Uma das novas vozes da MPB, Andréia Zanella lança single

A cantora e compositora Andréia Zanella lançou o single Amor Compartilhado, parte da trilogia de canções que teve início em setembro, com a música Feito Nó. O projeto teve início quando Beatriz Schmidt, compositora e companheira de Andréia, decidiu transformar o amor entre elas em uma série de músicas. O novo passo na carreira da cantora também é acompanhado de arranjos que evocam a bossa nova de Tom Jobim, e o samba de Maria Rita. “É especial porque as letras são de cunho pessoal, trazem à tona a vontade de expressar um amor livre de preconceitos e amarras. Em Amor Compartilhado, o samba traz a identidade da música, com elementos percussivos que aparecem aos poucos, criando camadas que formam o ritmo como um todo”, explica Andréia Zanella. O projeto das três canções é o primeiro trabalho inédito da cantora, e traz como diferencial os arranjos, pensados exclusivamente para a voz da cantora, de modo a valorizar o que ela tem de melhor a entregar em cada estilo. “A canção é um olhar cuidadoso sobre o dia a dia, a tentativa de descrever um sentimento, a sorte de encontrar um par, lembrar o mundo mais uma vez que amor vale a pena, seja qual for, para quem for”, define a compositora Beatriz Schmidt. Pensado para unir estética e sonoridade, o projeto traz um conceito artístico que passa pelas flores e pelas cores: o single Feito Nó, evocou os tons de azul; em Amor Compartilhado, a tonalidade escolhida é o amarelo; A próxima canção de trabalho, Direção, contará com o vermelho. “A criação das composições foi inspirada no cotidiano, com a ideia de falar o simples através da poesia, para que o público também possa se identificar com a música. As flores fazem parte da identidade do projeto, e representam a generosidade da Beatriz em oferecer três canções para mim, traduzindo a parceria em vida e na profissão”, define Andréia.

Ceano revela Bonsenso, terceiro álbum de estúdio; ouça!

Formada em 2014, a banda paulista Ceano mistura rock alternativo com uma pitada de MPB e emocore. Com influência de Maglore, Marina Sena e Céu, o grupo lançou nesta quinta-feira (13) o álbum Bonsenso. O terceiro disco da Ceano entrega sete canções sobre o amadurecimento nos tempos atuais, desejos e a busca pela felicidade. Novos elementos sonoros – de violões e violinos às programações e sintetizadores – foram incorporados na banda, e apontam para uma brasilidade antes adormecida e para onde o grupo pretende caminhar, agora, com mais firmeza. De acordo com o baixista Leonardo Rodrigues, a evolução da banda se dá também na parte lírica. Bonsenso tem o intuito de incentivar o “sentir”. Enquanto a vida contemporânea nos atropela com o imediatismo, a banda nos convida a refletir. “Um término mal conversado, uma briga sem resolução, sentimentos que são ao mesmo tempo confusos, mas claros como água podem ser tão difíceis de lidar que as pessoas passaram a acreditar que o melhor é suprimi-los, fingir não se importar, partir pra outra: próxima festa, próxima pessoa, próxima vida. O trabalho da Ceano sempre foi na contramão dessa ideia. Entendendo que ‘sentir’ é o que nos faz humanos, expressar emoções e falar delas pode ser a melhor terapia para um coração partido ou uma cabeça confusa. As músicas do novo álbum contam histórias sob diferentes perspectivas, abrindo espaço para a interpretação do ouvinte”, conta o baixista. A Pressa é Inimiga é a música de trabalho escolhida pela banda. Rodrigues diz que a letra versa sobre os tropeços e reviravoltas da busca por um relacionamento. “Vem de uma perspectiva de um eu-lírico deslocado, alguém que não está em um relacionamento e busca por um. É sobre sentir falta de ser quisto e de querer alguém. Sobre os atalhos pra encontrar alguém não necessariamente funcionarem. Sabe quando você encontra alguém que parece ser a pessoa certa no lugar mais improvável? Isso não rola há um bom tempo”. Além do baixista Leonardo Rodrigues, a Ceano é composta por André Vinco (voz e guitarra), Rafael Lira (guitarra) e Arthur Balista (bateria).

O Grito lança poderoso blues em “Coração Miserável”

O Grito, trio de rock e MPB formado em 2015 e com seis anos de estrada nas costas, conquista imaginários e vibes ao som de Coração Miserável. Ano passado já havia lançado seu debute, Telas Vivas, além dos oitos singles e dois EPs antes da estreia. Com influências – fortíssimas – de rhythm and blues, rockabilly, afrobeat e blues (estilos que também podem ser notados no debut), O Grito chega a ser notável no single com o quanto conseguem afundar o pé na sonoridade soturna. Além disso, somam com a poesia em uma vibe que te envolve na melancolia profunda. Confira o primeiro álbum da banda.

Cidrais lança Entre, single que anuncia o álbum de estreia

Mudar, transcender, revelar-se ou revolucionar são sentimentos/desejos latentes diante da radicalização causada por tempos pandêmicos. O apreensivo ineditismo do mundo, em algum momento, fez o indivíduo parar e refletir sobre quais transformações quer para si e para a humanidade. A resposta às vezes custa a aparecer e ser seguida e é entre o este ‘agora’ e ‘depois’ que a Cidrais (dos irmãos Vinicius, Larissa e Binho), em parceria com Gerra G, fala da importância do amor para seguir em frente na música Entre. Entre, o single que anuncia o tão sonhado caminho de produzir e gravar o primeiro álbum, está disponível nas plataformas de streaming por meio do selo Toca Discos, aliás, a nova ‘casa discográfica’ da Cidrais. O novo single é uma composição coletiva, produzido por Gerra G, é um passo consciente da Cidrais à maturidade, que emerge cada vez mais entre as tantas e distintas referências de MPB, pop e indie. A capa desse trabalho foi criada pelo artista Filipe Celestino e aponta o anseio de uma nova fase. Entre é uma canção suave, que sugere calmaria e plenitude, e que ao mesmo tempo ganha contornos dançantes com os beats de Gerra G. Fala também de transições, do tempo e um olhar sobre tudo que eles e todo o mundo passou – e ainda passa – neste período de distanciamento social e restrições. “É um trabalho de grande importância na minha busca pela infusão da cultura brasileira com a música eletrônica’’, afirma Gerra G. Ao mesmo tempo, Entre mantém intacto o embrião da Cidrais, que é conectar pessoas por meio de mensagens de amor e que exaltam a poesia de viver. A banda ganhou os primeiros esboços em 2013, quando Lari, Vini e Binho começaram a compor e cantar quando a mãe deles lutava contra o câncer e a música era a forma de acalentar o coração de todos. A poética sensível e delicada da Cidrais pulsou, perseverou e reverberou – já lançaram três EPs e um extenso currículo de apresentações ao vivo, como em 2020 no Festival Aceleração Labsonica.

Expoente da MPB santista, Gon lança versão lo-fi de “Sinhô”

Foi na reclusão da quarentena que o músico santista Gon viu que era possível e preciso se reinventar. Apesar de ter lançado o seu primeiro EP, Origami, dias antes de oficialmente ter sido declarado que estávamos vivendo uma pandemia de covid-19, o artista, nos meses que passou em casa, decidiu dar uma nova cara para a sua mais bem-sucedida composição: a canção Sinhô. Com mais de 20 mil plays nas plataformas digitais, Sinhô acaba de ganhar uma nova roupagem no estilo lo-fi. Em resumo, é um tipo de gravação marcada por ser feita com poucos recursos técnicos e muitas vezes em estúdios caseiros. Aliás, tudo a ver para quem passou o último ano em casa sem poder se apresentar. “Estar nessa fase de pandemia não foi nada simples, mas depois de um tempo em casa, aprendi a usar essas músicas como ferramenta de relacionamento. Eu aprendi que poderia usar essa arte para me conectar com as pessoas de forma verdadeira”, diz o cantor e compositor. A composição une as atmosferas do conforto da música lo-fi e a sinceridade emocional do artista. Aliás, é um convite para ouvir todas as músicas desse músico promissor da Baixada Santista. Ouça o som abaixo

Elevarte Music: Ben Charles divulga single Sementes

ben charles sementes

Sementes. Esse é o novo single do cantor e compositor Ben Charles. A faixa é inspirada na música regional de Roraima e traz aspectos da MPB dos anos 70. A letra, por sua vez, aborda a relação do homem com a terra, trazendo um paralelo entre a esperança, o conhecimento ancestral e o respeito ao meio ambiente. O lançamento chega nas plataformas através do selo Elevarte Music. A faixa foi gravada no estúdio La Toca Music, em Brasília (DF). Na ocasião, o artista cantou e gravou todos os instrumentos. Tais como guitarra, violão, baixo, percussão e samplers. Ben Charles explica o título de Sementes. “Todo artista é um semeador de amor. Isso acontece tanto na celebração, quanto na luta, apontando novos rumos e vislumbrando um mundo utópico de paz, cura e igualdade para a humanidade. Por isso, escolhi esse nome para a canção. Ainda de acordo com o artista, Sementes nasceu de uma grande mistura de referências. ”Me inspiro em tudo que eu ouvi na rádio quando era criança. Desde Novos Baianos, Tom Zé e os lançamentos que envolviam a Tropicália, à música caribenha e regional de Roraima. Essas raízes foram importantes durante as sessões de gravação da minha música”.

Nossa História: Ronan Romma ressalta coletividade em novo single

Coletividade. Essa é a chave do novo single de Ronan Romma, que é intitulado Nossa História e foi composto com a ajuda dos fãs. Na ocasião, as mensagens viraram versos para a melodia do artista, que mistura nuances de pop, rock e MPB – remetendo-se principalmente à sonoridade de Vitor Kley e Lagum. A música ainda é lançada em prol da caridade, tendo em vista que os lucros obtidos nas plataformas de streaming serão revertidos em doações de produtos de higiene e cestas básicas para as comunidades carentes da Zona Leste de São Paulo.  A faixa foi gravada no Estúdio Betta, em São Paulo. Nossa História tem produção, mixagem e masterização de Bruno Zanardi. Para o cantor, a surpresa dá-se na forma como a letra tornou-se coesa, apesar de ter partido de uma caixa de perguntas no Instagram.  “É uma composição extremamente atípica. Fiquei feliz com a colaboração das pessoas, que trouxeram muita positividade em suas mensagens. Por isso, tentei trazer bastante emoção na linha de voz. Já a melodia tem um certo ar de mistério, mas ainda assim é radiofônica”, frisou. Ronan Romma está em atividade desde meados de 2019. No ano passado, divulgou os singles Reencontro, Recuperação, Pequena e Quarto Quinze. Atualmente, o cantor prepara a produção de novos conteúdos autorais – com o objetivo de lançar ao menos uma música inédita por mês.

Invencível: Stereotrilhos reflete sobre toxicidade masculina em novo single

Desconstruir para evoluir. Essa é a chave do novo single da Stereotrilhos: Invencível. A música aborda a toxicidade masculina e ressalta a importância de superar estigmas para expor a sentimentalidade.  A melodia, por sua vez, tem ingredientes de rock, folk e música pop. Assim, a banda se inspirou em nomes como El Toro Fuerte, Vanguart, Pink Floyd e Cazuza durante as sessões de gravação. O lançamento integra o catálogo do selo Elevarte Music e antecipa o álbum de estreia da Stereotrilhos, intitulado Uma forma de sonhar e previsto para o segundo semestre de 2021. A produção é assinada pelo próprio baixista da Stereotrilhos, Rodrigo Murasawa.  O vocalista e tecladista, Juliano Arruda, frisa que Invencível retrata a fragilidade masculina. “A vive numa sociedade muito machista. Por isso, adotamos padrões de comportamento ultrapassados e preconceituosos. Essa letra é um convite à desconstrução e a libertação desses moldes de gerações ultrapassadas”. Rodrigo, por sua vez, aponta para a sentimentalidade da faixa. “É uma música bem introspectiva, onde o eu-lírico fala sobre as suas inseguranças e expõe o medo de se abrir para outras pessoas. Quem é paulistano, sabe muito bem do que estamos falando. É aquela coisa de  termos poucos amigos e muitos colegas. E isso reflete num buraco enorme na gente”. Além de Rodrigo e Juliano, a Stereotrilhos ainda é formada pelo baterista Gabriel Freitas e pelos guitarristas Lucas Almeida e Raul Faria. Anteriormente neste ano, o quinteto lançou os singles Janelas e A Última Música. 

Rio e o Sol: Tiago Rocha ressalta brasilidade em novo videoclipe

O cantor e compositor Tiago Rocha acaba de lançar o single Rio e o Sol. A obra aborda a passagem de tempo e ressalta a beleza da região norte do Brasil. As filmagens foram realizadas na Ilha do Mosqueiro, que fica nas proximidades da cidade de Belém, no Pará.  O videoclipe tem direção de Lucas Moraga, que contou com o suporte de Samantha Kunst, Marllon Maia, Styvesonn Neves e Lenny Neves na equipe de produção.  Na ocasião, o espaço Raízes Café também foi palco para as filmagens. Tiago frisa que a narrativa aponta o eu-lírico numa praia, conectando-se com o meio ambiente. “Com isso, aponto um elo entre o passado e o presente, ambos vivenciados neste local. Me inspirei muito em nomes como Tiago Iorc, Zeeba e Vitor Kley durante a gravação dessa música”. O artista está em atividade desde meados de 2017 e anteriormente disponibilizou o EP Mágico de Nós e o single Regressa às Tuas Cidades em 2018.  Atualmente, o cantor já prepara novos trabalhos autorais, visando principalmente a leveza e a brasilidade.