Conheça G6 MC, rapper santista que está preparando o primeiro EP solo

Guilherme César Saldanha, 35 anos, mais conhecido como G6 MC, é rapper, compositor, desenhista, storyboarder e diretor de arte. Atualmente, mora em Santos e está para lançar o seu primeiro EP solo intitulado The Real Game.  “Eu tô indo pra cima, sem abdicar da minha responsabilidade.  Eu gosto de abrir a visão das pessoas, gosto de gerar reflexões e pensamentos, de fazer a mente do próximo funcionar”. Ele afirma que apesar de gostar do rap de mensagem, também gosta de abordar em suas letras diversos assuntos. “Sou abrangente, falo sobre coisas poéticas, sacanagem, amor, letras que passam a visão. Não tenho uma limitação, gosto da abrangência e versatilidade”.  O EP solo conta com a produção de peso do Velho Beats e trará uma faixa assinada por Max Pontes, um dos grandes produtores musicais da Baixada Santista. Cada faixa do EP The Real Game terá um clipe, que segundo G6 será lançado em drops. “Não vamos lançar as faixas de uma vez, e sim uma a uma, assim dá mais tempo de trabalhar. O primeiro vai sair mais para o final do ano”, afirma. Trajetória O rapper ainda está dando andamento ao projeto CYPHERFUNK dos 13 pelo Selo T13 RECORDS. O projeto reúne grandes nomes da velha guarda e da nova escola, contando com nomes de peso como Chiquinho CH (ex-dupla Chiquinho e Amaral), NB Emici, D3cker Boy, Criminal D, Dinho da VP, Kazuya, entre outros. G6 conta que escreve desde criança e sempre teve contato com a cultura hip hop por meio das músicas. “Sempre gostei. Funk e rap ouço desde moleque, desde que vim para a Baixada Santista. Eu morava em São Vicente, ouvia Facção Central, Racionais, usava ciclone, sempre fui o menino ‘rueiro’, vivia descalço, as quebradas viviam trocando tiro, no fim dos anos 90, começo dos anos 2000 …” Ele relembra que chegou a compor com o Chiquinho da dupla Chiquinho e Amaral, mas não lançava nada porque não se sentia confiante. “Eu sempre cantei bem, sempre fui muito eclético, cheguei a gravar algumas coisas em estúdio, mas não lancei nada, não tinha confiança”. Isso mudou em 2012, quando ele ao lado de outro MC fundou o grupo C.R.I.A.S da Baixada. E quando criou o clã de rap Território-13 ao lado de outros dois mc´s, que desde então reúne representantes de toda a região dando voz e espaço para novos e velhos talentos da cultura hip hop.  Lições para a vida Em sua trajetória, G6 acabou indo para a prisão e leva isso como aprendizado para a vida. “Eu aprendi e me fortaleceu muito. Não arrisco me colocar nessa situação por nada, aprendi a engolir meus demônios e digerir por mim mesmo”. Após essa experiência, ele voltou mais forte e focado para dar andamento em seus trabalhos. Você pode acompanhar G6 MC e seus projetos pelas redes sociais, como Instagram e Youtube. 

Crítica | The Nightmare of Being – At The Gates

E os mestres suecos do At The Gates estão de volta, três longos anos após o excelente To Drink From The Night Itself, que você conferiu na Mundo Extremo. Para quem nunca ouviu a banda, saiba que ela é considerada uma das criadoras do chamado melodic death metal, estilo tão forte em seu país natal, que reúne outros nomes como In Flames e Dark Tranquility, para citar apenas dois. Seu álbum de 1995, Slaughter of The Soul, é simplesmente obrigatório para qualquer fã de heavy metal. Se ainda não conhece, está esperando o que? The Nightmare of Being, novíssimo álbum da banda, chega apenas para manter o legado e continuar os trabalhos, já que o estilo continua o mesmo, ou seja, mistura dos sempre eficientes guturais de Tomas Lindberg com as harmonias de guitarra de Martin Larsson, que além do tradicional death metal mistura fraseados melódicos na melhor tradição europeia de Iron Maiden e Judas Priest. Aliás, isso fica evidente na faixa Garden of Cyrus, que além das guitarras ainda conta com um inspirado saxofone. Também melódica e cheia de harmonias inspiradas é a faixa-título, que se candidata a melhor faixa do álbum. Mas há muito mais em The Nightmare of Being, a faixa de abertura, Spectre of Extinction, a obscura Touched By The White Hands of Death, e as tipicamente “swedish” Cult of Salvation, Cosmic Pessimism e Eternal Winter of Season, que encerra esse grandioso álbum com tudo que At The Gates tem de melhor a oferecer. Death metal melódico, recheado de influências de heavy metal tradicional e até de rock progressivo. Simplesmente imperdível para os fãs da banda, e para os recém chegados, uma excelente oportunidade de entrar no universo de uma das fortalezas do metal sueco. Ficha técnica do novo álbum do At The Gates The Nightmare of BeingAno de Lançamento: 2021Gravadora: Century Media Records Faixas:1-Spectre of Extinction2-The Paradox3-The Nightmare of Being4-Garden of Cyrus5-Touched By The White Hands of Death6-The Fall Into Time7-Cult of Salvation8-The Abstract Enthroned9-Cosmic Pessimism10-Eternal Winter of Reason

No Deserto: Northon Oliveira divulga novo single

northon oliveira

O cantor e compositor Northon Oliveira acaba de lançar o videoclipe do single No Deserto. A faixa transmite uma mensagem de força e frisa que é possível superar males como a depressão e o transtorno do pânico. O videoclipe foi dirigido e editado por Arthur Simmer. A obra aborda o eu-lírico sentindo-se tão só como se estivesse num deserto, trazendo um paralelo à própria depressão. A faixa, por sua vez, tem produção de Henrique Martins e foi gravada com o suporte dos instrumentistas Carlos Henrique Martins (teclado), Weberson Ribeiro (baixo), Ramon Santos (guitarra), Jack Douglas (bateria) e Jéssica Araújo (violino).  Vale pontuar que os cantores Eduarda Rocha e Jhonatan Lima também colaboraram gravando os backing vocals. Já a mixagem e a masterização ficaram a cargo de Michael de Souza.  Segundo Northon, a expectativa é de que o videoclipe de No Deserto possa influenciar positivamente aqueles que hoje enfrentam problemas e/ou dificuldades. “Passei por momentos terríveis e sei o quão complicado é se sentir só. Por isso, espero que esse lançamento sirva de apoio confortando as pessoas”.

The Writing On The Wall abre a nova fase do Iron Maiden; ouça!

O Iron Maiden revelou nesta quinta-feira (15) o single The Writing On The Wall, acompanhado de um videoclipe. A canção foi escrita pelo guitarrista do Maiden, Adrian Smith, e pelo vocalista, Bruce Dickinson. Ademais, produzida por Kevin Shirley e co-produzida pelo baixista e membro fundador do Maiden, Steve Harris. Bruce Dickinson inicialmente tinha um conceito para o vídeo, que se concretizou em colaboração com dois ex-executivos premiados da Pixar, Mark Andrews e Andrew Gordon. A dupla tem mais de 50 anos de experiência na indústria de animação, entre eles, sucessos como Os Incríveis, Ratatouille, Monstros SA e Procurando Nemo. Com parceiros fazendo fila para se envolver com o projeto, eles escolheram a BlinkInk, estúdio de animação celebrado pelo trabalho com a Adidas e Coca-Cola. No diretor da BlinkInk, Nicos Livesey, outro fã de longa data dos Maiden e de espírito semelhante, eles encontraram um homem que compartilhava a visão coletiva da faixa – resultando no filme final que apresenta o primeiro vislumbre de uma nova, impressionante e espetacular encarnação de Eddie em formato 3D. Bruce vibra em The Writing On The Wall Primeiramente, Bruce comenta que tinha uma ideia bastante clara do conceito para acompanhar a música. Posteriormente, quando conheceu Mark e Andrew, no Zoom, rapidamente ficou claro que estavam todos no mesmo barco. Aliás, isso foi reforçado com a adição de Nicos e da jovem equipe BlinkInk. “Nossas reuniões semanais de equipe via Zoom eram geralmente altamente criativas e muito divertidas! Estou muito orgulhoso do resultado do vídeo, é mais como um mini filme. Sabia que ia funcionar assim que Mark deu vida ao meu tratamento, com seus incríveis storyboards – pensei que poderíamos fazer algo muito especial juntos. Acho que fizemos e espero que nossos fãs concordem”. Contudo, o diretor, Nicos Livesey, retoma a história de The Writing On The Wall. Aliás, ao citar o desejo de fãs querendo trabalhar na produção, citou inclusive os brasileiros. “Nós rapidamente encontramos o conhecimento que queríamos, e as pessoas estavam literalmente se atirando em mim para trabalhar em um vídeo do Maiden – tínhamos mais de 60 pessoas em 13 países, do Brasil à França, e da Romênia aos EUA, para adicionar algo ao clipe e eu diria que o amor, paixão e conhecimento da banda brilham em cada quadro. Eles formaram um time dos sonhos para os produtores e eu gerenciarmos”.

Look For The Good, com versões ska de Jason Mraz, chega ao streaming

O cantor Jason Mraz lançou, em todas as plataformas digitais, a edição deluxe de seu mais recente álbum Look For The Good. Essa edição inclui as tão conhecidas músicas Make It Mine, I’m Yours e Lucky (feat. Emily King) na versão reggae/ska, além de trazer três faixas inéditas. Uma delas é Be Where Your Feet Are – uma música feliz e alto astral com uma mensagem de positividade, entregue do melhor jeito Jason Mraz de ser. No fim de julho, Mraz dará início à turnê Look For The Good Live! em Austin, no Texas, com sua banda de reggae de 13 integrantes. Antecipando as datas, Jason Mraz lançou uma versão ska de sua faixa vencedora do Grammy Make It Mine. Em resumo, foi a primeira música de uma série de clássicos do Mraz repensados, que ele vem compartilhando antes do início da turnê. Os clássicos atualizados e algumas canções novas farão parte de uma reedição deluxe de Look For The Good, em 16 de julho. Look For The Good, lançado em junho do ano passado, conta com participações de convidados especiais, como a atriz e comediante Tiffany Haddish e a estrela do reggae Sister Carol. Por fim, Jason Mraz anunciou no dia do lançamento do álbum que todos os lucros do álbum, incluindo o adiantamento de sua gravadora e os royalties subsequentes, seriam doados para ONGs que promovem oportunidades e igualdade para vidas negras.

Entrevista | Superbrava – “Hoje em dia nós já sabemos um caminho a seguir em relação à musicalidade”

Lançado na segunda quinzena de junho, o EP Natural é o mais novo trabalho da Superbrava. Em resumo, o material é composto por cinco faixas que mergulham nas situações e sensações do cotidiano, com um olhar sensível, leve e vulnerável. Com influências de bandas como Garage Fuzz, Noção de Nada, Samiam (cuja uma das músicas deu origem ao nome da banda Superbrava), Sense Field e Farside, o grupo está na ativa com seu segundo registro. Em entrevista ao Blog n’ Roll, o vocalista Rodrigo Dido entrega mais detalhes sobre a produção de Natural, além de comentar a nova fase do quinteto e os próximos passos da banda santista. Novo EP e videoclipes As canções de Natural são capazes de gerar identificação de forma fácil, afinal, foram inspiradas em situações que ocorrem com frequência no dia-a-dia. Cinco faixas integram o repertório: Ininterrupto, Peso de Tudo, Natural, Pílula e Trilha. “Apesar do infame trocadilho, as composições surgiram de maneira bem natural mesmo, com base no que vemos e vivemos diariamente, seja sobre situações corriqueiras que tanto nós, quanto amigos e pessoas do dia-a-dia vivemos”, explica Dido. Gravado e produzido por Nando Basseto (guitarrista do Garage Fuzz) e também pela Superbrava entre março e novembro de 2020, no Estúdio Play Rec, em Santos, o novo EP faz uma imersão entre o emo, pop punk e hardcore melódico. A faixa-título já recebeu um lyric vídeo antes do EP ser lançado e a banda já está com outros lançamentos no forno: “temos sim intenções de lançar mais um dois videoclipes, tendo um inclusive já pronto e prestes a ser lançado em breve”. Produção do Superbrava na pandemia O setor musical, assim como diversos outros setores, precisou se adaptar em tempos de pandemia. E com Superbrava não foi diferente. Dido comenta sobre os desafios de produzir um EP completo sem o contato físico dos cinco integrantes. “A pior parte de se produzir na pandemia, apesar de todas as faculdades tecnológicas de produzir de maneira remota, é justamente a falta de contato físico, o olho no olho, aquela emoção e feeling de se encontrar e pré-produzir o material. Mas mesmo com todos esses empecilhos, conseguimos nos empenhar bastante (muita coisa já tínhamos quase que pronto)”. Contudo, foi neste cenário de mudanças que mais um integrante chegou à Superbrava: o guitarrista Vinicius Frutuoso. “A entrada do Vini nas guitarras agregou muito, pois ele já conhecia a banda. Já tínhamos uma sintonia muito boa, e ele só somou com todo seu talento e musicalidade dentro das músicas do EP Natural”, comenta Dido. Coletivo Sardinhada e apresentações do Superbrava Em fevereiro, a Superbrava realizou uma apresentação para a primeira edição online do Coletivo Sardinhada, que também contou com apresentações das bandas O Último Banco do Bar e A Casa Imaginária. Em conclusão, a ação foi realizada com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e foi o único evento no qual a banda se apresentou. “Fizemos apenas uma apresentação para o Coletivo Sardinhada (coordenado por amigos de algumas bandas de São Vicente), e desde então nunca mais nos encontramos fisicamente, seja para ensaio e conversas sobre a banda”. Apesar vacinação em massa, Rodrigo Dido acredita que ainda é cedo para pensar em apresentações ou shows. “Acredito que até que a última pessoa seja vacinada, não podemos nos comprometer em fazer pequenas ou grandes aglomerações em casas de show. Ou seja, até que esse vírus seja totalmente esvaecido. Mas talvez façamos alguma coisa em questão de apresentação, talvez outra live. São ideias que ainda estão bem verdes pra gente”, finaliza. Todas as Cores Em junho de 2019, a Superbrava lançou o seu primeiro EP, intitulado Todas As Cores. Em síntese, o trabalho foi produzido pela Seein Red Records, com gravação, mix e masterização de Nando Basseto, no Playrec Estudio. Composto por sete músicas, o EP aborda temas como diversidade, empatia e acolhimento. Passados dois anos desde o primeiro registro da banda, hoje a Superbrava é musicalmente mais madura e sabe quais caminhos percorrer. “A diferença de Todas as Cores pra Natural é que hoje em dia nós já sabemos um caminho a seguir em relação à musicalidade. Aliás, tem também a responsabilidade de sermos uma banda da qual as pessoas já esperam alguma coisa, eu acho. Todas as Cores foi quase uma brincadeira de amigos que pra nós deu muito certo; Natural é a consolidação de uma musicalidade que estamos construindo nesse caminho até esse momento”, afirma Dido.

Hibalta divulga o single Te Ver Partir com lyric video

Nesta sexta-feira (9) a banda santista Hibalta lançou o single Te Ver Partir. A partir da história de um casal que decide, depois de muitas tentativas, se separar, a música chega em todas as plataformas digitais. Aliás, também com lyric vídeo no Youtube, vem com pegada de rock nacional, indie rock e shoegaze. “Quando escrevi a música, pensei nessa narrativa da singularidade de cada casal. Da necessidade do diálogo, paciência, respeito, compreensão e amor acima de tudo. E o que tiver que acontecer, vai ser”, comenta Matheus Rosa, vocalista e compositor da banda. Experientes em shows durante esses quatro anos de existência, Hibalta transita entre públicos, desde Marcelo Camelo a grupos de pop internacionais. Em resumo, jovens, na faixa dos 20 e poucos anos, viram a oportunidade de apostar nas suas próprias composições e lançar seu primeiro projeto, inspirados em grupos como Scalene, Fresno, Zimbra, Lagum e Wallows. Hibalta é formada por Matheus Rosa, Valdeir Nixdorf, Jhonathan Rodrigues, Ariel Alves e Nicholas Perez. Contudo, sem muitos detalhes, relembram que a banda contou com algumas mudanças na formação até se encaixarem e formarem o grupo que é hoje. Juntos querem propor uma sobrevida ao rock nacional ganhando força com seu repertório autoral. Já tiveram outros lançamentos durante a trajetória, com destaque em Banzo, com 15 mil streams nas plataformas digitais. Ademais, Maré de amar, um feat com o Bola da banda Zimbra, também teve boa repercussão.

Alceu Valença expressa suavidade na pandemia com Saudade

Saudade é a nova música de Alceu Valença, disponível nas plataformas a partir desta sexta (9). O single antecede o álbum digital, de mesmo título, com lançamento marcado para 23 de julho pela gravadora Deck. Gravada em voz e violão, a canção foi composta durante o período de quarentena na pandemia. Nesta toada, que remete ao melhor de seu cancioneiro, Alceu Valença expressa com suavidade e lirismo o espanto diante do medo, das desigualdades, das despedidas. “Saudade da estrada, saudade da rua”, canta o poeta andarilho, acostumado a fazer nas canções a crônica de suas caminhadas diárias pelas ruas do Rio de Janeiro ou do Recife, como em “Andar, Andar ou Pelas Ruas que Andei”. “Saudade de amigos como eu confinados / que mesmo distantes estão ao meu lado”, afirma o autor habituado à apoteose das multidões. “Respiro o agora / esqueço o passado, os meses as horas”, receita o compositor diante da prolongada quarentena que faz nossos relógios caminharem lentos. “Projeto um planeta mais civilizado / saúde e empatia sem pobres coitados”, sonha o poeta de uma nação solidária, que se renova em Saudade. Balanço da carreira de Alceu Valença Alceu Valença é considerado um dos mais importantes representantes da música nordestina, com canções de estilo próprio e muita poesia. Dois de seus sucessos, Anunciação e Tropicana, se destacaram no estudo realizado pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) sobre a sua obra, em homenagem ao seu aniversário. O cantor e compositor pernambucano, que completou 75 anos no dia 1 de julho, tem 298 canções e 620 gravações cadastradas no banco de dados da instituição. Anunciação e Tropicana ficaram em primeira e segunda colocação, respectivamente, nos rankings das músicas de Alceu Valença mais gravadas por outros intérpretes e mais tocadas nos últimos cinco anos no Brasil. Neste período, mais de 65% dos rendimentos em direitos autorais pela execução pública de música destinados ao cantor foram referentes aos segmentos de shows, música ao vivo e TVs.