Acadêmicos do Offspring encerram Carnaval de SP com desfile campeão no Allianz Parque

Se a banda californiana The Offspring fosse uma escola de samba, certamente teria grande êxito com a apresentação no Punk is Coming, no último sábado (8), no Allianz Parque, em São Paulo. Um ano após a última passagem pelo Brasil, a banda mostrou ainda mais consistência. Donos da festa, Dexter Holland e Noodles usaram diversos artifícios para garantir uma grande festa punk rock no principal palco de shows de São Paulo. O enredo escolhido pelos californianos foi o punk rock dos anos 1990. Das 19 músicas tocadas, dez vieram dos álbuns lançados nesse período efervescente do punk rock californiano. Americana (4), Ixnay on the Hombre (3) e Smash (3) foram muito bem representados. Os telões, inclusive, trouxeram lembranças de videoclipes, entre outros adereços da época. Dentro desse enredo, o Offspring surpreendeu pela inclusão de Mota no repertório, música do Ixnay on the Hombre que estava fora dos shows desde 2019. Inclusive, Jason “Blackball” McLean, parça dos caras, estava no palco para gritar “Mota” durante a canção. A bateria do Offspring seguiu nota dez. Brandon Pertzborn, que nasceu no ano em que o álbum Smash (1994) foi lançado, deu um gás extra para a banda. Isso, aliás, parece ter impulsionado ainda mais os veteranos. Apesar de ter apenas 30 anos, Brandon já coleciona experiências com Black Flag, Doyle, Marilyn Manson e Suicidal Tendencies. Tá bom, né? Samba-enredo do Offspring agradou fãs O samba-enredo da temporada, sem dúvida alguma, foi Come To Brazil, faixa dedicada aos fãs brasileiros e presente no último disco da banda, Supercharged (2024). Após o anúncio que imagens para um videoclipe estavam sendo registradas, o público vibrou além do normal. No carro alegórico, ou seria telão, várias animações com referências ao país. Na reta final da canção, Dexter puxou o “ole, ole, ole” dos fãs. Mestre-sala e porta-bandeira do Offspring, Dexter Holland e Noodles deram mais um show de carisma no palco. Dentre os vários momentos de interação entre eles, o destaque ficou para o medley que Noodles apresentou de Smoke on the Water / Man on the Silver Mountain / Iron Man / Back in Black / In the Hall of the Mountain King. Em outra parte do show, os dois veteranos do punk californiano elogiaram os fãs e brincaram que “era o maior público de rock da história”. A comissão de frente ficou a cargo do público, que é parte importante do show. Sem a interação com os músicos, o show talvez não tivesse o mesmo peso. Boa parte deles com camisetas pretas com alusão ao grupo e uma energia inesgotável. Harmonia, alegoria e fantasia A harmonia também não deixou a desejar. Público cantou todas as músicas do início ao fim em alto e bom som. Do álbum mais novo do Offspring, Make It All Right e Come to Brazil, samba-enredo da temporada, pareciam até hits dos anos 1990.  No quesito alegoria, o Offspring se destacou com dois “carros alegóricos”: um representado por duas grandes caveiras, uma em cada lado do palco, outro com dois bonecões do posto do White Guy, personagem central do single Pretty Fly. A fantasia dos integrantes, apesar de clichê, ainda cai muito bem nesses senhores da casa dos 60 anos. Punk rock puro, com roupas escuras, munhequeira e calças. Evolução Por fim, a evolução foi o quesito que garantiu o título de melhor show do festival para o Offspring. Sem deixar lacunas e sem correr para cumprir o tempo de show, soube condensar bem em 1h20 o grande apanhado de hits. Começou com a energia no talo tocando All I Want, Come Out and Play e Want You Bad. O recheio do desfile, acompanhado de diversas queimas de fogos e explosões de papel picado, contou com cover do Ramones (Blitzkrieg Bop), o clássico Bad Habbit e Gone Away, que estava ausente dos sets desde 2020. Aliás, logo que foi encerrada, veio acompanhada de um solo de bateria de Brandon. A reta final do desfile punk rock do Offspring foi recheado por hits absolutos, como Why Don’t You Get a Job?, Pretty Fly (for a White Guy) e The Kids Aren’t Alright, todos do Americana (1999). Ainda teve espaço para Lullaby, You’re Gonna Go Far, Kid e Self Esteem. Acadêmicos do Offspring entregou o melhor encerramento de Carnaval possível para São Paulo.

Punk Is Coming divulga horários dos shows em São Paulo; confira!

Saíram os horários do Punk Is Coming, festival que rola no próximo sábado (8), no Allianz Parque, em São Paulo. Com Amyl and the Sniffers na abertura e The Offspring no encerramento, o evento terá os portões abertos às 12h. Ainda há ingressos disponíveis no site da Eventim. Antes do Punk Is Coming, Amyl and the Sniffers e The Damned fazem shows paralelos em São Paulo. Nesta quinta-feira (6) é a vez da banda australiana debutar em São Paulo, com apresentação a partir das 21h, no Cine Joia. Amanhã (7), no mesmo local e horário, a lendária banda inglesa The Damned retorna para o segundo show de sua história na Capital. Só há ingressos disponíveis para o show do The Damned. The Offspring Headliner do Punk Is Coming, The Offspring lançou o álbum Supercharged. Agressivo, porém melódico, distintamente SoCal, porém universal, é um álbum que aproveita a energia imprevisível da vida no século 21 e a transforma em uma força positiva e inspiradora. “O título Supercharged certamente resume bem o mundo atual, onde todos parecem estar animados na vida real e nas mídias sociais”, diz Dexter Holland, vocalista, guitarrista e compositor fundador do The Offspring. “Mas também se refere a algumas das minhas discotecas favoritas, do AC/DC à Operation Ivy. Seja musicalmente ou culturalmente, essa palavra atinge você de uma forma muito visceral”, completa. Confira abaixo os horários do Punk is Coming 12h – Abertura dos Portões 14h – Amyl and the Sniffers 15h15 – The Warning 16h30 – The Damned 17h50 – Rise Against 19h40 – Sublime 21h40 – The Offspring

Rock in Rio anuncia Migos, Offspring e CPM 22

Faltando um mês para o início da venda de ingressos, o Rock in Rio anunciou mais três atrações: Migos, The Offspring e CPM 22. No dia 4, os rappers do Migos, grupo composto pelos renomados Quavo, Offset e Takeoff, faz a estreia no Brasil e no Palco Mundo com seus hits Bad and Boujee, Walk It Talk It e Slippery. Já no dia 8 de setembro é a vez da californiana The Offspring apresentar os clássicos The Kids Aren’t Alright e Self Esteem. Por fim, o CPM22 que vai abrir a noite. A organização do Rock in Rio anunciou o início de venda de ingressos para 5 de abril, às 19h. Em resumo, nesta data, o público poderá entrar no site oficial para comprar seus ingressos. Membros do Rock in Rio Club e cliente Itaú terão pré-venda em 17 de março. Após três anos longe dos fãs, a Cidade do Rock abre seus portões dia 2 de setembro e segue sua programação pelos dias 3, 4, 8, 9, 10 e 11. Junto a estes anúncios, o festival também apresenta uma nova cenografia para o Palco Mundo, feita com aço 100% reciclado. Aliás, a estrutura será ainda maior, com mais de 100 metros de largura e altura equivalente a um prédio de 10 andares. Além de toda cenografia renovada, ele também terá efeitos especiais por meio de uma programação de luzes.

We Never Have Sex Anymore: o punk rock sumiu de vez em single do Offspring

Já está disponível We Never Have Sex Anymore, o segundo single do aguardado novo álbum do The Offspring, Let The Bad Times Roll. A faixa é uma canção que acena com o humor atrevido da banda, mas por baixo está a história de um cara que só quer que sua esposa sinta qualquer coisa em relação a ele, amor ou ódio. Contudo, We Never Have Sex Anymore pode não cair muito bem para os fãs mais antigos. Em resumo, a faixa deixa o punk rock característico de lado, apostando numa vertente muito mais pop. No entanto, não chega a ser novidade. No fim dos anos 1990, o Offspring mostrou um talento incrível para fazer canções mais pop em Americana. Seu décimo álbum de estúdio, Let The Bad Times Roll, estará disponível no dia 16 de abril e pode ser pré-encomendado no site da banda. O primeiro single apresentado, Let The Bad Times Roll, também teve seu videoclipe apresentado. Lendas e precursores da cena punk rock do sul da Califórnia, The Offspring vendeu mais de 40 milhões de álbuns em todo o mundo. Aliás, ganhou inúmeros prêmios e fez turnês consistentes, tocando em mais de 500 shows apenas na última década.

Membros de várias bandas se juntam em cover do Pennywise

Mikey Hawdow, integrante do Fairmounts, tem uma série no YouTube chamada Mikey & His Uke, onde ele lança diversos covers de clássicas canções punk dos anos 1980 e 1990. Em resumo, o artista trouxe mais um episódio para sua série. Nela, ele performa Bro Hymn, hit do Pennywise. Por si só, a versão já chama bastante atenção, mas a participações especiais são com certeza a grande parte da versão. Ademais, temos a contribuição de Chris nº2 (Anti-Flag), Scott Radinsky (Pulley), Russ Rankin (Good Riddance), Noodles (The Offspring), Randy Bradbury (Pennywise), Darrin Pfeiffer (Goldfinger) e Michal Crusty (No Big Deal).