Bola (Zimbra) e Giovanna Moraes divulgam clipe Voar

Chegou nas plataformas digitais a parceria inédita de Bola (Zimbra) com Giovanna Moraes. Voar é um som com gosto de infância, trazendo nostalgia pela liberdade e leveza que temos na nossa primeira década de vida. Responsável pela composição, a cantora revela que Voar foi uma das primeiras músicas que escreveu, quando tinha apenas 9 anos de idade. A letra ficou esquecida na gaveta por muito tempo. Ao conhecer o trabalho de Bola na internet e ver ele tocar ao vivo em São Paulo, Giovanna percebeu que tinha tudo a ver e o convidou para gravar. “Esse projeto fala sobre arriscar e querer se jogar nos desafios sem medo, mas por conta de amarras, sejam elas familiares (de pais para filhos) ou de relacionamentos amorosos, o eu lírico se mantém onde está – pedindo permissão para viver. É uma música para aqueles com síndrome de Peter Pan, que demoram para tomar as rédeas da própria vida”, destaca. O single, gravado no Tannus Estúdio, tem produção de Thommy Tannus e traz uma sonoridade intimista, contando somente com o blend das duas vozes e um violão: simples e comovente. O vídeo, produzido pela Campana Filmes, tem direção, câmera, edição e colorização assinada por Ariel Jaeger e roteiro desenvolvido pela própria Giovanna Moraes e Thommy Tannus. No elenco, Melina Morais como Giovanna Moraes, Davi Augusto como Bola. O filme é um passeio nostálgico para memórias quase esquecidas, mas que marcam muito quem somos. É sobre um encontro por acaso que nos faz pensar: e se? Um encontro com o outro que nos faz olhar para dentro. E para o passado. “Fazia um tempo que pensava em gravar essa música. A primeira vez que fui no Tannus mostrei várias composições minhas como possíveis sons para entrar no meu álbum debut, incluindo Voar (que na época tinha outro nome e outra letra). Lembro que o Thommy disse: essa você deixa pro Rick Bonadio (risadas)! Que engraçado que agora, anos depois, esse registro vai ao ar com o Bola graças ao apoio do Midas Music”. Fácil e gostosa de ouvir, a canção é para quem também gosta de Anavitória, Rubel, Tim Bernardes e outros nomes dessa nova MPB e cena folk.

Álbuns e EPs novos: Yan Higa, Giovanna Moraes, saudade, Festina Lente e Baboon Ha

Yan Higa – Sylum Björk, Thom Yorke, Burial e Milton Nascimento. Essas foram algumas das inspirações de Yan Higa durante a produção do EP Sylum. A obra aborda a contemporaneidade, bem como retrata o início da vida adulta e as relações humanas através da passagem do tempo. O lançamento é multifacetado à medida que dialoga com o espectro visual. Isso porque a arte da capa foi produzida a partir de uma colaboração com o escultor japonês Tatsuya Horimoto. Além disso, o EP chega às plataformas acompanhado de um videoclipe. Na ocasião, Yan Higa ilustra a faixa bônus Test Subejct numa ação em parceria com a artista Sophia Nehring. A música está disponível apenas no Youtube. Porém, o restante do projeto pode ser ouvido em todas as plataformas de streaming. Yan Higa é natural da capital paulista e leva consigo a premissa da densidade emocional para fundir noções de artes plásticas, tais como esculturas, cenografias e instalações, em suas composições. Aliás, o artista trans não-binárie divide-se entre dois projetos. O primeiro – que leva o seu nome – e outro voltado para música eletrônica híbrida e intitulado Iguana. Giovanna Moraes – Rockin’ Gringa Um dos discos mais criativos do ano, Direto da Gringa, lançado em julho, fez a gringa brasileira Giovanna Moraes botar os dois pés e a voz em suas origens. Depois de uma longa temporada morando e estudando nos EUA, ela resolveu entrar na cena brasileira de coração e fez um segundo disco cantando em português. Multiinstrumentista e multiestilos, Giovanna se espremeu entre a nova MPB, o new-jazz e o indie para sair com um disco-celebração de seus potenciais musicais e potenciais de brasileira mesmo. A cantora e instrumentista pegou algumas faixas de seu Direto da Gringa e fez o Rockin’ Gringa, uma versão roqueira de sua obra, sem negá-la, mas levando para outros caminhos. saudade – Jardim Entre os Ouvidos Inspirado na obra O Jardim das Delícias Terrenas, do holandês Hieronymus Bosch, saudade decidiu pautar o seu primeiro álbum como Jardim Entre os Ouvidos. Cada canção seria um microuniverso dentro deste lugar interno para onde as pessoas são transportadas ao escutar música – sem precisar dar um passo sequer. Conectadas, as nove músicas se apresentam como capítulos de uma história narrada ao longo dos breves, porém completamente impactantes 26 minutos de disco. Em resumo, trata-se de uma jornada que adquire um caráter épico ao ser amparada pela orquestra russa, de São Petersburgo, que faz uma ilustre participação. O protagonista desta história é saudade, que interpreta e assina todas as composições, bem como os pianos e violões. Depois de uma longa trajetória na banda Hover, o músico em carreira solo passou por um sensível processo de redescoberta sonora pautado por influências bastante brasileiras, como Os Mutantes e Clube da Esquina. Festina Lente – Nenhum Sinal de Confusão Refletir sobre o dia-a-dia e seguir em frente são temas que permeiam o reflexivo e intenso novo álbum de estúdio do grupo capixaba Festina Lente. Após a estreia homônima e Toda Forma de Amor Vale a Pena, a banda faz uma incursão mais profunda sobre questões cotidianas ao mesmo tempo que sintoniza influências do indie, do grunge e das sonoridades noventistas em Nenhum Sinal de Confusão. Ademais, o terceiro disco traz produção de Jackson Pinheiro (Supercombo) e masterização realizada em Los Angeles por Gavin Lurssen. Como um livro de contos, Nenhum Sinal de Confusão faz de cada faixa uma história única mas que juntas compõem um quadro mais amplo. Na primeira metade do álbum, canções sobre a rotina refletem sobre a existência diante da vida moderna dos centros urbanos. Enquanto na segunda, momentos de escape proporcionam o crescimento e amadurecimento necessário para seguir em frente. É assim também a trajetória de Festina Lente, batizada de um oximoro latino que significa “apressa-te devagar” – a ideia de que, mesmo na pressa, há que haver dedicação e intenção. Baboon Ha – Kill The Buzz A banda carioca Baboon Ha consolida sua identidade, sonoridade e parcerias com seu primeiro disco, Kill The Buzz. O trabalho chega após o EP de estreia, Overlapping Days, onde o trio exibiu suas influências de som e estética lo-fi, inspirada pelo rock alternativo dos anos 1990. O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming e chega com um clipe para a faixa Vaccine, dirigido pelo videomaker Gabriel Rolim. Kill The Buzz começou a ser construído há cerca de três anos, quando o trio formado por Felipe Vianna (vocal e guitarra), Lucas Faria (baixo) e Rodrigo Naine (bateria) gravou as bases com o engenheiro de som Vinicius Junqueira (Mutantes) em seu home studio em Araras, Petrópolis (RJ). Da gravação ao vivo, em formato de power trio, Baboon Ha registrou os vocais com o produtor musical Patrick Laplan em 2018 e só no fim daquele ano a banda começou a amadurecer o material com outros instrumentos – como sintetizadores e sopros -, mixar e principalmente trazer a atmosfera intencionada: de referências dos anos 1990, em clima do it yourself e com espírito lo-fi. Em suma, a sonoridade final é resultado de uma imersão ao longo de algumas semanas do baixista Lucas Faria ao lado do amigo Ian Sá. Em conclusão, a banda convidou a artista plástica Mariana Santiago para desenvolver a capa.

Singles novos: Roça Nova, Giovanna Moraes, Pallets, Abronca e Marysa Alfaia

Roça Nova – Roça Nova “Amizade verdadeira é como pinga de cabeceira”. É com esse espírito de coletividade e reinvenção que a Roça Nova divulga o seu single de estreia. A música, homônima, mistura rock, música caipira e ritmos afro-latinos. O lançamento é independente e antecede a divulgação do álbum de estreia da Roça Nova, Tramóia, previsto para o início de 2021. A faixa, bem como o disco, teve sessões de gravação no Estúdio Nave, em Juiz de Fora (MG). A banda se inspirou em nomes como Naná Vasconcelos, Jimmy Hendrix, Os Tincoãs, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado na ocasião. Giovanna Moraes – Singularidades Neste final de 2020, o desafio para Giovanna Moraes foi dar um novo olhar para seu último disco: Direto da Gringa, lançado em junho. Depois de uma temporada morando fora do país, nos Estados Unidos e Espanha, mas já fixa há um tempo em São Paulo, a cantora e compositora reinventa seu trabalho num flerte forte com o rock. Rockin’Gringa é um EP que vem de uma session filmada na capital paulista e que chega nas plataformas digitais na próxima sexta-feira (20). O registro audiovisual será lançado no dia 12 de dezembro. Mas, até lá, ela se antecipa e dá uma pitada do que está por vir com o video de Singularidade. Pallets – É Tão Bom A banda Pallets, de São José dos Pinhais (Paraná), estreia na Orangeira Music com a direta e dançante É Tão Bom, repleta de riffs e solos inspirados no classic e indie rock. É Tão Bom marca uma nova fase da Pallets, que se prepara para o lançamento do segundo disco, já intitulado Cidade Jardim e que terá dez faixas. Em resumo, será lançado no dia 29 de novembro, em uma live, no canal do Youtube da banda. A música fala sobre o amor de duas pessoas, da cumplicidade no olhar e da simples presença da pessoa amada trazer conforto e segurança para a outra. Abronca – Pelos Meus Ancestrais O duo de rap Abronca lança Pelos Meus Ancestrais, faixa que questiona o tratamento que o povo preto vem experienciando há séculos. A canção é uma tentativa de sintetizar o sentimento de revolta perante um sistema que é opressor e racista. O single conta com a participação de Késia Estácio. Cria da comunidade do Vidigal, o Abronca vem, desde 2017, se consolidando na cena do rap nacional. Pelos Meus Ancestrais é o segundo single do projeto Mete a Bronca, experimento criativo concebido por My e Jay durante a quarentena. Marysa Alfaia – F… Comme Femme Marysa Alfaia abre seu baú e aos poucos vai contando a sua história de mais de 25 anos de carreira na música, intercalando novidades e relançamentos. Seguindo neste ritmo, a cantora divulgou a sua releitura de F… Comme Femme, canção do francês Salvatore Adamo. A produção é do saudoso Lincoln Olivetti que deu uma atmosfera dançante nos moldes do R&B eletrônico feito nos anos 90. A gravação de Marysa, inédita no meio digital, fez parte das trilhas sonoras de duas novelas da Rede Globo: Era Uma Vez, de 1998, e Tempos Modernos, de 2010.