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Crítica | As Agentes 355

Engenharia do Cinema

No painel de “X-Men: Fênix Negra”, na CCXP 18, o cineasta Simon Kinberg e a atriz Jessica Chastain deixaram claro que gostariam de trabalhar juntos novamente em um projeto mais pessoal e que fosse divertido de fazer. Quase quatro anos depois, a dupla cumpre a promessa e lança este “As Agentes 355”.

Desde a abertura da produção, vemos que se trata de um projeto bastante pessoal mesmo, uma vez que o ator Sebastian Stan (amigo pessoal da dupla, fora das câmeras) também está no filme como o cônjuge da personagem de Chastain.

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Após ele se se envolver em uma falha em uma importante missão, Mason Browne (Chastain) acaba tendo de unir forças com Marie Schmidt (Diane Krudger), Graciela Rivera (Penélope Cruz) e Khadijah Adiyeme (Lupita Nyong’o), para conseguir recuperar um dispositivo que possui o poder de controlar quaisquer dispositivos mundiais.

Imagem: Diamond Films (Divulgação)

Logo em sua abertura vemos que se trata de um mero filme B de ação, com direito a várias cenas coreografadas e situações já apresentadas anteriormente nos cinemas.

O roteiro assinado pelo próprio Kinberg e Theresa Rebeck, nos apresenta protagonistas com perfis já conhecidos no cinema (a líder, a hacker, a medrosa, durona e a misteriosa) e acabamos dependendo do carisma das atrizes para isso funcionar. Devido ao fato delas já serem amigas fora das telas, esse entrosamento ajuda bastante. Mas antes fosse apenas isso.

Estamos falando de um filme que faz questão de jogar duas pautas que o cinema apenas vem “jogando” e não se importa com o formato, que são o feminismo e o crescimento comercial da China (cuja amplitude desta pauta não vale ser discutida nesta resenha).

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Enquanto vemos várias mulheres com cerca de 1,60 m nocauteando homens com o dobro de seus tamanhos (e chega a ser hilário) e sem se machucarem, estes sempre são malvados ou burros (algo que em filmes como “Atômica” e “Mad Max: Estrada da Fúria” isso não foi necessário).

Isso sem falar que em momento algum, é derramado sangue (para poder conquistar o PG-13, nos EUA), mesmo com personagens sendo metralhados e até mesmo esfaqueados.

“As Agentes 355” é uma daquelas produções feitas apenas com o intuito dos envolvidos ganharem dinheiro, enquanto tiram férias.

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