RI56 lança EP “Lutar até o Fim”; ouça as quatro faixas

Lançado de forma independente na sexta-feira (6), Lutar até o Fim é o segundo EP da banda paulista RI56. Formada pelos amigos Rodolfo Postal (guitarra e voz), Davi (guitarra e voz), Mauro (baixo) e Rodolfo (bateria), a RI56 carrega influências das bandas Inocentes, Face to Face, Cólera e Bad Religion. “Nossas músicas refletem a energia e a rebeldia capturando a essência do punk rock e do hardcore, com letras que abordam temas sociais, pessoais e culturais, sempre com uma pegada intensa e visceral, marcada por riffs poderosos e batidas frenéticas”, diz o baixista Mauro. Entre as quatro faixas que transitam pelo punk rock e o hardcore – Tudo certo, nada resolvido, Vamos conseguir, Restos e Lutar até o fim, a primeira foi escolhida para apresentar o EP. Segundo o baixista, a música fala de um estado de evolução pessoal. “É sobre aprender com erros e com eles melhorar, buscando os acertos”, revela. Em Lutar até o fim o RI56 trabalha com o conceito da perseverança de seguir seu caminho através do punk rock e se pauta pelo lema “Do It Yourself”.

Cogumelo Plutão solta EP Eu Quero Tanto, gravado nos últimos 15 anos

A banda Cogumelo Plutão, formada por Blanch (vocal), Fell Rios (bateria), Dan Adrian (guitarra) e Max (baixo), lançou o EP Eu Quero Tanto. Este trabalho é uma coletânea de cinco novas canções, gravadas ao longo de 15 anos no Beretta Estúdios, em Santa Catarina. A faixa-título, Eu Quero Tanto, abre o EP com um pop-rock de texturas melancólicas, bem característico do grupo. Na segunda faixa, Amor à Primeira Vista, a banda presta uma homenagem à Jovem Guarda, movimento musical dos anos 60. “É como se fôssemos transportados para o mundo dos Golden Boys, Renato e seus Blue Caps, além de Roberto Carlos”, comenta Blanch Van Gogh, o vocalista e compositor da banda. Esta música também apresenta influências orquestrais do maestro francês Frank Pourcel, que Blanch admira profundamente. “Sou completamente influenciado pela maneira de compor desse nobre maestro”, afirma Blanch. A terceira faixa, Sim, Eu Sou, destaca a parceria criativa entre a banda e o produtor musical Ivan Beretta. “Essa música junta tudo o que é excepcional e se destaca no panorama musical atual”, diz Blanch. Com harmonias envolventes e arranjos orquestrais densos, a faixa evoca um caldeirão pop que remete aos anos 80, com ecos de The Smiths e Saint Preux. Flores Mortas Sobre o Lago em Dor é uma balada típica dos anos 70 e uma regravação da banda Coquetel Diamante, um projeto anterior de Blanch Van Gogh. A canção propõe um cruzamento entre Roberto Carlos e a banda Bread, criando um folk-pop que captura a atenção dos mais românticos. O EP fecha com Crianças de Rua, uma canção que convida os ouvintes a explorar o melancólico mundo dos menores abandonados . Todas as composições e arranjos orquestrais foram elaborados por Blanch Van Gogh. Cogumelo Plutão alcançou o auge da popularidade em 2000 com o hit Esperando na Janela, que ficou entre as dez mais tocadas nas rádios do Brasil por seis meses consecutivos e fez parte da trilha sonora da novela Laços de Família, da TV Globo. O videoclipe da música conquistou marcas históricas na MTV Brasil e foi indicado na categoria “Videoclipe do Ano” no prêmio MTV Video Music Brasil. O single vendeu mais de 2,5 milhões de unidades, recebendo a certificação de 2x disco de diamante. Após um hiato iniciado em 2001, a banda retornou em 2007 com novas composições e, em 2012, assinou contrato com a Universal Music Publishing. A música Adormecendo foi trilha sonora da novela Amor Eterno Amor, da Rede Globo.

Jonathan Ferr recria hits do Charlie Brown Jr em versões jazz futuristas; ouça!

Músico, pianista e compositor brasileiro, Jonathan Ferr transforma jazz, neo soul, hip hop, música eletrônica em jazz psicodélico e futurista. Natural de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, Ferr lançou, pela Som Livre, o EP Livre, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, com releituras de duas faixas do Charlie Brown Jr. “Eu ouço muitas coisas que a galera não sabe que eu curto, às vezes acho que até se surpreendem. É o caso da minha relação com o Chorão, eu sempre gostei das músicas do Charlie Brown, além de ter uma empatia com a figura do vocalista. Carismática e simpática, trazia as vivências da rua, do som periférico de forma muito disruptiva. Ele falava coisas que ninguém falava. Por isso a escolha das músicas do Charlie Brown Jr. para este novo trabalho autoral e envolto de muita pesquisa, junto a Orquestra Ouro Preto”, comenta Ferr. O EP Livre é composto de duas faixas do Charlie Brown que sempre tocaram Jonathan: Céu Azul e Lugar ao Sol. Para o artista, ambas as faixas falam sobre o amor, de forma profunda e sagrada. Para o projeto, o pianista revisitou as músicas do Chorão e trouxe uma releitura, uma nova versão dentro do jazz futurista dentro do seu trabalho de inovação e pesquisa. “Eu peguei trechos das músicas que faziam sentido para mim e trouxe para o jazz futurista, para dentro da realidade do meu trabalho. O EP é uma versão de Charlie Brown Jr. por Jonathan Ferr, não um cover. É a experimentação junto a recursos tecnológicos como vocoder e autotune, ferramenta que gosto muito de usar como forma de linguagem, mas que nunca vi ninguém usando dentro de um ambiente jazzístico. Para o músico, o EP sintetiza o caminho que ele quer seguir, o novo perfil artístico que busca, que é o caminho da inovação. Utilizar as ferramentas tecnológicas dentro da música para experimentar, mesclar as linguagens do trap, rap, do funk, dentro do jazz futurista. Apesar de nunca ter ido a um show do Charlie Brown, Jonathan Ferr acompanha desde jovem a trajetória musical da banda, além de outras referências que são fora da caixa, como Nirvana e Slipknot, até MC Cabelinho e TZ da Coronel. Somado a isso, o artista também explora dentro do Urban Jazz referências musicais de nomes como John Coltrane e T-Pain, além de claro, a própria Orquestra de Ouro Preto, que Jonathan possui forte admiração. “Eu já acompanhava o trabalho da Orquestra pelas redes sociais e já tinha visto que eles tinham gravado coisas muito legais, com parcerias incríveis como Pato Fu tocando músicas do Nirvana. Achei super fora da caixa, o que conversa com meu trabalho como um todo, o olhar futurista, de experimentação. Então, os convidei para fazer parte deste projeto e eles logo toparam, pois também acompanhavam o meu trabalho e tudo fazia sentido. Estou muito feliz de realizar esse sonho antigo que é gravar com uma orquestra”, finaliza Ferr.

Nando Reis revela Estrela, segunda parte de seu álbum triplo

O cantor e compositor Nando Reis continua a se reinventar e a aquecer o cenário musical com composições envolventes ao apresentar Estrela, a segunda parte de seu ambicioso álbum triplo Uma Estrela Misteriosa. Depois de divulgar Uma, o primeiro disco, ele mergulha no lado mais místico do projeto, explorando desejos e contradições. Nando Reis desafia as tendências do mercado fonográfico ao escolher um caminho atípico para compartilhar o novo trabalho. Os três álbuns foram disponibilizados por completo para quem adquirir o box especial em vinil (com o disco Revelará o Segredo de bônus). Já o lançamento nas plataformas digitais tem sido feito de forma gradual, permitindo que o público absorva com calma cada detalhe da obra. “Este é o disco dos corpos celestes, do escuro do universo. Intrigante e intrincado, é uma rede abstrata de tensões nebulosas, de contrastes, de contradições, de fricções e de desejo”, afirma Nando. “Apesar de serem três discos conectados e complementares, eles têm uma individualidade. As canções do Estrela têm um aspecto mais místico, esotérico e espacial. Essa é a unidade que eu vejo nele”, reforça. O álbum Estrela começa com Estrela Misteriosa, música de sete minutos feita por Nando durante a pandemia. “Escrevi a canção num fim de tarde, com a angústia intensa do momento e a imagem de Júpiter: uma busca, uma trajetória, uma viagem”, explica ele. Em Composição, que apresenta um arranjo de percussão de Pretinho da Serrinha, Nando enumera opostos, criando a representação do estado de angústia de uma pessoa ao lidar com suas dualidades e contradições. Pedra Fundamental, por sua vez, é uma declaração de amor. Ela descreve o pensamento incessável, circular e obsessivo, por uma pessoa e o resultado da harmonia com a composição “dá um ar medieval e primitivo para a canção”. A abertura do Lado B do álbum se dá com Rio Creme, faixa que se destaca pela riqueza dos vocais. Nela, Sebastião Reis e Pedro Lipa se juntam a Nando criando uma malha sonora a quatro vozes, com Lipa cantando a quarta voz no falsete, fazendo a oitava da melodia principal. O uso das quatro camadas vocais cria uma dinâmica interessante para a experiência auditiva. Tentação foi criada a partir da frase “Como apagar o Sol?”, que dá o tom à canção. Os corpos celestes, de escalas tão inatingíveis, são usados como comparação a sentimentos abstratos, e a música fala sobre a multiplicidade dos desejos e a dificuldade da renúncia. Estuário é como um bálsamo para a saudade. “A letra fala de parte da minha história com a Vania. É uma música simples, com três acordes, que vai crescendo em camadas. São oito estrofes e cada par de estrofes está em uma região. Ela vai se desenvolvendo como a evolução da nossa relação e para no nascimento do Theo, nosso primeiro filho, sem contemplar os nossos quarenta e seis anos juntos”, explica. A faixa responsável por fechar o álbum é Daqui Por Diante, escrita por Nando para sua família, em 2016, ano em que parou de beber. Ela conta a história da sua adicção e como isso afetou sua família. “Mas ela tem um tom bacana porque eu escrevi já em recuperação e, felizmente, dessa vez deu certo”, afirma. Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (co-fundador da banda R.E.M) e o produtor do álbum e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de todos os shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis.

Gab Ferreira revive composições antigas em EP que antecipa primeiro álbum

O EP Forbidden Fruits (Balaclava Records, 2024) marca o primeiro lançamento da cantora e compositora criciumense Gab Ferreira em pouco mais de dois anos. O novo trabalho apresenta seis faixas, cujas quais três já foram lançadas como single anteriormente – Window (!!!), Hustle e a homônima Forbidden Fruit, esta última disponibilizada durante a passagem viral da artista pelo festival Lollapalooza Brasil 2023. As inéditas Stranger, If U e Terrified completam o repertório do EP – que já foi apresentado ao vivo em São Paulo em show de abertura para a cantora norueguesa Sigrid. Apesar de ter sido gravado paralelamente à mixtape visions (2022), que apresentava sonoridade épica e soturna, o EP Forbidden Fruits deu espaço para experimentações de Ferreira acerca do pop, resultando em faixas mais dançantes e nítidas. “Escrevi todas as letras na época da pandemia e gravei os fonogramas há algum tempo, mas resolvi guardar e usar como ferramenta de estudo ao longo dos anos que passaram”, conta Ferreira, que se viu revisando as faixas com frequência desde que elas foram gravadas. As composições, escritas acerca das incertezas e anseios da artista à época aos 21 anos, viriam a se tornar registros de um processo de amadurecimento; esse distanciamento temporal está impresso no EP, a partir de comentários de áudio que aparecem nos inícios e fins de algumas faixas. “Eu queria transformar esse EP em um mundinho, olhando pro amadurecimento como um rito de passagem fantasioso e lúdico”, finaliza. Com referências que passam por Lykke Li, Charli XCX e Grimes, o EP Forbidden Fruits antecipa o primeiro álbum de Gab, que está sendo gravado e tem previsão de lançamento para 2025.

Chuengue lança EP Névoa-Nada com MPB psicodélica e existencialista

Com raízes na MPB e influências psicodélicas, o cantor e compositor Chuengue lançou o primeiro EP solo, Névoa-Nada. O projeto busca nas questões universais da ciência e do existencialismo as respostas para desafios do dia a dia. O transcendental, a busca por sentido, beleza e por evolução se misturam em canções poéticas com texturas sonoras originais. O lançamento chega junto de um lyric video e curta metragem para Frames, com imagens de um curta experimental que o artista gravou em Cuba. O título simboliza a efemeridade da vida e a importância de viver o presente. “Para mim, faz sentido pensar que uma névoa representa a condição humana. Ela nos mostra o óbvio: que tudo é vapor, vento, poeira, pó; sempre a se dissipar”, explica Chuengue. “Minha escolha por este título é apenas uma lembrança de que nesta vida nos resta viver o presente, celebrando o bom que o acaso nos concede”. O projeto solo nasceu da necessidade de dar vida a canções que ficaram acumuladas ao longo dos anos de uma carreira no mercado musical e audiovisual. Ex-integrante da banda carioca Cafefrio, ele se uniu ao produtor Hugo Noguchi (Ventre, Posada e O Clã) para a realização do EP. “Eu tinha as canções prontas e as guias de cada faixa, cerca de 10 músicas violão e voz. A partir daí iniciamos esse processo que durou um ano”, conta ele. A faixa-foco, Frames, canção deliciosamente envolvente com pegada rock e levada jazzistíca, fala sobre as sensações de uma experiência audiovisual. Sobre o poder e complexidade das imagens e do som e como isso está relacionado ao subconsciente, e até mesmo à percepção de Deus. É uma música com várias camadas instrumentais, principalmente de guitarra, e traz texturas sonoras interessantes nas dobras de vozes e vocais. Pode-se dizer que é o ápice do disco. Com a colaboração de grandes nomes da cena do Rio como Felipe Duriez (guitarra), Gabriel Barbosa (bateria), Robson Riva (bateria) e Victor Cardoso (guitarra e violão), e técnicos renomados como Bruno Flores (mixagem) e Bruno Gago (masterização), o EP é composto por cinco faixas, cada uma com sua própria história. Desde a grandiosidade do cosmos (O Nascimento do Universo) até um pequeno momento de grande mudanças (Acerca da Maçã), passando por uma homenagem ao cinema (Frames) e uma faixa livremente inspirada no cultuado jogo Braid (2009) (A Torre Mais Alta) até o épico encerramento em Eu Tenho que Voar. A ilustração e o design da capa são assinados por Pedro Ryan.

Matuê lança EP de surpresa; ouça “Sabor Overdose no Yakisoba”

Matuê disponibilizou, de surpresa na noite desta segunda-feira (5), o EP Sabor Overdose No Yakisoba. Com título inusitado e três faixas inéditas, o projeto apresenta reflexões do artista sobre amor, violência, fama e sucesso. Ainda, explora sonoridades e referências que são novidade no repertório do músico. Este é seu primeiro trabalho com duas ou mais canções desde Máquina do Tempo (2020), seu celebrado disco de estreia. “Eu não vou fazer por fazer / Eu não sou mais o de antes”, versa Matuê em A Última Dança, faixa que abre os trabalhos do EP. Aqui, ele narra as intimidades de um relacionamento que parece ideal na superfície – mas que é problemático e não consegue se manter mais. Na sonoridade, brilham influências do R&B americano e do jersey club, em um momento de experimentação musical. A experiência segue surpreendendo com Honey Babe, marcada pelo beat do trap e versos que exaltam as conquistas de seu intérprete, sem nunca abrir mão de suas raízes. “Ó os muleke do Nordeste na lambo han / Acumulando milhão”, celebra Matuê (que nasceu, cresceu e mora em Fortaleza, no Ceará) nos momentos finais da canção. Por sua vez, Reza do Milhão conclui a tracklist em clima de resiliência. “Tentaram me derrubar / Não passa nada / Daqui você jamais passará”, cantam os versos. A música já era conhecida e esperada pelos fãs do artista, que aqui reflete sobre suas vivências e a força de espírito necessária para navegar na indústria musical. Compositor nato, assina a composição de todas as faixas do projeto. O trapper WIU – que é conhecido por hits como Coração de Gelo e Rainha da Finesse – colabora com o beat em Reza do Milhão. Além disso, é o conterrâneo de Matuê, Brandão85, o responsável pela batida em Honey Babe. Mas as colaborações artísticas de Sabor Overdose No Yakisoba não param por aí: as capas do EP e de suas três canções são obras de arte pintadas à mão pelo artista norte-americano Caleb Micah, exclusivamente para o trabalho. Tudo isso sob a direção criativa do próprio Matuê.

Ruel recria hits de The Weeknd e Miley Cyrus em EP; ouça Adaptations

O cantor e compositor australiano Ruel lançou Adaptations, um EP de covers com versões reimaginadas de seus artistas favoritos via Giant Music. Produzido por M-Phazes (Eminem, Madonna), o EP de cinco faixas apresenta a emoção crua da voz natural de Ruel adaptada para alguns de seus clássicos favoritos, todos ligados por sua honestidade e vulnerabilidade atemporais. Adaptations apresenta reimaginações de Hollywood de Tobias Jesso Jr., Call Out My Name de The Weeknd, Kiss Me de Sixpence None the Richer, Hide & Seek de Imogen Heap e Malibu de Miley Cyrus. “Quando a ideia de um EP surgiu, eu imediatamente fiz uma playlist com centenas de músicas que eram ou joias subestimadas ou meus hits favoritos e depois me juntei ao [produtor] M-Phazes para trazê-las à vida”, comenta Ruel.

Goma Elefante, novidade do cenário paulistano, lança EP Doces e Ácidos

A banda Goma Elefante é a novidade da vez na Maxilar Music, selo de Gabriel Thomaz (Autoramas). Na sexta-feira (2), o grupo lançou o EP Doces e Ácidos, disponível em todas plataformas de streaming. A Goma Elefante surgiu da amizade de três integrantes do Bloco 77 — Cris, Letz e Shamil — com o guitarrista Rodolpho Moco, que foi chamado pra completar o time. A banda é uma mistura de indie, pop e uma pitada de punk, pois é onde estão as raízes dos quatro. As músicas do primeiro EP intitulado Doces e Ácidos agregam muito da identidade jovial, animada e criativa dos músicos.