Mad Haoles vai do ska ao havaiano em Surfers Paradise; ouça!

Principal representante da surf music santista, o grupo Mad Haoles lançou o segundo álbum de estúdio, Surfers Paradise. São 13 faixas autorais, entre instrumentais e vocalizadas, em português e inglês. Anselmo Prandoni, Dinho Garcia, Clóvis Dolly e Glauber Albino (os dois últimos estreando na banda) saem da zona de conforto nesse segundo registro, passando por várias influências, que vão além da surf music, como rock, reggae, ska e algumas inspirações havaianas. Vibe da Praia, um skazinho com metais, abre bem os trabalhos. Siga a Trilha vem logo depois, um reggae com ótimas mensagens, bem no clima do positive vibrations. Mavericks é uma trilha ótima para quem gosta de pegar onda e não pensar em mais nada. O mesmo vale para The Crowd, que resgata bem a energia do início da carreira do Mad Haoles. Hokule’a e Winter Memories já mostram uma novidade, uma pegada mais acústica, quase indicadas para aulas de meditação, tamanha paz que trazem.
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Caos Lúdico apresenta o ska Tá Legal Assim; ouça!

A banda brasiliense Caos Lúdico liberou o single Tá Legal Assim, que traz as loucuras de uma paixão junto com o aceitamento das nossas desilusões, das nossas surpresas da vida e de como o nosso amor próprio é algo valioso para nos fortalecer em cada passo da nossa história. A banda já caminha na música desde 2015 e é composta por João Ramos (voz e guitarra), Rafael Marreta (baixo), Guilherme Wanke (bateria), Ramon Santana (trompete), Felipe Andrade (saxofone) e Luciano Batista (trombone). Com aparição na TV Globo e com um ótimo currículo de apresentações em festivais de renome nacional, como Porão do Rock e Capital MotoWeek 2022, o Caos Lúdico também representou Brasília no especial 10 anos do canal Music Box Brazil e foi promovido na WOMEX 2022 (The World Music Expo), em Portugal. Para o vocalista e compositor da banda, João Ramos, Tá Legal Assim também aponta a sinceridade como nossa melhor amiga no amor e que, primeiramente, precisamos conhecer a nós mesmos. “Ela traz a mensagem de que não podemos complicar ainda mais o amor. Forçar um sentimento é autodestrutivo. Tem que ser algo natural e verdadeiro. E isso requer tempo e leveza para entendermos ambos os lados”, conta João Ramos. Com influências nítidas que passeiam pelo ska/reggae, pelo rock e pelo pop, Tá Legal Assim também nos embala com as ótimas linhas melódicas de voz e do naipe de metais, com a precisão dos graves do baixo e com as nuances e tons que se completam perfeitamente na composição da música. Assista Tá Legal Assim, do Caos Lúdico
Francisco, el Hombre flerta com o ska em nova versão de “Batida do Amor”

“É uma canção para dançar, cantar e suar”. Assim a Francisco, el Hombre define a nova versão de Batida do Amor, disponível nas plataformas de áudio. Esse single, originalmente, foi fruto de Francisca La Braza, um projeto do quinteto com os cariocas do Braza, em 2018, que gerou um EP homônimo. Cinco anos depois, a música recebe traços de ska em uma releitura que fará parte de um disco em comemoração aos 10 anos da Francisco, el Hombre — com lançamento previsto para o próximo mês. “Batida do Amor é uma das nossas músicas mais ouvidas e sempre está presente nos setlists dos nossos shows. Além disso, marca uma amizade musical muito forte”, comenta Andrei Kozyreff, que integra a Francisco, el Hombre ao lado de LAZÚLI, Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos e Helena Papini. Com números que ultrapassam a marca de 10 milhões de plays, o single agrega os perfis das duas bandas, mas, ao mesmo tempo, funciona muito bem quando executada apenas por uma das partes. Na releitura para os 10 anos, a sensualidade presente na primeira versão abre espaço para um ritmo mais enérgico, reproduzindo a pegada como a Francisco, el Hombre performa a canção ao vivo nas apresentações. Isso de deve não só pelo histórico da banda com raízes latinas, mas também por conta de estudos, como explica Mateo: “a gente tem buscado várias sonoridades nos últimos tempos, algumas a Helena trouxe no baixo, desde Casa Francisco (2021), outras a partir de influências que cada um traz pra banda. É algo bastante natural”. Sucedendo a nova versão de Triste, Louca ou Má, Batida do Amor é a segunda canção a ser divulgada do novo trabalho da Francisco, el Hombre, intitulado 10 años, previsto para o próximo mês.
Vocal principal do The Specials, Terry Hall morre aos 63 anos

O vocalista principal do The Specials, Terry Hall, morreu nesta segunda-feira (19), aos 63 anos, em decorrência de “uma breve doença” não divulgada pela banda. Nas redes sociais, o perfil do lendário grupo de ska da 2Tone prestou uma homenagem. “É com grande tristeza que anunciamos o falecimento, após uma breve doença, de Terry, nosso lindo amigo, irmão e um dos mais brilhantes cantores, compositores e letristas que este país já produziu.Terry era um marido e pai maravilhoso e uma das almas mais gentis, engraçadas e genuínas. A sua música e as suas atuações encapsulavam a própria essência da vida… a alegria, a dor, o humor, a luta pela justiça, mas principalmente o amor. Ele fará muita falta para todos que o conheceram e amaram e deixa para trás o dom de sua música notável e profunda humanidade. Terry costumava deixar o palco no final dos shows do The Specials com três palavras… “Love Love Love”, disse a banda nas redes.
Com metais e riffs de ska, Caos Lúdico lança Já Não Dá Mais

Após a animada Fresta, em que a Caos Lúdico cantou sobre reencontros e celebrações na pegada de The Mighty Mighty Bosstones, o sexteto brasiliense de ska apresenta o single Já Não Dá Mais. Apesar de musicalmente dar continuidade à energia leve e dançante do lançamento anterior, a nova canção entra no debate de sociedade em plena consciência de lutar e gritar por dias melhores. Repleta de metais e riffs genuinamente do ska, Já Não Dá Mais é uma reflexão pertinente ao Brasil atual, em meio a um profundo debate político, a poucos dias de definir o comando do Executivo federal dos importantes próximos quatro anos. E a Caos Lúdico, que mergulha no assunto com propriedade de integrantes que moram em Brasília e estão antenados com os movimentos políticos dali, traz o tema nesta música para incentivar a união, o respeito, a perseverança e o amor. Já Não Dá Mais é, ainda, um agitado ska contra a irracionalidade e desonestidade do mundo ao redor – e do microcosmo político de Brasília. O single busca espelhar os últimos anos, um diálogo com a população sobre o que se quer daqui pra frente e o que deve ser esquecido quanto antes. Este lançamento ainda marca a volta do membro original Ramon Santana ao trompete, que retoma os trabalhos na Caos Lúdico ao lado de João Ramos (voz/guitarra), Rafael Marreta (baixo), Guilherme Wanke (bateria), Felipe Andrade (saxofone) e Luciano Batista (trombone). Recentemente, a banda fez show de abertura para o Paralamas Do Sucesso no Capital MotoWeek, em Brasília, transmitido pela TV Globo com um especial do festival (disponível no GloboPlay).
Lenda do ska Bad Manners vem ao Brasil pela primeira vez

A banda britânica de ska 2-tone Bad Manners, enfim, desembarca pela primeira vez no Brasil. O único show no país foi confirmado para 17 de setembro em São Paulo, no Hangar 110. O evento, com produção da Agência Sobcontrole, ainda terá abertura do Skamoondongos, referência máxima do ska nacional. Os ingressos físicos já estão à venda na Loja 255, na Galeria do Rock, e na portaria do Hangar 110 (em dias de shows no lugar). As vendas on-line acontecem pelo site do Clube do Ingresso. Falar em Bad Manners é trazer à tona a imagem do vocalista Buster Bloodvessel e sua ilustrada e enorme careca, uma marca registrada desde os primórdios, quando o irreverente e sempre animado – às vezes aloprado – londrino fundou a banda, em 1976. Entretanto, mais do que imagem, o Bad Manners cravou seu nome na história do ska mundial com músicas divertidas, dançantes e enérgicas, que cativa de imediato qualquer plateia. É, sem dúvida, uma banda de hits, como My Girl Lollipop, Lip Up Fatty, Can Can, Lorraine, Just A Feeling e Special Brew. Na década de 1980, quando lançou as primeiras músicas e registros fonográficos, a Bad Manners figurava constantemente no top das paradas britânicas ao lado de Madness, The Specials e The Selecter, outros ícones – até os dias de hoje – do ska. Aliás, vale o destaque: Bad Manners passou 111 semanas nas paradas britânicas, entre 1980 e 1983 e também alcançou sucesso em diversos rádios europeus com os quatro primeiros álbuns de estúdio com Gosh It’s … Bad Manners, Loonee Tunes! e Ska ‘n’ B. Em resumo, ao longo das décadas seguintes, houve trocas na formação (Bloodvessel é atualmente o único remanescente da formação clássica) e alguns pequenos hiatos. Serviço – Bad Manners Data: sábado, 17 de setembro de 2022Local: Hangar 110Endereço: Rua Rodolfo Miranda,110 – Estação Armênia do MetroHora: 19h (Abertura casa) | Shows: 19h30 Setores/ValoresPista: R$ 100 (1º lote – limitado) | R$ 120 (2º lote) | R$ 150 (3º lote) |Mezzanino: R$ 150 (1º lote – limitado) | R$ 170 (2º lote) Para não estudantes. Doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada. Ingresso on-line (com taxa de serviço) Ingresso físico, sem taxa de serviço: Hangar110 e Loja255 (Galeria do Rock)
Look For The Good, com versões ska de Jason Mraz, chega ao streaming

O cantor Jason Mraz lançou, em todas as plataformas digitais, a edição deluxe de seu mais recente álbum Look For The Good. Essa edição inclui as tão conhecidas músicas Make It Mine, I’m Yours e Lucky (feat. Emily King) na versão reggae/ska, além de trazer três faixas inéditas. Uma delas é Be Where Your Feet Are – uma música feliz e alto astral com uma mensagem de positividade, entregue do melhor jeito Jason Mraz de ser. No fim de julho, Mraz dará início à turnê Look For The Good Live! em Austin, no Texas, com sua banda de reggae de 13 integrantes. Antecipando as datas, Jason Mraz lançou uma versão ska de sua faixa vencedora do Grammy Make It Mine. Em resumo, foi a primeira música de uma série de clássicos do Mraz repensados, que ele vem compartilhando antes do início da turnê. Os clássicos atualizados e algumas canções novas farão parte de uma reedição deluxe de Look For The Good, em 16 de julho. Look For The Good, lançado em junho do ano passado, conta com participações de convidados especiais, como a atriz e comediante Tiffany Haddish e a estrela do reggae Sister Carol. Por fim, Jason Mraz anunciou no dia do lançamento do álbum que todos os lucros do álbum, incluindo o adiantamento de sua gravadora e os royalties subsequentes, seriam doados para ONGs que promovem oportunidades e igualdade para vidas negras.
O Leopardo homenageia os bares de BH em Beer House

A banda mineira O Leopardo divulgou mais um single do seu novo álbum, Mundo Selvagem EP, com um videoclipe bem divertido. A faixa escolhida é Beer House, uma homenagem aos bares de Belo Horizonte, cidade natal dos integrantes. Com influências de punk rock, reggae e ska, O Leopardo costuma trazer críticas políticas e sociais em suas letras. No Spotify é possível ouvir outros sons marcantes do grupo. Formado em Belo Horizonte, O Leopardo nasceu no Carnaval de 2015. Posteriormente se tornou a dupla composta por Bruno Moreno e Daniel Mello. Em resumo, a banda lançou até o momento um EP e dois singles desde 2015, passando pelo ska punk, reggae e punk rock. Aliás, em 2021, em plena pandemia, a banda está lançando o novo disco Mundo Selvagem EP, com sete faixas, começando pelo single Coronaradio.