita por Benito em homenagem ao sambista Ataulfo Alves, alcança novos traços na voz de Mariana Aydar. “A participação da Mariana foi muito especial. Ela conheceu a obra do meu pai durante a infância e, como muitos brasileiros, tem memória profunda e afetiva em relação a ele e seu repertório”, comenta Rodrigo Vellozo, que, além de participar de uma das canções, é idealizador do projeto. Proteção às Borboletas ganha versão de Teresa Cristina, enquanto Se não for amor chega em gravação de João Bosco. Esta última, inclusive, foi a primeira música do projeto a ser lançada e traz arranjos de metais de Thiago França. “Cada um dos artistas que estão no plano tem uma ligação profunda e particular com o acervo e com a história do grande artista que é o meu pai. Conseguimos reunir vários universos dentro dos oitenta anos de vida de Benito”, finaliza Vellozo. Pensado como uma extensão do EP, a versão completa do songbook chegará no segundo semestre. “O que me inspirou a idealizar um propósito como esse foi a ideia de explorar as mais diversas e profundas perspectivas sobre a obra do meu pai”, pontua Rodrigo. O rapper Criolo e a cantora e compositora Juçara Marçal são alguns dos nomes já confirmados para o álbum.

Banda santista Broken Dreams divulga seu primeiro EP; ouça

A banda santista Broken Dreams debutou seu primeiro EP neste domingo (10). Trazendo diversos elementos do rock moderno, o trio divulgou três canções. Em abril, o grupo já havia lançado Happy, primeira música que compõe o trabalho intitulado The Karma of Your Happy Feelings. Aliás, o título é um jogo de palavras e traz o nome das três faixas. Feel e Karma são inéditas e chegaram junto do lançamento. A Broken Dreams é formada por Leonardo Rezende (Vocal), Patrick Klökler (bateria) e Victor Moryarth (guitarra).

Bayside Kings questiona o tempo da sociedade e da política em novo EP

É urgente que o tempo da existência, do convívio, do trabalho e da política que gerencia a sociedade seja bem administrado e, principalmente, bem consumido pelo indivíduo. O tempo urge e cada a cada pessoa mentalizar seu propósito em meio ao caos, esquivar-se de preconceitos e ser voz ativa contra o retrocesso. É sobre este tempo – do presente e do futuro – que o Bayside Kings fala por meio do seu hardcore moderno e ríspido, com letras em português, neste novo EP, Tempo. Tempo, que chegou às plataformas de streaming pelo selo Olga Music, é o sucessor direto do EP Existência (2021), a segunda de quatro partes que formam o álbum #livreparatodos, todos entrelaçados por temáticas que tangem a condição humana. Neste lançamento, todas as músicas abordam, de distintas maneiras, a questão de tempo e têm uma pergunta que vai direto ao ouvinte, que chega em forma de provocação, exceto a faixa Existência, em que a banda fala da valorização do ‘eu pessoal’, um grito de incentivo àquilo que define torna cada indivíduo um ser único. A sonoridade que embala as canções de Tempo acompanha as temáticas do EP: do hardcore direto e reto no estilo Sick of it All de Consequência da Verdade, passando pelo peso extra de Todos os Olhos em Mim, a essência punk de O que você procura aqui e a melodia de Livre para Todos. Consequência da Verdade é uma crítica à forma como nos escondemos nas redes sociais, na ilusão de uma imagem e ambiente perfeito, como uma máscara para nossas falhas. O clipe do primeiro single é a continuação da história do Caverinha, iniciada no EP anterior, que escancara uma pergunta essencial à proposta atual do Bayside Kings, entre o desfecho de Existência e o lançamento de Tempo: quem é você quando tudo se desfaz? “Você está no mundo real, quem é você quando todos os olhos estão na sua direção”, levanta a banda. Todos os Olhos em Mim traz à tona de um sentimento corriqueiro a muitas pessoas: aquele desconfortável sentimento de ser constantemente julgado, seja pelo visual ou pela ótima de tantos preconceitos, no entanto, cantado pelo Bayside Kings como um alerta positivo para o indivíduo não cair nesta armadilha e continuar no próprio trilho. A mais punk, O que você procura aqui, que mais uma vez carrega o inquietude do existencialismo por tantas vezes proferido pelo Bayside Kings. “O que você procura nesta vida além de existir? Qual seu propósito? Acredito que não estamos aqui para ‘a vida nos levar’ e a resposta para isso vale ouro“, provoca Milton. A mais diferente de todas as faixas desta nova fase da banda santista, que encerra o EP Tempo, é Livre para Todos, com uma pegada punk rock melódico, com nuances de Offspring. É uma música política, descaradamente, com o peso que o Brasil sente desde as últimas eleições majoritárias, em 2018. Um dos nortes, na letra, é o desrespeito e desmonte das florestas na Amazônia, com um verso nos moldes terrorismo poético. “Sou filho do caos e a única coisa que tem que queimar não são as florestas, mas sim o fascismo sistemático, e assim seremos nós as micro revoluções diárias para estarmos em paz consigo mesmo”. Tudo fará muito sentido quando #livreparatodos ser complemente lançado. Até lá, cada música, cada EP é um capítulo dentro de uma trama. O EP ainda é um convite por meio do hardcore para a sociedade pensar sobre comportamento e política de uma forma mais plural. “As micro revoluções estão acontecendo, é fato que grupos conseguem debater cada vez mais temas, no entanto, os preconceitos estão cada vez mais escancarados, não podemos deixar, jamais, que isso seja normalizado. Este governo não vai conseguir isso”. Show de lançamento de Tempo No palco, o EP Tempo será lançado dia 16 de julho, no Jai Club, em São Paulo. O evento, que começa às 17h, ainda terá shows das bandas Institution, Crexpo, M4nifesto e Into the Void. Para a compra de ingressos, acesse o link.

Juçara Marçal lança “EPDEB”, com faixas inéditas de Delta Estácio Blues

Um dos nomes de destaque da cena musical paulistana, a cantora e compositora Juçara Marçal lançou EPDEB, um EP com quatro faixas inéditas feitas nas sessões do aclamado álbum Delta Estácio Blues. O lançamento é uma realização Natura Musical / QTV Selo / Mais um Discos / Goma Gringa. O álbum traz parcerias com Jadsa (que participa com guitarras em sua composição Um Choro), Rodrigo Campos, Clima e Alzira E, além de Kiko Dinucci, que assina a produção musical. O EP conta com participação especial do lendário percussionista Paulo Santos, membro fundador do Uakti, na faixa Odumbiodé e Marcelo Cabral no baixo e Guilherme Held na guitarra em Não Reparem. Cantora do Metá Metá, Juçara Marçal integrou os grupos Vésper Vocal, A Barca e Ilu Obá De Min. Em 2014 lançou seu primeiro disco solo, Encarnado. O álbum foi um sucesso de público e crítica e venceu o Prêmio APCA, Governador do Estado e Multishow, entre outros. No ano seguinte, Juçara lançou Anganga ao lado do músico e experimentador carioca Cadu Tenório. Em 2017, inspirada no livro O mito de Sísifo de Albert Camus, ela lançou Sambas do Absurdo com Rodrigo Campos e Gui Amabis. Desde 2018, Juçara realiza, ao lado de Kiko Dinucci e Thaís Nicodemo, o show Brigitte Fontaine, em que canta em francês repertório da artista. Em fevereiro de 2019, Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}, montagem do clássico de Chico Buarque e Paulo Pontes, com elenco majoritariamente negro. Ela adicionou uma nova página nessa carreira de êxitos com Delta Estácio Blues, vencedor do Prêmio APCA e de dois Prêmio Multishow. O disco também foi responsável por Dinucci ganhar o Prêmio Multishow de Melhor Produtor. No álbum, Juçara Marçal aborda a música eletrônica fora dos clichês e gêneros já conhecidos, propondo novos cenários, investigações rítmicas e buscando um diálogo com o pop, sem deixar de lado a inquietude e a ligação estreita com a música brasileira. Presentes nas canções, temas que revelam posicionamentos da artista enquanto mulher negra no Brasil de hoje. Racismo, negritude, feminino, ancestralidade surgem em versos contundentes, sem nunca perderem de vista a poesia. O projeto contou com o patrocínio do Natura Musical, garantindo a finalização, gravação e lançamento do disco, que pode ser ouvido nas plataformas de streaming e baixado através do site da cantora. O lançamento é do selo carioca QTV, responsável por trabalhos de Negro Leo, Tantão e os Fita e MBÉ e do histórico disco de estreia do Índio da Cuíca.

Meu Funeral divulga EP Tropicore Hardcal; ouça!

A banda carioca de punk rock Meu Funeral está de volta com o aguardado lançamento do mais novo EP, Tropicore Hardcal. Com quatro faixas inéditas, o projeto já está disponível em todas as plataformas digitais. Gravado no Rio de Janeiro, o EP conta com a faixa que leva o nome do grupo e que sintetiza todo o compilado. “Usando uma palavra difícil só pra soar artista, Tropicore Hardcal é uma epítome do nosso trabalho. É música para dançar e bater cabeça, mas também para refletir. Tem rock, punk e ska. E a faixa Meu Funeral, que batizou a banda, resume perfeitamente o projeto”, conta o vocalista Luquita. A chegada do novo EP simboliza o fechamento de um ciclo. “No nosso planejamento, esta belezura chamada Tropicore Hardcal fecha com chave de ouro um primeiro ciclo ‘rockão raiz’ da vida da banda. Podem esperar loucuras subversivas daqui pra frente”, brinca o baixista Dan Menezes. Em maio do ano passado, o grupo lançou seu álbum de estreia, MODO FUFU, com oito faixas. Considerado um álbum de personalidade forte, o disco mesclou irreverência, revolta, muito punk, doses precisas de amor e muito bom-humor. No repertório, está o famoso single 94, uma divertida faixa que faz alusão ao ano de 1994 e à Copa do Mundo da época. A música conta a história de um casal e suas particularidades, os comparando à dupla de ataque da Seleção Brasileira de Futebol da época, Bebeto e Romário. Logo depois, eles lançaram o álbum MODO FUFU AO VIVO e também disponibilizaram o remix de Dançar, a divertida parceria com a funkeira Tati Quebra Barraco, presente no repertório do projeto. De lá para cá, eles lançaram alguns singles, como Um Brinde ao Início do Fim e Então é Natal. Com o novo EP, Tropicore Hardcal, o Meu Funeral pretende viajar para os diferentes cantos do Brasil para apresentações ao vivo. “Pilho rodar o Brasil com estas canções”, disse o baterista Tent. “É lindo como a gente curte mais cada lançamento. O último é sempre o favorito”, finalizou Pepe, o guitarrista do quarteto.

The Kooks divulga segunda parte do novo álbum; ouça Beautiful World

Após sua turnê pelo Reino Unido celebrando os 15 anos de Inside In/Inside Out, os britânicos The Kooks lançaram o EP Beautiful World – Echo in the Dark Part II. Aliás, o EP veio acompanhado de um videoclipe para Beautiful World. O EP inclui três faixas: Closer, Beautiful World feat. Milky Chance e 25. O EP é o segundo lançamento do próximo álbum da banda e há uma nova abordagem para lançar o disco. Em resumo, o álbum será lançado em três partes, as duas primeiras consistindo em lançamentos de EP de três faixas e a parte final adicionando mais quatro faixas ao lançamento do álbum completo: 10 Tracks to Echo in the Dark será lançado em 22 de julho via Lonely Cat/AWAL Recordings. “Escrevi Beautiful World no dia em que descobri que El estava grávida. É um mundo louco, mas também é lindo e é incrível trazer uma nova vida para ele. Fiquei emocionado que os caras do Milky Chance se relacionaram com a música e se envolveram, eles trouxeram um novo som e sentimento para nós também. Muito animado para que todos ouçam”, comentou o vocalista e guitarrista, Luke Pritchard. Por fim, Milky Chance, que participa de um dos singles, também comentou Beautiful World. “Nós crescemos com os Kooks, então você provavelmente pode imaginar como estávamos felizes em trabalhar com eles. É uma ótima música e achamos que fala com muitas pessoas da nossa geração. Neste momento, estamos em um ponto de virada na história quando se trata de cuidar deste belo planeta Terra. E, infelizmente, há aquele forte sentimento de que realmente estragamos tudo e apenas esperando que não seja tarde demais”.

DNSM antecipa EP com o clipe O Tempo

O quarteto paulistano DNSM segue amadurecendo sua sonoridade onde o rock se encontra com os sintetizadores e a música brasileira. A banda prepara o caminho para a terceira e última parte de uma sequência de EPs temáticos e, após O Sistema e SOMA, o grupo anunciou Despertar com o clipe O Tempo. O trabalho estará disponível nas plataformas em 3 de junho. Formada em 2018, as influências de DNSM vão de Depeche Mode a Secos e Molhados, Mutantes a Chemical Brothers. Entre guitarras, vocais e synths, os integrantes JJ Zen, Deborah, Mr. Rocha e Hypernoise prezam pelo minimalismo e constroem suas melodias atmosféricas acompanhadas de letras onde temas atuais – como o consumismo em excesso e as desigualdades sociais – ajudam a construir a narrativa. A filosofia da banda surge, também, na sua estética. A pintura no rosto foi inspirada nos Maxakali, tribo indígena de Minas Gerais que utiliza a pintura corporal como prática de espiritualidade e remete ao mundo dos yãmiy, espíritos cantores que são a transmutação da corporalidade de qualquer Maxakali através da pintura. Os Maxakali se pintam tanto no cotidiano como em ocasiões festivas, que tem o objetivo de valorizar partes do corpo que têm relevância social. Agora, DNSM está pronta para mais um capítulo de sua trajetória. Após os dois primeiros EPs, a banda fecha a trilogia com Despertar, cuja faixa de abertura será O Tempo. Ao longo de todo o projeto, os músicos vêm apresentando canções onde as diferenças nos unem e o respeito a si mesmo e ao que nos cerca servem como norte para uma sociedade mais justa e menos violenta. A faixa ganha um clipe, realizado pela OFilme Produções, onde um personagem de um cenário distópico passa seus dias entre atividades banais, fundido a uma tela de TV e sem perspectiva de futuro.