Julico (The Baggios) lança Onirikum, segundo álbum da carreira solo

Paralelo ao The Baggios, banda sergipana com duas indicações ao Grammy, turnês internacionais e nome recorrente no circuito da música brasileira, o vocalista, guitarrista e compositor Julio Andrade dá passos firmes em sua carreira solo, em que atende por Julico, com o lançamento do segundo álbum Onirikum, um tributo à música, ao amor e à existência. Onirikum chega às plataformas de streaming por meio do selo Toca Discos, criado e administrado pelos renomados produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, do renomado estúdio carioca Toca do Bandido. A palavra que dá título do álbum é um neologismo, isto é, uma invenção de Julico para apontar algumas diretrizes das 13 faixas deste lançamento. Devira da palavra onírico(a), como ele explica: “Representa para mim um estado de espírito onde acesso aos devaneios e sentimentos mais profundos. Os sonhos são como janelas que nosso subconsciente acessa e revela mensagens, imagens, ideias, sons e os mais variados desejos e sensações. Nesse universo me inspirei para compor esse álbum, mergulhando nas minhas memórias límpidas e turvas traduzindo através do som e da escrita meus sentimentos sobre temas que me angustiam, me deixa feliz, me alivia ou simplesmente me move”. Para esta nova viagem, Julico também mergulhou ainda mais na música brasileira, principalmente na soul music. Mas tem também muito de samba rock, samba jazz, música nordestina, MPB, assim como pitadas do blues rock, apesar de mais sutis. Onirikum, o sucessor do elogiado Ikê Maré (2020, que figurou em diversas listas de melhores do ano), foi concebido ao longo de três anos. É um álbum diferente de Ikê Maré. Aqui, Julico canta de forma mais limpa, o que a destaca ainda mais sua voz única, assim como a produção, dele mesmo, é um passo adiante em mais um ofício do polivalente músico sergipano. O conceito também é inédito para a carreira de Julico. “Tem um pouco mais do meu coração sendo aberto e exposto sobre relacionamentos e devaneios”. A capa é diretamente conectada ao título, em relação ao viver pela arte e suas infinitas possibilidades. A arte que ilustra a capa de Onirikum foi desenvolvida pelo próprio Julico com ajuda a IA (Inteligência Artificial). “Tive uma autonomia de poder criar meu universo com minhas referências na arte visual. Assim, pude trazer mais detalhes com essa nova ferramenta, inspirada no surrealismo, brincando com distorções de formas. Tem, por exemplo, um cachorro como um dos elementos principais na capa. “O cachorro representa um ser maior pela sua pureza e honestidade. Ele nasce, cresce e morre assim, puro. Por isso pensei em deixá-lo em destaque na imagem, no meio do caos urbano e da confusão do dia a dia. Como um guerreiro, uma referência”, completa Julico. Segundo Julico, 80% de Onirikum foi concebido no seu home studio, em Aracaju (Sergipe), como guitarra, baixo, metais, percussão e parte dos teclados. Antes, aconteceu uma pré-produção com Ravy Bezerra, na bateria, no começo de 2023. “Trouxe ele para conhecer minhas música, colocar as ideias em cimas das minhas ideias de beats, mas é um disco construído em três anos. Eram mais de 30 músicas e listei 13 para o track list final”, revela o músico. Julico gravou baixou, violão, teclados, guitarras e vocais em Onirikum, e teve na bateria seu amigo Ravy Bezerra e percussões de Betinho Caixa D’agua.

Julico traz sutileza e psicodelismo no novo single Onirikum; ouça!

A onipresença da arte na vida de Julico, o mote do single anterior, Música, é mais uma vez o fio condutor de outra faixa do segundo disco solo do guitarrista/vocalista do The Baggios, Onirikum. A canção, que também dá nome ao disco, exalta o lado cancioneiro do filho pródigo de São Cristóvão (Sergipe). A canção traz uma atmosfera nostálgica e fala da importância de revisitar as raízes e o valor do amor em tempos brutos. Em Onirikum, Julico propõe esta viagem por meio da música e suas melodias e possibilidades. Onirikum, o single, é um dos pontos-chave de todo o novo álbum, que será lançado no streaming ainda neste mês de outubro de 2023. É a verve tropicalista psicodélica de Julico, com melodias que crescem e explodem em elegantes arranjos em piano e cordas, anunciados por dedilhados precisos no violão de náilon e entre a característica guitarra blues roqueira do músico. É, aliás, a primeira vez que o compositor e produtor musical sergipano grava oficialmente uma canção com violão de náilon. Segundo Julico, é fruto da forte influência que a música brasileira te trouxe nos últimos anos; com referências de Milton Nascimento, Joyce e Arthur Verocai. Julico gravou baixou, violão, teclados, guitarras e vocais em Onirikum, e teve na bateria seu amigo Ravy Bezerra e percussões de Betinho Caixa D’agua.

Videoclipes nacionais: Marenna-Meister, Fábio Santana, Flávia K e Julico

Flavia K lança single introspectivo pandêmico.

Marenna-Meister – (There’s So) Many Things A banda carioca Marenna-Meister lançou o primeiro videoclipe da carreira, para promover o álbum de estreia, Out of Reach. A faixa (There’s So) Many Things conta com imagens gravadas na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, e foi dirigido por Edu Nascimentto. Marenna-Meister é o novo projeto do cantor Rod Marenna (Marenna) e do guitarrista Alex Meister (ex-Pleasure Maker/Alex Meister Solo). A banda apresenta seu álbum de estreia, Out Of Reach, que será lançado na segunda-feira (28) pelo selo dinamarquês Lions Pride Music. Fábio Santanna – As Flores Vão Chegar O cantor Fábio Santanna revelou a nova canção de seu projeto Live Motel, que ganhará em breve seu terceiro álbum, Vibração. As Flores Vão Chegar traz a identidade sonora do brazilian boogie mesclada a uma letra sobre esperança em dias melhores, tão propícia ao contexto atual. Em 2016, lançou o projeto Live Motel em forma de álbum, onde bebeu das referências disco e eletrônicas do anos 1980, unindo synths, ambiências e guitarras. Em Live Motel Vol.2 (2018), ele fez uma ponte com clima espacial e futurista entre o moderno e o retrô com referências musicais que remetem a Air, Daft Punk, Justice e Prince. Flavia K – O Mundo se Moveu O Mundo Se Moveu, nova música de Flavia K, ganhou um videoclipe. O trabalho visual, assinado pelo ilustrador e designer Reginaldo Ferreira, do Forky Studio (SP), é uma animação feita com colagens que vão descrevendo o tema e a letra, às vezes de maneira literal, às vezes mais desprendido, com cenários improváveis e efeitos especiais. Para o videoclipe, dadas as opções reduzidas de produção durante a quarentena, a cantora optou por lançar uma animação, linguagem inédita em sua videografia até aqui e muito mais fácil de ser produzida. Julico – Eu São/Curtis Says Julico, o Júlio Andrade do The Baggios, aproveitou o momento de confinamento para se jogar nas produções audiovisuais em casa. No feeling do DIY (Do it Yourself) nasceu o psicodélico videoclipe de Eu São/Curtis Says, o segundo single do seu primeiro disco solo, ikê maré, que chega em outubro. Nesta produção de múltiplas cores e atuação peculiar do próprio Julico, se destacam duas luzes simples para um clipe do zero. Criou a concepção no feeling, a partir de objetos da própria casa e usou luzes psicodélicas, uma analogia com o fluxo frenético da rotina diária, mesmo durante o isolamento.