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Fernando Mascarenhas lança versão ao vivo e eletrificada de Dizperto

O cantor mineiro Fernando Mascarenhas lançou nesta quarta-feira (13) o registro ao vivo do seu álbum de estreia, Dizperto. Dirigido, editado e produzido por Carlos Ziviani, do Estúdio Monkey BH, onde também foi o palco da gravação, o vídeo traz as 14 faixas filmadas na sequência do álbum, e encontram-se disponíveis no canal de YouTube do artista, além de todas as plataformas de streaming.

A ideia inicial era apresentar o álbum em um formato familiar da era pandêmica: live session. Mas após alguns ensaios a produção ganhou força, e, naturalmente, se moldou para um autêntico disco ao vivo de estúdio.

Em uma formação clássica de rock, as músicas foram apresentadas com arranjos diferentes do primeiro registro.

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“Eu gostei tanto dessa pegada mais visceral que logo de cara descartei a ideia de ter todos os elementos que o disco tem, como flautas, banjo, bandolim, e decidi manter o formato com duas guitarras, baixo e bateria. Então, transpusemos todos os arranjos para a versão elétrica”, conta Fernando.

“Depois de formado o time, todos amigos próximos e de longa data, já nos primeiros ensaios vimos que a coisa dava muita liga, todo mundo louco pra fazer um som, e conhecendo as músicas e tocando como se também fossem deles”, pontua o cantor.

A banda que acompanha Fernando neste ao vivo, é composta por: Yuri Lopes e Guilherme Dardanhan nas guitarras e backing vocals, Thiago Champs na bateria, além do compositor no contrabaixo e voz.

Com referências filmográficas de lives sessions como Audiotree, o diretor do projeto se auto declara fã e consumidor assíduo de vídeos neste formato e conta que isso fez com que o resultado ficasse bastante natural.

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“É um desafio fazer o registro de quatorze faixas, áudio e vídeo, no mesmo dia, sem overdub, sem nada, com uma equipe super reduzida de apenas três pessoas. O resultado final foi a verdade estampada, nua e crua”, revela o diretor Carlos Ziviani, que finaliza:

“Não foi um trabalho roteirizado, estávamos esperando as músicas acontecerem e fomos no feeling da captação, sentir o que a banda estava passando e canalizar nos movimentos de câmera e escolha dos takes. Me inspiro em vários canais de live session, por isso minha identificação com o trampo foi instantânea. Fazer o que consome acaba naturalizando as referências”.

Como uma viagem entre influências da MPB, do jazz, do rock e até da música eletrônica, os acordes do álbum de estreia de Fernando Mascarenhas, lançado em abril de 2021, reverberam uma sonoridade mineira, calcada nas criações de Lô Borges, Beto Guedes e toda a trupe do Clube da Esquina, movimento que nasceu nas esquinas do bairro Santa Tereza, onde Fernando vive em Belo Horizonte (MG).

As 14 músicas do álbum foram compostas por ele ao longo dos últimos seis anos, desde que a banda da qual fazia parte, Paquiderme Escarlate, terminou.

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