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The Bombers lança ‘Achados & Perdidos’ e dá pistas sobre o futuro da banda

Foto: Gustavo Scobino

A banda santista The Bombers não para! Depois de soltar, em um intervalo de um ano, o disco Embracing the Sun e o EP Embracing the Moon, os caras celebram a nova fase com o EP Achados & Perdidos, que será lançado nesta sexta-feira (22) nas plataformas de streaming, via HBB Records.

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Os sites Blog n’ Roll, Zona Punk e Hits Perdidos promovem a estreia exclusiva do EP nesta quinta-feira (22). Ouça abaixo.

Para quem acompanha a banda desde os anos 1990, a nova fase parece nostálgica. Traz faixas antigas, um integrante veterano de volta ao posto, mas com um baita sinal para os próximos passos da carreira. Explica-se: o novo EP é um compilado de cinco faixas do segundo disco da banda, Democracia Chinesa, de 2007, que foi lançado pelo selo independente do Zona Punk. O músico em questão é o baterista Estefan Ferreira, que havia deixado a banda há 11 anos.

Curiosamente, Matheus Krempel, Gustavo Trivela e Estefan Ferreira gravaram o disco Democracia Chinesa. O único que não retornou dessa fase foi o guitarrista Amauri Meireles. Na atual formação, o Bombers também teve a adição do baixista Raul Signorini, que entrou no lugar de Daniel Boch, atualmente morando no Canadá.

Semana sem Você, Não sei Nada, Ônibus Azul, 24 Horas e Jogadas ao Vento, faixas escolhidas para o EP, são antigas, mas apontam o caminho que a banda deve seguir em seus próximos trabalhos, priorizando as canções em português.

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Krempel trocou uma ideia com o Blog n’Roll e adiantou o que vem por aí. Confira abaixo.

Quem selecionou as músicas? Por que resgataram essas canções agora?
As músicas foram selecionadas por nós. Já havia algum tempo que estávamos recebendo pedidos para disponibilizar essas músicas nas plataformas de streaming. Durante algum tempo, tive vergonha dessas músicas por conta das letras serem tão confessionais e ingênuas. Mesmo assim, sentia que elas mereciam uma segunda chance.

O Bombers já andou flertando com o português novamente, recentemente. É um sinal de novos tempos? O que o público pode esperar para os próximos passos? Tem disco novo vindo aí?
Muita gente que conheceu o Bombers de 2014 para frente não entendeu de onde vieram as músicas em português. Então, nada mais justo do que preencher essa lacuna da nossa discografia, disponibilizando essas músicas que um dia foram tão importantes para nós. Semana sem Você” rolava na programação diária da Enseada FM (extinta rádio rock de Santos). Lembro até hoje da alegria que foi aparecer no Bar do Toninho com uns amigos e eles virem me contar que ouviram a música na rádio. Por outro lado, estamos realmente usando esse disco para preparar o terreno para o que vem pela frente. Tem coisa nova no radar e os próximos dois anos deverão ser bem agitados.

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Como foi o reencontro com o Estefan? E o que ele traz de bom para a banda?
O Mick precisou se afastar da banda para dar mais atenção ao filho dele e ao trabalho. Nós entendemos numa boa. Aí comentei isso que estávamos passando com o Estefan. Ele já mandou que estava pensando em mostrar umas linhas de bateria e queria criar umas músicas com a gente. Conversamos entre nós e decidimos ver o que poderíamos criar. A volta do Estefan é boa por trazer uma “visão de fora” sobre a banda. Como fã e como amigo, ele já acrescenta bastante, como músico então nem se fala. Sem contar que está sendo divertido voltar a tocar junto depois de 11 anos.

O que mudou do Bombers de 12 anos atrás para cá? O que tiveram de aprendizado na carreira? E o que segue fazendo desde aquela época do Democracia?
Hoje, o Bombers se sente muito mais livre como banda. Não enxergamos mais limites para a nossa música. Tudo que queremos fazer musicalmente parece tangível. Por outro lado, todas as frustrações e erros nos deixaram mais fortes e conscientes sobre o cenário musical independente brasileiro. Sabemos das deficiências, sabemos dos problemas, mas também enxergamos as coisas de uma forma diferente. Antigamente era uma coisa “nós contra eles” e hoje em dia é mais “tamo junto”. Da época do Democracia mantemos a alegria de tocar, compor e criar.

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