Orgy Of The Damned, álbum de blues do Slash, chega ao streaming
O disco de blues do Slash já está disponível para audição. Orgy Of The Damned chegou às plataformas de streaming na sexta-feira (17). O novo trabalho do guitarrista do Guns n’ Roses conta com convidados especiais como Brian Johnson (AC/DC), Steven Tyler (Aerosmith), Billy F. Gibbons (ZZ Top), Paul Rodgers (Free, Bad Company) e Demi Lovato. O álbum foi precedido pelo lançamento de dois singles, os covers de Killing Floor, do lendário Howlin’ Wolf, e Oh Well, do Fleetwood Mac. Em resumo, Slash voltou a trabalhar com algo que sempre flertou. Tocar blues não é nenhuma novidade para o músico. Em 1996, quando ele saiu do Guns n’ Roses, o guitarrista fez turnês com o grupo Slash’s Blues Ball. Posteriormente, em 2023, se reuniu novamente com dois dos seus ex-companheiros, Johnny Griparic e Teddy Andreadis, além de Michael Jermone, para gravar os instrumentais do novo álbum.
Com Steven Tyler e Brian Johnson, Slash revela primeiro single de novo álbum
O guitarrista Slash anunciou o álbum solo Orgy of the Damned, totalmente focado no blues, que chegará nas lojas de discos e plataformas digitais no dia 17 de maio via Gibson Records. Em comunicado à imprensa, Slash disse que o álbum é “composto por alguns dos meus clássicos favoritos do blues gravados com alguns dos meus artistas favoritos”. A primeira faixa de Orgy of the Damned revelada é Killing Floor, um cover da icônica canção de Howlin’ Wolf. Brian Johnson (AC/DC) assume os vocais, enquanto Steven Tyler (Aerosmith) é o responsável pela gaita no single. Assim como no seu álbum solo de estreia, Slash convidou grandes nomes da música para parecerias, incluindo Gary Clark Jr. Billy F. Gibbons, Chris Stapleton, Dorothy, Iggy Pop, Paul Rodgers, Demi Lovato, Tash Neal, Chris Robinson e Beth Hart. Tracklist de Orgy Of The Damned: The Pusher (feat. Chris Robinson) Crossroads (feat. Gary Clark Jr.) Hoochie Coochie Man (feat. Billy Gibbons) Oh Well (feat. Chris Stapleton) Key To The Highway (feat. Dorothy) Awful Dream (feat. Iggy Pop) Born Under A Bad Sign (feat. Paul Rodgers) Papa Was A Rolling Stone (feat. Demi Lovato) Killing Floor (feat. Brian Johnson) Living For The City (feat. Tash Neal) Stormy Day (feat. Beth Hart) Metal Chestnut
Nanda Moura abre Best of Blues and Rock com show cativante
Atração de abertura do primeiro dia do Best of Blues and Rock 2023, Nanda Moura foi a responsável por representar o blues em uma tarde/noite marcada por guitarristas virtuosos. Acompanhada de Gil Eduardo, Cesar Lago e Otávio Rocha, a cearense Nanda Moura, de 32 anos, surgiu no palco com uma cigar box guitar, algo característico em seus shows, e apresentou um repertório cativante. Apresentou um set com clássicos do blues e jazz. Debaixo de forte sol e com poucas pessoas na plateia, Nanda Moura não diminuiu o ritmo. Pelo contrário, mostrou muita dedicação e técnica. Quando tocou Hit the Road Jack, de Ray Charles, conseguiu colocar o público para cantar junto. Foi o grande momento da apresentação. Fiquei com muita vontade de assistir em um clube de blues ou bar do Sesc. Casa bem com a proposta do som. Confira set list abaixo Trouble So Hard (Vera Hall) Hard Times Killing Floor (Skip James) Walking Blues (Robert Johnson) Who You Gonna Hoodoo Now (Tony Joe White) Everything Is Gonna Be Alright (Little Walter) Let The Good Times Roll (B.B. King) Nextdoor Neighbor Blues (Gary Clark Jr.) Baby, Please Don’t Go (Big Joe Williams) Skinny Woman (R.L. Burnside) Halfway To Jackson (Justin Townes Earle)
Com influência vintage, Ilegais de Casa Amarela abordam hipocrisia em single
O novo e o clássico andam lado a lado no single Meias Verdades, que marca a estreia da banda Ilegais de Casa Amarela. O grupo referencia o rock, o blues e o pop dos anos 1960 e 1970 na música e no aspecto visual, considerando que o single é divulgado com um videoclipe recheado de artimanhas comuns no período, misturando técnicas de gravação antigas e contemporâneas. Meias Verdades aborda a hipocrisia onipresente em um contexto em que as redes sociais só explicitam o lado bom da vivência e da personalidade de cada um, evitando transparecer o lado humano em prol de um egoísmo que esconde quaisquer aspectos negativos. O single antecipa o primeiro EP da banda, previsto para o decorrer de 2023. O grupo concretiza as ideias do baixista Gilson Peixoto, que convocou Rodrigo Morcego (guitarra), Raíssa Leal (voz), Arthur Azoubel (bateria) e Diego Drão (teclados) para a gravação do material. O músico explica o nome inusitado do projeto. “Não quisemos copiar nada nem ninguém e sabemos que este tipo de som não está na moda, nas rádios ou no Tik Tok. Decidimos seguir na contramão e propor outra coisa em um mundo artístico que parece tão igual e descartável. Estamos fora da lei? Isso motivou a escolha do nome “Ilegais de Casa Amarela”, frisou. O videoclipe de Meias Verdades foi dirigido, filmado e editado por Daniel Vasconcelos, que usou um celular como câmera e o seu próprio apartamento como locação. A música foi gravada no Casona Estúdio em Jaboatão, Pernambuco, com mixagem de Djalma Rodrigues e produção de P3dr0 Diniz. Por fim, a masterização foi feita por Buguinha Dub.
Kaio Filipe Blues Band retrata paixão em single de blues e atitude
O amor é imprevisível, move montanhas e encurta distâncias. Ou seja, não controlamos os nossos sentimentos. Este é o tema do novo single de Kaio Filipe Blues Band, Me Curar Não Convém. A faixa transita pelo Texas Blues sem perder o frescor da musicalidade contemporânea, sendo um prato cheio tanto para os fãs do início da trajetória de John Mayer quanto para os amantes de Matt Schofield, Josh Smith e Stevie Ray Vaughan. A letra traz a perspectiva envolvente das baladas blues rock, relativamente remetendo-se ao trabalho de Cazuza. Este é o segundo single de estúdio que o músico divulga em 2022, considerando que a faixa Pra Fazer O Que For foi disponibilizada anteriormente em outubro. As canções se assemelham em termos melódicos, mas opõem-se liricamente tendo em vista que o novo lançamento aborda a paixão enquanto o anterior frisava o espírito de luta e revolução. Para trazer o romantismo em sua melhor versão, isto é, com versos diretos encabeçados por distorções recheadas de feeling, Kaio contou com alguns músicos em estúdio. Tais como BrunãoDUBASS (baixo), Diogo Silva (bateria) e Amanda Ventura (gaita). Segundo Kaio Filipe, “Me Curar Não Convém” retrata a imprevisibilidade das paixões mais intensas. “A música conta a história de um cara que saiu de longe para conhecer uma garota e narra que a relação começou mais acelerada e intensa do que eles previam. Por fim, ele entende que deve ter cautela, mantendo o relacionamento com a calma necessária para dar um passo de cada vez”. A faixa Me Curar Não Convém é um lançamento da gravadora In The Box Records. As sessões de gravação ocorreram no estúdio do selo, que fica na Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.
Hendrix e Frusciante inspiram novo (e politizado) single de Kaio Filipe Blues Band: Pra Fazer O Que For
Um blues rock autêntico, ácido e politizado. Nada descreveria melhor a faixa Pra Fazer O Que For, novo single do grupo Kaio Filipe Blues Band. A canção versa sobre a atual conjuntura política e social do Brasil enquanto frisa a importância da união da classe trabalhadora. Em termos musicais, o single é um prato cheio para quem gosta de Stevie Ray Vaughan, John Frusciante e Jimi Hendrix. Ou seja, “Pra Fazer O Que For” tem muitos riffs groovados, fuzz e visceralidade. O lançamento integra o catálogo do selo In The Box Records. O vocalista e guitarrista Kaio Filipe, destaca que a canção dá luz para uma questão importante dentro da sociedade brasileira. “Todos os dias sangramos com perdas e dificuldades, mas não querem que a gente perceba. Digo, essa música descreve como o imediatismo ofusca a importância da união dos trabalhadores. Precisamos lutar e fazer a nossa própria revolução. Essa é a única forma de mudar a nossa realidade!” A banda tem a cara e a voz de Kaio Filipe. No entanto, também conta com os músicos Bruno Rodrigues (Baixo), Diogo Silva (Bateria) e Daniel Iunes (teclado) em sua formação. Anteriormente, o grupo lançou o single Filhos Bastardos (2020), além de um álbum ao vivo autointitulado.
Com rock psicodélico e blues, Ancestral Diva divulga álbum de estreia homônimo
Rock psicodélico, blues e resistência. É com esse espírito que a banda Ancestral Diva divulga o seu álbum de estreia no dia 23 de julho. Homônimo, o disco é inspirado na música setentista e versa sobre a liberdade, a paz e o amor. Ao todo, 11 faixas integram o álbum. Entre elas, estão a faixa Lamento, gravada em colaboração com a drag queen, Dolly Piercing, e os singles Macumbeira e Dançando no Inferno. Esta última, inclusive, conta com uma performance teatral de Ricardo Righi na introdução. As sessões de gravação ocorreram no estúdio Última Gota, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na ocasião, a banda contou com o suporte do produtor artístico e engenheiro de áudio, Vitor Lopes. A masterização ficou a cargo de Fred Chamone. O vocalista Babo Gruppi explica o significado de “Ancestral Diva”. “É um nome inspirado no simbolismo das árvores milenares que resistem ao tempo. Elas têm suas raízes enterradas, mas seguem vivas respirando. E esse sentimento de que é preciso resistir para sobreviver, está presente em todo o nosso disco”, frisou. O guitarrista Zé Mário Sousa, por sua vez, frisa que o grupo teve um caldeirão de influências durante o processo de produção do álbum. “Nós gostamos da sonoridade stoner/blues. Por isso, nos inspiramos em novos nomes como All Them Witches e Royal Blood. No entanto, também curtimos muita coisa nacional e ouvimos desde de Secos & Molhados a Pabllo Vittar. No Brasil, o Jards Macalé foi a principal referência. Ele lançou uma obra prima chamada ‘Besta Fera’. Esse álbum nos influenciou bastante”. A banda Ancestral Diva está em atividade desde 2019 e é oriunda do projeto The Spacetime Ripples, que em 2017 excursionou nos Estados Unidos. Além de Babo e Ze, a formação ainda é constituída pelos músicos Luce Lee (baixo, piano e synths) e Saulo Ferrari (bateria e percussão).
The Zasters e The Mönic misturam indie, blues e rock alternativo em “Bittersweet”
Os sentimentos são complexos e controversos. E essa ambiguidade é o tema do novo single da The Zasters, intitulado Bittersweet. A faixa tem participação especial da banda The Mönic e mistura rock alternativo, blues e indie. Bittersweet foi gravada no próprio estúdio da The Zasters, batizado de TUCA Records e localizado em São Paulo (SP). Na ocasião, Dani Buarque e Ale Labelle, do The Mönic, dividiram os versos com a vocalista e multi instrumentista da The Zasters, Jules Altoé. O videoclipe, por sua vez, foi captado de forma remota com a direção de André Barreto, da FØCA Audiovisual. A obra aposta na simplicidade e tem tons sombrios. Jules frisa que a canção sintetiza as principais influências da The Zasters. “Encontramos a nossa sonoridade misturando elementos de rock e pop, mas com nuances do blues e do indie contemporâneo. Bittersweet é um exemplo disso”. A baterista e letrista Na Sukrieh, aponta a dualidade da música. “Os versos surgiram de forma muito natural. Falo sobre a complexidade dos sentimentos, trazendo a relação entre o amor e ódio, por exemplo. Por isso, acredito que a interpretação pode ser bem aberta”. A The Zasters ainda conta com Rafael Luna (guitarra) e André Celkevicius (baixo) em sua formação. Vale pontuar que a faixa Bittersweet antecipa o terceiro EP do quarteto: What Comes Next?. Nestes lançamentos, o grupo conta com a parceria do selo FOGO Music
Fenix: Dantt mistura rock, blues e R&B em novo single
Romance, R&B, blues e rock. É assim que o cantor e compositor Dantt divulga o single Fenix. Na letra, o músico frisa a importância da sexualidade e da atração nos relacionamentos contemporâneos. O lançamento é disponibilizado pelo selo Elevarte Music. A música foi produzida no estúdio Ativa AudioLab, em Santos. Na ocasião,o próprio artista fez a produção da canção, que foi mixada e masterizada por Bruno Pelloni. Dantt, destaca que a música segue a frequência de uma playlist que os momentos íntimos pedem. “Me inspirei principalmente na trilha sonora do filme 50 Tons de Cinza. E claro, tentei trazer uma sonoridade próxima à obra do cantor The Weeknd, misturando batidas envolventes e letras incisivas”. Dantt está em atividade desde meados de 2014. Além de Fênix, lançou outras 8 faixas autorais recentemente, tais como Fuego, Dora, DIABLA, Ela Quer +, Droga, entre outras.