Tom Morello oscila em show com convidados de peso

Que Tom Morello é um dos melhores guitarristas de todos os tempos, ninguém tem dúvidas. O que ele produziu juntamente com Rage Against the Machine e Audioslave jamais será esquecido. Mas, no palco do Best of Blues and Rock, no encerramento da primeira noite, na sexta-feira (2), oscilou em momentos de puro tédio com outros emocionantes. O medley com músicas do RATM, logo no início, fez a frente do palco ficar bem cheia e animada. Afinal, lá estava Tom Morello tocando Bulls on Parade, Guerilla Radio, Know Your Enemy, entre outras. No entanto, não estar acompanhado de Zack de la Rocha, vocalista do Rage Against the Machine, tira muito do peso dessas canções, que normalmente fariam São Paulo inteira tremer em situações normais. Claro que quem comprou o ingresso para ver o habilidoso guitarrista já esperava por isso. O telão imenso, totalmente projetado no palco, ajudou bastante na homenagem ao incrível Chris Cornell, parceiro de Morello no Audioslave. Quando tocou Like a Stone, com o rosto do falecido músico sendo mostrado, ficou difícil segurar a emoção. Porém, mesmo equilibrando o set entre influências e produções próprias, o show perdeu muito o fôlego. The Ghost of Tom Joad, que Morello já gravou com Bruce Springsteen, ficou totalmente irreconhecível. Mas chamou a atenção pela forma como foi tocada, com um coral de backing vocals e palmas dos integrantes. Reta final levanta show de Morello Na reta final, acompanhado dos amigos, Morello se soltou mais uma vez. Primeiro chamou Gary Cherone e Nuno Bettencourt, do Extreme, para tocarem Cochise, do Audioslave. Um golaço na reta final. Logo depois, já sem os convidados, tocou Killing in the Name, do RATM, deixando o público como vocalista. Aqui a ideia não funcionou. A música perdeu muito de sua força. Mas a maior surpresa da noite estava guardada para o fim. Morello voltou a receber o Extreme no palco, mas agora com o acréscimo de Steve Vai, atração da segunda noite. Juntos, cantaram Power to the People, de John Lennon. Apesar de não ser um sing along tão forte quanto More Than Words, a canção ficou muito poderosa com todos os convidados juntos no palco. Um acerto e tanto para um show de altos e baixos.
Best of Blues and Rock começa nesta sexta-feira

Best of Blues and Rock anuncia horários dos shows

Festival que celebra a sua 10ª edição em 2023, o Best of Blues and Rock anunciou os horários dos shows que acontecem nos dias 2, 3 e 4 de junho, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Quem abre a programação, na sexta-feira (dia 2), é a cantora e guitarrista de blues Nanda Moura, que sobe ao palco a partir das 15h40. A banda de rock nacional Malvada se apresenta às 17h10, seguida pela banda norte-americana Extreme, que mostra seu repertório a partir das 18h40. O guitarrista Tom Morello, que acaba de ser consagrado no Rock & Roll Hall of Fame, fecha a noite e se apresenta a partir das 20h30. No sábado (dia 3), a banda capixaba Dead Fish é a atração inicial a partir das 14h20. O guitarrista cearense Artur Menezes toma conta do palco em seguida, às 15h40. Liderada pela filha do guitarrista Buddy Guy, Carlise Guy, a The Nu Blu Band apresenta seu repertório a partir das 17h10. Steve Vai marca sua estreia no festival às18h40. E para encerrar a segunda noite do festival, a lenda do blues, Buddy Guy traz sua turnê de despedida a partir das 20h30, dias após receber três prêmios da Blues Foundation: Álbum do Ano e Álbum Contemporâneo de Blues (pelo álbum The Blues Don’t Lie) e Música do ano (com a canção The Blues Don’t Lie, escrita por Tom Hambridge). O terceiro e último dia do festival terá início a partir das 13h50, com a cantora Day Limns. Em seguida é a vez de a banda paulistana de rock Ira! animar o público, com show marcado para 15h20. Goo Goo Dolls é atração a partir das 16h50. Buddy Guy volta ao palco do festival e toca a partir das 18h40. E Tom Morello encerra a edição 2023 do Best of Blues and Rock com show agendado para 20h30. Os ingressos do festival podem ser adquiridos a partir de R$ 450,00 com parcelamento em até 10 vezes pelo site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi (nesse último, sem taxa de conveniência). Os fãs contam com a opção Combo Promocional, que dá direito a assistir aos três dias do festival. Também está disponível para todo o público a Entrada Social, mediante a entrega de um agasalho na entrada do evento, destinado à Instituição Cruz Vermelha de São Paulo. Confira abaixo as atrações e horários em cada dia: DIA 2 DE JUNHO (sexta) – abertura dos portões: 15h00 Nanda Moura: 15h40 Malvada: 17h10 Extreme: 18h40 Tom Morello:20h30 DIA 3 DE JUNHO (sábado) – abertura dos portões: 13h00 Dead Fish: 14h20 Artur Menezes: 15h40 The Nu Blu Band:17h10 Steve Vai: 18h40 Buddy Guy — Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida): 20h30 DIA 4 DE JUNHO (domingo) – abertura dos portões: 13h00 Day Limns: 13h50 Ira!:15h20 Goo Goo Dolls: 16h50 Buddy Guy — Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida):18h40 Tom Morello: 20h30 SERVIÇO: Best of Blues and Rock 10 anos Data: Dias 2, 3 e 4 de junho de 2023 Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral -Ibirapuera – São Paulo Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de responsável legal) Ingressos: a partir de R$ 450,00 (meia-entrada) Vendas online: Link Bilheteria oficial SP – sem taxa de conveniência Estádio do Morumbi – Bilheteria 05 (próximo ao portão 15) Avenida Giovanni Gronchi, 1866 – Morumbi – São Paulo – SP – 05651-001 Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h – Não tem funcionamento em feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas. Parcelamento em até 10x nos cartões Visa, MasterCard, American Express e ELO.
Festival com Buddy Guy, Tom Morello, Steve Vai e Extreme baixa preço dos ingressos

Celebrando dez anos em 2023, o Best of Blues and Rock escutou o pedido dos fãs e baixou os preços dos ingressos. A nova edição do festival, que contará com nomes como Buddy Guy, Tom Morello, Extreme, Steve Vai, Ira!, Day Limns e Dead Fish, terá preço inicial de R$ 450,00. Além disso, os fãs contam agora com a opção Combo Promocional, que dá direito a assistir aos três dias do festival. Também estará disponível para todo o público a Entrada Social, mediante a entrega de um agasalho na entrada do evento. Os ingressos podem ser adquiridos com parcelamento em até 10 vezes pelo site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi, nesse último sem taxa de conveniência. As pessoas que já adquiriram seus ingressos serão contatadas pela Eventim ao longo dos próximos dias. 2 DE JUNHO Tom Morello Extreme 3 DE JUNHO Dead Fish Steve Vai Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour 4 DE JUNHO Day Limns Ira! Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour Tom Morello
Best of Blues and Rock traz Buddy Guy, Tom Morello, Steve Vai e Extreme ao Brasil

O Best of Blues and Rock celebra 10 anos em 2023 e confirmou sua realização nos dias 2, 3 e 4 de junho, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Reconhecido pela alta qualidade de sua programação, o festival apresenta suas primeiras atrações: os ícones da música mundial Tom Morello, Buddy Guy, Steve Vai, e a banda Extreme, e os artistas nacionais: bandas Ira! e Dead Fish, e Day Limns. Os ingressos para a edição 2023 do Best of Blues and Rock são limitados e começam a ser vendidos hoje (08/03), a partir das 15h00, pelo site da Eventim. Com valores a partir de R$600,00, os ingressos podem ser parcelados em até 10 vezes. A realização do Best of Blues and Rock é da Dançar Marketing, empresa com mais de 40 anos de atuação no mercado e referência na cultura e entretenimento do país. “O evento tem como missão tornar o Blues e o Rock cada vez mais difundidos no país. Buscamos sempre apresentar o melhor da música em nossa programação, sempre surpreendendo o público. Já trouxemos para apresentações no Brasil mais de 300 artistas, incluindo grandes nomes como George Benson, Joss Stone, Jeff Beck, Kenny Wayne Shepherd, Zakk Wylde, Richie Sambora, Joe Perry, entre tantos outros”, informa Pedro Bianco, presidente da Dançar Marketing e criador do Festival. SERVIÇO Best of Blues and Rock 10 anos @bestofbluesandrock Site Data: 2, 3 e 4 de junho de 2023 Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral – Ibirapuera – São Paulo Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de responsável legal) Ingressos: a partir de R$ 600,00 (meia entrada) Vendas online
Entrevista | Tom Morello – “nunca mais toco uma nota musical que não acredito”

Tom Morello está de volta! Nesta sexta-feira (15), o lendário guitarrista lançou o álbum solo, The Atlas Underground Fire. Aliás, o sucessor de The Atlas Underground (2018) conta com um time de peso entre os convidados: Bruce Springsteen, Eddie Vedder, Chris Stapleton, Mike Posner e Damian Marley. Cofundador do Rage Against The Machine, Audioslave e Prophets of Rage, além de graduado em Ciência Política na Universidade Harvard, Tom Morello reuniu Springsteen e Vedder para uma releitura do hino do AC/DC, Highway to Hell. “Nossa versão de Highway To Hell é uma homenagem ao AC/DC, mas com Bruce Springsteen e Eddie Vedder, traz essa lendária música para o futuro. Uma das maiores músicas de rock’n’roll de todos os tempos, cantada por dois dos maiores cantores de rock n’ roll de todos os tempos. E então eu solto um solo de guitarra louco. Obrigado e boa noite”, disse Morello. Tom Morello conversou com a imprensa recentemente e falou mais sobre o novo álbum, planos, política, entre outros assuntos. O Blog n’ Roll participou desse papo e traz alguns dos destaques da conversa. Processo de gravação Este foi um álbum feito no pico da pandemia. É um álbum da praga, realmente. Do tempo que eu tinha 17 anos até março de 2020, vinha escrevendo, gravando e fazendo shows constantemente. E então foi uma abstinência para mim. Eu tenho o meu próprio estúdio como você pode ver, mas não sei como ele funciona. Eles só deixam eu mexer no volume agora. Mas mesmo isso muito raramente. Então em um momento estava olhando e não fazendo música em um futuro próximo. E a inspiração veio de um lugar estranho. Estava lendo uma entrevista do Kanye West, na qual ele disse que estava gravando os vocais para o álbum dele pelo Voice Memo (app do iPhone). Gravei licks de guitarra no meu iPhone e enviei para os engenheiros e produtores. Então, esse álbum se tornou não tanto como “eu vou fazer um disco”, mas foi mesmo uma salvação durante esses dias de ansiedade, depressão e medo. Pensava em como manter a minha avó viva, tentando não deixar as crianças enloquecidas. Foi uma maneira de fugir entre 30 a 45 minutos por dia para ser uma pessoa criativa e, em seguida, perdido quase como uma roleta russa… Eu vinha com alguns riffs e gravava no meu celular. Logo depois, pensava com quem eu poderia fazer uma música, quem poderia ser perfeito para esse disco, com quem seria divertido colaborar comigo… Ou quem iria me jogar para cima e fazer o dia parecer menos desesperador. E essa foi a gênese do álbum The Atlas Underground Fire. Parceria com Chris Stapleton em The War Inside Eu conheci o Chris Stapleton no tributo ao Chris Cornell alguns anos atrás. Ele é uma pessoa adorável e nós trocamos números, e eu queria trabalhar com ele. Queria ver onde isso iria dar. De fato, ele foi um dos primeiros colaboradores que trabalhei neste disco. Nós fizemos uma ligação pelo Zoom com a guitarra nas mãos. A intenção era escrever uma música, mas nós não escrevemos uma música. Ao invés disso, nós desabafamos sobre como eram os dias tentando não enlouquecer, tentando lembrar como era ser um músico e como nossas famílias estavam, o estresse de ser pai, filho, marido etc… Às vezes era como uma sessão de terapia de duas horas, antes mesmo de tocar uma nota da guitarra. E esse bate-papo virou a temática de fundo da música War Inside. Então, mesmo antes de partilhar acordes, licks (frases de guitarra) e outras coisas… nas entrelinhas, o que nós estávamos conversando durante horas virou a base da música. Let’s Get The Party Started, com Bring Me The Horizon Um dos meus fortes é que realmente amo coerência. Não me importa se é um jogo de futebol de crianças ou um álbum com diversos artistas. Olive (vocal do Bring Me The Horizon) está no Brasil, Jordan (guitarrista do BMTH) está no Reino Unido e eu aqui. É um amigo por correspondência do rock. Amigos por correspondência de três países. É um disco solo sob uma visão de arte onde escolhi os colaboradores. Os colaboradores têm a minha guitarra como voz-guia para cada faixa. Mas também é um disco colaborativo. Cada uma das canções depende exclusivamente da química entre eu e o artista com o qual estou colaborando. Em resumo, não é algo ditatorial. É sobre deixar levar esse tipo de personalidade que devo ter muita e fazer uma imersão minha em qualquer situação que surgir. O que me fez chegar no Bring me the Horizon, por exemplo. Eu tinha um monte de riffs que mandei para eles. Eles tinham ideias firmes sobre a estrutura da música… Nós conversamos sobre qual tipo de solo de guitarra deveria ter… Dei vários exemplos. Trocando ideias que iam e voltavam. E permitindo que esse processo tomasse seu curso, que cada canção tivesse liberdade de se tornar o que ela viria a ser. Enquanto ao mesmo tempo, no geral, manter a missão de ser um disco do Tom Morello. Descoberta de novos artistas Alguns dos artistas deste disco são amigos antigos, como Bruce Springsteen e Eddie Vedder. Trabalhei com o Phantogram antes, o Dennis do Refused é um camarada. Mas tinham dias que eu vinha aqui e gravava no meu iPhone alguns licks de guitarra e pensava: Com quem quero fazer um som hoje? Ligo para um amigo que tem um gosto musical mais legal que o meu e pergunto qual foi a última melhor música que ele escutou de um artista que nunca ouvi falar? Foi assim que descobri Phem, sabe? E eu pensei, ela é fantástica. Entrei em contato com ela. Não penso que ela já tivesse nascido quando saiu o último álbum do Rage Against The Machine… e eu apenas falei, o que você acha? Eu sou o Tom Morello, não sei se você já ouviu falar de mim, mas você quer fazer uma música? E ela, sim, claro! Sama’ Abdulhadi é uma jovem
Homenageando guitarristas, Tom Morello divulga o EP Comandante

Depois de diversas participações em projetos de outros artistas, o guitarrista Tom Morello finalmente apresentou seu próprio EP. Lançado na última sexta-feira (30), Comandante tem 5 faixas e conta com a colaboração de Slash (Guns n’ Roses). Ademais, o trabalho também é composto por um tributo a Eddie Van Halen, além de uma versão da canção Voodoo Child, de Jimi Hendrix. Em resumo, Morello reuniu diversos guitarristas para dar ênfase à importância do instrumento dentro do mundo do Rock.
Canção de Tom Morello integra trilha sonora de curta sobre George Floyd

Neste 14 de outubro, dia em que George Floyd comemoraria seu aniversário de 47, a Brave New Films lançou um curta-metragem intitulado No Justice, No Peace. Ademais, a produção conta com a participação musical de Tom Morello. Em resumo, o filme destaca o contraste entre a injustiça racial nos EUA e a atual posição da aministração do presidente Donald Trump sobre ela. O filme utiliza a canção Marching on Ferguson de Morello para fornecer uma trilha sonora para a ação, que começa com imagens do assassinato de Floyd. “Por muito tempo, pessoas de cor ouviram quando, como e com que intensidade devemos usar nossa voz. O silêncio não foi suficiente para nos proteger. Breonna Taylor estava dormindo silenciosamente quando foi assassinada. Pedidos silenciosos não funcionaram”, disse Morello.
Artistas usam redes sociais para se pronunciar sobre protestos nos Estados Unidos

A onda de protestos antiracistas gerados depois da morte de George Floyd, nos Estados Unidos, vêm acontecendo em todo o país nos últimos dias. E artistas não ficaram de fora de toda essa indignação e estão se pronunciando nas redes sociais. David Coverdale, frontman do Whitesnake fez diversas postagens sobre o assunto. Em resumo, o artista apoio os protestos, além de compartilhar um aviso do toque de recolher que as polícias locais estão realizando. Lzzy Hale, do Halestorm, também publicou sobre as manifestações e escreveu “Amor é a única coisa que minimiza ódio. A hora é agora”. Axl Rose, famoso vocalista do Guns N’ Roses se manteve afiado no Twitter e criticou as fake news, apresentadas pelo governo norteamericano. Tom Morello, do Rage Against The Machine, conhecido por sempre expor seus ideias políticos compartilhou diversos vídeos dos protestos. Um deles incluí um registo de um policial fazendo um sinal de ‘poder branco’.