Katy Perry divulga tracklist de novo álbum
Aumentando mais ainda a curiosidade dos fãs, Katy Perry divulgou nesta quinta-feira (6) a tracklist completa de seu próximo álbum, Smile. Anunciado para o dia 28 de agosto nas plataformas digitais, o projeto será disponibilizado pela Universal Music, via Capitol Records. O disco conta com as músicas já lançadas Never Really Over, Harleys In Hawaii, Daisies, a faixa título Smile e oito inéditas. Além disso, todas ganharão clipe. Never Really Over Cry About It Later Teary Eyes Daisies Resilient Not the End of the World Smile Champagne Problems Tucked Harleys in Hawaii Only Love What Makes a Woman Smile ainda foi pré vendido com cinco diferentes capas, ambas relacionadas ao tema circense e com autoria do diretor de fotografia Jeff Cronenweth. No entanto, as vendas terminaram também nesta quinta (6). Ademais, confira a seguir o tweet de divulgação publicado por Katy Perry.
Entrevista | The Zasters – “Usar do nosso som pra ajudar as pessoas é bom demais”
The Zasters é uma banda paulistana de rock alternativo, formada por Juliana Altoé (guitarra e voz), Andre Vitor (baixo e voz), Nabila Sukrieh (bateria e voz) e Rafael Luna (guitarra). Para criar as letras e melodias, se inspiram em Arctic Monkeys, Strokes, Franz Ferdinand, Warpaint e CSS. Com cincos anos na estrada e letras em inglês, o quarteto já mudou de formação e testou sonoridades diferentes. Em 2017 lançaram o EP de estreia, This is a Disaster, com cinco faixas. Dois anos depois, divulgaram as canções Come See The Band e Going Down. Já em junho deste ano, o grupo lançou o clipe da faixa Meltdown. O vídeo caseiro está em formato retrato, imitando o modo stories. Nele, os membros aparecem tocando o single, além de fazerem atividades cotidianas, como trabalhar no computador, brincar com os pets e pedir comida por delivery. O álcool em gel atua como coadjuvante, afinal o clipe foi filmado durante a pandemia. As habilidades dos integrantes não se baseiam apenas na música: o clipe foi editado pela Ju e pelo Rafa, com arte da capa criada pela baterista Na. Ademais, confira a seguir nossa entrevista com Rafael Luna, guitarrista da The Zasters: Recentemente vocês divulgaram a faixa Meltdown e anunciaram a produção de novas músicas. Além disso, como tem sido a quarentena para a banda? Sim, fizemos Meltdown cada um da sua casa. A Nabila escreveu a letra e uma base, e cada um foi adicionando uma coisa até chegarmos no resultado que tá lá no nosso Spotify! Desde o começo da quarentena praticamente não nos encontramos pessoalmente, então essa música não tocamos juntos pessoalmente nenhuma vez ainda, foi feito tudo de forma 100% virtual, meio loucura isso, mas é o que estamos podendo fazer. A pandemia atrapalhou os planos da The Zasters? Se sim, quais? Atrapalhou demais! Nós temos um álbum composto e que estava com as datas de gravações todas marcadas, todas as guias finalizadas, capa pronta, toda equipe fechada pra gravar e produzir. Mas por conta da pandemia, achamos mais prudente adiar tudo… Mesmo por que queremos fazer vários shows quando o álbum for lançado e sentimos que vale a pena esperar pra lançar quando for possível aglomerar uma galera pra fazer os shows. Quais são os projetos futuros da banda? Haverão mais novidades para este ano? Além do novo álbum, que tá em stand by durante a pandemia, estamos produzindo novas músicas de forma 100% DIY, eu mesmo estou mixando e cada um grava da sua casa. No mesmo esquema que fizemos Meltdown. No momento temos 2 músicas sendo finalizadas, 1 delas é uma versão de uma das músicas do nosso primeiro EP que chama This is a Disaster, numa vibe totalmente diferente, e a outra é inédita, e deve sair junto com um clipe! Vocês irão participar do evento Juntos Pela Vila Gilda. Quais são as expectativas e qual a importância de projetos assim? Na hora que recebemos o convite não teve como dizer não! Poder usar do nosso som pra ajudar as pessoas é bom demais, ainda mais com vários artistas tão fodas. Esperamos muito que esse projeto faça toda a diferença na vida dos moradores do Dique da Vila Gilda. Além de tudo isso, não é todo dia que temos a oportunidade de participar de um evento com artistas como Gilberto Gil, Armandinho, The Ataris, e várias bandas amigas que tem um puta trampo foda também, como são The Mönic, Der Baum, The Bombers, Gabriel Vendramini. Estamos na ansiedade!
Entrevista | Quarto: “A arte tem um papel fundamental nesse momento”
Aos cinco anos de carreira, a banda Quarto divulga seu MPB mineiro, misturado com elementos do rock, pop e folk. Como influências musicais, constam Caetano, Paulinho Moska, Chico, Guilherme Arantes, Djavan, Vander Lee, Chico César, Dorival Caimmi e Lenine. Inicialmente formado por quatro integrantes, hoje o grupo conta com: Zé Cotché (violão e voz), Pretto Ferreira (bateria), Tiago Timbrado (guitarra e voz), Lucas Ben (baixo e voz) e John Souza (teclado). Seus passos nasceram de um projeto solo de Zé. Ele convidou seu irmão Lucas, o primo Tiago e seu ex parceiro de banda Pretto para tocarem em um show no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A química entre os membros foi muito forte e resolveram então formar a banda. John conheceu Tiago na igreja, onde tocavam juntos, se tornando o quinto elemento da Quarto durante as gravações do primeiro EP, em 2018. Onde Começa o Infinito No ano de 2017, após decidirem seguir a formação como uma banda, Pretto os inscreveu em um festival musical. A Quarto ainda não tinha público, portanto acabaram não vencendo. Isso fez com que a ideia de gravar um disco surgisse. Entraram no estúdio e de lá saiu o EP de estreia com oito faixas, Onde Começa o Infinito. Hora de se recompor Após uma pausa em 2019 para cuidar da saúde, a banda pretendia retornar aos palcos, mas foi impedida por conta da pandemia. Isso fez com que refletissem sobre o momento atual. Como resultado, em 31 de março lançaram o single Recompor, gravado durante o isolamento. Além disso, lançaram o clipe da faixa, recheado de vídeos de fãs que foram recolhidos por uma semana. No entanto, se você é uma pessoa chorona, separe os lenços antes de assisti-lo, é emocionante! Está cheio de imagens fofas, momentos do cotidiano e demonstrações de carinho. Ademais, confira a entrevista com a Quarto, com direito até a declaração de amor entre os integrantes. De onde veio o nome Quarto? Tiago Timbrado: Foi o Lucas Ben, ele sonhou… Inclusive sonhou com a logo. Mas o simbolismo do nome é o que mais tem a ver com a gente. Quarto é um lugar do seu íntimo, onde você é o que é, lugar de genuinidade, onde se ama, onde se chora, lugar do seu infinito particular. Zé Cotchê: Quarto simboliza muita coisa no nosso contexto. O quarto onde ensaiamos, o quarto que na época soava como quatro pessoas e de outros elementos. Em cinco anos de trajetória, quais as conquistas pessoais e profissionais da banda? Zé Cotchê: O nosso primeiro disco, parcerias musicais com referências, maturidade e dinamismo musical, e a recepção muito boa ao tocar em outros estados também. Tiago Timbrado: Além de ter a honra de dividir o palco com bandas incríveis como Plutão Já foi Planeta, The Baggios, Dingobells… Uma coisa que veio como uma conquista enorme é que o convívio com o Zé Cotché me transformou, inspirou e me impulsionou como compositor. Eu já tinha algumas composições escritas e confesso que tinha vergonha de expor. Depois que comecei a conviver e vivenciar de perto, de dentro e até mesmo compondo em parceria com ele, eu me transformei. Te amo cara! E obrigado! Zé Cotchê: Da mesma forma fui reinventado pelo Tiago, inclusive a canção é em parceria com ele. Também amo você. O Tiago já citou uma, mas em quem vocês se inspiram quando compõem as letras e melodias? Zé Cotchê: Eu me baseio nas referências que me moldaram de certa forma. Inclusive, o Lucas foi um cara que me aplicou muita coisa que hoje é a base do meu jeito de escrever e compor no violão. Beatles, Pink Floyd, Música Popular Brasileira, etc. Aqui em casa a maioria toca violão. Então meu irmão Tuka trouxe uma bagagem muito forte, que vem por parte de pai e mãe também. Tiago Timbrado: Falando mais na lata de referências que eu curto, eu amo e reverencio a musicalidade mineira do clube da esquina, em especial Milton Nascimento. Além dele soy loco também pelos Los Hermanos. Acho que foram ponto fora da curva das bandas brasileiras… Isso tudo com uma pitada de bandas gringas como a multiplicidade dos Beatles, a complexidade de Muse e a tranquilidade de Kings of Leon. Isso me guia. Qual a importância de se recompor em tempos de isolamento? Zé Cotchê: Eu acho que recompor nesses tempos de isolamento remete a uma ação necessária pra se ter um recomeço mais equilibrado e com consciência coletiva. Apesar da ação de se recompor ser feita em sua singularidade e subjetividade, creio que é uma maneira de auto enxergar e se adaptar ao novo. Além dos shows, a quarentena trouxe dificuldades e empecilhos para a Quarto? Tiago Timbrado: Sim, a locomoção… Como atualmente moro em Vitória-ES e o restante da banda mora em BH, ficou impossível a gente dar sequência nos ensaios. Isso atrapalha muito a produção e montagem de arranjos de novas composições. Quando acabar a quarentena, você continuará morando em outro estado? Tiago Timbrado: Não foi por conta da quarentena, eu já estava morando aqui. Mas tenho planos pra voltar a morar em BH. Assim que isso tudo passar. Quais os próximos planos para a banda? Terão mais novidades neste ano? Pretto Ferreira: Estamos em processo de gravação de duas músicas para serem lançadas ainda esse ano. Tiago Timbrado: Entrar numa terapia pra controlar minha ansiedade pra lançar as próximas canções (risos). A Quarto irá participar do Juntos Pela Vila Gilda. Qual a importância de projetos beneficentes em tempos de pandemia e quais as expectativas da banda para o evento? Zé Cotchê: Acho extremamente importante projetos como esses pois a gente sabe que nem todos possuem condições socioeconômicas de se manter em casa com todos os requisitos exigidos pelos órgãos responsáveis. Acho que podemos colaborar da forma mais aberta e afetuosa. A arte tem um papel fundamental nesse momento e precisamos dar esse suporte. As expectativas são boas, devido a quantidade de pessoas envolvidas no projeto, e será um prazer mostrar nossas
Entrevista | 2DE1 – “Precisamos nos unir para construir uma rede de apoio”
A vida dos santistas Felipe e Fernando Soares se cruzou na barriga da mãe. Até o sétimo mês da gestação, ela acreditava que em seu ventre havia um único bebê. Os dois corações se sincronizavam, ecoando uma mesma batida. Com esta simbologia, surgiu assim o nome da dupla: 2DE1. A carreira começou no quadro infantil Novos Talentos, do programa televisivo de Raul Gil em 2007. Com 13 anos, os gêmeos cantaram a canção Que Nem Maré, de Jorge Vercillo. Retornaram ao programa com 15, fazendo várias aparições por um ano e meio e alcançando uma boa visibilidade. Posteriormente, em 2014, se lançaram como 2DE1 com um EP homônimo de seis faixas, que foi inserido na trilha sonora da websérie “O Lar de Todas as Cores”. Iniciaram seu som no black music e no R&B, mas foram se moldando com o tempo (e com os discos). Suas influências são Amy Winehouse, Silva, Tulipa Ruiz, The Weekend e Cauby Peixoto. Em seu perfil no Spotify, ainda criaram duas playlists recheadas de canções originais: Fazendo o secso com amorzinho e Lidando com a Ferida. No palco, os dois fazem uma bela apresentação performática. Fernando se torna a drag queen Triz e toca violão e sintetizador. Felipe também não deixa de lado a maquiagem e os figurinos exóticos, tocando vários intrumentos, como guitarra e piano. Ao lado de um baterista e backing vocals, o 2DE1 não desfoca o espetáculo visual. Transe Com o selo da produtora musical Freak, o disco de estreia foi lançado em 2017. Transe é composto por canções de autoaceitação, afeto, amor e liberdade, com um toque de eletrônica e pop. Sua divulgação foi criativa: a agência AKQA – SP, ao lado da dupla e da Freak, cuidou da identidade visual e da panfletagem de Transe. Nos folhetos, haviam trechos das canções do álbum e um link que levava o usuário a tirar uma selfie, podendo assim ouvir as canções e descobrir a fonte de inspiração para as frases da campanha. O sistema exibia uma imagem dividida com a foto de outro usuário que acessou a mesma mensagem. Para ressaltar o discurso do álbum, a ação atingia pessoas que se identificassem com o desejo de liberdade pessoal, incluindo no amor e no sexo. Como resultado, mostravam que independente de qual seja a sua orientação sexual, você nunca estará sozinho. Esqueça isso de que amor livre é putaria ou bacanal, a gente está falando da liberdade de amar, quem, como, quantas pessoas quiser. Liberdade de ser. 2DE1 Ferida Viva Influenciado ainda mais pelo R&B, o último álbum do 2DE1 foi lançado em 25 de outubro de 2019 e simboliza a nova fase da dupla. Com os sentimentos expostos, Ferida Viva traz mais do que nunca a conexão entre os irmãos. Suas canções abordam “do medo à ansiedade, dos romances à solidão”, sendo inteiramente produzido por Felipe. Já a direção criativa ficou por conta de Fernando. O disco conta com parcerias como Jup do Bairro na faixa Caju e Natália Noronha, vocalista da banda Plutão Já Foi Planeta, cantando na faixa Desencontro. Em entrevista ao Blog n’ Roll, o 2DE1 comenta sua evolução musical, principais desafios da carreira e sua participação no Juntos Pela Vila Gilda. Mesmo parecidos fisicamente, isso ocorre nos gostos e personalidade também? Quais as principais distinções entre vocês? Nós temos muito mais similaridades do que diferenças. Morar juntos, trabalhar juntos, sair juntos e a forma de enxergar a vida fazem com que nos pareçamos muito. De qualquer forma, temos sim nossas diferença. O Fernando por exemplo é o letrista da banda, o Felipe o produtor musical, a gente acaba dividindo bem as funções no que cada um faz melhor. Ou até mesmo a diferença na orientação sexual, por exemplo. Fernando é gay, Felipe hétero. Sentiram alguma dificuldade em crescer musicalmente na Baixada Santista? Se sim, qual? Santos é nossa cidade natal, onde aprendemos muito e crescemos como artistas, mas ainda assim é uma cidade com menos recursos e mais distante de lugares que precisamos conviver no dia-a-dia para a construção da nossa carreira. Por isso estamos em São Paulo. Por ser uma capital, permite um maior volume de contatos. A menor distância de estúdios, produtoras e eventos facilita que a gente more aqui. Durante a pandemia, vocês lançaram o clipe de Beijo Grego e Vício Desmedido em parceria com Ton Alves. Além disso, como têm se reinventado nesta época? Confessamos que está bem complicado lidar com a pandemia, não conseguimos tirar muita inspiração desse momento que é definitivamente ruim. Então temos nos dado um tempo pra produzir as coisas com calma e paciência, respeitando nosso tempo de criação. Mas o fato é que estamos em casa, juntos, e disso acabam surgindo algumas ideias, como o clipe de Beijo Grego, ou a série #BrisaNossaSessão. Tudo isso pra tentar desafogar um pouco dessa sensação ruim que a pandemia e o isolamento social proporcionam. O 2DE1 irá participar do Juntos Pela Vila Gilda. Como vocês enxergam a importância de projetos beneficientes para a Baixada Santista? A gente acredita que a pandemia acaba por acentuar as situações de vulnerabilidade das pessoas, e precisamos nos unir para construir uma rede de apoio, como o projeto Juntos Pela Vila Gilda. Projetos como esse permitem uma ajuda paliativa para esses momentos de aprofundamento da crise. Queremos sim falar sobre o futuro próximo, sobre mudanças no sistema, que é o que a gente vem bradando e lutando para, mas pra falarmos sobre futuro é preciso também estarmos vivos. Por isso esses projetos são tão relevantes em momentos como esse.
Entrevista | Depois da Tempestade – “Não tem essa de ano perdido”
Depois da Tempestade é um nome carimbado por aqui. Formada em 2012, em Santos, a banda é contemporânea do Blog n’ Roll. Atualmente a formação conta com Victor Birkett (voz), Mily Taormina (baixo e voz), Gutto Albuquerque (guitarra), Bruno Andrade (bateria) e Maru Mowhawk (teclado). Iniciando no metalcore e hoje pisando no rock alternativo, o grupo adquiriu em oito anos de carreira inúmeras influências, como o alt-pop e a música latina. Só para ilustrar, hoje a Depois da Tempestade carrega em sua trajetória 3 EPs, 1 álbum de estúdio, 2 faixas acústicas, 3 singles inéditos, 1 cover e 1 remix. Está bom para você assim? Entre contos de aventuras da carreira, lives com outros artistas e até lançamento de remix, a banda não ficou parada durante esta pandemia. Além disso, divulga seu roteiro semanal de stories no Instagram e a todo momento interage com seus fãs. Confira a seguir a entrevista que fizemos com o vocalista da Depois da Tempestade, Victor Birkett. Nessa época de quarentena, vocês estão bem ativos nas redes sociais. Lançaram cover da Bayside Kings, fizeram lives com outros artistas e estão interagindo com os fãs. Houve retorno para a banda? Se sim, como tem sido? Acredito que nossa atividade nas redes sociais já está vindo em um ciclo forte desde os últimos meses do ano passado. Pudemos notar a resposta imediata do público no único show que fizemos em Santos em 2020, em janeiro, na Tenda da praia do Embaré. Foi justamente o evento onde éramos atração principal e que mais atraiu gente até hoje. A situação da quarentena acabou vindo como um choque depois desse momento promissor, mas consequentemente manteve e intensificou o contato com nossa fanbase gerando uma formação natural de novos fãs e seguidores. Mesmo com todos os contratempos, esse foi o ano onde mais nos escutaram no Spotify, por exemplo. Já na metade de 2020 superamos os ouvintes de todos os outros anos contabilizados juntos, desde 2015, que foi quando entramos na plataforma. Além desse ter sido o ano que mais vendemos produtos online. Acreditamos que quando voltarmos aos palcos poderemos sentir essa força virtual se transformando em força orgânica e real. Em maio vocês lançaram o remix de Máscaras de Oxigênio em parceria com o produtor the.lazyb. Quais os próximos planos para a banda? Terão mais novidades neste ano? Estamos com um material quase pronto para ser gravado, mas ainda precisamos de alguns meses de sessões de ensaio com o produtor musical, André Freitas, que foi responsável tanto pelo nosso EP Mutáv3l, quanto pelo disco Multiverso. Conversamos e chegamos à conclusão que já que esperamos tanto para esse lançar esse novo EP ou disco, não teria lógica correr para lançar ele agora.Guardamos para o momento ideal, que pode até mesmo ser no ano que vem. O remix com nosso amigo the.lazyb já foi uma das consequências e soluções da quarentena e recebemos um retorno bem positivo do nosso público, que se mostrou aberto a esse tipo de experimentação, que pode voltar a ser usada em breve. Estaremos trabalhando no formato single pelo restante do ano, mas não vamos falar de datas antes de termos faixas prontas. Queremos nos manter o mais ativos e emergentes que conseguirmos. Não tem essa de ano perdido, 2020 foi um dos anos mais importantes para nós até hoje. Foi uma espécie de consolidação. Queremos aproveitar o momento e esperar pelos próximos anos. Por último e não mais importante, a Depois da Tempestade irá participar do evento Juntos Pela Vila Gilda. O que vocês pensam sobre a importância de projetos beneficentes fazerem o mundo olhar e ajudar a região? Foi um convite recebido com muito carinho por nós. Se podemos oferecer serviço através da arte e isso for pago trazendo frutos positivos para milhares de pessoas, é sinal que nosso papel como artista foi cumprindo, né? Gostamos de pensar em toda essa conexão e força que a música tem. Fazer parte disso é continuar uma corrente de paz, amor e liberdade que tantos ídolos nossos fizeram no passado e fazem até hoje. As presenças nacionais, internacionais e regionais só abrilhantaram o movimento. Toda a nossa prestação de respeito a cada um que está passando dificuldades nesse momento.
Juntos Pela Vila Gilda ganha mais força com atrações
Faltando pouco menos de um mês para o Juntos Pela Vila Gilda, a lista de atrações ganha mais força. Até o momento, 120 nomes já confirmaram presença no evento, que tem como objetivo arrecadar fundos para a compra de cestas básicas para os moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos. A exibição dos vídeos será no dia 25 de julho, no canal do Blog n’ Roll no YouTube. A transmissão não será monetizada pela plataforma e as doações deverão ser feitas pelo aplicativo PicPay. “Conseguimos uma parceria com o PicPay, que isenta o Juntos Pela Vila Gilda de taxas. Toda a doação será enviada diretamente para a conta do Instituto Arte no Dique”, explica Lucas Krempel, idealizador do evento. O PicPay está disponível para usuários de smartphones Android e iOS. Para fazer a doação é simples: o interessado baixa o app, cadastra o cartão de crédito nele e faz a transferência após a leitura do QR Code que estará nos vídeos do Juntos Pela Vila Gilda. Entre os nomes confirmados estão músicos da região, de outros estados e até internacionais: The Ataris, Supla, Gustavito Amaral, Tuca Mei, André Abujamra, Velhas Virgens, Plebe Rude, The Bombers, Zimbra, Surra, Bula, Gomes do 8, Nuno Mindelis, Tiqueque, Farra dos Brinquedos, Wander Wildner, Badke, Autoramas, Gabi Doti, Claudio Lins, Julies, The Parking Lots, Sandinistas, Rota 54, Dope Times, Evandro Mesquita, Nasi (Ira!), Nekro (Boom Boom Kid), Johnny Monster, Playmoboys, Leo Maier, Filippe Dias, Carla Mariani, Pedro Bara, Alba Santos, Armandinho, Davi Moraes, USREC, Dani Coimbra, Guilherme Schwab, Coruja BC1, Radiola Santa Rosa, Monkey Jhayam, Afrofuturista, Abraskadabra, Alma Djem, Mika, Adonai (Cidade Verde Sounds), Big Mountain, entre outros. Participações especiais Entre as apresentações musicais, personalidades também farão pedidos por contribuições do público. O diretor de cinema Afonso Poyart, os escritores Manoel Herzog, Ademir Demarchi, José Roberto Torero, Marcelo Ariel, entre outros estão confirmados. Fique de olho no Blog n’ Roll. Atualizações diárias do evento serão publicadas aqui.
Entrevista | Julies – “É um dos momentos mais felizes da minha vida”
No início do mês, o cantor Julies divulgou o single Bela nas plataformas digitais, junto com o clipe. A quarta faixa lançada pelo artista compõe seu EP de estreia, que será disponibilizado em agosto. Bela exalta a mulher e sua positividade independente de qualquer situação, descritas em frases apaixonadas. Ao lado de Julies, o hitmaker do reggae nacional Deko divide a autoria e os vocais de Bela. Alguns de seus hits são Tô de Pé, Corre Pro Meu Mar e Sem Jeito, ambas do Maneva. Hoje os dois são melhores amigos, Deko o apoiou no início da carreira, ajudando Julies a compor o EP inteiro. Da imprensa aos palcos Nascido na Zona Norte de São Paulo, o artista de 29 anos é formado em Jornalismo. Julies já integrou bandas e com o fim delas, recebeu o convite de ser assessor de imprensa do Maneva. Depois assessorou também artistas como o Planta & Raiz, Gabriel Elias, DAY e Carol Biazin. Mas seu desejo sempre foi de estar à frente de tudo: seu lugar era nos palcos. Com ajuda de amigos como Deko, Maneva e o produtor Thiago Stancev, ele seguiu em frente. Como resultado, lançou a faixa e o clipe de Pequena em agosto de 2019, sucedida por Buquê Para Multidão, Fumaça e Bela. Atualmente o cantor conta com meio milhão de streamings nos apps musicais, em quase um ano de carreira. Com influências de reggae, pop e música latina, Julies é a nova revelação do pop reggae nacional, provando que falar de amor ainda faz sucesso. Assim batemos um papo com o cantor sobre sua carreira e planos futuros, confira a seguir: Você já era envolvido com a música nos bastidores, como é estar do outro lado agora? É muito melhor e mais prazeroso, mas também é tão trabalhoso quanto, só que são responsabilidades diferentes. Na minha assessoria tem o operacional, eu como artista tenho a criação, talvez tão importante ou mais do que todo o processo operacional. Mas é muito mais gostoso, é onde sempre quis estar, cantando nos palcos, produzindo, compondo… Hoje, apesar dos pesares, é um dos momentos mais felizes da minha vida. Qual é a inspiração para compor suas letras? Na verdade meu processo de composição é um pouco diferente. Começamos com a melodia, fazendo arranjos no violão e depois imaginamos situações. Minhas últimas canções foram todas compostas em parceria com outros compositores, como o Tales (Maneva) e seu irmão Tércio, o Deko e Gabriel Elias. Imaginamos bem a cena que queremos escrever e a princípio tem sido nosso segredo para essas letras que têm saído. Suas letras são sobre amor, você se considera alguém romântico? Me considero bastante, mas quando quero ser. Até a fase de eu chegar a ser romântico, requer um trabalho grande (risos). Sou daqueles caras que gostam de mandar flores, de compor música para a pessoa. Se eu não me considerar um cara romântico com a banda favorita sendo Bon Jovi, eu não sei o que seria (risos). Assim como Fumaça, Pequena e Buquê Pra Multidão, pretende lançar o clipe para o single Bela? Sim, vai ter o registro visual, assim como todas as músicas vão ter e já tem, na verdade. Dessa vez será diferente, será um vídeo animado comigo participando. Eu quero algo diferente do que já lancei. Em menos de um mês já deve estar no YouTube disponível para todo mundo conferir. Além do EP chegando em agosto, tem mais planos para este ano? Depois de Bela, vamos finalizar o EP com Brincando Com Fogo, que mistura reggae com música latina e cigana, está muito diferente dessas quatro músicas já lançadas. Temos várias novidades, como a parceria com o Maneva que deve sair em setembro. Você continua assessorando artistas como DAY, Planta & Raiz, Zimbra e Gabriel Elias ou está focado totalmente em sua carreira solo? A minha empresa continua, mas só funciona aos olhos do dono. Então estou sempre diretamente ligado aos artistas, tanto a Day, ao Gabriel Elias, Planta e Raiz, Zimbra, Salgadinho, Carol Biazin e a banda Versalle que estão sobre os meus cuidados (risos). Você participará da live Juntos Pela Vila Gilda. Qual é a importância de projetos assim e o que espera para sua apresentação? A importância disso é tremenda, estamos vivendo um dos piores momentos da humanidade, pelo menos dos últimos 100 anos. Não lembro de alguma doença que tenha afetado o mundo e tenha matado tanta gente como o Covid-19. Quando acontece esse tipo de tragédia, é natural que essas áreas mais periféricas sejam afetadas e ações como essas são fundamentais para amenizar a dor das pessoas que têm menos condições que a gente. Estou muito feliz de estar participando disso, muito feliz de saber que é um projeto muito bonito e sério, com grandes nomes da música nacional e internacional, para ver o tamanho que esse projeto leva e carrega nas costas. É a minha primeira apresentação em um festival, num projeto tão bonito que nem esse. Espero muito que as pessoas curtam tanto quanto eu curti participar disso, que doem e se conscientizem da importância que esse projeto tem. Ouça a seguir Bela, Fumaça, Pequena e Buquê Pra Multidão, seus quatro singles…