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Folk punk no Valongo: Riot Rodriguez e Hopeless Winner

No fim dos anos 1990, Fabiano Rodriguez e Denis Trombino fizeram barulho no cenário hardcore da Baixada Santista com suas bandas. Riot 99 e Overjoyed, respectivamente, se comunicavam com públicos distintos. A primeira era mais street punk, enquanto a segunda carregava o hardcore melódico no DNA.

Hoje, no entanto, ambos estão com sons mais próximos. Flertam com o folk punk, apostam em carreiras solo e conseguem resultados satisfatórios. Na quinta-feira, a partir das 18h, Fabiano e Denis se apresentam, no Boteco Valongo (Rua São Bento, 43, em Santos), como Riot Rodriguez e Hopeless Winner, respectivamente.

Riot Rodriguez

A ideia do Riot Rodriguez surgiu em 2017, quando Lucas, baterista da Thirteen Brotherhood, banda de Fabiano, foi morar um ano na Califórnia.

“Pra mim, música é uma questão de expressão, de sentimento e não mera exposição. Não tinha como parar, acaba sendo questão de sanidade mental. Então resolvi fazer algo mais intimista ainda”, diz Fabiano.

As influências de Riot Rodriguez são Social Distortion, Rolling Stones, folk e country. De forma geral, pode chamar de SoCal Punk (punk do sul da Califórnia).

O repertório do show é autoral, mas tem espaço para algumas versões de Bob Dylan, Social Distortion e até The Bombers, banda que Fabiano também integrou.

Para Fabiano, o folk punk traz um desafio ainda maior. “Na verdade queria explorar um pouco mais de sentimento. Quando você tira o peso da guitarra e da bateria, você não pode errar, interpretar mais ou menos. Põe todo o sentimento ou não rola. Isso que queria quando apostei nesse projeto: colocar 100% do sentimento pra fora”, justifica o músico.

Em breve, o público poderá conferir mais sons autorais de Fabiano. Ele entrou no estúdio na semana passada para iniciar a pré-produção do segundo disco. O sucessor de Hard Luck Stories, que está disponível no Spotify, deve ser lançado entre o fim do ano e o início de 2020.

Hopeless Winner

Denis Trombino, por sua vez, garante que sempre teve uma queda pelo som acústico. “Os dois discos do Overjoyed já tinham algumas músicas acústicas e outras nós gravamos umas violas de fundo. Quando toquei no White Frogs por uns três anos essa vibe ficou de lado”.

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Depois de ficar um tempo sem tocar em banda, Denis seguiu compondo. Decidiu se arriscar como artista solo em 2015. Posteriormente, em 2018, lançou o EP Dare to Live, com cinco faixas autorais. Nas gravações chamou Enrico e Júnior, que tocaram com ele no White Frogs, além de Thiago, ex-companheiro no Overjoyed.

“Já tenho mais seis músicas prontas para o próximo EP e venho tocando elas nos showzinhos”.

As influências de Denis são mais contemporâneas. Passeia por bandas que ele escutava entre o final dos anos 1990 e início da década 2000. Entra nessa panela nomes como Starmarket, Sense Field, Texas is The Reason, Seaweed, Samiam, Farside. Social Distortion e Johnny Cash também inspiram.

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