Crítica | Obi-Wan Kenobi (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Desde o final de “Star Wars Episódio 3: A Vingança dos Sith“, muitos se perguntaram como estava a vida de Obi-Wan Kenobi, até chegar ao arco do Episódio 4. Com a compra da Lucasfilm, a Disney notificou que todas as histórias canônicas iriam ser descartadas e somente o que viria daqui para frente e os filmes principais, seriam relevantes para a saga. Anunciada em meados de 2020, a série “Obi-Wan Kenobi” trás novamente o ator Ewan McGregor interpretando o seu mais icônico personagem, depois de 15 anos.     A história mostra exatamente isso, e com o império Jedi cada vez mais caindo, Obi-Wan ainda continua sua missão pessoal de cuidar dos filhos de Anakin (Hayden Christensen), que agora assumiu totalmente o lado negro da força e está sob o manto de Darth Vader. Mas tudo começa a virar de cabeça para baixo, quando Leia (Vivien Lyra Blair) é sequestrada e o faz ir em busca da mesma. Imagem: Disney/Lucasfilm (Divulgação) A diretora Deborah Chow está ciente dos diversos problemas que as últimas produções da franquia tiveram (que chegaram até mesmo a desrespeitar a lógica da saga), e se embasou totalmente no famoso “queremos ver x assunto” (tanto que ela sequer interrompe as cenas de luta, e explora bastante a tensão criadas em algumas cenas aguardadas pelos fãs). Existem easter-eggs e flashbacks que remetem aos seis primeiros filmes da saga, durante toda esta primeira temporada. Um claro exemplo, é terem colocado o veterano James Earl Jones novamente como a icônica voz do vilão Darth Vader. Apesar de nitidamente McGregor estar feliz com voltar a este papel, ele acaba sendo ofuscado pelo talento de novas atrizes nesta saga. Enquanto a versão criança de Leia, vivida por Blair consegue ter as cenas mais engraçadas e emocionantes da série, a atriz Moses Ingram (intérprete da Inquisitora Reva) é uma das mais frias vilãs secundárias da saga (e já mostra isso em sua primeira cena). Já outros como Sung Kang (Fifth Brother), O’Shea Jackson Jr. (Roken) e Kumail Nanjiani (Haja Estree) sequer são explorados, e poderiam até mesmo terem sido substituídos por Stormtroopers ou algum Baby Yoda, que não fariam diferença. Com relação aos efeitos visuais, a série está no meio a meio, pois a produção foi gravemente afetada pela pandemia (já que estava sendo gravada junto de “Bobba Feet“), e por conta dos cronogramas apertados, não havia tempo hábil para conseguir casar algumas coisas que deveriam ser feitas (afinal, com as gravações sendo adiadas várias vezes, e o cronograma sendo apertado, a Disney deve ter deixado menos tempo para a pós-produção). A série de “Obi-Wan Kenobi” termina com um gostinho de quero mais, e de que finalmente a Lucasfilm está sabendo trabalhar o selo de “Star Wars” e nos entregando exatamente o que queríamos neste universo. Que venha a segunda temporada!

May 4th: o legado de Star Wars no rock

Star Wars

Entre diversas adaptações para televisão, cinema, quadrinhos e produções multi-plataforma, a franquia Star Wars emociona gerações desde sua trilogia original, produzida entre 1977 e 1983. Todavia, mesmo décadas após sua estreia, a saga continua motivando fãs a serem criativos. Star Wars segue transformando a forma como idealizamos heróis, as noções tênues entre o bem e o mal e entretendo com boas histórias que trazem mensagens importantes. Mas estas não são as únicas coisas que a franquia nos ensina. Através de seu universo cinematográfico, explorou possibilidades infinitas. Os recursos visuais diversos, formando cenários impecáveis, respiram e inspiram arte. A forma como a tecnologia é aproveitada na franquia só engrandece sua jornada. Suas trilhas sonoras, marcadas por compassos marcantes e cheios de simbolismos, conquistaram os músicos ao redor do mundo. Mais do que canções em um filme, tornaram-se hinos de resistência, honra e vigor. Em toda sua história, a franquia inspirou uma ampla gama de criações. Por isso, listamos algumas obras inspiradas em Star Wars que podem te surpreender. May the force be with you! Entendendo as origens Vamos partir do começo. Por que essa trilha é tão importante? Inicialmente, George Lucas idealizava um filme com músicas clássicas, permeando as ideias de Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968). Felizmente, sua direção artística ganhou um realizador que conferiu o toque de autenticidade que faltava. O compositor John Williams não só criou uma das maiores trilhas sonoras do cinema em Star Wars. Ele também produziu um dos pilares mais fortes da franquia. Desde 1977, o compositor esteve envolvido em todos os filmes das três trilogias. Com referências a Mozart, Tchaikovsky e Stravinsky, Williams inovou em suas composições. Como resultado, a trilha de Star Wars é uma das mais populares do mundo, homenageada constantemente em inúmeras apresentações monumentais. A inteligência musical está na transmissão de emoções. A intrínseca relação entre seu ritmo e instrumental intenso com os acontecimentos da história torna a experiência única. Musicalmente, podemos dizer que Star Wars têm uma das narrativas mais fortes do cinema. Sua estrutura vai além do convencional, inspirada em obras que marcaram a história da música. Star Wars na música Entretanto, não é só de música clássica que vive a saga. Como dissemos anteriormente, Star Wars inspirou infinitas possibilidades artísticas. Na música, isso refletiu nas obras de vários artistas contemporâneos. Entre eles, uma boa galera do rock! Confira nossa lista: Jamiroquai Os britânicos do Jamiroquai são fãs declarados da saga! Com seu funk jazz de intempéries alternativas, divulgaram muitas obras com estética espacial. Em Travelling Without Moving (1996), a banda lançou como música-título a faixa Use The Force. Não precisamos dizer mais nada, certo? Queens of the Stone Age No EP The Split CD (1995), que une o Queens of the Stone Age e Beaver, o QOTSA também deixa suas homenagens. A faixa These Aren’t the Droids You’re Looking For é inspirada na fala homônima de Obi Wan Kenobi, declarada no primeiro filme da saga. Sarlacc O duo grindcore Sarlacc escreve apenas músicas sobre a franquia. A inspiração singular conduziu várias criações, entre elas, a de seu último disco, Rule Of Two (2015), que contém várias referências a diferentes pontos da saga. The Senate No debute musical do grupo australiano, decidiram lançar um álbum bem especial. Tales From A Galaxy Far, Far Away (2017) homenageia personagens e relembra grandes pontos do enredo no estilo deathcore. Nerf Herder Esses pop-punkers foram longe demais na adaptação. Com direito a um clipe inspirado nos letreiros da saga, Nerf Herder também proclamou seu amor pela saga através da música. I’m The Droid (You’re Looking For), de 2016, é um ótimo exemplo desse nerdcore rebelde. Star One Quer mergulhar ainda mais no universo geek? Então confira Space Metal, o álbum criado pela banda de metal progressivo Star One em 2002. Formado por membros do Symphony X e Nightwish, a banda é um projeto sci-fi com referências diversas a filmes, livros e séries. Entre várias referências, na faixa Master of Darkness, fica bem claro de quem estamos falando. Tenacious D Por último, mas não menos importante, trouxemos o Tenacious D! EM 2012, a dupla cômica revelou Deth Starr, uma faixa que “claramente” não tem nada a ver com a franquia Star Wars. Afinal, só a fonética das faixas é parecida. Vocês vêm alguma relação?

Ascensão Skywalker: é lançado trailer final do novo Star Wars

Ascensão Skywalker ganha trailer final

A reunião da Resistência está convocada. Star Wars Episódio IX: Ascensão Skywalker ganhou seu trailer final. Nele consta uma cena com Carrie Fisher. A atriz ficou conhecida por interpretar a Princesa Leia na primeira sequência da saga. Ela teria um papel importante no último filme, mas faleceu em dezembro de 2016. Portanto, suas cenas no novo filme foram gravadas para o episódio anterior, de 2015. Outros detalhes no trailer surpreenderam os fãs. Entre eles, uma nave clássica que retorna para a Ascensão: um caça de modelo Y-Wing. Outro momento interessante é a aparição de um estátua preta que remete a Darth Vader. Rey e Kylo Ren destroem a estátua juntos, acendendo muitas perguntas sobre uma possível aliança. Será? Daisy Ridley retorna como Rey, juntando-se a John Boyega, Adam Driver, Oscar Isaac, lupita Nyong’o e Mark Hamill. Ascensão Skywalker é dirigido por JJ Abrams, sendo o capítulo final das aventuras intergalácticas da trilogia Skywalker. O filme tem estreia prevista para 19 de dezembro. Confira o trailer de Star Wars Episódio IX: Ascensão Skywalker: