Gabriel Elias retorna às raízes reggae em “Tropical” e celebra autodescoberta
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O artista mineiro Gabriel Elias, um dos destaques da cena musical contemporânea, lançou seu quinto álbum, Tropical. As nove faixas do projeto apresentam elementos do reggae, pop e ijexá, mescladas com a essência do verão e a leveza do estilo de vida praiano que o artista adotou nos últimos tempos. “Voltar a fazer um álbum de reggae, o que eu não fazia desde o Solar (2016), era algo que eu queria há tempos. Agora que cheguei aos 30 anos de idade, só tenho gratidão pela trajetória que construí e sinto que posso ser um cara importante neste lugar. O reggae é uma verdade muito grande para mim, independente das dificuldades midiáticas ou de aceitação em fazê-lo no Brasil. O conceito de Tropical me soa como algo sensitivo. Penso em cair no mar, em tomar água de coco gelada numa sombra embaixo de um coqueiro em um dia de verão. O tropical para mim é muito mais do que o clima. É um estado de espírito, é conexão com a natureza, é a liberdade de ser e estar”, explica o artista. A concepção do álbum surgiu após uma viagem de veleiro por ilhas paradisíacas que durou 12 dias – sem internet e acompanhado pelo som do silêncio -, onde o luxo era acordar na natureza, poder mergulhar em águas cristalinas e repensar o estilo de vida. Foi neste período que Gabriel Elias trocou a agitada São Paulo pela reserva natural de Itaguaré, pertencente a Bertioga, na Baixada Santista, e passou a se dedicar ao surf (outra de suas paixões). Não à toa, a música de trabalho se chama Paradisíaca e reflete esse momento onde a simplicidade pauta cada movimento do artista. “Paradisíaca é uma música que nasceu após esta viagem muito espiritual, onde aprendi a velejar e que, sem dúvidas, mudou minha vida. Tem um trecho dela que ilustra bem: ‘deixa o vento me guiar sob a luz do dia’. A letra trata de sairmos da rotina e deixarmos o prazer do presente tomar conta. É uma canção com muita brasilidade, que tem elementos reggae, mas também tem muito do ijexá no balanço, no pulso que a canção traz, muito do violão de nylon ali. Sem dúvidas é uma música muito importante dentro do projeto porque foi a partir dela que o conceito do álbum Tropical foi criado”, explica. As nove faixas de Tropical foram produzidas por Gabriel Elias e Renato Gallozi e agraciadas com audiovisuais em formato live session filmados em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, sob a direção de Bruno Fioravanti. A capa do álbum reflete bem esta escolha por uma vida mais próxima à natureza e este momento de redescoberta. “Mais uma vez trabalhei com meu fotógrafo favorito, Victor Costa, que assina quase todas as minhas capas há alguns anos. Ele captou bem essa sensação de movimento, de correr para a vida que escolhemos porque não temos tempo a perder, sabe?”.
Funk, latina e tropical: Mappia exala energia em EP de estreia: Água pra gringa
![Mappia: Água pra Gringa](https://blognroll.com.br/wp-content/uploads/2022/09/MG_8265-819x1024.jpg)
Mini-álbum é prato cheio para quem gosta de Rosalía e Bad Bunny Tropical, intenso e principalmente latino. Este é o espírito do EP Água pra gringa, de Mappia. Um projeto que transcende o pop, com nuances de reggaeton, rap e funk, evidenciando a musicalidade do Brasil e da América Latina como um todo ao decorrer de quatro faixas: Perde a linha, Nem são 3 ainda, Fala Fala e Velocidad. Para transmitir toda essa energia, Mappia trabalhou com o DJ e produtor kLap no estúdio BC Music, em Brasília (DF). Na oportunidade, a cantora se inspirou em nomes como Rosalía, Karol G, Bad Bunny, Anitta, Daddy Yankee, Maluma, entre outros. Essa é a primeira vez que a artista compila o seu trabalho em um mini-álbum. Também vale frisar que o EP Água pra gringa ainda conta com a participação especial do cantor e compositor Bwayne na faixa Perde a linha. Natural de Taguatinga (DF), Mappia conta que sua sonoridade ideal foi fortalecida após viajar para o Rio de Janeiro com o produtor musical KLap e com Juliah, co-compositora e responsável pela produção vocal das quatro canções do setlist. “Tive uma experiência intensa, com festas e rolês pelo Rio. Eu voltei encantada e certa que eu queria transmitir aquela energia positiva somada ao sentimento de ser brasileira e latina. Ou seja, o EP foi pensado e moldado para valorizar os nossos ritmos do Brasil e de toda a América Latina, trazendo bastante energia e tropicalidade”, frisou.O EP Água pra gringa é lançado através do selo Dreamscape via Shake Music.