Bayside Kings questiona o tempo da sociedade e da política em novo EP

É urgente que o tempo da existência, do convívio, do trabalho e da política que gerencia a sociedade seja bem administrado e, principalmente, bem consumido pelo indivíduo. O tempo urge e cada a cada pessoa mentalizar seu propósito em meio ao caos, esquivar-se de preconceitos e ser voz ativa contra o retrocesso. É sobre este tempo – do presente e do futuro – que o Bayside Kings fala por meio do seu hardcore moderno e ríspido, com letras em português, neste novo EP, Tempo. Tempo, que chegou às plataformas de streaming pelo selo Olga Music, é o sucessor direto do EP Existência (2021), a segunda de quatro partes que formam o álbum #livreparatodos, todos entrelaçados por temáticas que tangem a condição humana. Neste lançamento, todas as músicas abordam, de distintas maneiras, a questão de tempo e têm uma pergunta que vai direto ao ouvinte, que chega em forma de provocação, exceto a faixa Existência, em que a banda fala da valorização do ‘eu pessoal’, um grito de incentivo àquilo que define torna cada indivíduo um ser único. A sonoridade que embala as canções de Tempo acompanha as temáticas do EP: do hardcore direto e reto no estilo Sick of it All de Consequência da Verdade, passando pelo peso extra de Todos os Olhos em Mim, a essência punk de O que você procura aqui e a melodia de Livre para Todos. Consequência da Verdade é uma crítica à forma como nos escondemos nas redes sociais, na ilusão de uma imagem e ambiente perfeito, como uma máscara para nossas falhas. O clipe do primeiro single é a continuação da história do Caverinha, iniciada no EP anterior, que escancara uma pergunta essencial à proposta atual do Bayside Kings, entre o desfecho de Existência e o lançamento de Tempo: quem é você quando tudo se desfaz? “Você está no mundo real, quem é você quando todos os olhos estão na sua direção”, levanta a banda. Todos os Olhos em Mim traz à tona de um sentimento corriqueiro a muitas pessoas: aquele desconfortável sentimento de ser constantemente julgado, seja pelo visual ou pela ótima de tantos preconceitos, no entanto, cantado pelo Bayside Kings como um alerta positivo para o indivíduo não cair nesta armadilha e continuar no próprio trilho. A mais punk, O que você procura aqui, que mais uma vez carrega o inquietude do existencialismo por tantas vezes proferido pelo Bayside Kings. “O que você procura nesta vida além de existir? Qual seu propósito? Acredito que não estamos aqui para ‘a vida nos levar’ e a resposta para isso vale ouro“, provoca Milton. A mais diferente de todas as faixas desta nova fase da banda santista, que encerra o EP Tempo, é Livre para Todos, com uma pegada punk rock melódico, com nuances de Offspring. É uma música política, descaradamente, com o peso que o Brasil sente desde as últimas eleições majoritárias, em 2018. Um dos nortes, na letra, é o desrespeito e desmonte das florestas na Amazônia, com um verso nos moldes terrorismo poético. “Sou filho do caos e a única coisa que tem que queimar não são as florestas, mas sim o fascismo sistemático, e assim seremos nós as micro revoluções diárias para estarmos em paz consigo mesmo”. Tudo fará muito sentido quando #livreparatodos ser complemente lançado. Até lá, cada música, cada EP é um capítulo dentro de uma trama. O EP ainda é um convite por meio do hardcore para a sociedade pensar sobre comportamento e política de uma forma mais plural. “As micro revoluções estão acontecendo, é fato que grupos conseguem debater cada vez mais temas, no entanto, os preconceitos estão cada vez mais escancarados, não podemos deixar, jamais, que isso seja normalizado. Este governo não vai conseguir isso”. Show de lançamento de Tempo No palco, o EP Tempo será lançado dia 16 de julho, no Jai Club, em São Paulo. O evento, que começa às 17h, ainda terá shows das bandas Institution, Crexpo, M4nifesto e Into the Void. Para a compra de ingressos, acesse o link.

Juçara Marçal lança “EPDEB”, com faixas inéditas de Delta Estácio Blues

Um dos nomes de destaque da cena musical paulistana, a cantora e compositora Juçara Marçal lançou EPDEB, um EP com quatro faixas inéditas feitas nas sessões do aclamado álbum Delta Estácio Blues. O lançamento é uma realização Natura Musical / QTV Selo / Mais um Discos / Goma Gringa. O álbum traz parcerias com Jadsa (que participa com guitarras em sua composição Um Choro), Rodrigo Campos, Clima e Alzira E, além de Kiko Dinucci, que assina a produção musical. O EP conta com participação especial do lendário percussionista Paulo Santos, membro fundador do Uakti, na faixa Odumbiodé e Marcelo Cabral no baixo e Guilherme Held na guitarra em Não Reparem. Cantora do Metá Metá, Juçara Marçal integrou os grupos Vésper Vocal, A Barca e Ilu Obá De Min. Em 2014 lançou seu primeiro disco solo, Encarnado. O álbum foi um sucesso de público e crítica e venceu o Prêmio APCA, Governador do Estado e Multishow, entre outros. No ano seguinte, Juçara lançou Anganga ao lado do músico e experimentador carioca Cadu Tenório. Em 2017, inspirada no livro O mito de Sísifo de Albert Camus, ela lançou Sambas do Absurdo com Rodrigo Campos e Gui Amabis. Desde 2018, Juçara realiza, ao lado de Kiko Dinucci e Thaís Nicodemo, o show Brigitte Fontaine, em que canta em francês repertório da artista. Em fevereiro de 2019, Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}, montagem do clássico de Chico Buarque e Paulo Pontes, com elenco majoritariamente negro. Ela adicionou uma nova página nessa carreira de êxitos com Delta Estácio Blues, vencedor do Prêmio APCA e de dois Prêmio Multishow. O disco também foi responsável por Dinucci ganhar o Prêmio Multishow de Melhor Produtor. No álbum, Juçara Marçal aborda a música eletrônica fora dos clichês e gêneros já conhecidos, propondo novos cenários, investigações rítmicas e buscando um diálogo com o pop, sem deixar de lado a inquietude e a ligação estreita com a música brasileira. Presentes nas canções, temas que revelam posicionamentos da artista enquanto mulher negra no Brasil de hoje. Racismo, negritude, feminino, ancestralidade surgem em versos contundentes, sem nunca perderem de vista a poesia. O projeto contou com o patrocínio do Natura Musical, garantindo a finalização, gravação e lançamento do disco, que pode ser ouvido nas plataformas de streaming e baixado através do site da cantora. O lançamento é do selo carioca QTV, responsável por trabalhos de Negro Leo, Tantão e os Fita e MBÉ e do histórico disco de estreia do Índio da Cuíca.

Meu Funeral divulga EP Tropicore Hardcal; ouça!

A banda carioca de punk rock Meu Funeral está de volta com o aguardado lançamento do mais novo EP, Tropicore Hardcal. Com quatro faixas inéditas, o projeto já está disponível em todas as plataformas digitais. Gravado no Rio de Janeiro, o EP conta com a faixa que leva o nome do grupo e que sintetiza todo o compilado. “Usando uma palavra difícil só pra soar artista, Tropicore Hardcal é uma epítome do nosso trabalho. É música para dançar e bater cabeça, mas também para refletir. Tem rock, punk e ska. E a faixa Meu Funeral, que batizou a banda, resume perfeitamente o projeto”, conta o vocalista Luquita. A chegada do novo EP simboliza o fechamento de um ciclo. “No nosso planejamento, esta belezura chamada Tropicore Hardcal fecha com chave de ouro um primeiro ciclo ‘rockão raiz’ da vida da banda. Podem esperar loucuras subversivas daqui pra frente”, brinca o baixista Dan Menezes. Em maio do ano passado, o grupo lançou seu álbum de estreia, MODO FUFU, com oito faixas. Considerado um álbum de personalidade forte, o disco mesclou irreverência, revolta, muito punk, doses precisas de amor e muito bom-humor. No repertório, está o famoso single 94, uma divertida faixa que faz alusão ao ano de 1994 e à Copa do Mundo da época. A música conta a história de um casal e suas particularidades, os comparando à dupla de ataque da Seleção Brasileira de Futebol da época, Bebeto e Romário. Logo depois, eles lançaram o álbum MODO FUFU AO VIVO e também disponibilizaram o remix de Dançar, a divertida parceria com a funkeira Tati Quebra Barraco, presente no repertório do projeto. De lá para cá, eles lançaram alguns singles, como Um Brinde ao Início do Fim e Então é Natal. Com o novo EP, Tropicore Hardcal, o Meu Funeral pretende viajar para os diferentes cantos do Brasil para apresentações ao vivo. “Pilho rodar o Brasil com estas canções”, disse o baterista Tent. “É lindo como a gente curte mais cada lançamento. O último é sempre o favorito”, finalizou Pepe, o guitarrista do quarteto.

The Kooks divulga segunda parte do novo álbum; ouça Beautiful World

Após sua turnê pelo Reino Unido celebrando os 15 anos de Inside In/Inside Out, os britânicos The Kooks lançaram o EP Beautiful World – Echo in the Dark Part II. Aliás, o EP veio acompanhado de um videoclipe para Beautiful World. O EP inclui três faixas: Closer, Beautiful World feat. Milky Chance e 25. O EP é o segundo lançamento do próximo álbum da banda e há uma nova abordagem para lançar o disco. Em resumo, o álbum será lançado em três partes, as duas primeiras consistindo em lançamentos de EP de três faixas e a parte final adicionando mais quatro faixas ao lançamento do álbum completo: 10 Tracks to Echo in the Dark será lançado em 22 de julho via Lonely Cat/AWAL Recordings. “Escrevi Beautiful World no dia em que descobri que El estava grávida. É um mundo louco, mas também é lindo e é incrível trazer uma nova vida para ele. Fiquei emocionado que os caras do Milky Chance se relacionaram com a música e se envolveram, eles trouxeram um novo som e sentimento para nós também. Muito animado para que todos ouçam”, comentou o vocalista e guitarrista, Luke Pritchard. Por fim, Milky Chance, que participa de um dos singles, também comentou Beautiful World. “Nós crescemos com os Kooks, então você provavelmente pode imaginar como estávamos felizes em trabalhar com eles. É uma ótima música e achamos que fala com muitas pessoas da nossa geração. Neste momento, estamos em um ponto de virada na história quando se trata de cuidar deste belo planeta Terra. E, infelizmente, há aquele forte sentimento de que realmente estragamos tudo e apenas esperando que não seja tarde demais”.

DNSM antecipa EP com o clipe O Tempo

O quarteto paulistano DNSM segue amadurecendo sua sonoridade onde o rock se encontra com os sintetizadores e a música brasileira. A banda prepara o caminho para a terceira e última parte de uma sequência de EPs temáticos e, após O Sistema e SOMA, o grupo anunciou Despertar com o clipe O Tempo. O trabalho estará disponível nas plataformas em 3 de junho. Formada em 2018, as influências de DNSM vão de Depeche Mode a Secos e Molhados, Mutantes a Chemical Brothers. Entre guitarras, vocais e synths, os integrantes JJ Zen, Deborah, Mr. Rocha e Hypernoise prezam pelo minimalismo e constroem suas melodias atmosféricas acompanhadas de letras onde temas atuais – como o consumismo em excesso e as desigualdades sociais – ajudam a construir a narrativa. A filosofia da banda surge, também, na sua estética. A pintura no rosto foi inspirada nos Maxakali, tribo indígena de Minas Gerais que utiliza a pintura corporal como prática de espiritualidade e remete ao mundo dos yãmiy, espíritos cantores que são a transmutação da corporalidade de qualquer Maxakali através da pintura. Os Maxakali se pintam tanto no cotidiano como em ocasiões festivas, que tem o objetivo de valorizar partes do corpo que têm relevância social. Agora, DNSM está pronta para mais um capítulo de sua trajetória. Após os dois primeiros EPs, a banda fecha a trilogia com Despertar, cuja faixa de abertura será O Tempo. Ao longo de todo o projeto, os músicos vêm apresentando canções onde as diferenças nos unem e o respeito a si mesmo e ao que nos cerca servem como norte para uma sociedade mais justa e menos violenta. A faixa ganha um clipe, realizado pela OFilme Produções, onde um personagem de um cenário distópico passa seus dias entre atividades banais, fundido a uma tela de TV e sem perspectiva de futuro.

Nasi & Os Spoilers lançam o primeiro EP; ouça!

Nasi e o trio Os Spoilers disponibilizaram em todas as plataformas digitais o EP de estreia do projeto. O trabalho autointitulado apresenta seis faixas – quatro inéditas e duas regravações – com influências de diferentes vertentes do rock inglês de todos os tempos, do punk rock ao britpop. As quatro canções inéditas foram compostas durante a pandemia e refletem as preocupações políticas e existenciais de nossa época. Na América do Sul, primeiro single lançado, aborda o conflituoso cenário político brasileiro e do continente latino-americano e conta com a participação especial de Steve White (Style Council e Paul Weller) na bateria. Com influências de bandas como Stooges, de Iggy Pop, e Sex Pistols, Spoilers une instrumental intenso e letra direta. É um punk rock que caiu como uma luva na voz de Nasi. “Essa música é o retrato de uma angústia e uma raiva procurando vazão pra explodir. Como fã do movimento Mod e punk, a música carrega isso: é uma bomba atômica e vai explodir no próximo suspiro, tirando tudo e todos do lugar”, conta Daniel Tessler, autor da música. A balada Feedback remete ao romantismo mod que vai de Beatles a Oasis com destaque para os vocais sessentistas. Composta por Johnny Boy (baixista do Ira! e músico convidado do projeto), Feedbackconta com as participações especiais do baterista Steve White (Paul Weller) e do guitarrista Aziz Ibrahim (Simply Red e Stone Roses). O single Amor e Morfina, a mais poética e lisérgica canção do projeto, é uma balada romântica com ares de Neil Young e David Bowie. Um dos destaques da faixa é a guitarra de Aziz Ibrahim (Simply Red e Stone Rose). Completam o repertório as regravações de duas composições de Nasi já lançadas: Ogun (Nasi Vivo na Cena) e Te Odeio, Isso É Amor (Ira! Sete), ambas com participação do baterista Gary Powel (Libertines e Specials).

MNTH une jazz, punk e experimentações no EP “Iminente”

MNTH (lê-se “mantega”) retorna com o EP Iminente, um lançamento mais intimista e misterioso que seu trabalho anterior, homônimo, de 2021, mas sem perder a verve de uma mistura única da percussividade afro-brasileira com tons de punk, dub e jazz. O lançamento reúne parcerias com artistas de vários lugares do mundo e está disponível em todas as plataformas de música pelos selos Desmonta (Brasil) e Mais Um Discos (Inglaterra). O trabalho tem lançamento acompanhado de um vídeo criado e dirigido pelos artistas visuais Renan Cruz e Kaue Akimoto com contribuição do coletivo de fotógrafos Rolê para a faixa “pedra sobre pedra”. MNTH é um projeto do artista sonoro Luciano Valério, também conhecido pelo seu trabalho com o selo Desmonta, onde busca trazer sons para o experimental brasileiro. Em seu trabalho autoral, ele cruzou fronteiras com elogios e atualmente trabalha em seu novo álbum, que será lançado ainda em 2022 e contará com participações de M.Takara (Pharoah Sanders), Lello Bezerra (Siba), Carla Boregas (Rakta), Marco Nalesso (Imagética), Rogério Martins (Hurtmold) e Rodrigo Hara. Em Iminente, ele conta com vocais de Hanna Olivegren (da banda americana de drone-rock minimalista Zomes), percussões de Rogério Martins e remixes de Thavius Beck (Nine Inch Nails) e do produtor musical polonês Bartosz Weber (Baaba). “Iminente surge como um segundo passo das trilhas sonoras feitas para o documentário Pedra Sobre Pedra. Foi neste período que eu resolvi me aprofundar sobre uma infinidade de histórias que atravessam séculos sobre a região do Vale do Anhangabaú e transpor este universo para uma beleza sublime, etérea”, analisa Luciano. Iminente está disponível em todos os serviços de música e no canal de YouTube de MNTH.

GASP aborda bom humor e melancolia em novo EP

GASP: “Your Lie is The Perfect Thing about You”

A banda GASP lança o EP Your Lie is The Perfect Thing About You nesta sexta-feira (5). O mini-álbum, retrata o amor, a hipocrisia e a dor, atravessando a melancolia e o bom humor através de três faixas: Your Lie, The Perfect Thing e You. O título do EP, inclusive, consiste na junção das canções.  Your Lie e The Perfect Thing foram disponibilizadas antecipadamente como singles. No entanto, You trata-se de uma música inédita. Entre elas, Your Lie funciona como um alívio cômico à medida que conta com um videoclipe recheado de referências da cultura pop. Enquanto isso, The Perfect Thing e You emitem o ar mais sombrio da banda que se inspira tanto no rock alternativo, quanto no grunge e no indie contemporâneo.  O vocalista da GASP, Gustavo Garcia, aponta que o EP torna-se ainda mais especial conforme se distancia de um padrão comum em bandas de rock. “Foi muito massa ter pensado na música além do arroz com feijão que é guitarra, baixo, bateria e voz. Nesse trabalho, nós pensamos no piano, no synth, nos corais, arranjos de cordas e sopros. Foi um turning point para nós como compositores“. O EP Your Lie is The Perfect Thing About You é um lançamento do selo Musikorama e da gravadora New Music. Além de Gustavo, a GASP conta com o guitarrista Gabriel Cabral, com o baixista e vocalista Lucas Tomé e com o baterista Matheus Alves Avelar em sua formação. Anteriormente, em 2021, a GASP divulgou o EP Egg White & Sugar. 

Billy Crocanty diverte e bota pra dançar em Verão Frito

Depois do EP de estreia Pessoas Fritas e uma série de clipes, Billy Crocanty está de volta com um novo EP. Projeto de Vicente Coelho (Biltre), Billy segue evoluindo sua sonoridade entre o pop e a música brasileira. Aliás, com muito humor e a visão política, a nostalgia e o futurismo. O EP Verão Frito é um misto de sua malandragem e suingue com novas estéticas sonoras, passando pelo brega e piseiro, além da vibração “pissaicou” que os fãs mais biltres reconhecerão. Entre sintetizadores e convidados especiais, Billy Crocanty fortalece sua voz de autor, assinando a produção musical do trabalho ao lado de Pedro Tiê. Reunindo parceiros novos e antigos – como Arthur Ferreira (seu companheiro de banda Biltre), Luísa Arraes (com quem divide vocais e assina a composição de A Hora de Brilhar) e Daniel Chaudon (também autor e cantor em É Q Nós 2), Verão Frito abraça o calor e se joga na irreverência, sem perder referência. As inspirações vieram dos amores, da família, das lembranças, como um grande círculo afetivo. “Eu não quero me acomodar musicalmente. Minha gaveta de músicas estava lotada e o Billy é uma forma de eu sair da toca e do processo coletivo que é a banda (Biltre), para tentar outras viagens. Bebê Gigante, por exemplo, é música de gaveta de 15 anos atrás, eu nunca abria essas gavetas. Cantar uma música antiga dessa em mim é reconectar com a liberdade artística. Tô na fase de abrir mais abas”, declara Billy Crocanty. O EP é um lançamento do selo MangoLab, já disponível nas principais plataformas de música.