Festival Campeonato Mineiro de Surfe reúne bandas de surf music em SP

Na véspera do feriado de Proclamação da República, 14 de novembro, o Red Star Studio recebe a segunda edição paulista do festival Campeonato Mineiro de Surfe. Chamada de 2º Campeonato Mineiro de Surfe (o Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe continua sendo em Belo Horizonte), o evento contará com quatro bandas, incluindo os dinamarqueses The Tremolo Beer Gut, em sua segunda turnê brasileira. A noite começa com os paulistanos Os Brutus, composto por Doug Primitivo (guitarra), Fantasma Marciano (baixo) e Tubarão Cervejeiro (bateria). O trio formado em 2010, reúne elementos da surf music clássica como Dick Dale e Link Wray aos timbres do punk rock e lançou seis álbuns pela icônica gravadora Baratos Afins, sendo o split com a banda peruana Los Protones, Double Feature, o mais recente. Na sequência, sobe ao palco o Reverendo Frankenstein. Formado em Santo André em 2012, o quarteto mistura diversas influências que vão do psychobilly ao punk rock, com forte presença da surf music para criar um monstro com identidade própria, como a criatura do livro de Mary Shelley. Atualmente, M.Krempel (voz), Alex from Hell (guitarra), Villa von Zorch (baixo) e Renan Pigmew (bateria) preparam um EP que será lançado no início de 2025. Fechando a programação nacional, o Jaguatirica Fever (de Tietê/SP) mostra músicas do seu recém-lançado EP de Halloween, Fear of the Shark, além de faixas do álbum de estreia, Felino, lançado em maio. A banda foi formada por Guilherme Capela e Douglas Dolão (guitarras), Andreas Jaguary (baixo) e Vitor Sttufa (bateria) em 2019. Finalmente, os dinamarqueses The Tremolo Beer Gut farão o encerramento da festa. Com mais de 25 anos de carreira e oito álbuns lançados, incluindo o compacto Caipirinha River Cruise/A Minha Menina pelo selo Reverb-Brasil, o quarteto retorna para sua segunda turnê nacional, após sua passagem por aqui em 2016. Formada em 1998, a banda conta com os guitarristas Jengo e The Great Nalna, o baixista Per Sunding e o baterista e fundador Jesper “Yebo” Reginal. Serviço 2º Segundo Campeonato Mineiro de Surfe Local: Red Star Studios – Rua Teodoro Sampaio, 512 – Pinheiros – São Paulo/SP Entradas antecipadas: R$ 30,00 (R$ 50,00 na hora) Ingressos Horário: 19h Bandas: Os Brutus, Reverendo Frankenstein, Jaguatirica Fever (Tietê/SP), The Tremolo Beer Gut (Dinamarca)
Mad Haoles vai do ska ao havaiano em Surfers Paradise; ouça!

Principal representante da surf music santista, o grupo Mad Haoles lançou o segundo álbum de estúdio, Surfers Paradise. São 13 faixas autorais, entre instrumentais e vocalizadas, em português e inglês. Anselmo Prandoni, Dinho Garcia, Clóvis Dolly e Glauber Albino (os dois últimos estreando na banda) saem da zona de conforto nesse segundo registro, passando por várias influências, que vão além da surf music, como rock, reggae, ska e algumas inspirações havaianas. Vibe da Praia, um skazinho com metais, abre bem os trabalhos. Siga a Trilha vem logo depois, um reggae com ótimas mensagens, bem no clima do positive vibrations. Mavericks é uma trilha ótima para quem gosta de pegar onda e não pensar em mais nada. O mesmo vale para The Crowd, que resgata bem a energia do início da carreira do Mad Haoles. Hokule’a e Winter Memories já mostram uma novidade, uma pegada mais acústica, quase indicadas para aulas de meditação, tamanha paz que trazem.
Mad Haoles leva a surf music para o Sesc Santos

A banda santista de surf music Mad Haoles se apresenta nesta quinta-feira (22), na Comedoria do Sesc Santos. A casa abre às 20h e os ingressos são gratuitos, podendo ser retirados nas bilheterias a partir das 17h30. A banda, que foi fundada em 2017 e possui um álbum autoral com dez músicas, tem projetos inéditos a caminho. O show no Sesc já terá participação dos novos integrantes Clóvis Dolly e Glauber Albino. Em conversa com o Santa Portal, o guitarrista e compositor, Anselmo Prandoni, falou sobre o show, relação da banda com a cidade e inspirações no surf music. Show no Sesc Santos De acordo com o guitarrista, o show terá autorais inéditas do grupo, além das já conhecidas lançadas no disco em 2018 e covers de outros artistas. “O repertório conta com as músicas autorais que farão parte do novo disco do Mad Haoles, além das músicas instrumentais do disco lançado em 2018. A outra parte do setlist fica por conta de covers, principalmente selecionados do surf rock e de bandas da Califórnia”. História da Mad Haoles A paixão pela música e a entrada no surf foram suficientes para conquistar Anselmo, que passou a dedicar seu tempo à surf music a partir de 2010. “Desde cedo me interessei por compor músicas, e quando, em meados de 2010, fiz aulas de surf, a música e o surf se misturaram! A partir de então comecei a compor músicas para serem trilha sonora de surf. Mais adiante, em 2017, junto com o baixista e produtor musical Dinho Garcia, iniciamos o Mad Haoles. Desde então, foram incontáveis os projetos da banda relacionados ao mundo do surf, como filmes, documentários, shows, eventos e programas de televisão”. O fundador do grupo também falou sobre as principais influências da banda e como elas foram importantes para a Mad Haoles. “O ponto de partida é o surf rock clássico de Dick Dale, guitarrista criador desse gênero musical, além de bandas como The Ventures e The Surfaris. Já nos temas acústicos da banda, a música havaiana está muito presente. Por último, nas músicas novas, é inegável a influência do reggae e do ska”. O que vem por aí O futuro da Mad Haoles é promissor. Além da estreia dos novos integrantes, a banda também prepara um álbum de inéditas. “Nosso plano é lançar ainda no primeiro semestre deste ano o segundo disco da banda, Surfers Paradise, com 13 músicas autorais inéditas, entre instrumentais e com voz. Esse lançamento marcará a estreia dos novos integrantes da banda, Glauber Albino (vocalista) e Clóvis Dolly (baterista)”. Surf music em Santos O compositor também deixou claro sua opinião do porque a cidade de Santos, mesmo sendo tão tradicional no surf, ainda não tem muito dessa cultura do surf music. Mesmo assim, Anselmo garante: “A música não é uma competição, e é possível haver espaço para todos os projetos musicais, independentemente do gênero”. “Para uma cena musical surgir e crescer numa região depende de inúmeros fatores. Bandas e artistas da cena autoral precisam trazer conceitos autênticos, inovadores e bem executados, com o objetivo de apresentá-los para um público que esteja na mesma busca por novos sons. Além do mais, para um gênero musical se sobressair, é necessário pluralidade, ou seja, vários artistas e bandas do mesmo segmento unidos”. Anselmo acredita que ainda há muito espaço para a surf music crescer em Santos. E ele valoriza o projeto do Sesc Santos que trará outros nomes do gênero nas próximas semanas. “Existe demanda do público por músicas novas, e a música autoral precisa de espaço e oportunidade para que as bandas e artistas mostrem suas músicas, seus trabalhos. O projeto “Verão Sem Fim” do Sesc Santos representa um importante passo na direção de fomentar a cena da surf music na região, considerando que nos próximos dias, além do Mad Haoles, a programação da surf music ainda contará com o projeto do Johnny Crash, Gasolines, Ted Boys Marinos e DJ Miss Wild. Sem dúvida eventos como esses estimulam o crescimento do gênero musical”. Serviço Sesc Santos Localização: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos Ingresso: Gratuito, retirada na bilheteria a partir das 17h30 Data: quinta-feira (22) Hora: 20h
Aposta da surf music, Dom Vinera revela “Gratidão”

Agradecendo a vida, as oportunidades e valorizando seus percalços, o cantor e compositor Dom Vinera, aspirante à aposta do surf music nacional, lançou o single e clipe de Gratidão. Composta pelo cantor após um período de reflexão de sua própria trajetória e assinada por Bruno Dupre – produtor musical responsável que já assinou singles como O Hip-Hop É Foda. Pt.1 e Papo Reto do cantor Rael – a canção leva influências musicais que tangencia entre nomes como Gilberto Gil, Sine Calmon e Maneva. “Essa canção fala da necessidade de agradecer até os menores feitos do dia-dia. Fala sobre respirar fundo e seguir em frente mesmo depois de ter conversas desconfortáveis. Trata-se de realmente ser grato pelo milagre da vida, que mesmo em meio ao caos dos dias atuais ainda nos sobram vários motivos para sorri”, conta Dom Vinera. A canção também vem acompanhada de um vídeo especial. Apostando em pequenas animações leves, sutis e detalhadas, o clipe da canção conta com a direção de Gustavo Ergang e foi produzido pela da NAV – responsáveis por projetos como O Que Tiver que ser Será, Maneva e Di Ferrero, Processo Seletivo, de Graveto e Rashid, Ai ai do cantor Julies e Music Is Everywhere, do Yutaka e Viegas. Novidades a caminho de Dom Vinera Sem lançar música desde 2018, o cantor revela querer compensar o tempo de hiato sem lançamentos, e já prometeu mais um single ainda para este ano e revela que está preparando uma nova turnê que deve estrear no início de 2022. “Nunca me senti tão musicalizado e inspirado como hoje. Tem tanta coisa em processo de finalização, que teremos músicas para lançar até o final do ano que vem. Ainda neste ano devo lançar um single ainda mais especial e que acredito muito. Também já estou preparando um novo show para uma nova turnê. Vai ser mágico!”, conta Dom. Na música desde os anos 90, Dom Vinera quer fincar de forma firme nas areias do surf music. Com letras que falam do amor, natureza, da vida e da amizade, o cantor já se apresentou em importantes palcos como a Virada Cultural, Festival Reggae Brazuka e da tradicionalíssima Expo Music. O cantor também já participou de festas à festivais pelo Brasil com nomes como Zeider Pires (Planta & Raiz), O Surto, Pepeu Gomes, Simoninha e Bloco do Caos.
Time Bomb Girls: a banda que você precisa conhecer hoje

O power trio feminino Time Bomb Girls, formado por Camila Lacerda (bateria e voz), Déia Marinho (baixo e voz) e Sayuri Yamamoto (guitarra, gaita e voz), acaba de lançar seu primeiro disco, Las Tres Destemidas. Composto por dez músicas inéditas, mais o último single Quando eu Crescer e novas versões de Not a Sad Song e Confere com a Muda remixadas por Manoel Cruz, o álbum é a melhor produção que você vai ouvir hoje. O disco traz influências do punk rock, rockabilly, surf music, blues, psychobilly e o rock de garagem. A instrumental Las Tres Destemidas abre o álbum com ares de trilha de filme de surfe. Posteriormente, o punk rock assume a trilha com Quando Eu Crescer, que fica colada na cabeça, acompanhada dos três acordes. Em resumo, a letra casa a bem com a proposta da banda, o empoderamento feminino no punk rock. Sensacional! Entretanto, Quando Eu Crescer não é a única canção capaz de ficar marcada para o ouvinte. Tell Me será facilmente cantada com “tell me, tell me, tell me“, em sequência, no refrão. Time Bomb Girls é punk rock, mas com boa variedade sonora Na sequência, Entre Trancos e Barrancos vem com outra característica marcante do som. Sai o punk rock, entra o rockabilly. Com a mesma qualidade aplicada nos outros gêneros. Meu Amor traz bons solos de guitarra e uma pegada ainda mais punk que a apresentada no início do álbum. O mais gostoso de ouvir o som da Time Bomb Girls é ver como as integrantes souberam captar bem suas influências e transformar em algo original e marcante. Em suma, isso pode ser notado ao longo de todo disco. Disponível em todas as plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal, Napster), o trabalho também ganhou versão física. Quem quiser o CD, pode comprar no site da Monstro Discos ou via direct com a banda. O álbum foi gravado no estúdio Porto Produções Musicais por Raul Zanardo. Teve produção de Matheus Krempel (The Bombers) e Alexandre Saldanha (Reverendo Frankenstein e Spitfire Demons). A capa e o design do CD ficaram por conta de Henrique San.
David Bowie ganha tributo brasileiro com punk rock, surf music e stoner rock

A prancha e a guitarra. Ou seria a guitarra e a prancha?

Mad Haoles, a trilha ideal para uma surf session

Os Reis das Praias Cariocas: Beach Combers é prato cheio para amantes de boa música
