Marcelo Rizzo transforma dor em pop maduro no EP “Quase”

Marcelo Rizzo

Começando uma carreira passo a passo calmamente nos últimos anos, o cantor e compositor Marcelo Rizzo transforma o íntimo em universal em seu novo trabalho. O EP Quase traz, na voz do artista e em um clima de pop alternativo, um espírito de livro aberto e forte intimidade para dialogar com temas como encontros e desencontros e afetos contemporâneos, que são questões enfrentadas por toda uma geração. “O EP representou muito do meu amadurecimento como pessoa mesmo, em vivência, em sentimentos. E foi um conjunto de músicas muito reflexivas, apesar de sempre voltadas pro relacionamento com o outro, sobre o que se passava dentro de mim, a turbulência de emoções e como espremer o melhor disso. Fazer limonada com os limões que a vida amorosa me deu”, conta Marcelo Rizzo. Relacionando-se com a música desde 2003, foi em 2009 que ele decidiu começar a gravar as suas composições de forma amadora, com o auxílio de um computador. Em 2016, tomou coragem para investir em suas canções. Após o EP de estreia Pouco a Pouco (2019), Marcelo começou a desenvolver as canções e temáticas do novo trabalho. “’O EP Quase conta com cinco músicas compostas durante a pandemia do covid-19. Coincidentemente, a duração da pandemia coincidiu com um relacionamento que eu vivi, de muito aprendizado, de bastante desafios e que, com a ajuda da reclusão da pandemia, me fez olhar muito pra dentro e entender minhas emoções. Era um relacionamento que me fazia viver uma montanha russa de emoções. Desde muita euforia e alegria a muita tristeza, ciúme e paranoia. Através das músicas desse EP, eu tentei não refletir sobre a tristeza, mas sim resgatar em mim os sentimentos que me empoderavam diante das situações ruins. A faixa de abertura Quase fala muito sobre isso. Sobre não desistir frente às fases difíceis. De olhar pra mim e sentir orgulho de ter insistido, de ter me desafiado, me arriscado, dado minha cara a tapa, mesmo que o resultado fosse a mágoa”, conta Rizzo. “As outras músicas falam mais sobre dor e mágoa, porém de um jeito divertido e sempre focando nos sentimentos bons que te empoderam no momento de um término, de perda”.

Bomayê: Com EP político, Rota 54 comemora 15 anos de estrada

Após o lançamento do single Ali, o Rota 54 divulgou na última sexta-feira (3) o EP de quatro faixas, Bomayê. O novo trabalho, que carrega questionamentos políticos e sociais, marca os 15 anos de estrada da banda paulistana. A reflexão já parte do título Bomayê, termo que aparece na música Ali e que no dialeto africano lingalês, significa “Acabe com”. “A mensagem que queremos passar com o EP é: Bomayê (acabe com) o racismo, a homofobia, o machismo, a intolerância religiosa, o genocídio do povo negro e indígena”, conta o vocalista Caio Uehbe. “Usar um termo africano tem muito significado, pois é necessário superar essa visão eurocêntrica, judaico-cristã, heteronormativa e masculina. É necessário descolonizarmos nosso olhar e nos africanizarmos em busca da nossa verdadeira essência e de uma nova forma de encarar as relações sociais e do ser humano com a natureza”. A faixa destaque no lançamento do EP é Mais Uma Estação, que narra um retrato da rotina da maior parte da população da cidade de São Paulo, em que a jornada de trabalho é cada vez mais extensa, e suas condições cada vez mais precarizadas. “Nossos sonhos vão se perdendo na nossa rotina extenuante e vamos deixando um pouquinho de nós em cada lugar que passamos no cotidiano metropolitano: ‘O velho herói que sempre fui… Barra Funda, Liberdade, Ipiranga, Carrão… Se perdeu em alguma estação… Tiradentes, Paraíso, Sacomã, Conceição… O que perdi em cada vagão”, revela Uehbe. Com produção de Wagner Bernardes e lançamento assinado pelo selos Rota Recs e RedStar Recordings, Bomayê conta com as faixas Ali, Mais Uma Estação, Honestidade e uma releitura de Hey Ho Catadão, música do álbum Subvivência, do Rota 54. “O disco vem num contexto pós pandemia e sobretudo pós governo Fascista no Brasil, onde todo o histórico genocida do país ficou escancarado na forma que o governo conduziu a pandemia, a questão dos povos originários, as políticas públicas de inclusão das minorias etc. A capa do disco mostra essa face do estado brasileiro que há mais de 500 anos elegeu seus alvos e que no último período intensificou a política de sua eliminação”, explica o vocalista. Além de Caio Uehbe (vocal e guitarra), a banda é formada por Daniel Moura (guitarra), Camarada Renan (baixo) e Vinícius Coelho (bateria). O Rota 54 fará o show de lançamento do EP, disponível também em CD, no sábado (11), na capital paulista. Quando: 11 de março, a partir das 19h30. Local: Red Star Studio, Rua Teodoro Sampaio, 512. Saiba mais

Arthus Fochi cria um Rio de Janeiro melancólico em EP com Scott Hill

O cantor e compositor Arthus Fochi traz um olhar melancólico e pouco “maravilhoso” para o Rio de Janeiro, em seu novo trabalho. Em parceria com o saxofonista americano Scott Hill e gravado em takes únicos, Quadrados na Bola é um EP pensado como uma suíte com lançamento do selo Cantores del Mundo. “Sou filho de imigrantes de distintas gerações, minha filha e sua mãe são frutos de imigração. A distância e o pertencimento para mim são eternas construções. Mapear a cidade o tanto que pude e descobrir seus corredores, fiz ao lado de imigrantes. E assim, como artista, frequentei amizades de diversas ampolas urbanas e sociais. O Rio de Janeiro tem seus corredores e suas dificuldades para quem não cresceu ali e frequentou suas ampolas”, conta o artista, que nasceu no Rio mas cresceu na Região dos Lagos. Para o projeto, Arthus contou com a parceria com Scott Hill, também com seu olhar de estrangeiro e parceiro de múltiplos projetos. O americano é fruto da tradição do improviso no jazz e trouxe isso para as canções de Fochi. “Sempre gostei de conhecer expressões e pessoas. Tudo no Rio é dicotômico, é feliz e triste, sem escapatória, é torpor e perseverança. No Rio, em meio à obrigação da festa ou da militância, há uma luta constante por mobilidade social, fama ou notoriedade. Julgamento e auto-julgamento em retroalimentação. Quadrados na Bola é um pouco dessa experiência de vida cosmopolita e extremamente urbana, um pouco da dificuldade de associação nesse projeto de vida, um pouco da tristeza coletiva e individual de muitos que sonham com um lugar mais justo e melhor e se perdem em si”, completa Fochi, que hoje vive na Dinamarca. O projeto veio para somar a uma trajetória já experiente como compositor, poeta, músico, pesquisador, professor e historiador. Todas essas são facetas presentes na aura artística de Arthus Fochi, um carioca filho de pai guarani paraguaio, que convergem na música. Como autor, lançou dois livros independentes: Afasia (2010) e Poema Poeira (2012), com apoio técnico e parceria da Editora Cozinha Experimental. Em 2018, lançou também Ao amor imigrante, pela Editora Urutau. Fochi faz de seu trabalho uma coleção de referências musicais e poéticas, brasileiras e latinoamericanas, folclóricas e modernas há mais de 10 anos. Desde 2007, ele investiga ritmos da América do Sul, em viagens e residências artísticas. É articulador e fomentador da cultura hispano-americana no Rio de Janeiro. Ao lado de Guilherme Marques, desenvolve como diretor geral a label Cantores del Mundo, cedido a Arthus em 2015 por Tita Parra (neta da folclorista icônica Violeta Parra). Já participou de peças teatrais como diretor musical e ator (entre elas, “Xambudo”, montagem da Cia. Bananeira e dramaturgia de Aderbal Freire Filho, vencedora do Festival de Teatro do Rio 2010). Em 2015, atuou e fez trilha sonora para o curta-metragem Sopro, uivo e assovio, de Bernard Lessa. Em 2013, iniciando a carreira musical, lançou o primeiro disco, Êxodo Urbano, gravado a convite de Juan Alcón na IEMF Los Carmeles (Madri). Em 2017, lançou seu segundo álbum, Suvaco do Mundo. Fochi lançou ainda o registro Arthus Fochi e Os Botos da Guanabara – Ao vivo no Barbatana e uma série de singles, incluindo faixa Tro på dig selv, em homenagem à sua filha recém nascida, já morando em solo dinamarquês. Recentemente, ele lançou Ano Sabático, plural álbum com colaborações com José Delgado (Venezuela), Lívia Nestrovski (EUA), Fred Ferreira (Portugal), Juliana Linhares (RN), Duda Brack (RS), Tyaro (PE), Déa Trancoso (MG), Qinhones, Ana Frango Elétrico, Chico Chico, Júlia Vargas e Ivo Vargas (RJ) e MASSAMBARÁ com o arranjador, cantor e trompetista Pedro Paulo Junior.

Orquestra Frevo do Mundo lança EP com feats de Nando Reis e Bala Desejo

A ideia central da Orquestra Frevo do Mundo é propor uma abordagem pop e inovadora ao mais celebrado gênero da música popular pernambucana para que possa transcender fronteiras, alcançar outros públicos e seguir tocando além do período carnavalesco. Os idealizadores do projeto, o músico e produtor Pupillo e o produtor artístico, Marcelo Soares, sempre tiveram a convicção de que essa meta só seria atingida se eles trouxessem a bordo artistas de diferentes cenas e estilos. Essa história começou em 2007, ano em que era comemorado o centenário do frevo, com o lançamento de Frevo do Mundo através do selo recifense Candeeiro. O disco (o formato padrão na época era o CD, mas hoje o álbum está disponível nas plataformas digitais) trazia releituras de clássicos do gênero, como Fogão (Sérgio Lisboa), Recife (Frevo Nº1) (Antônio Maria) e O Dia Vem Raiando (Nelson Ferreira) interpretados por gente gabaritada como Edu Lobo, João Donato, Céu e Mundo Livre S/A. O projeto hibernou por cerca de uma década e foi reativado na era do streaming sob a alcunha de Orquestra Frevo do Mundo. O primeiro volume foi lançado em 2020, também produzido por Pupillo e Marcelo Soares e com participações luxuosas de Caetano Veloso, Tulipa Ruiz e Duda Beat, entre outros, cantando hinos da magnitude de Bloco do Prazer (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), Frevo Mulher (Zé Ramalho) e Linda Flor da Madrugada (Capiba). E nesta quarta-feira (15) chegou aos principais aplicativos de música Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2. Com Pupillo vestindo novamente a braçadeira de capitão, o novo trabalho conta com as colaborações de Nando Reis, Martins e Bala Desejo. Na hora de pesquisar repertório, Pupillo e Soares buscaram canções com características específicas e potencial para extrapolar o ambiente do Carnaval. A escolhida para apresentar o novo trabalho foi Energia, que foi lançada no formato single no último dia 3. A releitura da música escrita por Lula Queiroga conta com o pernambucano Martins no vocal. Frequentemente apontado como um dos destaques da nova geração da música nacional, o cantor de timbre inconfundível entrega uma interpretação extremamente delicada. “O frevo se renova pelo diálogo com outras estéticas musicais, é esse o caminho que o nosso projeto aponta. Demos uma roupagem mais moderna à música, com a voz suave do Martins e tudo mais, porém decidimos manter os metais tradicionais do frevo como uma forma de reverenciar a versão gravada pela Elba Ramalho nos anos 1980, que permanece viva na memória do povo até hoje”, comenta Marcelo Soares. As outras duas faixas são Chão da Praça (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), que conta com a participação da badalada banda carioca Bala Desejo, e Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque/ Ruy Guerra), na voz do titã (sem trocadilho…) do universo pop brasileiro Nando Reis. “O volume 2 da Orquestra Frevo do Mundo segue a proposta de novas abordagens do ritmo pernambucano, no intuito de expandir suas fronteiras e colocar a cultura popular no radar das novas gerações”, comenta Pupillo. Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2 é um lançamento da parceria entre os selos Muzak Muzik e Pupillo Música. O projeto foi viabilizado através do patrocínio da OEI (Organização de Estados Ibero-americanos) e seu presidente Raphael Callou.

“Egrégora” vai do rock ao reggae. Ouça o EP de estreia da Mariá

Em seu primeiro EP, a Mariá te convida a crer para além do que se vê. Egrégora, termo que dá nome ao novo trabalho, é um conceito que representa a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas. Com isso, o novo trabalho é composto por quatro faixas que representam a congregação de vibrações e se espalham por uma sonoridade fluída e cheia de significados. Todo esse conceito foi captado pelo estúdio El Rocha, da Família Takara (Daniel Ganjaman, Fernando Sanches, Maurício Takara e Claudio Takara), onde já passaram grandes nomes como Sabotage, Criolo, Baiana System, Rael, Planta e Raiz, Maneva, entre outros. Para abrir as portas, Aqui e Agora celebra o momento presente, o único onde é possível se viver plenamente e fazer verdadeiras conexões. A sonoridade é marcada pelos solos de guitarra e bateria somadas ao groove do baixo, com influências do funk rock. Já em Jah Bless, a banda mergulha de cabeça no reggae com música em inglês sobre a força de Jah, o Leão. A faixa também resgata elementos do Sound System Na terceira música, Nossa Mata traz a riqueza da terra, da mata e de seus povos. Bastante brasileira, resgata sonoridades indígenas e afro por meio de chocalhos e batuques e as convergem com o rock, fazendo jus a identidade experimental da Mariá. Para finalizar, Somos Mais traz a leveza da surf music, passeando pelo reggae melódico. A faixa evoca o amor, a positividade e a união ao fechar o EP dizendo que Todos nós somos mais. Ouça Egrégora

Lhanura lança EP provocador; ouça “Antropoceno”

A banda paulista Lhanura lançou o primeiro EP, Antropoceno, uma combinação do peso e da liberdade rítmica presentes no nu-metal, com o compromisso e as contestações observadas no rap e no hardcore. Com reflexões sobre os meandros da vida contemporânea, o novo trabalho, de acordo com o vocalista Bollo, é um exercício de escopo sociológico a respeito dos desdobramentos e efeitos da vida em sociedade. “É uma leitura antropológica das questões que permeiam o modo de vida no Brasil. Trouxemos provocações que vão desde o problema da identidade no mundo globalizado e sua liquidez, passam pela motivação de ser quem se é, de reconhecer os pares, da aceitação e naturalização da desigualdade, e ainda, sobre estruturas de poder que reproduzem falácias legitimadas”, revela. Para destacar o lançamento do EP, Lhanura escolheu a música Toga Vil com o intuito de representar a energia e autenticidade emanada pela banda. “É uma faixa que denuncia o descalabro provocado por omissões do poder judiciário. Ela critica as históricas decisões de arquivamento quando personagens brancos, ricos, correligionários ou herdeiros de figuras importantes, estão no foco de atos criminosos”, diz o vocalista. Antropoceno se apresenta como uma amostra do caminho o qual a banda pretende trilhar, de forma poética, incisiva e cativante. Além de Busque o melhor e Toga Vil, o EP reúne as faixas Nos Reconhecer, Ainda Não e Quem é você?. “Todas elas contêm características que pretendemos carregar durante nossa jornada. É o nosso grito inicial, um chamado a quem pondera o misto de racionalidade e emoção – um convite à plenitude”, finaliza Bollo. Lhanura é formada ainda por Vinao (bateria), Minhoca (guitarra) e Kahlil (baixo).

Gaúcho Pedro Dupuy lança EP Perfeitamente Mutável; ouça!

O cantor e compositor gaúcho Pedro Dupuy traz leveza, poesia, romantismo e questões existenciais em Perfeitamente Mutável, seu novo EP. Capitaneado pelo single Bela Balada, o trabalho já está disponível para streaming e o single ganhou um lyric video. “Há nesta música um contexto descrito, por vezes de maneira bem literal, por vezes de maneira mais lúdica e metafórica de um momento a dois. E nada mais que isso. Descreve um momento banal… baseando-se numa ótica de que, na companhia certa, em qualquer momento vive uma eternidade”, entrega Dupuy sobre a nova canção que se une às já lançadas Temo Que Fuja, Sinceros Sorrisos e Por Onde Começar no EP. Natural de Porto Alegre (RS), ele começou a escrever canções aos 19 anos, inspirado por artistas como Ray LaMontagne, Damien Rice, John Mayer, James Bay e Ed Sheeran, como forma de expressar seus sentimentos e contar histórias. Pedro Dupuy surgiu no cenário independente com o EP É Só Um Ponto de Vista, onde mesclou toques de pop e folk. Agora, o músico evolui sua estética para mostrar outros tons e sons da sua musicalidade. Bela Balada e o novo EP são mais provas dessa versatilidade, já disponível nas principais plataformas.

Tosco lança EP Brasil é o Crime, com faixa inédita e três covers

A banda santista Tosco, cuja sonoridade agressiva é um híbrido e furioso crossover de thrash metal com hardcore, lançou o EP Brasil é o Crime. O novo trabalho do grupo traz uma faixa inédita e três versões para clássicos do Sacred Reich, Slayer e S.O.D. As três releituras nunca haviam sido lançadas digitalmente, mas podem ser encontradas como faixas “escondidas” nas versões físicas dos álbuns Revanche (2018) e Sem Concessões (2020). Por fim, Piece by Piece entrou no tributo Blood Painted Blood: A Brazilian Tribute to Slayer. A outra novidade é a entrada do baixista Carlos Diaz (ex-Vulcano, ex-Chemical Disaster, ex-Hierarchical Punishment), que já gravou a faixa Brasil é o Crime, no lugar de Ivan Pellicciotti, que atuará daqui para frente somente como produtor devido logística, já que agora o músico e produtor reside em Curitiba. Brasil é o Crime foi gravada no estúdio Play Rec, em Santos, por Fernando Bassetto, e produzida, mixada e masterizada por Ivan Pellicciotti, no estúdio O Beco, em Curitiba. “Essa nova música é um manifesto por todos nós, cidadãos brasileiros de bem, que infelizmente convivemos diariamente com o crime em todos os sentidos e em todas suas faces cruéis”, comenta Osvaldo Fernandez. “Foi a primeira música que fizemos para o terceiro álbum, antes da pandemia, e ela é muito influenciada pelo Black Sabbath e Slayer. Queríamos criar uma atmosfera pesada para que o Osvaldo pudesse encaixar a letra também bem forte”, finalizou Ricardo Lima. Em janeiro de 2023, a banda seguirá os mesmos passos que a gravação de Brasil é o Crime“, e voltará ao estúdio Play Rec, em Santos/SP, partindo depois para a produção no O Beco, em Curitiba, tendo como previsão de lançamento do novo álbum, já com título definido como Agora é a sua Vez, para o primeiro semestre. Na quinta (15), através do canal internacional do Hardcore Worldwide, a banda promoverá o lançamento exclusivo do lyric video de Brasil é o Crime, criado pelo designer e músico Wanderley Perna (Genocídio). O Tosco é formado atualmente por Osvaldo Fernandez (vocal), Ricardo Lima (guitarra), Carlos Diaz (baixo) e Paulo Mariz (bateria).