Entrevista | Detonautas – “A gente não procurou uma ação reativa”

Atração de abertura do palco principal do Lollapalooza, na sexta-feira às 13h05, o Detonautas vive um momento muito especial na carreira. Após altos e baixos, o grupo se firmou como uma potência no cenário nacional mais uma vez, durante a pandemia do coronavírus. Com letras ácidas e carregadas de críticas políticas e sociais, a banda conquistou muitos fãs novos e se reaproximou dos mais antigos. O resultado disso foi o Álbum Laranja, lançado no ano passado. Álbum Laranja faz alusão ao White Album (Álbum Branco), dos Beatles, e o Black Album (Álbum Preto), do Metallica. Entretanto, a escolha da cor é um trocadilho com o que está acontecendo no Brasil. Em resumo, a história dos laranjas no Governo Bolsonaro. “A gente não procurou uma ação reativa, de protesto, com uma linguagem pesada ou raivosa, buscamos abordar de forma mais sarcástica, mais irônica, isso foi muito bom, porque acabou chegando em um público que não escuta rock, uma garotada mais jovem, que está meio desconectada do rock”, explicou Tico Santa Cruz. “Eu acho que o Detonautas conseguiu abrir um diálogo com uma galera que há muito tempo não parava para ouvir música no rock, e que estava conectada com outros estilos”, completou. No Lollapalooza, o vocalista Tico Santa Cruz promete ser cirúrgico na escolha das canções, apesar do pouco tempo no palco. “A gente tem 45 minutos só de apresentação, é um show bastante objetivo, então eu que gosto muito de festival, entendo que o Lollapalooza é muito importante para o Detonautas. A gente fez um mix dos hits do Detonautas com algumas coisas do Álbum Laranja e também alguns lados B, digamos assim, que a galera gosta de ouvir. Mas é um show bem direto e inclui os últimos lançamentos que a gente fez também”. Quando se refere a lançamentos, além do Álbum Laranja, Tico Santa Cruz pensa no álbum Esperança, divulgado no mês passado. A partir do momento recluso por conta da pandemia, o vocalista começou a compor, e acabou gravando um disco inteiro entre março e junho de 2020. Durante o festival, Tico pretende assistir a alguns shows, caso a agenda permita. Apesar disso, confessa que ficou chateado com o cancelamento do Jane’s Addiction, sua banda favorita no lineup original. “O show que estava mais ansioso para assistir era do Jane’s Addiction, fiquei muito triste por conta do cancelamento em virtude do covid, mas o festival está repleto de muitos shows legais. Tem o Black Pumas, Foo Fighters, Doja Cat, essa fase incrível que a Miley Cyrus está apresentando. No nosso dia a gente tem o Strokes, que já tive a oportunidade de ver em outro festival. O Lollapalooza é uma ótima oportunidade também para conhecer bandas novas, novas porque muitas vezes não temos acesso a todo lineup, mas é uma boa oportunidade de conhecer artistas que você ainda não fez contato”. Confira a programação completa do Lollapalooza Brasil 2022 25 de março, sexta-feiraThe Strokes, Doja Cat, Machine Gun Kelly, Alan Walker, Chris Lake, Jack Harlow, Marina, LP, Turnstile, Caribou, The Wombats, Pabllo Vittar, Ashnikko, Matuê, 070 Shake, Jetlag, VINNE, jxdn, Beowülf, Detonautas, Edgar, Meca, Barja 26 de março, sábadoMiley Cyrus, A$AP Rocky, A Day To Remember, Alok, Alexisonfire, Alessia Cara, Deorro, Emicida, Two Feet, Remi Wolf, Silva, Jão, Boombox Cartel, Chemical Surf, Terno Rei, DJ Marky, Victor Lou, Clarice Falcão, Jup do Bairro, MC Tha, Lamparina, Ashibah, Fatnotronic, WC no Beat and Kevin o Chris + Haikaiss + PK + Felp 22 + MC TH + Hyperanhas 27 de março, domingoFoo Fighters, Martin Garrix, Alesso, The Libertines, Black Pumas, Kaytranada, IDLES, Kehlani, Goldfish, Gloria Groove, Djonga, Cat Dealers, Rashid, Fresno, Marina Sena, Planta & Raiz, Lagum, Evokings, Aliados, Fancy Inc, MALIFOO, menores atos, FractaLL x Rocksted Lollapalooza BrasilDias 25, 26 e 27 de março de 2022Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São PauloInformações: https://www.lollapaloozabr.com/
Entrevista | Scalene – “Talvez Labirinto seja o último álbum mesmo”

A banda Scalene lançou Labirinto, o seu quinto álbum de estúdio, nesta sexta-feira (11). Nas redes sociais, a banda deu a entender que esse seria um provável fim. Portanto, conversamos com o vocalista, Gustavo Bertoni, que explicou a situação. “Eu realmente não sei, não tem nem o que esconder, eu só não tenho o que falar. Os últimos anos foram muito intensos para a banda, e a gente já existe há 12 anos. É natural que a vida te leve para outros caminhos. Talvez a gente só precise de umas férias, talvez a gente só precise de um hiato”. “A morte simbólica está muito presente nesse disco, não a morte literal, mas a gente deixar morrer aspectos nossos para que o novo nasça. Então, acho que talvez seja o último álbum mesmo, porque sempre é o último álbum, a gente nunca é o mesmo depois de lançar um álbum. Talvez, definitivamente, é o último álbum da banda que a gente foi até hoje”, finalizou. Confira abaixo a entrevista na íntegra: Como foi o processo criativo do novo álbum Labirinto? E como foi juntar diferentes propostas em um só álbum? As ideias para esse disco começaram lá em 2019, pré-pandemia. Assim que a gente lançou Respiro, a gente já começou a entender o que seria um provável caminho para esse álbum. Por ter começado tão cedo, a gente conseguiu desde o início alinhar muito bem a nossa expectativa e influências para esse álbum, nossas intenções, buscas. Então, a pesquisa para esse álbum foi a mais bem organizada e alinhada que a gente já fez, isso envolvendo todas as artes, tipo cinema, literatura, muita coisa que a gente foi trazendo por caldeirão. O apelido do álbum era Noir, que é um movimento do cinema, mas também já traz muita coisa consigo nesse nome, coisa da noite, escuridão, sombras e tal. Então, a gente ficou chamando esse disco de No ir durante um bom tempo, até chegarmos em Labirinto. Foi um processo de mergulho interno muito profundo, a gente brincou muito com a frase “iluminar os becos da alma”, a gente queria muito entender a nossa sombra, escuridão, na busca de se tornar quem se é mesmo. Acho que esse disco, de uma forma mais intensa que antes, tem um certo se jogar no abismo, pular do precipício e se jogar na escuridão de nós mesmos. Então, foi muito intenso, nem sempre foi bonito e fácil, mas trouxe muita novidade para a nossa vida. Por ele ter esse teor muito denso e introspectivo, a gente queria que a gente compensasse isso no som. É um disco vigoroso, extrovertido, as letras e os temas são mais introspectivos mas é um disco, para os padrões Scalene, intenso. É um disco que dá a cara a tapa, a gente focou muito nisso, na produção também, não é um disco tímido, acho que essa é a palavra, eu não queria que fosse um disco tímido, eu queria que a gente abraçasse quem a gente é, em nossa totalidade, em belezas e imperfeições, luz e sombras. Então, acho que é um disco muito completo e talvez seja o disco mais Scalene que a gente já tenha feito, estou com muito orgulho dele. Esse álbum sai um pouco do que a Scalene está acostumada a fazer. Como você descreve essa nova fase da banda e o que fez vocês decidirem sair da zona de conforto? A gente sempre sai da zona de conforto. Acho que esse é o nosso quinto ou sexto álbum, tirando os EPs e DVDs do meio do caminho. Então, a gente sempre sai da nossa zona de conforto, o desafio nesse álbum de algumas formas, por mais que ele tenha várias novidades, foi retomar o rock. Quando você está sempre saindo da zona de conforto, sair da zona de conforto é estar na zona de conforto. Se desafiar nesse álbum, significava também insistir em certas coisas, não só mudar, acho que a insistência em coisas que você já é, já faz é um grande desafio também, especialmente, para uma banda que está acostumada a estar sempre mudando, então, a gente quis focar nisso também. Tem muitos elementos eletrônicos nesse álbum, que foi uma novidade para a gente. Tem mais uso de sintetizadores, então, como sempre foi realmente um passo em novos territórios mas também foi uma retomada de muita coisa. O nosso último álbum foi super MPB, super acústico, e o outro álbum de 2017 era roqueiro mas também era bem brasuca. A gente acho que voltou para algumas coisas de um rock que a gente fazia no início da carreira, só que com a maturidade de hoje em dia. Acho que tem temas nesse álbum que a gente já falava sobre, só que eu sinto que agora a gente viveu na pele essas coisas. As questões filosóficas e existenciais da discografia do Scalene acho que eram muito poéticas e eram muito sobre a curiosidade de viver essas coisas, agora acho que a Scalene viveu isso, faz parte nós. Então, as questões filosóficas e existências estão mais internalizadas, acho que ele fica mais potente, sincero. As faixas que integram o álbum vão mostrar assuntos tratados ao longo da história da Scalene. Tem alguma canção que vocês estão mais receosos de expor para o público? Não tem nenhuma canção que traga algum receio, acho que estou bem confortável com todas as letras. Tem uma música que é mais maluca sonoramente, então, rola uma curiosidade do quão louco as pessoas vão achar que isso é. Por que sempre que a gente lança uma coisa as pessoas acham muito diferente, para gente já não é, porque a gente já está acostumado com aquilo, a gente está convivendo com aquelas ideias durante anos, às vezes chega de uma forma muito nova mas para gente já é familiar. Então, às vezes rola um pouco dessa curiosidade, não chega a ser um receio de tipo, “será que a gente fez muita loucura aqui ou as pessoas vão entender?”. Liricamente, pelo
Entrevista | Planta & Raiz e Julies – “Feat que namoramos há dois anos”

No mês que irá estrear no Lollapalooza, a banda de reggae Planta & Raiz traz mais uma novidade: um single em parceria com Julies, artista revelação do gênero. Em resumo, Se Deus Quiser chega nesta sexta-feira (11) em todas as plataformas de streaming. Em entrevista exclusiva ao Blog n’ Roll, o vocalista da banda, Zeider Pires, contou sobre a comemoração dos 25 anos de carreira do Planta & Raiz, a participação no Lollapalooza e como foi feita essa parceria musical. “Julies é meu parceirão. A gente já tem trabalhado bastante junto nas divulgações, nos corre e também nas composições, a gente tem feito muita música junto. O dia que a gente fez essa música, bateu na hora e a gente decidiu que seria essa que a gente faria um feat junto, uma produção musical, e deu no que deu, mó musicão, hitzasso”. De acordo com o Julies, esse single é uma “realização pessoal” por ter crescido escutando Planta & Raiz. Contudo, isso reflete na inspiração que teve para a sonoridade: a “nata” da banda. Confira a entrevista na íntegra abaixo: Como surgiu a ideia de gravar junto com o Julies? Vocês já trabalharam juntos antes? Zeider: Julies é meu parceirão. A gente já tem trabalhado bastante junto nas divulgações, nos corre e também nas composições, a gente tem feito muita música junto. O dia que a gente fez essa música, bateu na hora. Então, a gente decidiu que seria essa que a gente faria um feat junto, uma produção musical. E deu no que deu, mó musicão, hitzasso. Julies: Estou felizasso também. Complementando o Zeidão, é um feat que a gente já está namorando há basicamente uns dois anos, desde quando o Planta lançou um som acho que com o Fábio Braza, acho que já faz mais ou menos dois anos né Zendão? Zeider: Acho que até um pouco mais. Julies – A gente já vinha falando disso, “vamos fazer junto uma foda”, a gente sempre ficou “tem que ser a foda”. Sempre falava com os moleques, “já tem um feat com o Planta pronto. Mas preciso achar a música para gente fazer junto”, foi até quando a gente sentou e começou a canetar e falou “vish, é essa”. O que representa para você gravar com o Planta? Julies: O Planta é basicamente realização pessoal. Cresci vendo os caras tocando aqui na Zona Norte, tinha o antigo baterista do Planta que era casado com uma das amigas das minhas irmãs, a gente tinha uma relação meio indireta. Sempre cresci admirando os caras, era máquina de hit, lembro que ia para a academia ouvindo, tinha acabado de sair o Ao Vivo de 2006, e falava “caralho”. Foi passando o tempo, e tenho a minha empresa de assessoria e a gente calhou de começar a se encontrar na estrada, começou a estreitar a relação. Para mim hoje é a realização de um sonho, porque além de poder chamar os caras de amigos, são um dos maiores nomes da história da música brasileira, do reggae brasileiro, não tem como ter outro sentimento além desse. Falando sobre a canção Se Deus Quiser, do que ela trata na letra? E o que trouxeram de sonoridade para ela? Zeider: A letra da música é esse lance da gente encontrar uma pessoa que a gente gosta muito, que também gosta muito da gente, que “vem ficar comigo”. É o lance, se você quiser, eu vou, onde você quiser que eu esteja, estarei. Então, acho que é isso, é o lance do amorzão recíproco, desse respeito no relacionamento, da gente estar com quem gosta da gente e cuidar de quem gosta da gente. Para onde a pessoa que gosta da gente for a gente vai, é mais ou menos por aí. Julies: A questão da sonoridade, quis trazer o que eu mais tinha de referência da nata do Planta, os big hits que tomavam o meu coração. Tentamos trazer muito para essa onda tipo De Você Só Quer Amor, essas sonoridades que para mim, na minha opinião, traz a mais alta nata do Planta. Acho que é o mais alto nível, aqueles negócios que toca no coração mesmo, comercialzão com timbres únicos do Franja, timbre único do Zeidão e o jeito de cantar. Realmente, a sonoridade, esse som foi inspirado mesmo no melhor do Planta. Falta pouco para a participação de vocês no Lollapalooza. O que significa para vocês representar o reggae nacional em um dos maiores festivais do mundo? Zeider: É algo surreal que cede meu entendimento do sentimento da gratidão. Estou me sentindo muito grato à Deus, e tudo que nos move, por essa oportunidade, já que o Lolla é uma vitrine para o planeta. A gente vai estar tocando o coração de muitas pessoas, um público eclético, a gente vai ter a oportunidade de mostrar a nossa música para pessoas que de repente não estão muito voltadas para o reggae, e também para produtores de show do Brasil e do mundo. Então, acho que é uma oportunidade única na vida, e a gente vai aproveitar do jeito que a gente mais gosta, com maior responsabilidade, amor e arrebentando, Vamos chegar e fazer o show da vida lá. Julies: Você é louco hein? Estou lançando um som com a atração do Lollapalooza, tá de brincadeira, estou no jeito para caralho. Zeider: Nós estamos chique, mano. Julies: Amém, o reggae no Lola, progresso. Zeider: Pela primeira vez uma banda de reggae do Brasil vai fazer parte do Lollapalooza. Então, para gente é uma honra muito grande, uma felicidade sem tamanho. Julies: É o Planta abrindo novamente espaços para o gênero, porque assim, na minha opinião, o Planta, junto com o Natiruts, foi o grande responsável dessa popularização do reggae, principalmente no começo dos anos 2000, 2006 e 2007. Acho que isso é reflexo de 25 anos de história, estou orgulhoso para caralho desses caras que eu posso chamar de amigos. Zeider: É nois Julieto, vamo. Já tem uma ideia do que pretendem priorizar no setlist do
Entrevista | Carol Biazin – “Queria que as pessoas vissem outra faceta”

O que era para ser uma música para um reality de pegação, se tornou o marco da nova era de Carol Biazin. Com a cantora mais sexy e confiante, e trazendo uma mistura de trap com pop, o single Garota Infernal já está disponível em todas as plataformas de streaming, com direito a clipe. Carol recebeu o pedido, e gostou muito do resultado, entretanto, não era exatamente o que a produção do programa queria. De acordo com ela, eles gostariam de algo mais “brazilian”, e se mudasse ia “sair muito do que estou acostumada a fazer e vai ficar fora da minha cara, não vai parecer que fui eu que fiz”. No entanto, um mês depois, a cantora recebeu uma proposta da Amazon para ser a primeira artista do ano e do Brasil a participar do Ecoando, projeto que consiste em um patrocínio da empresa para um clipe, a oportunidade perfeita para Garota Infernal sair do papel. “Quando escrevi, falei caramba, acho que esse foi o melhor refrão que fiz até hoje, preciso lançar isso. Sou viciada em caçar melodias de música, então quando eu acerto uma que eu gosto muito, vish, esquece, fico ouvindo o dia inteiro. Do repertório, a única coisa que eu ouvi até lançar, foi Garota Infernal”, contou Carol Biazin. A cantora que roteirizou todo o clipe, e de acordo com ela, isso a ajudou a se sentir mais segura nessa nova faceta mais sexy durante a gravação, já que tudo veio da sua cabeça. “Sou extremamente preocupada em ficar bonita, em as coisas estarem bonitas, a cor estar bonita e deu tudo certo. O roteiro ficou do jeito que eu queria, e a fotografia veio junto lindamente, então amei muito”. Confira Garota Infernal abaixo: Nova era No seu último álbum, Beijo de Judas, Carol prometeu dar alguns spoilers do que iria vir pela frente. Então, veio as músicas Tentação e Rolê com um pouco mais de atitude. “Tentação já mostra esse lado, só que ainda traz a Carol de uma forma até inocente, como se ela fosse a pessoa a ser tentada. Em Garota Infernal, foi assim vou inverter o papel quero ser a demônia, a diaba. Queria que as pessoas vissem outra faceta, que as pessoas que vivem comigo, no meu dia a dia de camisetão em casa de boa olhassem e falassem “como assim você é a mesma pessoa desse clipe”. Queria causar esse impacto para mostrar que eu consigo fazer muitas coisas”, explicou. Sendo assim, Garota Infernal realmente marca uma nova era que traz mais da autoconfiança e versatilidade da cantora. Entretanto, Carol é compositora, então, promete escrever músicas “caralho, sou foda, ou para você chorar no chão do banheiro”. Além disso, Carol é fã de trap, portanto, pretende trazer mais dessa sonoridade nas suas canções. Em Garota Infernal decidiu começar devagar, mas os próximos lançamentos estarão mais focados em uma mistura mais precisa do pop com o trap. Em entrevista ao Santa Portal, a cantora deu um spoiler do que os seus fãs podem esperar para este ano. “A gente vai ter bastante música, bastantes singles vão ser trabalhados, estou fazendo um camping agora. Inclusive tem uma amiga aqui, gênia, a Carolzinha que está escrevendo várias músicas, em dois dias a gente já escreveu cinco”. “É difícil ser artista cara, vivo na ansiedade porque quero lançar logo, quero mostrar para todo mundo essas músicas que estão ficando prontas, o DVD também. Fora isso a galera pode esperar muita Garota Infernal com certeza. Essa nova era ainda vai dar o que falar. Acho que isso foi só um gostinho assim e a ideia é sempre se superar mesmo. Então, quero surpreender as pessoas, mas não posso prometer muito, acho que a ideia é essa: fazer sem prometer”, finalizou.
Entrevista | Pedro Cini – “Sou muito fã da Ivete Sangalo”

Pedro Cini, jovem cantor paranaense, juntou três canções que havia escrito e as transformou em uma. Portanto, o resultado dessa junção é a música Vambora, que já está disponível em todas as plataformas de streaming. “Essa música veio primeiro uma melodia na minha cabeça, estava tocando violão, veio uma melodia que gostei. Eu sou muito fã da Ivete Sangalo, e fiz uma letra que pensei que ia combinar com a voz dela para cantar, eu sonhando super alto (risos), deixei essa letra de lado”, explicou Cini como surgiu a primeira melodia. Já a segunda, de acordo com ele, veio em uma viagem de avião, onde a viagem, as nuvens, e a lembrança de um amor passado o inspirou em mais uma canção. Então, tentou encaixar com a primeira, mas não gostou do resultado. Tempo depois, pensou em outra letra que falasse de superar as dificuldades e viver o amor, entretanto, ainda não era o que o cantor queria. “Um dia eu mandei para um parceiro meu aqui do Rio de Janeiro, de Teresópolis, o Vinicius Compositor, para ver se ele não se interessava de pensar em alguma coisa. Mandei a melodia e ele fez uma outra letra em cima daquilo”. Sendo assim, com a junção dessas canções, com exceção a que ele escreveu para a Ivete Sangalo, que de acordo com ele ‘está guardada pra ela’, Cini chegou onde queria, com a música Vambora. ‘De outro mundo’ Vambora fala de viajar, e cita diversas cidades do Brasil. Portanto, a gravação do clipe foi no Rio de Janeiro, com locações em diversos pontos turísticos, como o Arpoador, Santa Teresa e Corcovado. Cini diz que a gravação ‘foi de outro mundo’, já que todos os seus clipes foram gravados em Curitiba, onde mora, ou em cidades próximas dali. “Foi um clipe dirigido pelo Fábio Gavião. Como a música é muito dançante, muito animada, ele teve a ideia de fazer um clipe que imprimisse isso. Um clipe todo em movimento. Não teve nenhum momento em que a câmara estivesse parada. Ela sempre estava se movendo”, contou. “Teve ainda a ideia brilhante da participação de um drone que fazia movimentos com a gente. Tem uma cena do clipe que é o drone descendo da Vista Chinesa, acompanhado a gente de buggy, ficou muito legal mesmo. Realmente é uma viagem”, completou. Confira o clipe de Vambora, de Pedro Cini, abaixo:
Dany Romano libera álbum de estúdio; ouça O Sexto Filho

Ao longo do ano de 2021, Dany Romano lançou dez músicas, uma em cada mês, a partir de fevereiro. Contudo, em dezembro, o disco, intitulado O Sexto Filho, foi lançado cheio, junto a uma música inédita. O disco traz esse nome por Romano ser o sexto filho da família, e além disso, o álbum é o sexto que ele está lançando. Produzido durante a pandemia e de forma inteiramente remota, junto aos produtores Tadeu Patola, de São Paulo, e Flávio Medeiros, de Lisboa, as canções contam sobre as vivências de Romano durante a pandemia. “Esse trabalho eu gravei na minha casa, fiz as bases de violão, cantei e meio que pré-produzi. Fui o meu próprio produtor aqui em casa, aí eu mandava todos esses arquivos para o produtor mesmo. Ele gravava a bateria, o baixo, guitarras, mixava e masterizava. Eu nunca tinha feito sozinho, gravando aqui em casa e mandando os arquivos para o produtor, as ideias todas vieram durante a pandemia”, explicou o cantor. Dany Romano, conhecido por encher bares e restaurantes na Baixada Santista, pela primeira vez fez um lançamento somente no digital. “Eu tinha os CDs para vender quando eu estava tocando na noite. Esse é o primeiro que foi direto para o digital. Eu estou sentindo falta de ter. Lançar uma coisa que eu não tenho em mãos para ver, é bem diferente. Mas é a tecnologia, o mundo digital está aí, então vamos aproveitar”. Divulgação do O Sexto Filho Por conta da pandemia, a divulgação também está sendo feita pela internet. Portanto, Dany Romano pretende esperar as coisas melhorarem um pouco mais para fazer uma grande apresentação do seu novo disco. “Eu pretendo fazer um show em algum teatro, eu sempre gosto de fazer o show de divulgação em um teatro. Ou no Teatro Guarany, Municipal, Coliseu, vou escolher ainda, ou de repente no do Sesc, quem sabe”, contou. Além disso, o cantor pretende levar a sua música para outros lugares. Como já fez em 2016, na sua turnê pela Califórnia, nos Estados Unidos, onde também teve a oportunidade de abrir dois shows do Lulu Santos. Confira o novo disco de Dany Romano abaixo:
Entrevista | Day – “Foi a minha primeira vez construindo um disco”

“A vida é isso, não passa disso”. É com essa frase que a cantora Day encerra o seu primeiro disco, Bem-Vindo Ao Clube, que conta as suas vivências de uma forma mais romantizada, e serve como um abraço para quem já esteve nas mesmas situações. Aliás, o álbum já está disponível em todas as plataformas de streaming. De acordo com a cantora, Clube dos Sonhos Frustrados é a canção que melhor resume o disco. Enquanto, o Epílogo – A Maldição da Expectativa é a que ela mais se identifica, por ser “muito honesta”. O disco vem com uma parceria. Isso Não é Amor é uma música de Day com Lucas Silveira, da banda Fresno. “A gente fez uma primeira versão de uma música que estava muito feliz para o nosso gosto, muito para cima. Ele falou vou começar outra, que foi Isso Não Era Amor, e a gente ficou travado no refrão. Ele mandou para um amigo dele fazer a melodia do refrão e voltou com o refrão já escrito”. “Inclusive para mim é um dos melhores refrões do disco que não fui eu que fiz, o que é uma pena. Mas foi meio que à distância assim, a gente só se encontrou para gravar as vozes. Eu costumo falar que é uma assinatura de tudo o que tenho feito, é muito importante para mim ter o Lucas nesse disco, ter a validação e a arte dele presente nesse projeto”, contou a cantora sobre o único feat de Bem-Vindo Ao Clube. Bem-Vindo ao Clube conta com 12 faixas, que circulam em sonoridades distintas, e transmitem diversos sentimentos ao longo dos quase 32 minutos. Sendo assim, Day resume seu estilo musical em um pop emo ou pop alternativo. Bem-Vindo ao Clube foi produzido durante a pandemia O processo criativo do disco começou no início da pandemia, onde, de acordo com a cantora, inspirou a frase que está em Clube dos Sonhos Frustrados. “Traçando metas, enquanto o mundo finda, bem-vindos aos piores dias das nossas vidas“. Assim como todo mundo, Day também achou que a pandemia da covid-19 iria durar no máximo um mês, o que era para ser um exagero artístico, se tornou real. “Foi muito intenso porque foi o momento que eu estava de muita introspecção. Então, a única coisa que eu tinha para fazer era olhar para mim, e às vezes olhar para a gente mesmo, não é tão agradável. Foi um momento de altos e baixos, era muito bom na hora de sentar no estúdio e produzir a música. Mas na hora de fazer, era uma coisa meio sofrida, mas ao mesmo tempo foi bem interessante. Foi a minha primeira vez construindo um disco, um álbum com história”, explicou. Contudo, Day acredita que o maior desafio em produzir em um momento como esse foi lidar com as suas frustrações, entender a sua realidade e não se permitir desistir. Bem-Vindo Ao Clube fala sobre todos esses sentimentos também. Show de Day e futuros feats Em suas redes sociais, Day brinca que Bem-Vindo Ao Clube é uma espécie de vacina. A primeira dose é ouvindo o disco, e a segunda é no show, que acontecerá no dia 15 de janeiro, no Hangar 110 em São Paulo. Entretanto, os ingressos esgotaram em apenas uma semana. “Eu estou tão feliz porque estava tão preocupada. É muito louco, porque há dois anos quase sem subir no palco, não sabia muito bem o que esperar quando anunciasse o primeiro show. Então fiquei muito feliz que em uma semana a gente esgotou esses ingressos. A expectativa que já estava alta, agora está ainda maior. Acho que vai ser muito emocionante, acredito que vá chorar em alguns momentos, mas estou empolgadíssima”, comemorou. Neste show, terão algumas surpresas. Clarissa, Konai e Di Ferrero farão participações especiais. Entretanto, a cantora contou ao Blog n’ Roll que na banda, Gee Rocha será o seu guitarrista. Com isso, terá um momento do show em que Day, Di e Gee cantarão uma música do NX Zero, um momento emocionante para os fãs e para ela, que acredita que vai chorar. Além disso, adiantou que em breve vai ter uma parceria com o Di. Já com a Clarissa, a música já está pronta mas ainda não tem data marcada para o lançamento, portanto, pretendem dar um spoiler no show. Com o Konai, eles já possuem uma canção juntos, intitulada Pesadelo, e irão cantar pela primeira vez ao vivo. Por enquanto só foi anunciado em São Paulo, mas Day afirma que já está fechando com outras cidades. Entretanto, os shows serão anunciados em breve, mas serão realizados só após o Carnaval.
Mariana Nolasco celebra dez anos de canal no YouTube com live e novo single

A cantora Mariana Nolasco completa, neste mês, dez anos desde o seu primeiro vídeo no YouTube. Inicialmente, eram vídeos de covers. Para esta data, a cantora e compositora preparou uma live de comemoração, que será realizada nesta quarta-feira (15), às 20h30. Além disso, nesta quinta-feira (16), às 21h, terá o lançamento de um novo single, Mais Uma Estrela. Sendo assim, a live, que será a primeira do seu canal no YouTube, vai trazer as músicas que mais marcaram a sua carreira, sendo elas autorais e covers. “Na live de comemoração dos dez anos da minha carreira, vou cantar, vou fazer uma retrospectiva geral das músicas que marcaram não só a minha trajetória. Mas me marcaram também de forma profunda, porque eu sempre fui muito minuciosa na hora de escolher as músicas”, contou a cantora. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Mariana adiantou que no começo de 2022 terá um mini documentário contando toda a sua trajetória e como foram esses dez anos de canal, com depoimentos da família, amigos e fãs. Mariana Nolasco x Haters Mariana começou nova, com apenas 13 anos, hoje com mais de 11 milhões de seguidores nas redes sociais, a exposição só aumenta. “Antes eu não lidava, eu fingia que entrava por um ouvido e saia pelo outro. Mas na verdade entrava por um ouvido e ficava ali, não saía, mas eu também não falava nada sobre” “Teve uma vez em específico que foi quando teve uma enxurrada de hater, da galera falando da minha imagem, voz, personalidade, de coisas que eu fazia e falava que era nitidamente mentira, que eu não tinha como provar que era ao contrário. Lembro que nessa época, eu morava no interior. A galera começou a tacar lixo na minha casa, falei nossa, acho que passou dos limites, daqui a pouco vou ter que chamar a polícia. Ali eu pensei em parar, o meu pai também falou acho que é melhor parar, não faz sentido isso que está acontecendo. Aí eu não parei, lembro que falei vou parar de postar, passou uma semana, falei não vou parar não”, comentou sobre quando chegou a pensar em desistir. Novo single Mais Uma Estrela De acordo com Mariana Nolasco, Mais Uma Estrela foi escrita em mais ou menos uma hora. “Costumo dizer que quando os sentimentos já estão mais claros e à flor da pele parece que fica mais fácil de expressar. Você já sabe do que quer falar, o que você está sentindo, as palavras vêm com facilidade e essa música foi assim”, explicou. Portanto, a letra traz a dor da perda, decorrente da pandemia da covid-19, desses últimos dois anos. Apesar da cantora não ter perdido ninguém próximo, já vivenciou esse sentimento em outros momentos da sua vida. “Eu quis trazer essa música como um lembrete de que o amor que sentimos por alguém, não morre. Sempre vai ficar independente da gente não ter mais a presença da pessoa fisicamente. Então, a gente teve muita perda durante esses últimos dois anos. Acho que essa música é um abraço para mim, em mim mesma, e nas pessoas também. Um shot de esperança” Contudo, Mariana diz que não pretendia lançar essa música agora, mas como tudo, está fazendo “muito do coração” e acredita que essa canção está “pedindo para ser lançada”. Assista a live
Entrevista | Maneva – “Tudo nasceu para virar reggae mesmo”

Após o sucesso de Tudo Vira Reggae, o grupo Maneva decidiu dar continuidade a esse projeto. O volume 2 volta com 11 regravações de grandes sucessos da música brasileira transformados em reggae. Aliás, já está disponível em todas as plataformas de streaming. As músicas nacionais escolhidas foram: Deixe-me Ir/Tem Café, Magamalabares, Não Precisa Mudar/Me Abraça, Apelido Carinhoso/Cigana, Mania de Você, Temporal, Me Diga, Codinome Beija-Flor/Catedral, Por Você, Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim, e por fim, Verdade/Ai Que Saudade De Oce/Capoeira. Segundo o Tales De Polli, vocalista do Maneva, todo o repertório foi escolhido de acordo com o que ficava bom na voz. “Tudo nasceu para virar reggae mesmo, é meio igual samba, você consegue transformar qualquer parada no ritmo. Então, a gente partiu dessa ideia da gente poder ver o que ficava bom na voz, a gente estava simplesmente se divertindo entre amigos mesmo”. Além disso, os fãs também puderam ter grande participação na escolha das canções. “É um trabalho de todos. Pode parecer clichê, é a voz do povo. Então a gente parte dessa parada do que são as músicas que a gente gosta, as que fazem sucesso, o que fica bom na voz e palpite da galera, todo mundo junto”. Relação do Maneva com os fãs Essa aproximação também fez com que os fãs se identificassem ainda mais com o Maneva, tendo conexão com o gosto da banda, e também trouxeram um público que não costuma escutar reggae. Entretanto, algumas pessoas não receberam tão bem, alegando que não tinham mais criatividade para música nova. Contudo, o intuito do projeto Tudo Vira Reggae foi a necessidade da banda de ver artistas renomados fazendo reggae, gênero musical pouco explorado no Brasil. Portanto, com isso, o Maneva sente uma grande responsabilidade em regravar esses grandes sucessos. “Tiveram pessoas que choraram, sorriram, casaram com elas, fez parte da vida de muita gente. Você se propõe a fazer um trabalho que traz esse negócio para um universo que é seu, do reggae. É uma coisa muito desafiadora e que traz muita responsabilidade, a gente ficou muito feliz com o resultado. A gente realmente está pela música, ama a música e tem um respeito muito grande pelas canções e o que elas representam e carregam”, contou Tales De Polli. Continuação do Tudo Vira Reggae e turnê O Maneva acredita que Tudo Vira Reggae não terá fim, então provavelmente terá continuação, não só com sucessos nacionais. Internacionais e latinas também estão nos planos. De acordo com a banda, o projeto vai acompanhá-los até o final da carreira, e ‘com certeza todo ano terá novidades sobre o Tudo Vira Reggae’. Tudo Vira Reggae ganhará uma turnê por algumas cidades do Brasil, e os integrantes da banda Maneva estão com saudades de vir para Santos. “Estamos querendo ir para Santos, muita saudade do povo caiçara e estamos preparados para a retomada. Estamos com muito amor no coração, e muita ansiedade. Esperamos que o mais breve possível a gente se encontre aí em Santos”, finalizou o vocalista do Maneva. Confira Tudo Vira Reggae 2 abaixo: