Crítica | The Idol

Engenharia do Cinema Pode-se dizer que esta é uma das mais polêmicas séries na história da HBO, por vários motivos. Seja por conta de uma parcela enorme que não gostou da mesma, outra que resolveu cancelar o personagem fictício do músico/ator The Weeknd (que também é um dos criadores da atração) e o fator de não estarmos falando de um enredo linear ou com muitas coisas acontecendo. Sim, realmente a série “The Idol” poderia ser resumida em um longa de duas horas, porém o diretor/showrunner Sam Levinson (responsável pela sucedida série “Euphoria“), resolveu conduzir o projeto como uma atração à altura da produção criada por ele, anteriormente. Dividida em cinco episódios, a série mostra a cantora pop Jocelyn (Lily-Rose Depp) não vivendo seus melhores dias na carreira e tendo uma rotina totalmente rasteira e fútil, deixando seus empresários e assessores totalmente malucos. Mas tudo começa a piorar, quando ela começa a se envolver com o misterioso Tedros (The Weeknd), que se mostra um completo manipulador. Imagem: HBO (Divulgação) Antes de começar a falar sobre a atração como um todo, vale ressaltar que a própria passou por diversos problemas, antes de obter este resultado final. Quando estava 80% concluída, a diretora original  Amy Seimetz (“Ela Morre Amanhã”), foi demitida da atração pelo co-criador Abel Tesfaye (que também interpretava o protagonista masculino) não estava gostando do resultado. Consequentemente, Levinson assumiu a função às pressas e refez quase toda a atração (isso em 2022, uma vez que a primeira leva foi concebida ainda em 2021). E a “simples mudança” acarretou em um custo de US$ 75 milhões para a HBO (além do valor inicial, que era de US$ 54 milhões). Este também concebeu mais cenas de teor erótico para a atração, inclusive arcos envolvendo bandagem (que causou várias polêmicas, na rede). Agora, partindo para o resultado final da atração a sensação que temos é a de constante repetição das situações mostradas, e que realmente em certo ponto é nítido que não havia conteúdo para ser injetado na atração, até que chegasse ao episódio final (para se ter uma noção, dos seis episódios, um deles acabou sendo descartado, na hora de ser lançada a temporada). Tanto que dos 255 minutos de duração total, apenas 20 destes acontecem coisas relevantes. Mesmo tendo um intuito de mostrar como era a vida de uma popstar regada a álcool, drogas e sexo, no ponto de vista da própria Jocelyn, chega um ponto na atração que não conseguimos mais achar graça, muito menos tentamos ver onde Levinson quer chegar com tudo (como vem sendo em “Euphoria”). Apesar de The Weeknd se mostrar um baita antagonista (inclusive, ele rouba a cena apenas com seus olhares e curtos diálogos), Depp possui uma atuação mediana (uma vez que ela não transparece os dramas de Jocelyn). Há algumas menções honrosas a nomes como Da’Vine Joy Randolph (Destiny), Hank Azaria (Chaim), Eli Roth (Andrew Finkelstein) e Rachel Sennott (Leia), que conseguem transparecer bem seus sentimentos e os tópicos que são propostos. “The Idol” termina sendo uma verdadeira farofa de conteúdos, onde tenta tirar alguma lição inexistente, em seu desfecho desastroso.

Primeiras Impressões | The Last of Us (1ª Temporada)

Um fato é que essa foi uma das séries mais aguardadas dos últimos tempos. Inspirada no famoso game do Playstation, criado por Neil Druckmann, “The Last of Us” carregou durante anos uma legião de fãs que sempre sonharam em ver a história de Joel e Ellie sendo retratada de forma dramatúrgica nos cinemas ou nas telinhas. Em uma nova empreitada da Playstation, onde a plataforma abriu uma divisão responsável por adaptar seus games exclusivos, ela acabou levando o projeto para a HBO, que assinou com o respeitado cineasta Craig Mazin (“Chernobyl“) para realizar um seriado do mesmo. Durante a vinda de toda a equipe e dos protagonistas para a CCXP22, todos sempre falaram a mesma coisa sobre o resultado final “essa é uma série totalmente fiel ao jogo, mas com algumas alterações com o intuito de responder algumas pontas soltas na história”. E realmente neste episódio piloto só ficou nítida esta sensação. Após uma pandemia global transformar os seres humanos em zumbis com uma aparência de fungos ambulantes, Joel (Pedro Pascal) vive como um mercenário. Em um dos seus trabalhos, ele acaba se deparando com a jovem Ellie (Bella Ramsey), pela qual deve ser levada para uma outra cidade dos EUA. Sem saber exatamente o motivo da importância da garota, ele acaba aceitando a missão. Mas não imaginava os diversos desafios que terá de enfrentar pelo caminho.     Imagem: HBO Max (Divulgação) É nítido que desde o primeiro segundo da obra havia um nítido respeito dos envolvidos pela adaptação, em relação ao jogo. Agora existe um contexto maior explicando que o caos já estava se formando realmente muitos anos antes do imaginável (e o próprio ser humano levava tudo na brincadeira, pois não acreditava na gravidade da fala dos cientistas), e a importância de alguns objetos mostrados no próprio jogo, como o relógio que a filha de Joel, Sarah (Nico Parker) lhe dá antes do surto começar (e que é sempre citado até mesmo durante o segundo game). São estes pequenos detalhes que fazem a história da série chamar atenção até mesmo dos fãs mais viciados do mesmo. Com cenas totalmente semelhantes em algumas horas, inclusive a fotografia se assemelha e muito há momentos do game (inclusive há tomadas em primeira pessoa, dentro do carro), principalmente no arco que envolve a fuga de Joel, Sarah e Tommy (Gabriel Luna). Os efeitos visuais também estão realmente impactantes, e se assemelham e muito ao cenário apocalíptico proposto (com detalhes totalmente semelhantes ao jogo). Porém, neste primeiro episódio o show é mesmo de Pedro Pascal, que realmente mostra que é totalmente compatível para a escolha de interpretar Joel. Ainda é bastante cedo para falar que Bella Ramsey fez uma boa Ellie, pois ela aparece relativamente pouco neste episódio (que possui cerca de 80 minutos). Em seu episódio piloto, a série de “The Last of Us” chega provando que assim como seu game, nasceu para ser uma das maiores produções em formato de seriado, na história. Engenharia do Cinema

Crítica | A Casa do Dragão (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Quando foi anunciado pela HBO Max, o spin-off/prequela de “Game of Thrones”, rotulado como “A Casa do Dragão”, muitos ficaram com medo de que fosse se tornar uma bomba por conta da desastrosa última temporada daquela. Com forte inspiração no conto de George R.R. Martin (que se envolveu totalmente no processo de desenvolvimento da mesma), temos aqui um dos fortes candidatos a uma das melhores séries de 2022 por diversos fatores. Seja por intermédio das atuações, efeitos visuais, design de produção (uma vez que é nítido que os cenários foram realmente construídos, sem abusar do CGI) e até mesmo roteiro (embora aconteçam alguns descuidos).    A história se passa há cerca de 127 anos dos eventos mostrados em “Game of Thrones“, e vemos como a verdadeira guerra na família Targaryen começou. Mesmo com o Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine) tentando fazer o máximo para que a mesma não caia em conflitos, principalmente vindo da parte de sua filha a Princesa Rhaenyra Targaryen (vivida na adolescência por Milly Alcock e Emma D’Arcy na fase adulta) e atual esposa, a Rainha Alicent Hightower (vivida na adolescência por Emily Carey e Olivia Cooke na fase adulta).    Imagem: HBO (Divulgação) Começo enfatizando a enorme preocupação da HBO em deixar claro o andamento da arvore genealógica mostrada na série, quase que semanalmente em suas redes sociais. Assim como em “Game of Thrones” onde eles disponibilizavam os mapas (que era crucial, datada a quantidade de viagens mostradas), a medida que a trama ia juntando mais personagens, outros nasciam, sempre havia este cuidado em sanar o espectador (uma vez que o próprio seriado não deixava isso explicito, adaptando o famoso “o público já sabe, não precisamos ficar falando). Mas entrando neste contexto histórico, um dos grandes descuidos desta temporada, é que a mesma é dividida em duas fases, onde há um salto temporal de em torno 30 anos. Em ambas, temos a ligeira impressão de que muita coisa foi delatada, e até mesmo resumida para conseguir caber na metragem dos capítulos (que são 10, com uma metragem de 60 minutos). Embora o enredo consiga nos fazer ter uma empatia enorme pelas situações mostradas, onde à medida que o mesmo avança, ocorrem várias desconstruções e construções dos protagonistas. Enquanto Rhaenyra aos poucos vai transitando de uma garota para uma mulher com sangue nos olhos (quem viu o desfecho da temporada, entendeu), Alicent vai aos poucos se mostrando como a verdadeira psicótica da série (inclusive Cooke consegue ser um ótimo contra ponto para D’Arcy, que também está excelente como Rhaenyra). O mesmo pode se dizer dos irmãos Daemon Targaryen (Matt Smith, em ótima atuação como o antagonista que amamos odiar) e o Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine, que realmente vai vencer o Emmy e todos os prêmios possíveis). Em meio ao caos que se tornou “Game of Thrones“, a primeira temporada de “A Casa do Dragão” reacende a chama do universo que havia sido apagada, por conta de um desastroso desfecho. Que venham mais tretas da família Targaryen.   

Crítica | Euphoria (2ª Temporada)

Engenharia do Cinema Ao contrário da primeira que focava em determinados personagens apenas em sua abertura, o segundo ano tem procurado focar cada um dos episódios em um dos protagonistas. Agora temos ainda mais confusões e polêmicas neste novo ano que vão desde novas crises de abstinência da viciada em drogas Rue (Zendaya), até mesmo um triângulo amoroso de Maddy (Alexa Demie), Nate (Jacob Elordi) e Cassie (Sydney Sweeney). Inclusive conhecemos mais um pouco coadjuvantes que até então estavam apagados como Lexi (Maude Apatow) e Fezco (Angus Cloud).    Após um hiato de quase três anos, a série “Euphoria” retorna em sua segunda temporada de uma forma mais ácida e com a consciência de que agora terá um público maior (afinal, nesse meio tempo foi criado o HBO Max e a mesma virou um dos carros fortes de imediato). Sendo responsável por continuar alavancando a audiência nas noites de domingo na HBO, depois do término de “Game of Thrones” devo dizer que o criador e diretor Sam Levinson mais uma vez usou e abusou das diversas possibilidades que poderiam ser feitas com seus personagens, nestes novos sete episódios.     Imagem: HBO/A24 (Divulgação) Este novo ano é tratado apenas com uma palavra: Consequências. Todos os atos que vimos serem apresentados nos primeiros episódios, começam a mostrar suas sequelas. Mas Levinson já tinha se mostrado um ótimo diretor, e consegue captar o espectador por detalhes simples no roteiro e na direção. Como no episódio piloto, onde Cassie se esconde em uma banheira para não ser descoberta por Maddy. É uma cena clichê no cinema, mas a forma como ela foi colocada dentro daquela perspectiva, acaba funcionando e quando nos damos conta, já compramos aquele arco apresentado pelo cineasta. O mesmo pode-se dizer do episódio onde o foco é totalmente em uma crise de abstinência de Rue, pelos quais Zendaya mostra que do dia para a noite passa de namorada do “Homem-Aranha”, para uma problemática adolescente drogada. Falar que ela não é boa atriz, depois desse arco, seria uma covardia. O mesmo pode-se dizer de Elordi, que chega a ser assustador em determinados momentos (apesar do roteiro ter o humanizado de forma plausível, ele não deixa de ser o verdadeiro vilão da série).    Só que assim como o primeiro ano, agora temos muito mais violência, sexo e nudez envolvidos neste enredo. Porém nada é jogado de forma gratuita e há um motivo plausível para tais conteúdos, e inclusive acabam chocando nós espectadores pela naturalidade que é apresentado (como quando Fezco espanca Nate, logo no episódio piloto). A segunda temporada de “Euphoria” termina com chave de ouro, e vemos que realmente ainda há bastante gás para novos arcos na série criada por Sam Levinson.

The Righteous Gemstones: segunda temporada estreia domingo

The Righteous Gemstones, estrelado por Danny McBride, John Goodman, Edi Patterson e Adam Devine, estreia a segunda temporada com dois novos episódios no próximo domingo (9). Os episódios de meia hora serão lançados semanalmente na HBO e na HBO Max. Criada, escrita e com produção executiva de Danny McBride (Vice Principals), The Righteous Gemstones conta a história de uma família televangelista mundialmente famosa com uma longa tradição de desvio, ganância e trabalho de caridade. A segunda temporada acompanha a abençoada família Gemstone ameaçada por estranhos do passado e do presente que desejam destruir seu império. McBride, Jody Hill e David Gordon Green também atuam como produtores executivos e como diretores. Novas adições ao elenco nesta nova temporada incluem Jason Schwartzman (Fargo) como Thaniel Block, Eric Roberts (Suits) como Junior, Eric Andre (Bad Trip) como Lyle Lissons e Jessica Lowe (Miracle Workers) como Lindy Lissons. Episódios da segunda temporada de The Righteous Gemstones Episódio 1: “Eu Falo as Línguas dos Homens e dos Anjos” Estreia: Domingo, 9 de janeiro Enquanto Jesse (Danny McBride) vislumbra uma oportunidade de negócio com um casal evangélico (Eric Andre e Jessica Lowe) em ascensão, a mídia reprime um colega pregador. Enquanto isso, Eli (John Goodman) se reconecta com uma figura (Eric Roberts) de seu passado misterioso. Episódio 2: “Depois da Minha Partida, Entrarão Lobos Ferozes” Estreia: Domingo, 9 de janeiro Depois de dobrar seus esforços para investir em Zion’s Landing, Jesse (Danny McBride) e Amber (Cassidy Freeman) lutam pelo dinheiro. Enquanto isso, as tentativas de Eli (John Goodman) de se esquivar de um repórter da cidade grande (Jason Schwartzman) levará ao fracasso dos Gemstones. Episódio 3: “Pois Ele é Mentiroso e Pai da Mentira” Estreia: Domingo, 16 de janeiro Os irmãos Gemstone procuram puxar a cortina do passado de seu pai. Eli (John Goodman) compartilha uma dura verdade, e Kelvin (Adam Devine) luta com um rebelde Esquadrão de Deus. Episódio 4: “Sobre Como Poderiam Matar Ele” Estreia: Domingo, 23 de janeiro Ainda se recuperando da revelação do pai, Kelvin (Adam Devine) e Jesse (Danny McBride) conspiram para colocar Eli (John Goodman) em seu lugar. Conforme o batismo de BJ (Tim Baltz) se aproxima, Judy (Edi Patterson) entra em conflito com seus sogros, enquanto Baby Billy (Walton Goggins) luta com sua própria família. Episódio 5: “Interlúdio II” Estreia: Domingo, 30 de janeiro Natal 1993. Enquanto Eli (John Goodman) considera uma oferta tentadora de um velho amigo, o Baby Billy (Walton Goggins) invade as celebrações dos Gemstones. Episódio 6: “Nunca Procurem Vingar-se, Mas Deixem com Deus a Ira” Estreia: Domingo, 6 de fevereiro Depois de sobreviver a um ataque terrível, Jesse (Danny McBride) resolve o problema com as próprias mãos. Eli (John Goodman) tenta fazer as pazes, enquanto Kelvin (Adam Devine) luta para controlar seu rebanho. Episódio 7: “E Crianças Governarão Sobre Eles” Estreia: Domingo, 13 de fevereiro Com Eli (John Goodman) temporariamente fora de cena, os irmãos Gemstone são deixados para discutir sobre quem está no comando – até que algumas palavras sábias ajudem a abrir um novo caminho. Enquanto Tiffany (Valyn Hall) rastreia Baby Billy (Walton Goggins), Gideon (Skyler Gisondo) encara seu futuro. Episódio 8: “A Oração de Um Justo” Estreia: Domingo, 20 de fevereiro Enquanto as coisas se acalmam no complexo, Jesse (Danny McBride), Kelvin (Adam Devine) e Judy (Edi Patterson) consideram onde estão. O Baby Billy (Walton Goggins) se reconecta com uma figura de seu passado. Episódio 9: “Contarei Todas as Tuas Maravilhas” Estreia: Domingo, 27 de fevereiro Enquanto os Gemstones celebram o lançamento de Zion’s Landing, o Baby Billy (Walton Goggins) enfrenta a chance de abraçar a paternidade.

O Hóspede Americano estreia na HBO Max neste domingo

Neste domingo (26) estreia o primeiro episódio de O Hóspede Americano na HBO Max e na HBO. Com criação e direção de Bruno Barreto, a produção é protagonizada por Aidan Quinn e Chico Diaz nos papéis de Theodore Roosevelt e Cândido Rondon. Inspirada numa história real, a minissérie mostra em quatro episódios a expedição do ex-presidente dos EUA pela região amazônica, ao lado do explorador brasileiro. A trama se passa no início do século 20. Depois de uma dura derrota na campanha presidencial americana, Roosevelt parte em busca de sua juventude perdida na selva brasileira, ao lado de seu amigo de longa data Farrel Nash (David Herman) e do filho Kermit (Chris Mason), com o objetivo de explorar o último rio não cartografado do país: o Rio da Dúvida, em Rondônia. Numa viagem repleta de perigos mortais, o ex-presidente conta com o apoio do sertanista, então militar responsável por interligar as regiões mais remotas do país. Nesta jornada, os dois homens de perfis distintos terão que testar os seus limites físicos e morais, além de aprender a lidar com suas personalidades conflitantes para sobreviver. O elenco conta ainda com Dana Delany, Trevor Eve, Theodoro Cochrane, Gene Jones, Jeff Pope, Nick Westrate, Maya Kazan, Cláudio Jaborandy, Arilson Lucas, João Côrtes, Michel Gomes, Arieta Corrêa e Luisa Rosa. O Hóspede Americano é uma minissérie exclusiva HBO, coproduzida com a Teleimage, tem criação e direção de Bruno Barreto e roteiro de Matthew Chapman. A produção conta com recursos da Condecine – Artigo 39.

As cinco melhores séries de 2020: do Bulls ao Gambito da Rainha

2021 prometia muitas grandes estreias. Algumas ficaram pelo caminho. A pandemia do novo coronavírus atrapalhou o percurso de alguns estúdios. Mas nada que nos impeça de montar uma listinha com as melhores séries da temporada. O Gambito da Rainha Confesso que cheguei por último, atrasei o máximo que pude (sei lá por qual motivo), mas O Gambito da Rainha, da Netflix, é uma série digna de pódio. Foi de longe uma das mais comentadas e festejadas pelo público. Só para se ter uma ideia do fenômeno, a série despertou o interesse pelo xadrez e aumentou a procura pelo termo em 400% no Google. Para quem quiser maratonar os sete episódios em 2020, corra! Cada um tem cerca de uma hora. O Gambito da Rainha se passa em um orfanato de Kentucky nos anos 1950, no qual uma garota descobre um talento impressionante para o xadrez enquanto luta contra o vício e os problemas que acompanham sua genialidade. Schitt’s Creek Foram necessárias seis temporadas e uma enxurrada de prêmios no Emmy 2020 para Schitt’s Creek, enfim, cair nas graças do público. Disponível na Amazon Prime Video, a série conta a história do magnata das locadoras de vídeo Johnny Rose (Eugene Levy) e sua família que entram em falência e são forçados a deixar suas vidas mimadas para se reagrupar e reconstruir o império de dentro dos limites da cidade rural de seu único ativo restante, Schitt’s Creek. Não tem muita explicação para a demora dessa consagração, mas certamente é mais do que merecida. The Plot Against America Lista de melhores do ano sem HBO não existe. Foi assim com Watchmen, Big Little Lies, Chernobyl, Game of Thrones, Succession, Westworld, True Detective, Euphoria e tantas outras. Em 2020, a mais marcante foi The Plot Against America. Com seis episódios, a produção é baseada no romance distópico do escritor norte-americano Philip Roth e conta uma versão alternativa à história dos Estados Unidos. Após a derrota de Franklin D. Roosevelt nas eleições presidenciais de 1940, uma família judia em Nova Jersey acompanha a ascensão política de Charles Lindbergh, um herói aviador e populista xenófobo que chega à presidência levando o país ao fascismo. Arremesso Final Para os apaixonados por esportes, nada pode ser maior que Arremesso Final (The Last Dance), a série sobre a incrível equipe do Chicago Bulls dos anos 1990. É o relato definitivo sobre a carreira de Michael Jordan e o time que encantou o mundo. Com um acervo de imagens espetacular, a série traz imagens inéditas da temporada de 1997–1998, a última dos comandados de Phil Jackson. Simpsons Simpsons! Sim, 31 anos depois, a animação de Matt Groening continua em alto nível. Resta torcer para que em 2021 ela seja disponibilizada na íntegra no Star, a nova plataforma de streaming da Disney. É isso mesmo! Aquele aperitivo com duas temporadas no Disney+ foi proposital. É bem provável que a coleção completa chegue ao Brasil no meio de 2021. Vamos aguardar!

Zendaya está confirmada no painel da HBO na CCXP Worlds

A CCXP Worlds e a HBO confirmam a presença de Zendaya no lineup do festival, que acontece neste fim de semana. Ganhadora do Emmy de melhor atriz em série dramática por sua atuação em Euphoria, a superestrela multimídia estará no painel no Thunder Arena, no domingo (6), ao lado do criador, roteirista e produtor executivo da série, Sam Levinson. O cantor, compositor e produtor musical Labrinth, que assina a trilha sonora original de Euphoria, marca presença com um show gravado exclusivamente para o evento. Zendaya e Sam Levinson vão falar da produção, que tem a segunda temporada confirmada, e comentam o episódio especial de Euphoria, no qual Rue (Zendaya) celebra o Natal depois de ter sido abandonada por Jules na estação de trem e ter uma recaída. Escrito e dirigido pelo criador da série, Sam Levinson, o novo episódio Trouble Don’t Last Always (Os problemas não duram para sempre) também é estrelado por Colman Domingo, que atuou na primeira temporada. O cantor inglês Labrinth fecha o bloco de Euphoria com um show inédito, gravado em Londres especialmente para o festival digital. O show será posteriormente disponibilizado no catálogo da HBO GO. O painel de Euphoria seguirá o de His Dark Materials, que terá a presença dos protagonistas Dafne Keen e Amir Wilson abrindo a participação da HBO na CCXP Worlds e falando da segunda temporada, que estreou no último dia 16 e tem novos episódios todas as segundas-feira, às 23h, na HBO. Outras atrações Batwoman, série exibida pela HBO, também estará presente no evento entre os super-heróis da DC. Javicia Leslie, a atriz que interpreta a heroína de Batwoman na segunda temporada, levará os fãs a um tour pelos bastidores da série. A nova temporada tem estreia confirmada em 2021. As atrações da HBO estarão no megapainel que reunirá pela primeira vez diferentes divisões da WarnerMedia: HBO, Warner Bros. Pictures, Warner Bros. Home Entertainment, Warner Bros. Television, Warner Bros. Consumer Products, Warner Channel, Warner Bros. Games, DC, Cartoon Network, Adult Swim e Particular Crowd. O megapainel será realizado no domingo (6), a partir das 15h, no portal da CCXP Worlds.