Anna Akisue e Paula Mattos unem forças no single “Do Meu Jeito”

Anna Akisue, destaque no The Voice Brasil em 2016, e Paula Mattos, que tem faixas com diversos artistas importantes, como Thaeme e Thiago e Naiara Azevedo, uniram forças para gravar o single Do Meu Jeito, disponibilizado recentemente nas plataformas digitais. A música produzida por Thiago Sucre é marcada pela vibração positiva. De acordo com as cantoras, a música “levanta o astral de qualquer pessoa.” Além de ser uma canção empolgante para qualquer momento.  Em entrevista ao Santa Portal, Anna e Paula explicaram o porquê de produzirem a faixa juntas, e como essa relação das duas facilitou todo o processo de produção. As artistas também falaram sobre experiências passadas e inspirações. Anna destacou o quão importante foi a escolha de Paula Mattos para a realização do single e como as duas conseguiram se entender bem no estúdio. A cantora também ressaltou o profissionalismo de Paula na produção do trabalho. “A Paula é uma artista que eu admiro muito em todos os quesitos, além de muito profissional, muito competente, muito artista, tem alma de artista. A Paula é uma pessoa muito iluminada, uma pessoa muito fácil de amar. As coisas fluem, é muito gostoso trabalhar com gente que a gente admira, muito gostoso trabalhar com gente que está afim de fazer acontecer, com gente que acredita no negócio. Então a colaboração foi incrível”. Bruno Mars e Victoria Monet são duas das maiores inspirações de Anna como artista, e a cantora também explicou o quanto isso faz a diferença na hora de gravar. “O Bruno Mars, por exemplo, é meu marido, né, mas a Vitória é uma artista que eu admiro muito. Mas acho que a gente acaba pegando de tudo um pouco, assim”. Anna também falou como os artistas fizeram ela se apaixonar por teatro musical. “A performance é uma coisa que sempre me brilhou os olhos desde muito criança. Eu estudo dança desde os meus 9 anos, depois entrei pro teatro aos 13. Foi um dos motivos do porquê eu me apaixonei tanto por teatro musical, por exemplo. E pra mim eles são um exemplo do que é fazer isso com maestria”. Paula explicou como a faixa Do Meu Jeito se diferencia de outros trabalhos em que a compositora já participou. “Do Meu Jeito é uma música que se sustenta por si só, assim, estava todo mundo na mesma energia, na mesma vibe. Acreditando na parada então a gente nem pensou nisso a parada só imprimiu a gente só foi lá e fez”. As artistas também explicaram sobre a mensagem que a música deixa para seus ouvintes, e como isso pode ajudar quem está passando por um momento difícil. “Acho que fala muito da gente também acreditar, sonhar, persistir, não desistir. Acho que o clipe foi descontraído, falou da gente não desistir dos nossos sonhos de viver. Isso traz uma mensagem muito artística também, acho que isso fala com vários artistas, músicos, pessoas que vivem da música, então foi muito gratificante, muito importante para a música popular brasileira”.

Entrevista | Bravaguarda – “O coração do mashup é cantado em português”

A banda Bravaguarda vem chamando a atenção nas redes sociais nas últimas semanas graças a um novo trabalho dos irmãos Dan e Gui Barreto, os mashups. A dupla inovou e começou essa onda no Instagram, triplicando o número de seguidores na rede social. O mashup nada mais é do que a mistura de duas ou mais músicas diferentes em uma única canção. A Bravaguarda faz isso com uma música internacional e uma nacional. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Dan e Gui, os cabeças do Bravaguarda, falaram sobre essa nova experiência nos mashups, além dos próximos trabalhos autorais e relação dos irmãos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BRAVAGUARDA (@bravaguarda) Como surgiu a ideia de fazer esses mashups? Gui: A gente estava conversando sobre como produzir mais conteúdo para o nosso público além das músicas autorais. Porque autoral é algo que demora pra você compor, para produzir a faixa e aí tem que mixar, fazer o clipe, isso demora muito tempo. Agora, quando decidimos produzir conteúdo semanal, a ideia era que entregasse algo original e artístico, mas de alguma maneira fosse mais rápido, chegasse mais fácil para o público e que fosse algo que pudéssemos produzir em massa. Porque não pegar versões de músicas que a gente gosta e cantar, mas ainda assim seriam só covers, mas e se nós misturarmos músicas nacionais e internacionais, né? E aí acabamos chegando nisso. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BRAVAGUARDA (@bravaguarda) Como funciona a curadoria dessas músicas e produção dos mashups? Dan: No começo nós fechamos um código de ética aqui, para não viajarmos muito na maionese, mas até hoje a gente se cobra muito disso. Inicialmente, isso facilita o jogo sobre a galera que está conhecendo a banda, sobre quais influências da Bravaguarda consigo ver e entender que eles bebem um pouco desta fonte ou daquela fonte. Foi um pouco por isso essa decisão de fazer os vídeos, fazer artistas que a gente gosta e que influenciam. A regra até agora é sempre pegar uma música nacional, que a gente tem uma influência e que a gente curte. O coração do mashup é cantado em português para atrelar diretamente ao que a gente se propõe como banda autoral, que é cantar em português. Tem alguns mashups que a gente faz um pedacinho da música em inglês, mas ela não é o principal, o carro-chefe é a versão nacional e o arranjo normalmente vem da música gringa que a gente coloca. Como a gente escolhe? As primeiras foram um pouco mais fácil, a gente tinha ideias na cabeça, não tínhamos a expectativa de viralizar tão rápido assim. Às vezes vem uma ideia do nada, tipo, estava em casa um dia ouvindo Walk on the Wild Side, do Lou Reed, e pensei a música que encaixaria. Dando uma fuçada no Spotify, ouvi a Baby, dos Mutantes, e achei que encaixava. A gente tem essa curadoria, às vezes a música que você tá tentando encaixar é maior que a outra, aí vamos ajustar, tem que descer o tom de uma, mas a escolha é a parte divertida da coisa. Essa que lançamos que é do Offspring com o Skank foi uma que um amigo nosso falou. Estávamos no Lollapalooza, andando no show do Offspring, e tava tocando Original Prankster. Ele começou a cantar Skank e encaixou. Então, essa vamos dar os méritos para o nosso brother, não fomos nós que pensamos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BRAVAGUARDA (@bravaguarda) Como é essa parceria de vocês dois fora das gravações? Dan: Mais do que deveria né, Gui? A gente é irmão! Gui: Foram muitos anos de brigas, hoje em dia não muito. Quando a gente era mais novo, a gente brigava muito mais. Hoje em dia temos uma relação saudável, mas a gente é muito amigo, quanto mais velho você fica, menos treta e bobeira tem. Nossos amigos são os mesmos, então quando estamos trabalhando, estamos juntos, quando estamos em rolê, estamos juntos, então é super saudável. Isso até facilita pra gente se entender, sabemos os limites e dificuldades de cada um, os problemas que temos, a gente se ajuda. Essa proximidade só faz bem pra gente. Nós éramos uma banda de quatro pessoas e com o tempo ficou só nós dois. Hoje em dia trabalhamos com outros músicos, mas quem administra a parada toda somos nós dois. A gente falou: “precisamos organizar nossas coisas profissionais, então organizamos um grupo que era só nós dois, que separamos as coisas profissionais e pessoais. Colocamos o nome do grupo de Brava Gallaghers. Vocês têm como banda um álbum autoral, mas agora estão mais nos mashups. Esperam voltar para essa parte mais autoral no futuro? Gui: Cruzaram as coisas, a gente estava trabalhando só autoral, trabalhamos autoral a carreira toda, esses mashups vieram pra gente trazer mais público e alcançar mais pessoas. No mês passado lançamos um EP autoral, que é um filme no YouTube, então nós nunca paramos de produzir autoral. Dan: O lance do mashup foi muito o que o Gui falou no começo, a gente pensou em fazer alguma coisa pra dar uma movimentada e usar isso como isca pra galera conhecer nosso trabalho, porque a gente era mais um em centenas de milhares de banda que querem seu espacinho. A gente sabe das dificuldades e não basta você ser só uma banda legal, existem além de tudo toda essa parte tecnológica e algorítmica jogando contra e tem que saber jogar o jogo dentro dos seus princípios. Foi algo que a gente achou que seria divertido pra gente, felizmente tá dando muito certo, mas o autoral é o nosso carro-chefe. Desde 2018, a gente sempre lançou coisas todo ano. Pensam em apresentar esses mashups nos shows? Dan: Sim, nós não podemos ser tão resistentes, precisamos saber jogar o jogo. Pode soar até meio estranho, mas é no sentido de você não abrir mão de alguns valores que você tem como artista, saber como funciona o

Mad Haoles leva a surf music para o Sesc Santos

A banda santista de surf music Mad Haoles se apresenta nesta quinta-feira (22), na Comedoria do Sesc Santos. A casa abre às 20h e os ingressos são gratuitos, podendo ser retirados nas bilheterias a partir das 17h30. A banda, que foi fundada em 2017 e possui um álbum autoral com dez músicas, tem projetos inéditos a caminho. O show no Sesc já terá participação dos novos integrantes Clóvis Dolly e Glauber Albino. Em conversa com o Santa Portal, o guitarrista e compositor, Anselmo Prandoni, falou sobre o show, relação da banda com a cidade e inspirações no surf music. Show no Sesc Santos De acordo com o guitarrista, o show terá autorais inéditas do grupo, além das já conhecidas lançadas no disco em 2018 e covers de outros artistas. “O repertório conta com as músicas autorais que farão parte do novo disco do Mad Haoles, além das músicas instrumentais do disco lançado em 2018. A outra parte do setlist fica por conta de covers, principalmente selecionados do surf rock e de bandas da Califórnia”. História da Mad Haoles A paixão pela música e a entrada no surf foram suficientes para conquistar Anselmo, que passou a dedicar seu tempo à surf music a partir de 2010. “Desde cedo me interessei por compor músicas, e quando, em meados de 2010, fiz aulas de surf, a música e o surf se misturaram! A partir de então comecei a compor músicas para serem trilha sonora de surf. Mais adiante, em 2017, junto com o baixista e produtor musical Dinho Garcia, iniciamos o Mad Haoles. Desde então, foram incontáveis os projetos da banda relacionados ao mundo do surf, como filmes, documentários, shows, eventos e programas de televisão”. O fundador do grupo também falou sobre as principais influências da banda e como elas foram importantes para a Mad Haoles. “O ponto de partida é o surf rock clássico de Dick Dale, guitarrista criador desse gênero musical, além de bandas como The Ventures e The Surfaris. Já nos temas acústicos da banda, a música havaiana está muito presente. Por último, nas músicas novas, é inegável a influência do reggae e do ska”. O que vem por aí O futuro da Mad Haoles é promissor. Além da estreia dos novos integrantes, a banda também prepara um álbum de inéditas. “Nosso plano é lançar ainda no primeiro semestre deste ano o segundo disco da banda, Surfers Paradise, com 13 músicas autorais inéditas, entre instrumentais e com voz. Esse lançamento marcará a estreia dos novos integrantes da banda, Glauber Albino (vocalista) e Clóvis Dolly (baterista)”. Surf music em Santos O compositor também deixou claro sua opinião do porque a cidade de Santos, mesmo sendo tão tradicional no surf, ainda não tem muito dessa cultura do surf music. Mesmo assim, Anselmo garante: “A música não é uma competição, e é possível haver espaço para todos os projetos musicais, independentemente do gênero”. “Para uma cena musical surgir e crescer numa região depende de inúmeros fatores. Bandas e artistas da cena autoral precisam trazer conceitos autênticos, inovadores e bem executados, com o objetivo de apresentá-los para um público que esteja na mesma busca por novos sons. Além do mais, para um gênero musical se sobressair, é necessário pluralidade, ou seja, vários artistas e bandas do mesmo segmento unidos”.  Anselmo acredita que ainda há muito espaço para a surf music crescer em Santos. E ele valoriza o projeto do Sesc Santos que trará outros nomes do gênero nas próximas semanas. “Existe demanda do público por músicas novas, e a música autoral precisa de espaço e oportunidade para que as bandas e artistas mostrem suas músicas, seus trabalhos. O projeto “Verão Sem Fim” do Sesc Santos representa um importante passo na direção de fomentar a cena da surf music na região, considerando que nos próximos dias, além do Mad Haoles, a programação da surf music ainda contará com o projeto do Johnny Crash, Gasolines, Ted Boys Marinos e DJ Miss Wild. Sem dúvida eventos como esses estimulam o crescimento do gênero musical”. Serviço Sesc Santos Localização: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos Ingresso: Gratuito, retirada na bilheteria a partir das 17h30 Data: quinta-feira (22) Hora: 20h