Entrevista | Montanee – “O som foi quase todo construído com fuzz”

A banda carioca Montanee lançou seu segundo EP após quatro anos. Recalling Dreams estreou no último dia 27, com quatro faixas e produção de Joe Hamilton, conhecido por trabalhar com artistas como Paul McCartney e Norah Jones. Gravado no Studio G em Nova York, Recalling Dreams traz influências de artistas como Arctic Monkeys, Catfish and the Bottlemen, Nothing But Thieves e Royal Blood. Montanee é formada por Felipe Areias (vocal e guitarra), Teo Kligerman (bateria) e Raphael Moraes (baixo e guitarra). Em entrevista ao Blog n’ Roll, o vocalista e guitarrista da Montanee, Felipe Areias, falou sobre a possibilidade de lançar músicas em português no futuro, além de detalhar o processo de produção do EP Recalling Dreams. Como foi o processo de produção do EP? O processo de produção deste EP começou em 2019. Estávamos pensando em como evoluir musicalmente, embora ainda não tivéssemos lançado nosso primeiro EP, que já estava gravado.  Pensávamos em como partir para o próximo projeto e, então, chegamos ao nome do Joe Hamilton, um produtor americano que já trabalhou principalmente com o Highly Suspect.  Entramos em contato com ele, que gostou muito da banda, e depois conseguimos ajustar os detalhes para realizar a gravação. Inicialmente, faríamos isso em 2020, mas a pandemia nos forçou a adiar tudo por cerca de dois anos. No final de 2022, finalmente conseguimos gravar. Depois disso, passamos por todo o processo de mixagem e masterização. Queríamos buscar um som que fosse uma referência forte para nós e também ter alguém de fora produzindo, para não ficar tudo nas nossas mãos, como havia sido no primeiro EP e em alguns singles que lançamos. Essas foram as principais motivações: chegar a um som que era nossa referência e contar com alguém produzindo conosco. Essa é a primeira vez que vocês trabalham com um produtor de fora. Quais foram os principais impactos disso no projeto? Essas eram músicas que já tínhamos desde 2019, quando começamos a pensar no segundo EP. Acho que o maior impacto foi ele trazer uma visão mais fresca sobre as canções. Quando fomos gravar, em 2022, já estávamos tocando essas músicas havia quatro anos. Por exemplo, em Never Good Enough, que foi a música que mais mudou durante a produção, já tínhamos esgotado muitas ideias, como os arranjos da bateria no início e no refrão. A chegada de uma pessoa de fora, que nunca havia escutado as músicas, trouxe uma nova perspectiva, ainda mais com a experiência que ele tem. Never Good Enough mudou bastante, e Grey, o primeiro single que lançamos, também sofreu alterações, ainda que antes da gravação. Joe nos incentivou a fazer ensaios de pré-produção, explorando novas ideias. Algumas dessas ideias acabaram sendo deixadas de lado, mas muitas foram utilizadas e de forma positiva, graças à orientação dele. O que mais mudou no som de vocês com a chegada do novo produtor? Acho que a maior mudança foi nas guitarras. Claro, a mixagem e a gravação são diferentes e acabam alterando o som, mas de uma forma que podemos controlar a estética. A bateria e o baixo permaneceram dentro do que já havíamos feito e esperávamos, mas as guitarras mudaram muito. Usamos muito mais camadas de guitarras, e o som anterior, que era muito baseado em overdrive, agora foi quase todo construído com fuzz. Com o Joe Hamilton, passamos a utilizar mais sintetizadores e teclados, algo que já havíamos feito de forma superficial no primeiro EP. Em 2022, lançamos três singles em que já experimentamos um pouco mais com isso, e, com Joe, abraçamos essa estética por completo, adicionando mais camadas de guitarras com fuzz, mais texturas e efeitos. Além disso, a voz teve um papel mais central na mixagem, ficando mais à frente. Vocês têm planos de gravar músicas em português no futuro? Minha primeira banda era em português, mas depois de um certo tempo, acabei desenvolvendo um bloqueio para escrever em português. Comecei a compor em inglês e não parei mais. Não temos a intenção de lançar músicas em português, mas talvez eu gravasse uma versão de alguma música em português, um cover, por exemplo. Porém, não faríamos algo autoral em português. Estou mais aberto à ideia de gravar uma versão de uma música brasileira, seja conhecida ou não, do que fazer algo próprio em português. A Montanee pretende excursionar com esse novo EP? Sim, com certeza. Acho que faz parte da alma do músico tocar ao vivo. Ainda não temos datas fixas, mas é algo que definitivamente estamos planejando. Talvez aconteça algo no final deste ano, mas, principalmente, no ano que vem, queremos alcançar lugares mais distantes. Há planos da Montanee vir para Santos em algum momento? Sim, pretendemos. Estamos nessa vibe de tocar o máximo possível. Este ano tocamos em São Paulo, e alguém mencionou o Studio Rock, em Santos. Seria interessante. Estamos animados para fazer essas coisas e aproveitar que São Paulo é uma cidade de fácil acesso para nós. O que conseguirmos encaixar ao redor sempre funciona. Já tem algum projeto futuro da Montanee em mente? Sim, temos bastante material pronto. A ideia é gravar algo em 2025, mas ainda não sabemos onde ou com quem. Temos músicas esperando para isso e também temos composto coisas novas. Então, sim, algo deve acontecer em 2025. Quais são os três álbuns que mais te influenciaram como artista? Vou começar com o álbum que me fez ouvir rock. Não necessariamente o álbum específico, mas o Versus do Pearl Jam. Foi a banda que me chamou a atenção quando comecei a ouvir rock. Ver o Pearl Jam ao vivo me inspirava muito. Foi a banda que, aos 15 anos, me fez pensar “quero fazer isso também”. O segundo é The Boy Who Died Wolf, do Highly Suspect. Tem uma música chamada My Name Is Human, que trouxe uma sonoridade mais moderna e nos inspirou a seguir esse caminho. Foi também o álbum que nos fez procurar o Joe Hamilton para produzir nosso EP. Por fim, cito o A Black Mile To The Surface,

Montanee lança clipe cheio de energia: assista “Never Good Enough”

O grupo carioca de rock alternativo Montanee lançou um clipe oficial para seu último single, Never Good Enough. A energia da música é refletida no vídeo, que contrasta a intensidade da banda com a leveza de uma patinadora, e continua a estética preto e branco da banda. A música estará presente no EP Recalling Dreams, com data de lançamento marcada para o dia 27 de setembro. O projeto foi produzido em Nova York pelo renomado produtor Joel Hamilton, que tem no currículo oito indicações ao Grammy e trabalhos com artistas como The Black Keys, Paul McCartney, Norah Jones e Highly Suspect. No projeto, a banda cita influências de artistas como Foo Fighters, Arctic Monkeys, Nothing But Thieves, Royal Blood, e conta com participações de nomes como Rodrigo Suricato (Barão Vermelho) e Tyler Bryant (Tyler Bryant and the Shakedown). O clipe foi dirigido por Felipe Areias, vocalista e guitarrista da banda, e a direção de fotografia foi assinada por João Carlos Rocha. A patinadora convidada é Eríka Cordéiro. Montanee é composta por Felipe Areias (vocal e guitarra) Teo Kligerman (bateria) e Raphael Moraes (baixo e guitarra).

Montanee lança Never Good Enough, com guitarras distorcidas e energia eletrizante

O grupo carioca de rock alternativo Montanee lançou mais um single que antecipa seu próximo EP. Dessa vez, eles lançam a canção Never Good Enough, uma faixa cheia de energia e guitarras distorcidas. A música estará presente no EP Recalling Dreams, que será lançado em 27 de setembro. O projeto foi produzido em Nova York pelo renomado produtor Joel Hamilton. “Never Good Enough foi com certeza a música que mais mudou durante a gravação do EP. Lembro que no nosso primeiro encontro com o Joel Hamilton essa foi a primeira música que mostramos, ainda numa versão voz e violão”, afirma o vocalista Felipe Areias. “Dessa conversa surgiu a ideia de termos uma nova letra para o momento antes do solo de guitarra, e daí veio minha parte preferida em toda a letra: “I’ve got a million reasons why I don’t need you”. Joel foi muito muito feliz em captar a essência da canção e sugerir mudanças pontuais que elevaram ainda mais a música.” O lançamento é o terceiro single novo divulgado pela banda: anteriormente, foram disponibilizadas as faixas Gray e Brooklyn Sleeps. Essa última teve a participação de Tyler Bryant, líder da banda Tyler Bryant and the Shakedown, que já excursionou pelo mundo com gigantes do rock como AC/DC e Guns N’ Roses. Assim como nos singles previamente lançados, as letras são reflexivas e inspiradas em experiências pessoais, conta Felipe. Never Good Enough fala do eterno ciclo dos relacionamentos humanos, quando você acha que uma pessoa não é suficiente para você, mas ao mesmo tempo você não é suficiente para quem você queria ter do seu lado. Como todas as nossas letras, coloquei minhas experiências pessoais no papel, mas tenho certeza que muita gente vai se identificar, é atemporal, mesmo depois de alguns anos ela ainda faz bastante sentido na minha vida. É a minha música preferida do EP.” O EP Recalling Dreams será lançado no dia 27 de setembro pelo selo ForMusic Records. No projeto, a banda cita influências de artistas como Foo Fighters, Arctic Monkeys, Nothing But Thieves, Royal Blood, e conta com participações de nomes como Rodrigo Suricato (Barão Vermelho) e Tyler Bryant (Tyler Bryant and the Shakedown). Montanee é composta por Felipe Areias (vocal e guitarra) Teo Kligerman (bateria) e Raphael Moraes (baixo e guitarra).

Montanee lança vídeo ao vivo cheio de energia para Burning Man

A banda de rock alternativo Montanee, formada no Rio de Janeiro por Felipe Areias (voz e guitarra), Raphael Cardoso (guitarra) e Teo Kligerman (bateria), acaba de lançar um vídeo ao vivo e cheio de energia para a música Burning Man, presente no primeiro EP da banda Breakless. Nos shows, Burning Man começa com uma introdução crescente que leva até o marcante riff principal. Nos versos, baixo e bateria são responsáveis pelo groove onde os vocais podem se sobressair. Nos refrões, a guitarra volta para o dar peso necessário para a música crescer com os vocais. O solo de guitarra melódico leva a música até seu ápice no último refrão com uma letra forte e gritos que trazem a emoção necessária. “A letra de Burning Man, principalmente no último refrão, é uma declaração de independência, uma promessa que fiz pra mim mesmo. Cantar essa música em todo show me faz lembrar sempre disso, é minha terapia”, diz Felipe. Já em 26 de abril, depois do lançamento do vídeo de Burning Man, a Montanee lançará Gray, primeiro single do próximo EP da banda, Recalling Dreams. Gravado no Studio G em Nova York e produzido por Joel Hamilton (Paul McCartney), o EP conta com quatro músicas inéditas e mostra uma Montanee cada vez mais madura e moderna.

Montanee apresenta single Cheapest Thrill; ouça!

O trio carioca Montanee, em parceria com o selo Olga Music, lançou o single Cheapest Thrill nas plataformas de streaming e em lyric video. A música apresenta a banda em sua nova fase, com um rock enérgico e moderno. Cheapest Thrill também será lançada em vídeo como parte da série Hometown Sessions que traz a banda tocando suas novas músicas dentro de um túnel no Rio de Janeiro. É mais um registro audiovisual que reforça o single na série Behind The Teack, em que a Montanee mostra os bastidores das gravações em estúdio. A música apresenta a Montanee em um flerte certeiro com o indie rock, com linhas de sintetizadores e uma bateria mais dançante. Em termos de letra é uma música bem sincera e direta, sem metáforas. Cheapest Thrill é a primeira música autoral da Montanee desde 2020, época em que a banda lançou o EP Breakless. Antes deste lançamento, o trio soltou no streaming uma versão roqueira de … Baby One More Time, hit da cantora americana Britney Spears.

Montanee lança session de versão rock de hit de Britney Spears

O trio carioca Montanee, prestes a lançar pelo selo Olga Music a inédita Chepeast Thrill (no próximo dia 15), soltou antes a live session em que tocam uma versão rock e moderna de … Baby One More Time, hit da cantora norte-americana Britney Spears. A ideia de fazer esse cover, conta o guitarrista e vocalista Felipe Areias, surgiu ao escutar a versão acústica de … Baby One More Time criada pela banda britânica Travis. “Resolvi tirar ela no violão e, no dia seguinte, a gente tinha ensaio. Fiquei pronto antes dos outros e comecei a tocar ela de bobeira, o resto da banda começou a acompanhar e gostamos do que saiu dali em diante”, ele revela. Teo Kligerman, o baterista da Montanee, conta um pouco sobre o processo criativo da versão rock deste clássico do pop noventista. “Quando fazemos uma releitura, claro que criamos várias coisas, temos uma liberdade criativa, mas é mais fácil transformar do que brotar do zero. Mas foi um processo bem natural”. A ideia de começar a música apenas com fraseados de guitarra, conta Areias, foi uma forma de manter como a versão nasceu pela primeira vez em um ensaio. “Foi uma coisa instintiva a banda entrar só no primeiro refrão”. A versão, então, ganhou mais corpo com a adição de sintetizadores, por meio da produção de Thiago Cymbal e Vic Delnur. “Elevamos nossa leitura de … Baby one More Time a outro nível e foi a partir daí que resolvemos encher a música com vozes”, completa Areias. Mais diversas harmonias foram gravadas e mais uma participação entra em cena na gravação: Nanda Cid, que contribuiu com backing vocals. “Acho que a Britney vai ficar orgulhosa com a nossa versão”, finaliza a banda. Mais detalhes sobre os bastidores e o processo de gravação podem ser conferidos neste vídeo, com direção, edição e colorização de Felipe Areias, e direção de fotografia de João Carlos Rocha.