Crítica | Dívida Perigosa – Jared Leto ingressa na Yakuza

Para ser cada vez mais atrativa, a Netflix se esforça em diversificar demais os seus Originais. Em seu catalogo podemos conferir desde películas natalinas até filmes de bang-bang. E, para trazer felicidade a um seleto grupo de fãs, a gigante do streaming trouxe, em 2018, Dívida Perigosa. Sobre o filme O militar norte-americano Nick Lowell é preso numa sombria cadeia japonesa. Além de ser o centro das atenções por ser um estrangeiro, Lowell tem a ajuda de um companheiro de cela para escapar. Ao conseguir sair da prisão e, por indicação do ex-companheiro, acaba entrando para o criminoso mundo da Máfia Japonesa. Assim, Nick precisa provar sua lealdade e certeza em sua decisão, já que abdicou de quase tudo em sua vida para se dedicar à nova família. Mas, mesmo fazendo o impossível, não consegue a confiança dos membros, fazendo-o sofrer diversas consequências. Tudo ainda vai por água abaixo quando ele se envolve com a irmã do seu ex-companheiro de cela, podendo trazer perigo à nova família. Escolha certa na direção Do diretor indicado ao Oscar por Terras de Minas, Martin Zandvliet, o filme teve que mostrar trabalho. Já que esse posto quase foi de Takashii Miike (13 Assassinos e diversos filmes asiáticos), anteriormente escalado para conduzir o projeto. E, em Dívida Perigosa, Zandvliet mostrou que não é só mais um diretor com um único sucesso na carreira. Martin optou por trazer um filme de máfia mais focado na presença de um estrangeiro e sua fidelidade à nova família do que nos crimes que eles fazem. E faz isso de forma delicada e calma. Nem todo filme de máfia precisa focar nos crimes, assim como nenhum filme de guerra precisa mostrar as batalhas. E isso Zandvlet é muito bom. Podemos ver isso também em Terra de Minas – que falava sobre um grupo de meninos obrigados em desarmar minas de nazistas em praias. A fotografia puxada para cores mais cinzas e escuras, o clima das ruas e dos encontros sempre tensos entre as duas facções rivais nos fazem entrar na Máfia Japonesa da década de 50. E por não sermos japoneses, conseguimos nos sensibilizar, ainda mais, a cada momento que a lealdade do estadunidense é posta à prova. E no protagonista também Caso Takashii tivesse assumido, Tom Hardy (Venom e Mad Max) ficaria com o papel de Nick. Mas o trabalho ficou com o vencedor do Oscar por Clube de Compra Dallas, Jared Leto. Seu último grande trabalho como protagonista foi em Requiem para um Sonho, já após ganhar a estatueta mais cobiçada do cinema, se rendeu ao Coringa em Esquadrão Suicida e uma participação em Blade Runner 2049. Em Dívida Perigosa, Leto é um sujeito calado, inexpressivo, frio, que se mostra sempre incomodado por estar naquela situação. O ator não esboça reação praticamente em todo o filme, mas seria compreensível se fosse a escolha do roteiro, pois lidar com traumas pós-guerra, ser preso e viver em um país que não conhece não devem ser nada fácil. O longa foca muito na cultura dos Yakuza, trazendo muita tatuagem, o preço do pedido de desculpas e as rivalidades entre facções. Ao final, Dívida Perigosa é frio, diferente e mediano. Mas uma boa opção para fãs do gênero. Dívida Perigosa é um dos filmes Originais Netflix e está no catálogo da plataforma.
Sony divulga trailer de Morbius, novo filme com Jared Leto

Coringa já está no passado. Agora, Jared Leto tem uma nova missão em universos HQ. A Sony divulgou nesta quarta-feira (14) pelas redes sociais o primeiro trailer oficial de Morbius. O longa, protagonizado por Leto, remonta ao universo de Venom. O personagem faz parte dos quadrinhos de Homem-Aranha. Michael Morbius era um cientista renomado, que por meio de experiências, descobriu a cura de uma doença sanguínea. Ao mesmo tempo que a cura era uma boa coisa, teve efeitos terríveis. Por isso, ele acaba se transformando em um vampiro. Apesar de ter estreado nos quadrinhos em 1971, Morbius não é um antagonista tão conhecido do público. Ele enfrentou séries de heróis da Marvel, como os X-Men e o Tocha-Humana, além do próprio Homem-Aranha. O personagem ficou mais popular nos anos 1990, quando ganhou sua própria HQ. Nela, transitava do papel de vilão ao de anti-herói, sustentado por suas intenções enquanto cientista. O longa, que pode ter relação com o MCU, também pode repercutir o final de Homem-Aranha: Longe de Casa. Morbius estreia em 31 de julho. Confira o trailer:
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Esquadrão Suicida: Vilões com bom gosto musical
