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Crédito: Agência Belê

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Mattmatize retorna projeto solo com single inédito com Luiza Quental

Mattmatize está pronto para mostrar novos matizes, tons e cores de seu projeto solo, a começar pelo single The One with the Spider. A canção inédita é uma parceria com a cantora Luiza Quental que leva o som do músico carioca Matt Da Silva para novos territórios, aproximando-o do math rock e progressivo.

O lançamento dá sequência às canções autorais de um multi instrumentista que se recusa a limitar-se a gêneros musicais, estilos ou linguagens.

Conhecido por participar de bandas como Contando Bicicletas, onde exercita sua conexão com o indie rock e a música brasileira, e Bug Bite, um ousado projeto de jazz que explora seus limites, vem mostrando aos poucos o que pode oferecer enquanto artista solo.

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Em suas composições, explora as raízes latino-americanas, apresentando faixas dançantes e vibrantes, mesmo que, do ponto de vista lírico, estas sejam melancólicas e altamente pessoais. Essas múltiplas vertentes já apareciam, de alguma forma, nos singles I Need My Rest (2019) e My Share of Waiting (2022).

Em ambos os casos, Matt mostrou uma profunda conexão com o seu tempo e os desejos compartilhados de toda uma geração. Enquanto na faixa de estreia, ele cantava a necessidade de descansar naquele que seria o prenúncio do fim de um período de liberdade para um de recolhimento e solidão, em My Share of Waiting Matt se mostrava já cansado da inércia. Em The One with the Spider, ele abarca outras possibilidades sonoras.

“A música foi criada a partir de um riff que escrevi anos atrás, em meados de 2014, ouvindo muito a banda de math rock TTNG (antiga This Town Needs Guns). Esse riff, que é a melodia principal na primeira metade da música, ficou na minha cabeça e nos arquivos do meu telefone durante anos até eu pensar em finalmente escrever uma música em torno dele. Esse mesmo riff inspirou o ritmo que o baixo e a bateria fazem em cima – um ritmo frenético e animado, com pausas inesperadas (muito comum no math rock)”, resume Matt.

A inspiração intensificou-se a partir desse ponto, onde a fonte de influência expandiu-se para além dos sons da TTNG, caracterizados por compassos quebrados, uma melodia vocal e uma melodia rítmica que, apesar de distintas, se complementam harmoniosamente, incluindo influências do rock progressivo evidenciadas em suas diversas seções.

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“Através das minhas letras, quero compartilhar minha experiência com ansiedade, solidão, saúde mental e os altos e baixos do amor, e abordar esses temas em um som positivo e descontraído; no final, quero que soe positivo, feliz, romântico e esperançoso”, entrega Matt.

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