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Oito anos sem Amy Winehouse: uma breve e marcante carreira

Envolvida em um trabalho que era sua maior fonte de amor e sofrimento, Amy Winehouse nos deixou há oito anos. A cantora sofria com a dependência química, influenciada por uma forte depressão. Faleceu ainda jovem, aos 27 anos, juntando-se ao trágico clube associado à idade.

Amy ficou conhecida como Rainha do Soul Britânico. Um título não só merecido como pouco aproveitado. A britânica entrou na carreira artística cedo, logo na adolescência, mas teve pouco tempo como profissional. Seu sucesso durou aproximados cinco anos, partindo do lançamento de Back to Black (2006).

Este foi seu segundo álbum de estúdio. O primeiro, Frank (2003), foi o grande facilitador para as oportunidades que vieram. Elogiado pela crítica, o trabalho exaltou seu potencial vocal. Influenciada pelo jazz, ska e soul, o disco é fruto da criatividade de uma garota de Londres que se permitiu sonhar mais alto.

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Impacto de Amy Winehouse na música

Falando em alturas, os profundos contraltos de Amy eram sua marca registrada. A voz poderosa foi comparada às divas do soul e jazz. Ela trouxe de volta às rádios um ritmo adormecido pela indústria musical. Trouxe o jazz com uma roupagem mais jovem, que empoderou os públicos e tomou conta das rádios pelo mundo.

É considerada a precursora da Nova Invasão Britânica. Especialistas em estudos musicais a evidenciam como responsável por desencadear a revolução soul dos anos 2000.

Sua curta discografia, de apenas dois álbuns de estúdio e três EPs, vendeu mais de 40 milhões de cópias e singles em todo o mundo. Quebrou recordes de vendas, inclusive no Brasil. Sua popularidade chegou ao auge em sua pior fase, quando sofria com idas e vindas da reabilitação.

Amy não precisou de muito tempo para se tornar um dos maiores ícones musicais de nossa geração. Seu visual gerou tendências no mundo da moda, remetendo ao estilo pin-up dos anos 1950. Suas músicas influenciaram todos os artistas soul que vieram a seguir. Até o tráfico fim de sua história ensinou ao mundo sobre as pressões da mídia, relacionamentos abusivos e a toxicidade da indústria musical.

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Estátua de bronze

Em 14 de setembro de 2014, data em que completaria 31 anos, foi inaugurada no Stables Market, em Camden Town, uma estátua de bronze em tamanho real da artista. A homenagem, criada por Scott Eaton, mostra a artista com uma flor vermelha no cabelo e com uma das mãos na cintura. 

Segundo o autor, a obra reflete a força de Amy, assim como sua insegurança. É assim que podemos ver seu legado, uma eterna dualidade entre o extremo talento desperdiçado e o brilhantismo eterno. Nada é para sempre, mas músicos assim conseguem nos dar um gostinho do que é ser infinito. E na herança musical de Amy Winehouse, podemos captar esse conceito.

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