Chaos in Bloom, novo álbum do Goo Good Dolls, já está entre nós

O Goo Goo Dolls lançou nesta sexta-feira (12) seu 13º álbum de estúdio, Chaos in Bloom, via Warner Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. O projeto chega para marcar o primeiro álbum do grupo produzido pelo vocalista John Rzeznik e encontra a banda de quase quatro décadas em um momento de constante evolução. Composto por dez faixas, Chaos in Bloom é rico em sarcasmo mordaz, refrões prontos para o estádio e o tipo de composição afiada que levou o grupo a se tornar um dos nomes de rock alternativo mais influentes de todos os tempos.
Entrevista | Viagra Boys – “Todos temos que nos esforçar para criar o mundo que queremos”

Entrevista | Mell Peck & Noel Hogan (The Puro) – “Conseguimos nos comunicar”

Slipknot anuncia álbum The End, So Far e revela single The Dying Song (Time To Sing)

O Slipknot anunciou detalhes do novo álbum, The End, So Far, que será lançado em 30 de setembro pela Roadrunner Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. Hoje a banda compartilhou o single The Dying Song (Time To Sing), que está disponível em todas as plataformas digitais com um videoclipe no canal do Slipknot no YouTube. Dirigido pelo próprio M. Shawn ‘clown’ Crahan, o vídeo The Dying Song (Time To Sing), e a própria faixa, mostram uma das bandas mais populares e profundamente enigmáticas do mundo incansavelmente traçando novos caminhos à medida que continuam a redefinir, revitalizar e reimaginar o escopo do rock. Falando sobre o próximo álbum, Crahan afirmou: “nova música, nova arte e novos começos. Prepare-se para o fim”. Produzido por Slipknot e Joe Barresi, The End, So Far está disponível para pré-venda com várias variantes de vinil disponíveis aqui – a versão vinil não tem venda direta confirmada para o Brasil, apenas importação. The End, So Far inclui o single surpresa de 2021 da banda, The Chapeltown Rag, e segue o amplamente celebrado álbum de 2019, We Are Not Your Kind, que marcou o terceiro número um consecutivo do Slipknot na Billboard 200. Confira The Dying Song (Time To Sing) abaixo
Panic! At The Disco lança “Middle Of a Breakup” e anuncia álbum

A banda Panic! At The Disco lançou nesta quarta (20) o single Middle of a Breakup. A música foi produzida e escrita por Brendon Urie junto com Jake Sinclair e Mike Viola. O vídeo dirigido por Brendan Walter (High Hopes) já está disponível. Middle of a Breakup segue o lançamento de Viva Las Vengeance, a faixa título do sétimo projeto da banda, que será lançado dia 19 de agosto pela Fueled by Ramen/DCD2 Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. O novo álbum já tem venda física confirmada para o Brasil – informações extras e pré-venda serão disponibilizadas em breve. Viva Las Vengeance marcou a banda como a terceira música #1 no Billboard Alternative Airplay Charts, sendo a música mais rápida a subir para #1 em mais de um ano. A banda está doando 1 dólar de cada ingresso vendido da próxima turnê Viva Las Vengeance para Fundação Higher Hopes, mantida pelos músicos. A fundação anunciou que trabalhará com Everytown, SisterSong e GLSEN para distribuir o dinheiro na esperança de promover cada uma de suas missões. Além disso, a Live Nation também estará igualando a doação de toda a turnê, dólar por dólar. Confira o videoclipe de Middle of A Breakup abaixo
Entrevista | The Bros. Landreth – “É um novo som, mas não estamos irreconhecíveis”

Axl falha, mas Guns n’ Roses faz show memorável em Londres

Nos anos 1990, Axl Rose ficou marcado pela falta de comprometimento com o público. Atrasar duas ou três horas o início de um show do Guns n’ Roses era algo muito comum. Isso, felizmente, mudou nos últimos anos. Mas, para o meu azar, fui premiado com algo raro na atual fase da banda. Na sexta (1), no lindo e moderno estádio do Tottenham Hotspur, na região norte de Londres, Axl Rose teve uma crise de ansiedade por conta de problemas na voz e atrasou toda a programação. Em resumo, foram duas horas de atraso na abertura dos portões, cancelamento da apresentação do lendário Michael Monroe, além de um set reduzido de Gary Clark Jr. O guitarrista norte-americano, no entanto, não se abalou. Entrou muito tranquilo, sem correria, falando pouco, mas entregando uma boa amostra de seu último disco de estúdio, This Land, de 2019, que ganhou os grammys de melhor disco de blues contemporâneo, além de melhor música de rock e melhor performance de rock com a faixa-título. O set com seis faixas foi muito bem recebido pelos fãs do Guns n’ Roses, que aproveitaram para fazer registros com os celulares. Em função do problema na abertura dos portões, a pista só foi ficar cheia na última canção do set, Low Down Rolling Stone. O show do Guns Ainda com o céu claro, sol e frio característico de Londres, o Guns n’ Roses subiu ao palco disposto a entregar o melhor de si. É impressionante como Duff e Slash parecem não envelhecer nunca. Continuam em alto nível mesmo após décadas de serviços prestados. Axl Rose, no entanto, não estava numa tarde boa. Demonstrou insegurança com a voz desde o início do show. Logo após Mr Brownstone, segunda canção do set, o vocalista perguntou se o som estava bom. Com o feedback negativo de alguns fãs, já reclamou com alguém da equipe técnica. Voltou na sequência para Chinese Democracy, Welcome to the Jungle, Slither (cover do Velvet Revolver) e Better. Em Estranged, o problema técnico voltou a ficar mais perceptível. Aliás, Axl precisou parar sua execução no meio para recomeçar a música. Da parte dos fãs, apoio incondicional. Muitos aplausos e gritos de incentivo para levantar o ídolo. E o apoio foi fundamental para Axl se mostrar mais seguro desse ponto em diante. Live and Let Die (cover do Wings), Double Talkin’ Jive, Reckless Life e Rocket Queen foram tocadas e cantadas pelo público em uníssono. Na sequência foi a vez de Duff assumir os vocais. Sempre com ótimas escolhas de clássicos do punk rock, o baixista escolheu I Wanna Be Your Dog, do The Stooges. Com Axl de volta ao posto central, o Guns tocou duas das canções mais recentes do seu repertório: Absurd e Hard Skool, que não conseguiram a mesma comoção das mais antigas. Em Civil War, que sempre soa épica nas apresentações, Axl prestou um lindo tributo para a Ucrânia, que vem sendo vítima de uma guerra promovida pela Rússia. Bandeiras e imagens pró Ucrânia foram mostradas no telão. Com o Reino Unido apoiando em peso a Ucrânia no conflito, o retorno dos fãs também foi massivo. Logo depois, Slash assumiu o protagonismo. Entrou com o seu poderoso solo, sempre extremamente técnico, e emendou com uma versão de Born Under a Bad Sign, de Albert King, já com a presença dos demais integrantes. Axl retornou em Sweet Child o’ Mine, que teve a companhia da cantora Carrie Underwood. Vencedora da quarta temporada do programa American Idol e um dos maiores nomes do country contemporâneo, ela mostrou muita desenvoltura no palco. Prova disso é que voltou no fim do show para cantar Paradise City. Antes de Paradise City, porém, o Guns ainda distribuiu mais alguns hits: November Rain, Knockin’ on Heaven’s Door (Bob Dylan) e Nightrain. Fez uma rápida pausa antes do bis e voltou com uma breve introdução de Blackbird, dos Beatles, antes de tocar Patience. Com o público em pé, em todos os setores do moderno estádio, veio o ápice do show com Paradise City. Por fim, vale destacar que se o início foi acidentado, o meio e fim do show do Guns mostraram toda a potência de uma das melhores bandas de todos os tempos. Setlist – GUNS Intro It’s So Easy Mr. Brownstone Chinese Democracy Welcome to the Jungle Slither (Velvet Revolver cover) Better Estranged Live and Let Die (Wings cover) Double Talkin’ Jive Reckless Life Rocket Queen I Wanna Be Your Dog (The Stooges cover) Absurd Hard Skool Civil War Slash Guitar Solo Sweet Child o’ Mine (com Carrie Underwood) November Rain Knockin’ on Heaven’s Door (Bob Dylan cover) Nightrain BIS Patience Paradise City (com Carrie Underwood)
Jesse Malin e Kelley Swindall em Glasgow com o pessoal do Green Day na plateia

A noite do dia 28 estava concorrida em Glasgow. Num raio de 1,5 km eram três opções de shows: o eterno vocalista do D-Generation, Jesse Malin, a banda de hardcore norte-americana Lag Wagon, além do Kings of Leon. Optei pelo ineditismo na minha check-list e fui no primeiro. A escolha foi acertada. O local em si, o King Tut’s Wah Wah, já tem história de sobra. A pequena casa, com capacidade para 300 pessoas, já recebeu nomes como Oasis, Rage Against the Machine, Biffy Clyro, Radiohead, Blur, Travis, Pulp, The Verve, entre outros no início de carreira. Além disso, não tive o privilégio de assistir a um show do D-Generation e Jesse Malin nunca se apresentou no Brasil. De quebra, colocou a incrível Kelley Swindall para abrir a noite. E se tudo isso não bastasse, ainda tive o prazer de vivenciar isso com Billie Joe e Tré Cool, do Green Day, ao meu lado em um espaço 2×2, próximos à mesa de som. Sim, ambos são muito amigos de Jesse e aproveitaram que farão um show hoje em Glasgow, sequência da tour que o Blog n’ Roll acompanhou em Londres, para prestigiar o companheiro. Sem cerimônia, Kelley Swindall subiu ao palco no horário previsto. Bastante comunicativa, a cantora contou histórias sobre o seu repertório e arrancou muitos aplausos. Lançado na pandemia, o álbum You Can Call Me Darlin’ If You Want serviu como base do repertório. Fortemente influenciada pela música americana, com alguns traços de folk e country, Kelley é uma contadora de histórias nata. Do seu setlist autoral, destaco a faixa-título do álbum, Dear Savannah, California e You Never Really Loved Me Anyways. Após concluir sua apresentação, Kelley distribuiu autógrafos e vendeu seus próprios discos na banquinha enquanto Jesse conversava com o público. Jesse Malin Jesse Malin não demorou a assumir o palco. Muito ativo durante a pandemia, fazendo inúmeras lives, o músico nova-iorquino não escondeu a emoção de poder andar no meio do público. “Fiquei muito tempo preso em casa e entediado. Queria muito ter saído, mas o medo me manteve em casa. Mas confesso que estou cansado de gravar lives”. E um dos motivos para a empolgação era o álbum Sad and Beautiful World, lançado durante a pandemia. Foram cinco faixas do disco apresentadas no King Tut’s, incluindo Backstabbers, Before You Go, Dance With the System, State of the Art e The Way We Used to Roll. Apesar da minha expectativa, Billie Joe e Tré Cool não foram ao palco durante o show. O baterista do Green Day estava muito animado ao lado da mesa de som, mas Billie Joe parecia entediado, passando boa parte do tempo no celular. Mas se não teve esse feat, nem músicas do D-Generation, Jesse Malin entregou um belo dueto com Kelley, a grata surpresa da noite, com uma releitura de You Ain’t Goin’ Nowhere, de Bob Dylan.
Ozzy Osbourne anuncia álbum novo e revela single com Jeff Beck

Ozzy voltou. Marque o dia 9 de setembro na agenda como a data de lançamento de Patient Number 9, o novo álbum de Ozzy Osbourne e o primeiro desde Ordinary Man, de 2020. O primeiro single e vídeo do álbum autointitulado é Patient Number 9 aqui e assista ao clipe dirigido pelo vencedor do Grammy e várias vezes indicado ao prêmio Todd McFarlane. “Já trabalhei com o Ozzy antes e não podia deixar essa nova oportunidade passar… especialmente por ser algo no lado musical desta vez”, conta Todd McFarlane. “Nesse negócio exigente chamado indústria da música, qualquer pessoa criativa que tenha mantido uma carreira por várias décadas mostrou capacidade, talento e tenacidade que sempre merecerão minha admiração. Ozzy mostrou a muitas pessoas criativas como nós que é realmente possível se sustentar fazendo o que você ama por quase toda a vida. É isso aí, Ozzy!”. Produzido por Andrew Watt (que esteve à frente das mesmas funções em Ordinary Man) e previsto para lançamento pela Epic, o novo álbum é o 13º disco solo de estúdio de Osbourne. Patient Number 9 foi composta por Ozzy, Watt, Robert Trujillo, Chad Smith e Ali Tamposi, e conta com um solo fascinante do lendário guitarrista Jeff Beck. O disco conta com os guitaristas Jeff Beck, Eric Clapton, e Mike McCready, do Pearl Jam, além do parceiro de longa data do Madman nas seis cordas Zakk Wylde, que toca na maioria das faixas. Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, ficou a cargo das baquetas na maior parte do álbum, que também contou com uma participação do falecido Taylor Hawkins, do Foo Fighters. O velho amigo e único membro da banda de Ozzy, Robert Trujillo, do Metallica, toca baixo na maioria das faixas do álbum, com Duff McKagan, do Guns N’ Roses, e Chris Chaney, do Jane’s Addiction, tocando em algumas músicas. Pela primeira vez, o cofundador, guitarrista e mestre dos riffs do Black Sabbath Tony Iommi aparece em um álbum solo de Ozzy.