Hotel Coração Partido, de Vitor Wutzki, brinca com rotas de Elvis

Vitor Wutzki – que no palco acompanha artistas como Bruna Lucchesi e Luís Capucho – pende delicadamente entre a poesia concreta e a música. É a esse movimento que o artista conduz quem adentra o universo de seu novo trabalho, a faixa-clipe Hotel Coração Partido, sucessora do disco de estreia espaço em branco, lançado no último mês de julho. Composta por títulos de canções gravadas por Elvis Presley, traduzidas e organizadas por Wutzki numa brincadeira criativa que se utiliza da mitologia pop de Presley, Hotel Coração Partido ganhou um videoclipe dirigido por Antonio Sobral. “Ela me disse que precisava de uma música que falasse sobre ‘crises do amor’ para sua protagonista cantar. Sabia que esse pedido também carregava um pouco de humor e ironia. Lembrei do poema que havia começado a escrever, ainda a caminho da residência, depois de ver um título de música do Elvis Presley no Spotify – I Hold You In My Heart (Till I Can Hold You In My Arms) – e imaginá-lo traduzido para o português”, comenta Wutzki sobre o processo que resulta em Hotel Coração Partido.

No Brasil para abrir shows de Slash, Velvet Chains lança cover de Elvis

Prestes a iniciar a turnê pelo Brasil, abrindo os shows de Slash, a banda de hard rock de Las Vegas Velvet Chains mergulha nas luzes cintilantes de sua cidade natal, respirando o legado de uma lenda. O grupo fez uma releitura ousada do clássico Suspicious Minds com uma energia fervilhante que só poderia nascer na cidade que nunca dorme. Este single, marcado pela assinatura inconfundível de Elvis Presley, ganha uma nova vida através do estilo hard rock, injetado com a paixão e a visão moderna da banda. Nils Goldschmidt , o baixista e um dos fundadores do Velvet Chains, expressa esse ímpeto renovador com reverência à herança do Rei do Rock. “Suspicious Minds é emblemático de Las Vegas, e vivendo aqui, estamos imersos na história que Elvis deixou. rock que é maior que a vida”, afirma Nils.

Musical sobre a vida e carreira de Elvis Presley será apresentado em São Paulo

São Paulo será palco, em agosto, de um espetáculo musical com produção internacional que conta a história de Elvis Presley. A data escolhida marca o aniversário em que o artista completaria 89 anos. As apresentações serão no Teatro Santander. Elvis: A Musical Revolution, única biografia musical autorizada sobre a vida do músico, já esteve em cartaz na Austrália e nos Estados Unidos. No Brasil, a direção e adaptação é de Miguel Falabella. A trilha sonora do musical conta com clássicos como Jailhouse Rock, Hound Dog, Heartbreak Hotel, Love Me Tender e Suspicious Minds. A venda de ingressos terá início no dia 22 de janeiro, na bilheteria do Teatro Santander. A venda on-line será aberta no dia 4 de março, na plataforma Sympla. Os valores das entradas ainda não foram divulgados. ELVIS – A MUSICAL REVOLUTION Quando: a partir de 1º de agosto Onde: Teatro Santander, av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi Direção Miguel Falabella Link

Crítica | Elvis

Engenharia do Cinema Após o sucesso de “Bohemian Rhapsody” e “Rocketman“, Hollywood apostou em fazer a cinebiografia definitiva de um dos maiores nomes da música: Elvis Presley. Tendo uma carreira com altos e baixos, a ideia de diferencial em relação aos citados, foi que a história seria contada na perspectiva do empresário deste, o Coronel Tom Parker (sendo interpretado por Tom Hanks). Sendo trabalhado pelo cineasta Baz Luhrmann (“Austrália”) há vários anos, é nítido que tanto ele como o intérprete de Elvis, o ator Austin Butler, entraram de cabeça no projeto.     A história tem início na década de 50, quando Parker assistiu a um show de Elvis em uma pequena apresentação circense. Ao perceber o potencial deste, resolve induzi-lo a cuidar de sua carreira e transformá-lo em um dos maiores nomes da música que já existiram. Só que da mesma forma que o sucesso vem, os percalços entre a dupla ficam cada vez mais complexos.     Com quase três horas de metragem, este é mais um daqueles casos onde a narrativa funciona tão bem, que não sentimos o peso deste tempo. É nítido que Luhrmann teria que usar uma abordagem mais séria, pessoal e menos carnavalesca (apesar dele usar essa tonalidade, quando havia passagens de tempo) como o habitual de seus últimos filmes (vide “O Grande Gatsby“). Ele sabe exatamente como criar uma atmosfera entre os sentimentos de Elvis e Parker, e tais como os sentimentos da dupla ficavam cada vez mais tensos (devido aos constantes malabarismos que este fazia, para conseguir tirar o melhor daquele). Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)  Sim, apesar de Butler cantar algumas músicas, é nítido que as músicas originais de Elvis foram colocadas nas horas chaves (e casaram direitinho com o trabalho de montagem da dupla Jonathan Redmond e Matt Villa), mas este exerceu tanto estudo para se assemelhar com seu personagem, que realmente parece que o finado músico havia renascido para gravar este filme (não seria injustiça, ver ele levando o Oscar de melhor ator, em 2023). Inclusive, o trabalho de maquiagem e cabelo para ele e Hanks, certamente será bastante recordado nas premiações. Inclusive, este consegue exercer mais um dos seus típicos vilões que “amamos odiar”, mesmo carregado com uma enorme maquiagem e sotaque (que o deixaram irreconhecível, e também já lhe darão uma possível indicação ao Oscar). Com relação a estrutura dos cenários, o design de produção é realmente incrível e muitas vezes parece que estamos vivenciando uma história entre meados dos anos 50 e 70, seja por intermédio das vestimentas ou até mesmo dos edifícios, equipamentos e índoles dos personagens. É aí que entram as questões raciais e políticas que haviam na época, pois embora este seja o plano de fundo secundário da trama, vemos que era como uma segunda camada para a vida de Elvis e uma pedra no sapato de Tom. Mas uma dúvida que perece entre quem não conhece a trajetória de Elvis, é de “se é necessário ter uma base sobre a história deste, para ver este longa?”. Confesso que não, mas caso você goste de ter um conhecimento prévio, a experiência será ainda melhor.     “Elvis” acaba como uma verdadeira homenagem ao Rei do Rock, e certamente figurará como um retrato de como realmente o mundo via o grandioso Elvis Presley.

Álbum tributo de Glenn Danzig a Elvis Presley ganha estreia

Glenn Danzig Elvis Presley

Glenn Danzig, mais conhecido pelo trabalho com o Misfits, se comprometeu a fazer um álbum de covers de Elvis Presley em 2014. Seis anos depois, o projeto finalmente se tornará realidade. Com estreia estimada para 17 de abril, Danzig Sings Elvis já tem duas performances ao vivo agendadas. As datas serão anunciadas em breve, mas os locais já estão certos: São Francisco e Los Angeles. A ideia de um álbum de clássicos gravados por um ícone do horror punk parece estranha à primeira vista. Entretanto, as expectativas para o projeto são bem altas. Segundo comunicado oficial de Danzig, por enquanto, haverão apenas apresentações mais íntimas. A ideia do artista é “capturar uma atmosfera retrô de clubes noturnos de Vegas”, que será incorporada nesses dois shows especiais. Confira a arte de capa e o tracklist completo: 1. Is It So Strange 2. One Night3. Lonely Blue Boy4. First in Line5. Baby Let’s Play House6. Love Me7. Pocket Full of Rainbows8. Fever9. When It Rains It Really Pours10. Always on My Mind11. Loving Arms12. Like a Baby13. Girl of My Best Friend14. Young and Beautiful

Danzig lançará álbum com covers de Elvis Presley em abril

A aguardada coletânea de covers de Elvis Presley, por Glenn Danzig, já tem uma previsão mais próxima de lançamento. Danzig Sings Elvis está programada para chegar ao streaming e lojas em abril.  Em 2018, ele chegou a declarar que pretendia fazer alguns shows intimistas para divulgar esse álbum. Segundo o músico, em todos os momentos de inatividade, ele gravava músicas do Elvis.  Por conta do vasto acervo de gravações, o músico garante que teve um pouco de trabalho para chegar na seleção ideal.  No entanto, essa não será a primeira vez que o público poderá ouvir Danzig cantando Elvis. Anteriormente, o ex-integrante do Misfits fez cover de Trouble no EP Thrall-Demonsweatlive de sua banda homônima, em 1993.  Ele também gravou uma versão de Let Yourself Go para Skeletons, de 2015. Em resumo, o último álbum de Danzig, Black Laden Crown, foi lançado em maio de 2017 pela Evilive Records / Nuclear Blast Entertainment.