Dono da festa, Slipknot entrega hits e pirotecnia no Knotfestival

Headliner da noite e dono do Knotfestival, o Slipknot não poupou esforços para entregar o melhor do evento. Pirotecnia, iluminação diferenciada e performances de tirar o fôlego são alguns dos pontos a se destacar. Além disso, o Slipknot focou mais nos hits no Knotfestival, preterindo os elogiados álbuns We Are Not Your Kind (2019) e The End, So Far (2022), ambos com apenas uma canção cada no repertório. Com 15 músicas no set, o Slipknot não desperdiça o tempo. Começa com a animada Disasterpiece, antes de emendar o sucesso Wait and Bleed. Sulfur e Before I Forget, ainda no início, mostraram que o objetivo era entreter do começo ao fim. E o Slipknot conseguiu com maestria. Enquanto Corey Taylor exerce bem a função de frontman e porta-voz da banda com o público, o baterista Jay Weinberg, que teve passagens por Madball e Against Me! antes de se consolidar no Slipknot, é o responsável por deixar os fãs boquiabertos com sua performance explosiva. The Dying Song (Time to Sing), do The End, So Far, foi muito bem recebida pelo público. Apesar de mais recente, a faixa já estava na ponta da língua de todos. Knotfestival tem tudo para retornar em 2023. E pode ter certeza que ninguém vai se incomodar em receber o Slipknot todo ano em São Paulo. O público estará lá sempre. Não é só música, é entretenimento, tal como o Kiss proporciona há décadas. Setlist Disasterpiece Wait and Bleed All Out Life Sulfur Before I Forget The Dying Song (Time to Sing) Dead Memories Unsainted The Heretic Anthem Psychosocial Duality Custer Spit It Out Bis People = Shit Surfacing
Bring Me The Horizon empolga com show redondo e feat com Pabllo Vittar

The Killers desfila hits em show apoteótico no Allianz Parque

Primavera Sound: saiba o que funcionou ou não no festival

A primeira edição brasileira do Primavera Sound chegou ao fim no último domingo (6), com um saldo muito positivo. Curadoria cuidadosa, divisão de palcos e horários muito boa, além de uma programação paralela de tirar o fôlego. Confira abaixo o que funcionou ou não. FUNCIONOU 1 – Headliners de pesoDifícil falar quem é headliner em um lineup tão recheado de nomes de peso. Mas Björk, Arctic Monkeys, Travis Scott, Lorde, Charli XCX, Mitski e Phoebe Bridgers, só para citar alguns, mostraram que a primeira edição teve uma curadoria impecável. E, no palco, todos corresponderam às expectativas. 2 – Mix de artistas brasileirosDe L7nnon a Amaro Freitas, de Hermeto Pascoal a Tasha & Tracie, passando por Tim Bernardes, Terno Rei e Medulla. Sim, a primeira edição do Primavera Sound contou com tudo isso. E tudo correu da melhor forma possível. Todas as apresentações contaram com forte apoio do público. E o melhor exemplo disso foi o show de L7nnon logo após o Arctic Monkeys, ambos no Palco Beck’s. Quem achou que a pista ficaria vazia, se surpreendeu com o que viu. 3 – Seleção espanholaConfesso não ser o maior especialista em música espanhola, apesar de morrer de amores por Hinds e Wake Up, Candela. Mas Amaia, Carolina Durante e Los Planetas saíram do festival com uma base de fãs ainda maior. Eu fui um deles. Que mantenham isso nas próximas edições. O intercâmbio foi um golaço da curadoria. 4 – Horários estendidosUm festival tão grande dividido em apenas dois dias? Isso não foi problema para o Primavera Sound, principalmente pela agenda estendida, que invadiu a madrugada nos dois dias. Quem ficou até o fim, conseguiu assistir shows incríveis como Charli XCX, Boy Harsher, Father John Misty e Beach House. Ou seja, valeu demais madrugar. 5 – Primavera na CidadeSe a programação principal do festival foi de encher os olhos, o que dizer do Primavera na Cidade? Palácio das Convenções do Anhembi, Cine Joia e Audio receberam dezenas de shows de alto nível. Só para citar três lineups diários, destaco: Bebé, Amaia, Juçara Marçal, Céu e Liniker no Palácio das Convenções do Anhembi; Molho Negro, Black Pantera, Crypta, Ratos de Porão e Dead Fish na Audio; Gab Ferreira, Brvnks, Ana Frango Elétrico, Deekapz e Vhoor, no Cine Joia. 6 – Ocupação totalO Primavera Sound foi o primeiro festival de música a ocupar a totalidade dos quase 400 mil metros quadrados do Distrito Anhembi. Sim, aproveitou toda a área para construir seus cinco palcos, praça de alimentação, entre outras atrações. NÃO FUNCIONOU 1 – Palco Beck’sO Palco Beck’s foi alvo do maior número de reclamações dos fãs. O motivo? A quantidade de árvores tapando a visão do público. Confesso que só fui me dar conta disso após publicações nas redes sociais. Como cheguei cedo no sábado e fiquei com foco na programação do Palco Beck’s, estava muito próximo ao stage. Tive a melhor visão possível dos shows. Mas quem fez a rota de migrar de um palco para o outro ao longo do dia, sofreu uma grande decepção na hora do Arctic Monkeys. O espaço destinado para esse palco é muito bom, mas talvez seja mais interessante deixar para shows mais intimistas. 2 – Rota entre os palcosApesar de uma grande pista conectando um palco ao outro, o deslocamento ficava prejudicado ao término de shows maiores. Ou seja, quem assistiu Arctic Monkeys certamente perdeu boa parte do Beach House, que se apresentou no Palco Primavera, do outro lado do Distrito Anhembi. O trânsito era muito intenso nesse horário. 3 – Transmissão via TikTokA ideia de transmitir o festival por uma rede social tão popular como o TikTok seria um grande acerto não fosse a instabilidade no sinal, a falta de divulgação prévia das atrações que seriam transmitidas, além do bloqueio de alguns nomes. Claro que o último ponto não tem a ver com a produção. O mesmo acontece com o Multishow em outros festivais.
Arctic Monkeys debuta The Car no Brasil, mas não esquece hits em São Paulo

Com um disco fresquinho na bagagem, o Arctic Monkeys retornou ao Brasil três anos e meio após sua última passagem por aqui, quando foi headliner do Lollapalooza. E, justamente, com uma canção de The Car, Sculptures of Anything Goes, que a banda de Alex Turner abriu o show principal do primeiro dia do Primavera Sound, no Distrito Anhembi. Muito bem recebida pelos fãs, a faixa mostrou que a banda não precisaria de muito esforço para ter o público na mão. Bastava incluir seus principais hits e colocar os singles do novo álbum que o jogo já estaria ganho. Brainstorm, Snap Out of It, Crying Lightning e Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair em sequência, uma música de cada álbum dos ingleses, mostrou que a ideia era justamente contemplar todos os públicos da banda. Dos mais antigos, que beiravam um punk rock moderninho, até os mais introspectivos das fases mais recentes. AM, maior sucesso comercial da banda, segue sendo o carro-chefe do show, mesmo após o lançamento de outros dois álbuns. Mas Alex Turner e companhia não ignoram os outros trabalhos. Pelo contrário, conseguem um equilíbrio muito bom. A diferença para a apresentação no Lollapalooza está justamente na troca do protagonismo de Tranquility Base Hotel + Casino por The Car. O primeiro aparece mais tímido no setlist, com apenas duas canções, enquanto o mais recente surge com quatro faixas no repertório. Alex Turner melhora show do Arctic Monkeys Ademais, Alex Turner parece mais empolgado em cena, diferente do que vimos em 2019, no Lollapalooza, quando lembrou até Julian Casablancas, do The Strokes, mas sem as piadas idiotas. Algumas canções ganharam novos arranjos, como Four Out Five e 505. Novidades? Do Me a Favour voltou a figurar no Brasil pela primeira vez desde 2012, tal como rolou na véspera, no show do Rio de Janeiro. I Bet You Look Good on the Dancefloor e R U Mine? fecharam a apresentação da melhor forma possível. Impossível foi segurar esse povo todo para o restante do festival, que tinha programação estendida até 2h, com nomes relevantes, inclusive.
Andrew Tosh emociona público santista com clássicos do pai na Virada SP

Pela primeira vez em Santos, o jamaicano Andrew Tosh emocionou o público com um mix de canções autorais e clássicos do reggae, no domingo (23), durante a Virada SP, na Praça Mauá. Acompanhado de uma banda muito técnica, o filho único do lendário Peter Tosh, um dos fundadores do The Wailers, apresentou um set consistente, com 21 canções, abrindo espaço para participação especial do havaiano Mike Love, que tocou um pouco antes, além de lindas homenagens ao pai. Andrew Tosh, de 55 anos, é um legítimo representante do legado de Peter Tosh. Iniciou a carreira cedo. Aos 13 anos já fazia aulas de piano e compunha as primeiras canções. Aos 18 anos, dois anos antes do pai ser assassinado, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), lançou seus primeiros sons. À época do assassinato, Andrew Tosh emocionou o público cantando Jah Guide e Equal Rights no funeral do pai, em uma arena de Kingston, capital da Jamaica. Desde então, partiu para uma carreira vibrante, intercalando álbuns com canções autorais e outros com canções do pai. Equal Rights, aliás, foi tocada na Praça Mauá, em uma sequência de faixas imortalizadas na voz de Peter Tosh, como African, Coming Hot, Not Gonna Give Up e Downpresser Man, uma música espiritual tradicional afro-americana que foi gravada por vários artistas, incluindo o próprio pai de Andrew. Antes de Legalize It, mais um clássico famoso na voz do pai, já no fim da apresentação, Andrew Tosh defendeu a legalização da maconha em um discurso rápido. “It’s good for the flu / It’s good for asthma / Good for tuberculosis / Even umara composis / Legalize it – don’t criticize it / Legalize it and i will advertise it (algo como É bom para a gripe / Bom para Asma / Bom para Tuberculose / Como também para Trombose de Numara / Legalize-a – Não critique-a / Legalize-a e eu a anunciarei)”, cantou Andrew, sendo ovacionado pelos fãs. E pensar que Legalize It, faixa-título do álbum de estreia de Peter Tosh, foi lançada em 1976. A discussão é velha, mas segue atual em muitos lugares do mundo, inclusive no Brasil. Andrew Tosh ainda guardou três clássicos para o fim: Mystic Man (faixa-título do quarto álbum de estúdio de Peter Tosh), Johnny B Good (versão reggae que o pai gravou para o clássico de Chuck Berry) e Get Up Stand Up (clássico do Wailers, da época que Peter Tosh, Bob Marley e Bunny Wailer, grande mentor de Andrew, se apresentavam juntos).
Imagine Dragons adia shows no Brasil após problema de saúde do vocalista

A bruxa está solta! Depois de Coldplay e Justin Bieber adiarem shows no Brasil por motivos de saúde, a banda Imagine Dragons seguiu o mesmo caminho. Em comunicado compartilhado pela Live Nation, o grupo alegou uma doença nas cordas vocais de Dan Reynolds, além de um problema no joelho do vocalista. A partir da próxima semana, o Imagine Dragons tocaria em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Novas datas serão divulgadas em breve, mas o público também poderá pedir reembolso dos ingressos. “Lamentamos muito informar que teremos que adiar nossa turnê pela América Latina. Em nossos doze anos como banda, nunca tivemos que cancelar uma turnê (e podemos contar o número de shows em uma mão). Esperamos que vocês saibam como é difícil para nós adiar essas datas e planejamos compensá-los em breve”, começou o comunicado da banda nas redes sociais. Falando mais especificamente sobre o problema do vocalista, o grupo continuou: “Alguns de vocês devem saber que Dan está lutando com uma hemorragia nas cordas vocais e um nódulo desde a última etapa da turnê, e ele foi alertado por seu médico que seguir agora poderia causar uma ruptura e prejudicar irreparavelmente sua voz. Inesperadamente, ele agora também está lidando com uma entorse bastante séria no joelho, que exigirá uma mobilização e reabilitação por algum tempo. Nós simplesmente não podemos dar a vocês agora os shows que vocês esperam e merecem. Manteremos todos atualizados à medida que tivermos novas datas, e sentimos muito por aqueles que fariam viagens e outros planos para nos ver. Os reembolsos serão disponibilizados para aqueles”. A Live Nation, produtora responsável pela turnê, também enviou uma nota sobre o adiamento dos shows do Imagine Dragons no Brasil. “Os fãs devem guardar seus ingressos, pois as datas remarcadas serão anunciadas em breve. Caso opte pelo reembolso, mais informações serão enviadas em breve aos consumidores em seu e-mail de compra.”
Nitrominds faz show de reunião no sábado, no Hangar 110

O Nitrominds, durante 18 anos (1994-2012), foi um dos expoentes do hardcore nacional e, neste sábado (15), no Hangar 110, na capital paulista, faz o tão esperado show de reunião. É mais uma oportunidade para se divertir com diversos clássicos do power trio histórico de Santo André. A banda convidada é a santista Apnea, formada por Boka, o baterista do Rato de Porão, que divulga o recém-lançado disco de estreia Sea Sound. O Apnea faz um som influenciado pela música dos anos 1970 e 1990, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock. Os ingressos continuam à venda no site da Pixel Ticket. O power trio formado por André Alves, Lalo Tonus e Edu Nicolini percorreu Brasil afora em tours por Europa, América do Sul e América do Norte, além de diversos shows pelo país natal. Ao todo lançaram sete álbuns de estúdio e um ao vivo, sempre com críticas positivas, tanto pela imprensa como fãs. Em 2012, a banda anunciou o fim das atividades e seus integrantes continuaram na música por meio de projetos, como Statues on Fire, Voodoo Priest, Cruel Face entre outros. Um show de reunião foi realizado em 2017 e, após cinco anos e uma pandemia mundial, o Nitrominds se reúne novamente para um show mais que especial no tradicional Hangar 110, palco de tantas apresentações memoráveis desta banda lendária do hardcore nacional nas décadas passadas. Serviço Fusa Booking & Hangar 110 apresentamNitrominds, um show de reunião Banda convidada: Apnea Data: Sábado, 15 de outubro de 2022 Horário: 19 horas Local: Hangar 110Rua Rodolfo Miranda, 110 – Metrô Armênia, São Paulo, SP
Curta Santos define finalistas da mostra Videoclipe Caiçara 2022

O Curta Santos – Festival de Cinema de Santos definiu os dez videoclipes da região da Baixada Santista que farão parte da mostra Videoclipe Caiçara na 20ª edição do evento, que acontece entre os dias 2 e 6 de novembro de 2022. O Curta Santos contará com três mostras oficiais: além da própria Videoclipe Caiçara, também são parte da programação a mostra Olhar Caiçara (com 12 curtas-metragens da região, já divulgados anteriormente) e a mostra nacional de curtas-metragens Olhar Brasilis, que terá seus filmes anunciados nos próximos dias. Os videoclipes regionais selecionados para a categoria Videoclipe Caiçara são: “Antes de Partir” – Artista: Autêntica – 3’47Dir: Matheus Pereira e Eduardo Simões | Santos – SP “Bullying” – Artista: DETONI feat. Bó do Catarina – 3’51Dir: Guilherme Brandão | Santos – SP “Desabafo mental 2 – Escr*vo” – Artista: JOTAERRE MC – 2’11Dir: Gabriel Dias | Guarujá – SP “Ellura” – Artista: Allure Dayo – 6’25Dir: Lola Magalhãez | Santos – SP “Inevitável” – Artista: Rosana Reis – 3’24Dir: Junior Castro | São Vicente – SP “Lower levels” – Artista: Kosmovoid – 7’14Dir: Paulo Rocha / Kosmovoid | Santos – SP “Merry-go-round” – Artista: Flamingo Flat – 4’29Dir: Marina Vasconcelos | Santos – SP “Party Animal” – Artista: Carnália – 4’29Dir: Allan Catselidis | Santos – SP “Tão Longe” – Artista: Nay Cassiano – 3’02Dir: Cedric Rolemberg | Guarujá/Santos – SP “Yemanjá” – Artista: Rogério Baraquet – 4’47Dir: Rogério Baraquet | São Vicente – SP