Camélia une psicodelia e poesia para falar de libertação em Soul Brasil

Soul, funk e rock com muita brasilidade e psicodelia, misturados, formam a sonoridade com forte personalidade do sexteto paulistano Camélia, que estreia com o EP Soul Brasil, um registro de cinco faixas recheadas de poéticas sobre libertação, representatividade e identidade cultural brasileira. O EP Soul Brasil foi lançado nas principais plataformas de streaming pela Canil Records e com distribuição digital da Symphonic BR. As referências que nutrem as raízes dos integrantes são misturadas em frequências e sonoridades de grandes ícones da música nacional e internacional, como Tim Maia, Cassiano, Luiz Melodia, Cazuza, Pink Floyd, Allman Brothers Band, The Beatles e The Doors. Com duas guitarras, baixo e teclado, a psicodelia se une às brasilidade de forma mágica e com muito groove. A Camélia é Tavasso (vocal), Bruno Petcov (piano e teclado), Guilherme Almeida (bateria), Rafael Diniz (guitarra), Lucca Scocca (guitarra) e Gustavo Scaranello (baixo). Neste primeiro lançamento, a banda traz um misto de emoções em canções inspiradas no senso de existência do ser humano em meio à natureza, que transcende a criar ondas sonoras desprendidas de qualquer padrão harmônico ou rítmicos. O nome da banda é mais um elemento importante para o conceito que o sexteto dialoga por meio da música: camélia é uma flor de origem asiática, trazida para o Brasil no final do século 19 e, aqui, foi o símbolo do movimento abolicionista brasileiro e da luta contra a escravidão naquele mesmo período. Com Soul Brasil, a Camélia quer compartilhar o soul brasileiro e as mensagens sobre um Brasil plural e alegre; sobre um povo unido e atento contra amarras sociais. Soul Brasil, da Camélia, é uma expressão e improvisação da música livre brasileira.
Bon Iver compartilha o EP Sable, o primeiro desde 2009; ouça!

Bon Iver lançou Sable, seu primeiro EP desde 2009. O trio de músicas é autobiográfico e direto, cada uma escrita por Justin Vernon em diferentes pontos de cura e processamento. Things Behind Things Behind remonta a 2020, quando Vernon não tinha certeza de seu futuro como artista. Nascida da ansiedade inquieta de um dos períodos mais difíceis de sua vida, trata-se de desvendar contextos e se recompor. S P E Y S I D E serve como um pedido de desculpas que veio durante um momento de clareza e reflexão em 2021, enquanto estava em Key West. Awards Season faz um balanço das grandes mudanças e é a peça mais recente, concebida em longas caminhadas ao redor do Lake of the Isles, em Minneapolis, em 2023. Produzidas por Justin Vernon e Jim-E Stack, as três músicas de Sable foram gravadas em April Base, em Wisconsin, e agora são acompanhadas por três vídeos do diretor Erinn Springer, que podem ser vistos individualmente ou em conjunto. Sable inclui contribuições de colaboradores de Bon Iver como Eli Teplin (sintetizador), Greg Leisz (pedal steel), Mike Lewis (saxofone, órgão, piano), Rob Moose (viola), Trever Hagen (trompete) e outros, com arranjos centrados na voz e no violão de Justin Vernon. Ao resumir Bon Iver aos elementos primários sobre os quais o projeto foi originalmente fundado, o EP é uma redefinição e uma reintrodução. Batizado com o nome da quase escuridão, Sable também é uma projeção da escuridão acumulada, mas uma liberação dessa pressão e da turbulência. Começando com a palavra “I” (eu) e terminando com “everything we’ve made” (tudo o que fizemos), o tríptico é uma transformação e o início de uma nova história. “I’m a sable, and honey, us the fable”, canta Justin Vernon em Awards Season.
Com uma mistura de ritmos, Áurea Semiseria apresenta EP homônimo

Após mostrar toda a sua personalidade em Big Mama e celebrar um lado bom da vida em Mahí Mahi, Áurea Semiseria acaba de lançar seu EP que carrega toda a sua origem e brasilidade, junto a uma mistura de diversos ritmos como Boombap, House e o nosso tradicional ‘Pagodão’. O nome do projeto vem carregado de força. “Semiseria, além de ser meu nome artístico, é uma expressão baiana para a ausência de miséria e presença de fartura. O nome do EP não poderia ser outro. Existem alguns álbuns de rock que levam o nome da banda, então, quando você lembrar de mim, vai lembrar do meu EP. Ele vem com muitos estilos musicais que eu já trabalhava ou tinha vontade de trabalhar. Boombap, Drill, RnDrill, House, Pagodão são estilos musicais presentes na minha vida desde sempre, e trabalhar com cada um deles de forma orgânica foi muito prazeroso. As pessoas irão gostar muito!”. Com a produção de El Lif Beatz, produtor de Castelos e Ruínas, de BK, além de Do Desapeago Ao Amor, de Juyè, ela explora a vivência da mulher preta com força e resistência em rimas poderosas em R.A.P, o novo single que vem acompanhado do EP e com a particição de Iza Sabino. “Ela é uma grande artista versátil e sagaz no que faz. Nos conhecemos mais ou menos em 2018 e desde então sempre falamos sobre fazer uma música juntas e quando gravei R.A.P só me vinha ela na cabeça. Foi a oportunidade perfeita pra gente. Apesar dela ter sido feita a distância, trabalhar com quem a gente gosta é muito gostoso. Ela versou de uma forma inigualável. É um dos meus feats preferidos da vida! A gente fala da realidade da mulher periférica que vive a dualidade da correria secular e artística”. A artista contou que, para criar o projeto, contou com a ajuda de Una, sua irmã da vida, que, além de auxiliar no canto melódico, também comandou a direção musical de Semiseria. Ela descreve as faixas com carinho, destacando a parceria com Una, além de ressaltar a produção de MU540 em Lupa Sem Lente, que contém referências a EdCity, uma inspiração e um grande cantor da Bahia. “A música Eu Não Te Amo conta com a composição dela, em uma imersão que fizemos enquanto trabalhávamos no EP. Mexe aqui, ali, e nasceu nossa parceria em um dueto que lembra muito os pagodes de antigamente. Avenida também foi composta por nós duas. É um house e tem o sentimento de saudade de um grande amor de verão. Falar dessa música me traz paz, e estou muito ansiosa para ver a reação do público nos shows. Ela conta com a participação de Big Blackk, um artista de quem sou muito fã e por quem tenho um carinho enorme”. A ideia do EP não apenas consolida o trabalho de Áurea Semiseria na Bahia e na região Nordeste, mas também a apresenta ao Brasil, marcando o primeiro passo em direção a uma carreira nacional. Além disso, o projeto busca explorar o papel da mulher na música brasileira, especialmente no rap, promovendo discussões pertinentes sobre representatividade e igualdade de gênero.
Bayside Kings fala de autoconfiança e perseverança no EP (R)evolução

O Bayside Kings acaba de lançar o EP (R)evolução #Livreparatodos, com quatro faixas plurais, em termos sonoros e líricos, que chega às plataformas de streaming pelo selo Repetente Records. (R)evolução é o quarto e último EP que forma o álbum conceitual #Livreparatodos, todos eles com letras em português e com mensagens sobre autoconfiança, autoconhecimento e perseverança. O vídeo foi gravado, dirigido e editado por André Martins, com roteiro de Milton Aguiar. Bushido, que abre o EP, faz alusão ao código de honra dos samurais e fala sobre a responsabilidade que cada indivíduo carrega consigo no dia a dia. “Traz coisas boas e também ruins. Do jeito que vivemos e depois morremos, isso é sempre pautado em responsabilidades, escolhas e ideais”. Seguindo em Frente é uma música que fala sobre rupturas em diversas naturezas – pode ser amorosa ou de amizade, por exemplo. “O sentido fica em aberto para cada ouvinte sintonizar a música em sua vivência”. O Inexistente Eu aborda a importância da participação dentro de um coletivo. “É entender seu papel neste coletivo e mostrar que está ali”. Tempo Espaço, a última faixa do EP, é sobre potencializar a ideia de que cada indivíduo é o protagonista da própria história. “Se não fizermos por nós mesmos, o ponteiro do relógio não se moverá”. Show de lançamento, entrada grátis Com entrada gratuita, o Bayside Kings faz o show oficial de lançamento de (R)evolução #Livreparatodos no próximo sábado (5), a partir das 16h, no CCJ Ruth Cardoso (Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades), em São Paulo. A banda promete um show com novas músicas, novo formato e muito mais energia! E para completar a festa ficar, mais bandas participam do evento: Escombro, Metade de Mim, Burrice Precoce e Capote.
Asking Alexandria anuncia EP de remixes e libera dois primeiros singles

Enquanto a Asking Alexandria se prepara para pegar a estrada na segunda etapa da turnê All My Friends nos EUA, de 24 de setembro a 2 de novembro, a banda inglesa anunciou um novo EP, além de revelar os dois primeiros singles: Let Go e Bad Blood. Previsto para 18 de outubro pela Better Noise Music, o EP incluirá versões remixadas de faixas de Where Do We Go From Here? O EP Where Do We Go From Here? The Remixes também inclui Dark Void (Sullivan King Remix).
RI56 lança EP “Lutar até o Fim”; ouça as quatro faixas

Lançado de forma independente na sexta-feira (6), Lutar até o Fim é o segundo EP da banda paulista RI56. Formada pelos amigos Rodolfo Postal (guitarra e voz), Davi (guitarra e voz), Mauro (baixo) e Rodolfo (bateria), a RI56 carrega influências das bandas Inocentes, Face to Face, Cólera e Bad Religion. “Nossas músicas refletem a energia e a rebeldia capturando a essência do punk rock e do hardcore, com letras que abordam temas sociais, pessoais e culturais, sempre com uma pegada intensa e visceral, marcada por riffs poderosos e batidas frenéticas”, diz o baixista Mauro. Entre as quatro faixas que transitam pelo punk rock e o hardcore – Tudo certo, nada resolvido, Vamos conseguir, Restos e Lutar até o fim, a primeira foi escolhida para apresentar o EP. Segundo o baixista, a música fala de um estado de evolução pessoal. “É sobre aprender com erros e com eles melhorar, buscando os acertos”, revela. Em Lutar até o fim o RI56 trabalha com o conceito da perseverança de seguir seu caminho através do punk rock e se pauta pelo lema “Do It Yourself”.
Cogumelo Plutão solta EP Eu Quero Tanto, gravado nos últimos 15 anos

A banda Cogumelo Plutão, formada por Blanch (vocal), Fell Rios (bateria), Dan Adrian (guitarra) e Max (baixo), lançou o EP Eu Quero Tanto. Este trabalho é uma coletânea de cinco novas canções, gravadas ao longo de 15 anos no Beretta Estúdios, em Santa Catarina. A faixa-título, Eu Quero Tanto, abre o EP com um pop-rock de texturas melancólicas, bem característico do grupo. Na segunda faixa, Amor à Primeira Vista, a banda presta uma homenagem à Jovem Guarda, movimento musical dos anos 60. “É como se fôssemos transportados para o mundo dos Golden Boys, Renato e seus Blue Caps, além de Roberto Carlos”, comenta Blanch Van Gogh, o vocalista e compositor da banda. Esta música também apresenta influências orquestrais do maestro francês Frank Pourcel, que Blanch admira profundamente. “Sou completamente influenciado pela maneira de compor desse nobre maestro”, afirma Blanch. A terceira faixa, Sim, Eu Sou, destaca a parceria criativa entre a banda e o produtor musical Ivan Beretta. “Essa música junta tudo o que é excepcional e se destaca no panorama musical atual”, diz Blanch. Com harmonias envolventes e arranjos orquestrais densos, a faixa evoca um caldeirão pop que remete aos anos 80, com ecos de The Smiths e Saint Preux. Flores Mortas Sobre o Lago em Dor é uma balada típica dos anos 70 e uma regravação da banda Coquetel Diamante, um projeto anterior de Blanch Van Gogh. A canção propõe um cruzamento entre Roberto Carlos e a banda Bread, criando um folk-pop que captura a atenção dos mais românticos. O EP fecha com Crianças de Rua, uma canção que convida os ouvintes a explorar o melancólico mundo dos menores abandonados . Todas as composições e arranjos orquestrais foram elaborados por Blanch Van Gogh. Cogumelo Plutão alcançou o auge da popularidade em 2000 com o hit Esperando na Janela, que ficou entre as dez mais tocadas nas rádios do Brasil por seis meses consecutivos e fez parte da trilha sonora da novela Laços de Família, da TV Globo. O videoclipe da música conquistou marcas históricas na MTV Brasil e foi indicado na categoria “Videoclipe do Ano” no prêmio MTV Video Music Brasil. O single vendeu mais de 2,5 milhões de unidades, recebendo a certificação de 2x disco de diamante. Após um hiato iniciado em 2001, a banda retornou em 2007 com novas composições e, em 2012, assinou contrato com a Universal Music Publishing. A música Adormecendo foi trilha sonora da novela Amor Eterno Amor, da Rede Globo.
Jonathan Ferr recria hits do Charlie Brown Jr em versões jazz futuristas; ouça!

Músico, pianista e compositor brasileiro, Jonathan Ferr transforma jazz, neo soul, hip hop, música eletrônica em jazz psicodélico e futurista. Natural de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, Ferr lançou, pela Som Livre, o EP Livre, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, com releituras de duas faixas do Charlie Brown Jr. “Eu ouço muitas coisas que a galera não sabe que eu curto, às vezes acho que até se surpreendem. É o caso da minha relação com o Chorão, eu sempre gostei das músicas do Charlie Brown, além de ter uma empatia com a figura do vocalista. Carismática e simpática, trazia as vivências da rua, do som periférico de forma muito disruptiva. Ele falava coisas que ninguém falava. Por isso a escolha das músicas do Charlie Brown Jr. para este novo trabalho autoral e envolto de muita pesquisa, junto a Orquestra Ouro Preto”, comenta Ferr. O EP Livre é composto de duas faixas do Charlie Brown que sempre tocaram Jonathan: Céu Azul e Lugar ao Sol. Para o artista, ambas as faixas falam sobre o amor, de forma profunda e sagrada. Para o projeto, o pianista revisitou as músicas do Chorão e trouxe uma releitura, uma nova versão dentro do jazz futurista dentro do seu trabalho de inovação e pesquisa. “Eu peguei trechos das músicas que faziam sentido para mim e trouxe para o jazz futurista, para dentro da realidade do meu trabalho. O EP é uma versão de Charlie Brown Jr. por Jonathan Ferr, não um cover. É a experimentação junto a recursos tecnológicos como vocoder e autotune, ferramenta que gosto muito de usar como forma de linguagem, mas que nunca vi ninguém usando dentro de um ambiente jazzístico. Para o músico, o EP sintetiza o caminho que ele quer seguir, o novo perfil artístico que busca, que é o caminho da inovação. Utilizar as ferramentas tecnológicas dentro da música para experimentar, mesclar as linguagens do trap, rap, do funk, dentro do jazz futurista. Apesar de nunca ter ido a um show do Charlie Brown, Jonathan Ferr acompanha desde jovem a trajetória musical da banda, além de outras referências que são fora da caixa, como Nirvana e Slipknot, até MC Cabelinho e TZ da Coronel. Somado a isso, o artista também explora dentro do Urban Jazz referências musicais de nomes como John Coltrane e T-Pain, além de claro, a própria Orquestra de Ouro Preto, que Jonathan possui forte admiração. “Eu já acompanhava o trabalho da Orquestra pelas redes sociais e já tinha visto que eles tinham gravado coisas muito legais, com parcerias incríveis como Pato Fu tocando músicas do Nirvana. Achei super fora da caixa, o que conversa com meu trabalho como um todo, o olhar futurista, de experimentação. Então, os convidei para fazer parte deste projeto e eles logo toparam, pois também acompanhavam o meu trabalho e tudo fazia sentido. Estou muito feliz de realizar esse sonho antigo que é gravar com uma orquestra”, finaliza Ferr.
Nando Reis revela Estrela, segunda parte de seu álbum triplo

O cantor e compositor Nando Reis continua a se reinventar e a aquecer o cenário musical com composições envolventes ao apresentar Estrela, a segunda parte de seu ambicioso álbum triplo Uma Estrela Misteriosa. Depois de divulgar Uma, o primeiro disco, ele mergulha no lado mais místico do projeto, explorando desejos e contradições. Nando Reis desafia as tendências do mercado fonográfico ao escolher um caminho atípico para compartilhar o novo trabalho. Os três álbuns foram disponibilizados por completo para quem adquirir o box especial em vinil (com o disco Revelará o Segredo de bônus). Já o lançamento nas plataformas digitais tem sido feito de forma gradual, permitindo que o público absorva com calma cada detalhe da obra. “Este é o disco dos corpos celestes, do escuro do universo. Intrigante e intrincado, é uma rede abstrata de tensões nebulosas, de contrastes, de contradições, de fricções e de desejo”, afirma Nando. “Apesar de serem três discos conectados e complementares, eles têm uma individualidade. As canções do Estrela têm um aspecto mais místico, esotérico e espacial. Essa é a unidade que eu vejo nele”, reforça. O álbum Estrela começa com Estrela Misteriosa, música de sete minutos feita por Nando durante a pandemia. “Escrevi a canção num fim de tarde, com a angústia intensa do momento e a imagem de Júpiter: uma busca, uma trajetória, uma viagem”, explica ele. Em Composição, que apresenta um arranjo de percussão de Pretinho da Serrinha, Nando enumera opostos, criando a representação do estado de angústia de uma pessoa ao lidar com suas dualidades e contradições. Pedra Fundamental, por sua vez, é uma declaração de amor. Ela descreve o pensamento incessável, circular e obsessivo, por uma pessoa e o resultado da harmonia com a composição “dá um ar medieval e primitivo para a canção”. A abertura do Lado B do álbum se dá com Rio Creme, faixa que se destaca pela riqueza dos vocais. Nela, Sebastião Reis e Pedro Lipa se juntam a Nando criando uma malha sonora a quatro vozes, com Lipa cantando a quarta voz no falsete, fazendo a oitava da melodia principal. O uso das quatro camadas vocais cria uma dinâmica interessante para a experiência auditiva. Tentação foi criada a partir da frase “Como apagar o Sol?”, que dá o tom à canção. Os corpos celestes, de escalas tão inatingíveis, são usados como comparação a sentimentos abstratos, e a música fala sobre a multiplicidade dos desejos e a dificuldade da renúncia. Estuário é como um bálsamo para a saudade. “A letra fala de parte da minha história com a Vania. É uma música simples, com três acordes, que vai crescendo em camadas. São oito estrofes e cada par de estrofes está em uma região. Ela vai se desenvolvendo como a evolução da nossa relação e para no nascimento do Theo, nosso primeiro filho, sem contemplar os nossos quarenta e seis anos juntos”, explica. A faixa responsável por fechar o álbum é Daqui Por Diante, escrita por Nando para sua família, em 2016, ano em que parou de beber. Ela conta a história da sua adicção e como isso afetou sua família. “Mas ela tem um tom bacana porque eu escrevi já em recuperação e, felizmente, dessa vez deu certo”, afirma. Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (co-fundador da banda R.E.M) e o produtor do álbum e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de todos os shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis.