Roger Waters explora tecnologia, repertório pesado e storyteller em São Paulo
Roger Waters lança dois singles de uma vez: Speak to Me / Breathe
O lendário Roger Waters lançou Speak to Me e Breathe de seu novo álbum, The Dark Side Of The Moon Redux. Speak to Me e Breathe, o terceiro e quarto singles do álbum foram lançados com lyric video. “Respire, inspire o ar. Não tenha medo de se importar. Tudo que você toca e tudo que você vê. É tudo o que sua vida será”, comenta Waters sobre os singles. A releitura The Dark Side Of The Moon Redux está prevista para 6 de outubro. Vale lembrar que Roger Waters vem ao Brasil para uma turnê imperdível nos próximos meses. Serão no total sete shows em seis cidades brasileiras entre os meses de outubro e novembro – Brasília (24/10), Rio de Janeiro (28/10), Porto Alegre (01/11), Curitiba (04/11), Belo Horizonte (08/11) e São Paulo (11 e 12/11). Originalmente programada para o ano de 2020, a turnê foi adiada por dois anos e teve início em julho de 2022 na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Seus últimos shows serão realizados na América Latina.
Roger Waters confirma show extra em São Paulo; venda começa nesta terça
Todos os ingressos para o show de Roger Waters em São Paulo, dia 11 de novembro, no Allianz Parque, estão esgotados. A Bonus Track e a 30E, responsáveis pela realização da turnê This is Not a Drill no país, confirmaram um show extra no dia 12. A venda de ingressos terá início nesta terça-feira (30), no site da Eventim e em bilheteria credenciada. A farewell tour do músico inglês, um dos maiores nomes do rock mundial, vai passar por seis cidades brasileiras entre os meses de outubro e novembro de 2023 – Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. Originalmente programada para o ano de 2020, a turnê foi adiada por dois anos e teve início em julho de 2022 na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Seus últimos shows serão realizados na América Latina. O show traz cerca de 20 clássicos de Roger Waters e também do período em que esteve no Pink Floyd, histórica banda de rock da qual foi um dos fundadores. Presentes no set list estão Us & Them, Comfortably Numb, Wish You Were Here e Is This The Life We Really Want? Waters também apresenta uma nova composição, The Bar. Alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. This Is Not A Drill é uma nova e inovadora extravagância cinematográfica/rock and roll, é uma acusação impressionante da distopia corporativa na qual todos nós lutamos para sobreviver e um apelo à ação para amar, proteger e compartilhar nosso precioso e precário lar planetário. SÃO PAULO Data: 12 de novembro Abertura dos portões: 16 h Horário do show: 20 h Local: Allianz Parque – Rua Palestra Itália, 200 Ingressos: A partir de R$ 190 Classificação etária: Acima de 16 anos desacompanhado. De 5 a 15 anos é obrigatória a presença de um responsável legal. Venda de ingressos online: Eventim – a partir de 30/05, meio-dia SETORES | ENTRADA | MEIA ENTRADA Pista Premium | R$ 990 | R$ 495 Pista | R$ 520 | R$ 260 Cadeira Inferior | R$ 680 | R$ 340 Cadeira Superior | R$ 380 | R$ 190 Pacote VIP* | R$ 1.990 | R$ 1.445
Roger Waters confirma shows em seis cidades brasileiras; veja locais
Um dos maiores nomes do rock mundial, o inglês Roger Waters traz sua primeira farewell tour para o Brasil, passando por seis cidades entre os meses de outubro e novembro de 2023 – Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. A turnê This is Not a Drill, originalmente programada para o ano de 2020, foi adiada por dois anos e teve início em julho de 2022 na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Seus últimos shows serão realizados na América Latina. O show traz cerca de 20 clássicos de Roger Waters e também do período em que esteve no Pink Floyd, histórica banda de rock da qual foi um dos fundadores. Presentes no set list estão Us & Them, Comfortably Numb, Wish You Were Here e Is This The Life We Really Want? Waters também apresenta uma nova composição, The Bar. Alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. A realização de This is Not a Drill no Brasil é uma parceria entre a Bonus Track, de Luiz Oscar e Luiz Guilherme Niemeyer, e a 30E. A venda de ingressos para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília começa nesta quarta-feira (24), a partir de meio-dia. Para as apresentações de Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre as vendas têm início na quinta-feira (25), também a partir de meio-dia. Os ingressos estarão disponíveis no site da Eventim e em pontos de venda credenciados. Em São Paulo, os preços variam entre R$ 190,00 (cadeira superior/meia) e R$ 990,00 (pista premium/inteira). Agenda de shows 24/10 – Brasília – Arena BRB Mané Garrincha 28/10 – Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos / Engenhão 01/11 – Porto Alegre – Estádio Beira Rio 04/11 – Curitiba – Arena da Baixada 08/11 – Belo Horizonte – Mineirão 11/11 – São Paulo – Allianz Parque
Entrevista | Tom Morello – “nunca mais toco uma nota musical que não acredito”
Tom Morello está de volta! Nesta sexta-feira (15), o lendário guitarrista lançou o álbum solo, The Atlas Underground Fire. Aliás, o sucessor de The Atlas Underground (2018) conta com um time de peso entre os convidados: Bruce Springsteen, Eddie Vedder, Chris Stapleton, Mike Posner e Damian Marley. Cofundador do Rage Against The Machine, Audioslave e Prophets of Rage, além de graduado em Ciência Política na Universidade Harvard, Tom Morello reuniu Springsteen e Vedder para uma releitura do hino do AC/DC, Highway to Hell. “Nossa versão de Highway To Hell é uma homenagem ao AC/DC, mas com Bruce Springsteen e Eddie Vedder, traz essa lendária música para o futuro. Uma das maiores músicas de rock’n’roll de todos os tempos, cantada por dois dos maiores cantores de rock n’ roll de todos os tempos. E então eu solto um solo de guitarra louco. Obrigado e boa noite”, disse Morello. Tom Morello conversou com a imprensa recentemente e falou mais sobre o novo álbum, planos, política, entre outros assuntos. O Blog n’ Roll participou desse papo e traz alguns dos destaques da conversa. Processo de gravação Este foi um álbum feito no pico da pandemia. É um álbum da praga, realmente. Do tempo que eu tinha 17 anos até março de 2020, vinha escrevendo, gravando e fazendo shows constantemente. E então foi uma abstinência para mim. Eu tenho o meu próprio estúdio como você pode ver, mas não sei como ele funciona. Eles só deixam eu mexer no volume agora. Mas mesmo isso muito raramente. Então em um momento estava olhando e não fazendo música em um futuro próximo. E a inspiração veio de um lugar estranho. Estava lendo uma entrevista do Kanye West, na qual ele disse que estava gravando os vocais para o álbum dele pelo Voice Memo (app do iPhone). Gravei licks de guitarra no meu iPhone e enviei para os engenheiros e produtores. Então, esse álbum se tornou não tanto como “eu vou fazer um disco”, mas foi mesmo uma salvação durante esses dias de ansiedade, depressão e medo. Pensava em como manter a minha avó viva, tentando não deixar as crianças enloquecidas. Foi uma maneira de fugir entre 30 a 45 minutos por dia para ser uma pessoa criativa e, em seguida, perdido quase como uma roleta russa… Eu vinha com alguns riffs e gravava no meu celular. Logo depois, pensava com quem eu poderia fazer uma música, quem poderia ser perfeito para esse disco, com quem seria divertido colaborar comigo… Ou quem iria me jogar para cima e fazer o dia parecer menos desesperador. E essa foi a gênese do álbum The Atlas Underground Fire. Parceria com Chris Stapleton em The War Inside Eu conheci o Chris Stapleton no tributo ao Chris Cornell alguns anos atrás. Ele é uma pessoa adorável e nós trocamos números, e eu queria trabalhar com ele. Queria ver onde isso iria dar. De fato, ele foi um dos primeiros colaboradores que trabalhei neste disco. Nós fizemos uma ligação pelo Zoom com a guitarra nas mãos. A intenção era escrever uma música, mas nós não escrevemos uma música. Ao invés disso, nós desabafamos sobre como eram os dias tentando não enlouquecer, tentando lembrar como era ser um músico e como nossas famílias estavam, o estresse de ser pai, filho, marido etc… Às vezes era como uma sessão de terapia de duas horas, antes mesmo de tocar uma nota da guitarra. E esse bate-papo virou a temática de fundo da música War Inside. Então, mesmo antes de partilhar acordes, licks (frases de guitarra) e outras coisas… nas entrelinhas, o que nós estávamos conversando durante horas virou a base da música. Let’s Get The Party Started, com Bring Me The Horizon Um dos meus fortes é que realmente amo coerência. Não me importa se é um jogo de futebol de crianças ou um álbum com diversos artistas. Olive (vocal do Bring Me The Horizon) está no Brasil, Jordan (guitarrista do BMTH) está no Reino Unido e eu aqui. É um amigo por correspondência do rock. Amigos por correspondência de três países. É um disco solo sob uma visão de arte onde escolhi os colaboradores. Os colaboradores têm a minha guitarra como voz-guia para cada faixa. Mas também é um disco colaborativo. Cada uma das canções depende exclusivamente da química entre eu e o artista com o qual estou colaborando. Em resumo, não é algo ditatorial. É sobre deixar levar esse tipo de personalidade que devo ter muita e fazer uma imersão minha em qualquer situação que surgir. O que me fez chegar no Bring me the Horizon, por exemplo. Eu tinha um monte de riffs que mandei para eles. Eles tinham ideias firmes sobre a estrutura da música… Nós conversamos sobre qual tipo de solo de guitarra deveria ter… Dei vários exemplos. Trocando ideias que iam e voltavam. E permitindo que esse processo tomasse seu curso, que cada canção tivesse liberdade de se tornar o que ela viria a ser. Enquanto ao mesmo tempo, no geral, manter a missão de ser um disco do Tom Morello. Descoberta de novos artistas Alguns dos artistas deste disco são amigos antigos, como Bruce Springsteen e Eddie Vedder. Trabalhei com o Phantogram antes, o Dennis do Refused é um camarada. Mas tinham dias que eu vinha aqui e gravava no meu iPhone alguns licks de guitarra e pensava: Com quem quero fazer um som hoje? Ligo para um amigo que tem um gosto musical mais legal que o meu e pergunto qual foi a última melhor música que ele escutou de um artista que nunca ouvi falar? Foi assim que descobri Phem, sabe? E eu pensei, ela é fantástica. Entrei em contato com ela. Não penso que ela já tivesse nascido quando saiu o último álbum do Rage Against The Machine… e eu apenas falei, o que você acha? Eu sou o Tom Morello, não sei se você já ouviu falar de mim, mas você quer fazer uma música? E ela, sim, claro! Sama’ Abdulhadi é uma jovem
US + Them: Aclamada turnê de Roger Waters ganha disco e filme
A Sony Music Entertainment divulgou recentemente em todas as plataformas digitais o disco Roger Waters: US + Them. O projeto reconta a aclamada turnê mundial homônima feita pelo artista entre 2017 e 2018. Ademais, um filme que também fala sobre a série de 156 shows do músico também já está disponível. Dirigido por Sean Evans e Roger Waters, o longa tenta fornecer ao máximo uma sensação visceral de como foi estar na turnê. Em síntese, a série de shows conta com algumas das mais icônicas canções do Pink Floyd, onde Waters é fundador e compositor.
Filme reúne performances ao vivo de Roger Waters
Nesta quinta-feira (21), Roger Waters animou seus fãs com uma novidade. A última turnê do cantor, Us + Them, de 2017, será transformada em um filme que levará o mesmo nome. Em resumo, o longa será lançado digitalmente no dia 16 de junho e irá contemplar 156 concertos do artista. Antes de mais nada, o trabalho conta com bastante material de Pink Floyd. Singles dos álbuns The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall marcarão presença. Ademais, também podemos aguardar diversas músicas de seu album de 2017, Is This The Life We Really Want?. As gravações dos shows foram realizadas em Amsterdã e no Reino Unido. Composto por 135 minutos, o filme foi codirigido pelo próprio Waters em parceria com Sean Evans. Ao mesmo tempo, o lançamento presenteia os fãs com a adição do clássico do Pink Floyd, Comfortably Numb, além de Smell The Roses, single solo de 2017. Alfinetadas em David Gilmour Recentemente, Roger Waters criticou seu ex colega de banda, David Gilmour. Em vídeo postado no dia 19 de maio, o artista afirmou que Gilmour não promoveria seu projeto no site do Pink Floyd. “Eu acho que ele pensa que porque eu deixei a banda em 1985, ele é dono do Pink Floyd, que ele é o Pink Floyd e que eu sou irrelevante, e que devo ficar de boca fechada. Tudo certo. Todos somos bem-vindos às nossas opiniões”, comentou. Roger Waters adia turnê Em decorrência da pandemia do covid-19, Waters precisou alterar sua agenda. A turnê deste ano estava prevista para começar em julho, no entanto, o cantor adiou para o próximo ano. Ainda não há datas definidas.
Roger Waters dedica faixa anti-ditadura a Bolsonaro e Trump
Após adiar sua turnê “mais política”, Roger Waters encontrou uma forma de se posicionar enquanto apoia a quarentena. Aliás, o músico aproveitou a deixa para pedir a todos que ficassem em casa. Diretamente de seu estúdio caseiro, o músico gravou uma versão da música El Derecho de Vivir en Paz. Original do chileno Victor Jara, a faixa ficou conhecida como um hino contra regimes ditatoriais. Escrita em 1971, a letra inicialmente se referia ao líder comunista vietnamita Ho Chi Minh. No momento, os EUA estavam em guerra contra o país. Anos depois, quando o regime ditatorial de Augusto Pinochet tomou conta do Chile, Jara foi perseguido, torturado e morto. Entretanto, sua canção eternizou-se como um símbolo de resistência. A música foi revivida em protestos locais de 2019 contra o presidente Sebastián Piñera. Entretanto, Roger Waters relembrou a canção novamente este ano para uma dedicação mais ampla. O músico direcionou a cover às pessoas de Santiago, Quito, Jaffa, Rio de Janeiro, La Paz, Nova York, Bagdá e Budapeste. Ressalta que ela também cabe a “todos os outros lugares em que o homem tenta nos machucar”. Waters então adaptou a letra para os tempos atuais, nomeando os presidentes Bolsonaro e Trump. Confira trechos da letra modificada pelo músico: Da minha cela na cidade de Nova YorkEu posso ouvir os cacerolazos [panelaços]Eu sinto o seu cheiro, Pinero [em referência a Sebastián Piñera, presidente chileno]Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro. Então cuidado Bolsonaro, Guido [provavelmente em referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] TrumpO cacerolazo é mais alto que todas as suas armasÉ o coração das pessoas batendoE a mensagem está perfeitamente claraNossa mãe Terra simplesmente não está à venda. A cover foi divulgada pelo Facebook, acompanhada de insertes em fotos. Confira:
Eric Clapton se une a Roger Waters, Ronnie Wood e mais para tributo a Ginger Baker
Vários amigos do ex-baterista do Cream, Ginger Baker, se reuniram em um show tributo nesta semana. Conduzidos por Eric Clapton, os convidados participaram de apresentações de canções do Cream. Entre os participantes, estão Roger Waters, Ronnie Wood, Kenny Jones, Nile Rodgers, Steve Winwood e Kofi Baker, filho de Ginger. Eric Clapton and Friends — A Tribute to Ginger Baker aconteceu no Eventim Apollo Hammersmith, em Londres. No total, foram apresentadas 15 canções, incluindo uma versão emocionante de Crossroads que reuniu todos no palco. Clapton e Waters ficaram responsáveis pelo grande hit Sunshine of Your Love. Mas foi Nile Rodgers que ocupou mais tempo de palco, participando em Tales of Brave Ulysses, Presence of the Lord e Well All Right. Steve Winwood participou em Had to Cry Today e Do What You Like. Já Ronnie Wood e Kenny Jones subiram ao palco para performance de White Room. Considerando o anúncio de Clapton de que estava com dificuldades para tocar e também ficando surdo, é emocionante vê-lo conduzindo uma performance tão rica, mesmo enquanto passa por tantas dificuldades. Mas não só de saudades se alimentam momentos como esse. Enquanto homenageiam um grande amigo, os músicos aproveitaram para criar encontros memoráveis no palco. Assista alguns dos melhores momentos: Ginger Baker faleceu em 6 de outubro de 2019, aos 80 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família. O baterista foi um dos músicos mais influentes dos anos 1960, mas não só pelo seu trabalho no Cream. Durante a carreira, enquanto artista multifacetado, participou de várias bandas e projetos.