Francisco, el Hombre lança coletânea Grandes Éxitos en Español

Passado, presente e futuro se encontram no novo lançamento da Francisco, el Hombre. Como uma forma de celebrar o que viveram no últimos anos e o que está por vir nos próximos meses, LAZÚLI, Mateo Piracés-Ugarte, Helena Papini, Sebastianismos e Andrei Kozyreff acabam de lançar Grandes Éxitos en Español, uma coletânea de músicas em espanhol que marcaram a história do grupo. A tracklist possui, ao todo, 14 faixas, incluindo a inédita Hoy Muero Feliz, que conta com duas versões: uma gravada no México e outra no Brasil. Letras em espanhol fazem parte do caminho do quinteto desde o começo. A identificação, primeiramente, veio pela origem mexicana dos irmãos Sebastianismos e Mateo, mas foi algo que a banda incorporou em sua identidade e se fez presente nos lançamentos do coletivo, incluindo o mais recente trabalho de estúdio. “Casa Francisco nos influenciou no sentido de nos fazer olhar novamente para várias das nossas raízes culturais, resgatando e evidenciando mais uma vez a ponte entre Brasil e América Latina”, afirma LAZÚLI. Nas composições presentes na seleção, Hoy Muero Feliz é responsável por abrir e encerrar o disco, e traz em seus versos a celebração das relações e a necessidade de demonstrar o amor no agora. A versão México é a primeira a ser apresentada. Captada no país, no Panoram Studios, ela carrega sonoramente elementos do rock local. Entendendo que cada público é único, o quinteto optou por gravar a mesma canção com um arranjo que fizesse mais sentido por aqui. “Cada cena tem suas diferenças e suas complexidades. Isso é uma coisa que aprendemos na estrada. A mesma música pode soar de jeitos diferentes a depender de onde a gente toque e Hoy Muero Feliz é um reflexo disso”, comenta Sebastianismos. Ouça Grandes Éxitos en Español
Bola (Zimbra) e Giovanna Moraes divulgam clipe Voar

Chegou nas plataformas digitais a parceria inédita de Bola (Zimbra) com Giovanna Moraes. Voar é um som com gosto de infância, trazendo nostalgia pela liberdade e leveza que temos na nossa primeira década de vida. Responsável pela composição, a cantora revela que Voar foi uma das primeiras músicas que escreveu, quando tinha apenas 9 anos de idade. A letra ficou esquecida na gaveta por muito tempo. Ao conhecer o trabalho de Bola na internet e ver ele tocar ao vivo em São Paulo, Giovanna percebeu que tinha tudo a ver e o convidou para gravar. “Esse projeto fala sobre arriscar e querer se jogar nos desafios sem medo, mas por conta de amarras, sejam elas familiares (de pais para filhos) ou de relacionamentos amorosos, o eu lírico se mantém onde está – pedindo permissão para viver. É uma música para aqueles com síndrome de Peter Pan, que demoram para tomar as rédeas da própria vida”, destaca. O single, gravado no Tannus Estúdio, tem produção de Thommy Tannus e traz uma sonoridade intimista, contando somente com o blend das duas vozes e um violão: simples e comovente. O vídeo, produzido pela Campana Filmes, tem direção, câmera, edição e colorização assinada por Ariel Jaeger e roteiro desenvolvido pela própria Giovanna Moraes e Thommy Tannus. No elenco, Melina Morais como Giovanna Moraes, Davi Augusto como Bola. O filme é um passeio nostálgico para memórias quase esquecidas, mas que marcam muito quem somos. É sobre um encontro por acaso que nos faz pensar: e se? Um encontro com o outro que nos faz olhar para dentro. E para o passado. “Fazia um tempo que pensava em gravar essa música. A primeira vez que fui no Tannus mostrei várias composições minhas como possíveis sons para entrar no meu álbum debut, incluindo Voar (que na época tinha outro nome e outra letra). Lembro que o Thommy disse: essa você deixa pro Rick Bonadio (risadas)! Que engraçado que agora, anos depois, esse registro vai ao ar com o Bola graças ao apoio do Midas Music”. Fácil e gostosa de ouvir, a canção é para quem também gosta de Anavitória, Rubel, Tim Bernardes e outros nomes dessa nova MPB e cena folk.
Alexisonfire compartilha single Sans Soleil do seu novo álbum Otherness

A banda Alexisonfire revelou o último single de Otherness, seu primeiro álbum completo em mais de 13 anos. Sans Soleil apresenta letras sérias e profundamente sinceras escritas pelo guitarrista Wade MacNeil, com uma performance vocal impecável de Dallas Green. O vocalista George Pettit diz que “Wade chegou com a letra desta canção por volta da mesma época em que estava trabalhando no disco Dooms Children. O álbum tocou em muitas coisas extremamente pessoais para Wade e esta canção está definitivamente nessa linha”. MacNeil elabora: “Esta canção é sobre agarrar-se à esperança durante os tempos mais pesados. Curar e desapegar”. Sonhando com um futuro onde toda essa dor seja deixada para trás”. Otherness será lançado em 24 de junho através do selo Dine Alone Records. O álbum apresenta dez novas músicas, incluindo o explosivo primeiro single, Sweet Dreams Of Otherness e o anteriormente lançado Reverse The Curse.
Anônimos Anônimos convida Phil Fargnoli (CPM22) em Esse Cara Não Sou Eu

O trio punk rock paulistano Anônimos Anônimos volta com a irônica e enérgica Esse Cara Não Sou Eu no streaming e em videoclipe (com participação do ator Daniel Faleiros Miglano). A música ainda conta com Phil Fargnoli do CPM22 na segunda guitarra. Esse Cara Não Sou Eu é o segundo single da banda via Repetente Records, a recém-lançada gravadora de Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher do CPM22. A distribuição é da Ditto Music. O punk rock do Anônimos Anônimos fica mais agressivo e repleto de camadas sonoras em Esse Cara Não Sou Eu, diferente do single de estreia Só Se Morre Uma vez. A participação de Phil é crucial para atingir a sonoridade densa e contagiante do novo single. O músico do CPM22 — e um dos cabeças da Repetente Records — produziu todas as faixas do EP Baita Astral (lançamento em breve) e, durante a gravação, eles sentiram que esta música tinha espaço para mais camadas. Phil então criou arranjos e texturas de guitarra, além de uma introdução no teclado, que ficaram muito marcantes e levam a canção para outro nível, com personalidade um tanto sombria, reforçada pelo clipe. Um clipe ‘proibido para menores’, como a banda sugere – brincando, mas nem tanto, por envolver drogas, armas e nudez. A produção é estrelada por uma atuação brilhante do ator Daniel Faleiros Migliano, que já participou de diversas novelas na TV, curtas, longas e peças de teatro. A letra e a história do clipe são um retrato do famigerado Homem de Bem, seu ego e seus sagrados — e supostos — símbolos de poder e sucesso. A Anônimos Anônimos contextualiza a música e o clipe: “Todo mundo conhece aqueles caras que vivem pela imagem de ‘fodões’, ‘macho alfa’ e acabam reféns do padrão. Uma existência baseada na competição e performance, com um sentimento de infelicidade por trás, por nunca se achar o suficiente. E, claro, em se tratando se um contexto masculino, tudo isso é potencializado e vira uma bomba de ressentimento, agressividade, ódio, pulsão de morte e auto-destruição”. O clipe, filmado em um galpão e também com cenas da banda na casa de shows de Diadema Studio 1100, foi dirigido por Rick Costa, com assistência de direção de Thiago Ramos. Maquiagem e cabelo por Bianca Megda.
NLM confirma turnê no Brasil e divulga videoclipe de Ur the Air I Breathe

A banda emo/pop punk norte-americana NLM iniciará no Brasil a turnê de divulgação das novas músicas, como o recém-lançado single Ur the Air I Breathe. Serão dez shows entre o Sudeste e Sul do país no mês de junho, com algumas datas ao lado de formações de renome da cena emo/alternativo local. Uma data é especial à NLM: o show do dia 17, o Uncool Kidz – Emo Party em São Paulo, no Carioca Club, ao lado do Sebastianismos (projeto do baterista do Francisco El Hombre) e uma atração ainda surpresa. O evento também contará com sets de DJs, como Mi (Glória), Carol Navarro (Supercombo) e Keops & Raony (Medulla). Ingressos on-line à venda no Clube do Ingresso. Em seguida, a NLM segue para São José dos Campos (18), Rio de Janeiro (19), Araucária (21), Blumenau (22), Criciúma (23), Porto Alegre (23), Florianópolis (26) e encerra a turnê brasileira dia 26 em Curitiba. O show de Curitiba também é bastante aguardado pela NLM, que acontece no CWB Hall junto a duas sensações do alternativo brasileiro: Medulla e Cefa. Ingressos no Bilheto. Ur the Air I Breathe, lançada nesta sexta-feira em videoclipe e saiu no último dia 13 nas plataformas de streaming. O single é carregado de boas energias para falar sobre amor neste atual momento de retomada no mundo. O clima é de diversão e convidativa para dançar nos shows que a NLM fará pelo Brasil. O clipe foi gravado em Minessota, nos Estados Unidos, em abril deste ano. Assim como a música, exalta o lado cômico do amor, entre erros e acertos das paixões, algo vivido por todas as pessoas. A tour brasileira, inclusive, marca a estreia do novo vocalista, Moah, que é brasileiro e ainda tocará guitarra neste giro. A NLM também é Ben (fundador, que faz guitarra e voz), Steve (guitarra), Tommi (baixo) e Kippy (bateria).
Crítica | Até o Fim

Engenharia do Cinema Já não é novidade que a atriz Megan Fox (“Transformers“) está há um certo tempo focada em realizar produções no cinema mais independente. “Até o Fim” é mais um deste título focado neste tipo de filme, e certamente fará com que muitos se recordem do recente “Jogo Perigoso” (inspirado no suspense de Stephen King, e lançado pela Netflix). Só que agora, temos uma premissa que facilmente poderia ter sido resolvida com uma pausa para pensar e em cinco minutos (poupando quase uma hora de projeção). A história gira em torno de Emma (Fox), que está vivendo uma enorme crise no casamento e ciente disso seu marido Mark (Eoin Macken) a leva para uma casa totalmente isolada no campo, para terem uma noite romântica. Quando ela acorda, o mesmo se suicida em sua frente e lhe deixa presa consigo através de uma algema. Só que ela não imaginava que dois bandidos estariam indo para o local. Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação) Começo enfatizando que embora o roteiro de Jason Carvey possua uma premissa muito embasada com o título de King, ele não parou para analisar as possíveis soluções que a protagonista poderia ter tomado, nos primeiros minutos que ela estava na escabrosa situação. Mesmo com Fox convencendo no papel de protagonista (afinal, ela já está se tornando uma boa atriz de ação), o roteiro não acaba colaborando para ela jogar um maior potencial. Pensem em todas as situações clichês possíveis (que vão desde um terceiro personagem que aparece apenas para ser morto, até mesmo feridas profundas que fazem a protagonista sair andando sem dificuldades), agora coloque isso em um cenário com todas as possibilidades que poderiam ter sido feitas, de forma direta e mais realista. Embora o diretor S.K. Dale tenha conseguido criar uma atmosfera de suspense, e conseguimos comprar a tensão, isso acaba caindo por terra a partir do momento que as situações se soem burras demais (já que tudo poderia ter sido resolvido em menos de 10 minutos). Suspense estrelado por Megan Fox tem boa execução e atuação desta, mas roteiro peca decisões bastante questionáveis.