Hakham convoca Choice para o single Quanto Tempo; ouça!

A cena do hip hop nacional tem mais um nome de peso: Hakham. O cantor e compositor lançou na última sexta-feira (26) em todas as plataformas digitais o single Quanto Tempo. Com produção de Pepa Beat Maker e distribuição da New Music Brasil, Quanto Tempo é uma parceria de Hakham com o rapper Choice. A faixa, forte candidata a rap do verão, traz frescor a cena ao unir Hakham, estrela em ascensão, a Choice, rapper dono de milhões de streams nas plataformas digitais. Quanto Tempo conta a história de um casal que apesar de ainda se amar, por decisões próprias, acabam separados. E, como ainda há amor, a música fala sobre a possibilidade de uma reconciliação. “Quando comecei a escrever a música já senti uma conexão muito grande com a história e as melodias e pensei que seria incrível ter a participação do Choice como feat. nesse som. E foi aí que começamos a conversar sobre esse projeto e escrever essa música”, conta Hakham. Para Hakham trabalhar com Choice “foi uma experiência incrível e um aprendizado muito grande. Ter a oportunidade de estar junto com alguém com a experiência e o talento dele não tem comparação”. E completa, “sempre admirei muito as músicas, o comportamento e toda a história dele e trabalhar em um projeto juntos é uma sensação inexplicável”. O single chega acompanhado de um clipe produzido por Kauê Barreto, que estará disponível no canal oficial no YouTube. Assista aqui. Natural de Maringa, Paraná, Hakham despontou no cenário com Deu Certo, single de estreia que alcançou a marca de 100 mil visualizações no YouTube em apenas uma semana. Com o segundo single, Tradução, o rapper seguiu trilhando seu caminho e se firmou como a nova grande aposta do cenário nacional. Mestre do freestyle, Hakham se destaca com composições originais que apresentam rimas variadas e jogos de palavras bem estruturados acompanhados de melodias originais. “Creio que esse lançamento vai ser um passo muito importante para minha carreira e, com certeza, marca um grande momento de início”, diz. “Acredito que tenho muito a acrescentar na cena do Hip-Hop e quero mostrar muitos outros trabalhos incríveis como esse”, finaliza.

Gravadora de Santos junta rappers de estados diferentes em “Além”

A gravadora de Santos HomiesProd. juntou três DDD na faixa colaborativa Além, lançada recentemente. Em resumo, o pessoal da gravadora, em 2020, foi para São Paulo “resolver umas metas”. No entanto, voltaram com essa faixa produzida em apenas dois dias. Os representantes da gravadora Primeiramente, do DDD 013, representando a Baixada Santista, participa o rapper Iram Bernardo, morador do bairro Saboó, em Santos. “Eu já estava na linha desse projeto com a HomiesProd, a parada fluiu e tô animado pra muito mais que está por vir”, afirma. Já o Sistema Cruel, veio de Sergipe, representando o DDD 079, mas foi buscar seu sonho em São Paulo. Ele foi passar uma semana em São Paulo para finalizar um trabalho e acabou conhecendo os “moleques da Baixada Santista”, como diz.  “Tudo fluiu e fechamos esse trabalho que eu levo para o resto da minha vida”, comenta o artista.  Por fim, o terceiro participante da faixa Além foi Narciso, representando Macaé, Rio de Janeiro, com o DDD 022. “Me encontrei com o Arthurzinho (Sistema Cruel), estávamos procurando um estúdio para captar voz, conhecemos a rapaziada da HomiesProd e fluímos mais um trampo”.

Breaking: um dos elementos do hip hop nas próximas Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos de Tóquio já chegaram ao fim e o Brasil ficou em 12º, com sete ouros e 21 pódios no total. E como será o futuro? O breaking se torna a bola da vez! Em 2024, Paris vai receber um dos elementos do hip hop nas Olimpíadas. O diálogo com a juventude deve aumentar, culminando com pódios cada vez mais dominados pela nova geração. No Brasil, enquanto o skate brasileiro tem uma fadinha de 13 anos, o breaking  tem um anjo de 11: a B-Girl Angel. Ela é paulista e tem sido destaque nos eventos nacionais e internacionais e na grande imprensa. Isso junto com o irmão que também é um destaque, o B-Boy Eagle, de 14 anos. Os dois fazem parte da Dream Kids Brazil e são promessas nos Jogos da Juventude que serão em 2026 e nas Olimpíadas de 2024 em Paris e 2028, em Los Angeles. B-Girl Angel Chaya Gabor, 11, conhecida como B-Girl Angel do Brasil, é dona de uma personalidade bem forte. O breaking para ela não é um hobby, mas sim sua vida. Começou a dançar muito cedo, com 3 anos. Guerreira desde sempre, pois nasceu prematura extrema de 850 gramas, foi a primeira criança na história do Prêmio Sabotage a ser finalista, evento realizado pela Câmara Municipal de São Paulo. Ainda participou de eventos como: Rival Vs Rival (SP), Breaking Combate (SP), BreakSP Battle, Streetopia, chegou a semi-final no Quando as Ruas Chamam (DF), 2º lugar no Tattoo Experience (SP), 1° lugar na Batalha Final, evento mais tradicional e conhecido do Breaking brasileiro. Também foi a primeira criança a chegar e ganhar o 1º lugar na final do evento na categoria Kids, que foi no Shopping Tatuapé, onde ficou em terceiro entre as B-Girls adultas. Angel ainda foi 1° lugar na Quebrada Viva Battle, em dupla, 1º lugar no All Dance Brasil. Em 2020, mesmo durante a pandemia, participou do evento mundial E-FISE Montpellier na França, se destacando no cenário mundial, colocando o Brasil em 2º lugar. Sendo ranqueada pelo evento internacional entre as seis melhores B-Girls Kids. “Quero trazer o ouro para o meu país! Meu sonho é representar as mulheres da Cultura Hip-Hop nas Olimpíadas, também representar as B-Girls de todo o mundo e lembrar a todos que o lugar de mulher é onde ela quiser!”, diz Angel. Ela se prepara para os Jogos da Juventude em 2026 e para as Olimpíadas de 2028, em Los Angeles, quando já terá idade correta para participar.  B-Boy Eagle Já B-Boy Eagle, começou a dançar com 5 anos. Seu primeiro contato com a dança foi por meio do Sapateado, sua referência inicial na dança foi Michael Jackson e Fred Astaire. Depois, conheceu o Breaking e desde então jamais se separou dele. Esteve presente em diversos eventos nacionais como a Batalha Final. No Arena Breaking Kids, ganhou o 1º lugar, bem como no Festival Santo Ângelo de Dança em 2020 e no Quebrada Viva Battle kids. Foi 2º lugar na International Kids Battle do Expo Hip-Hop e 1º lugar no Dancers4Life.  Fora do Brasil, foi destaque no Festival Norte em Dança, em Portugal, onde tirou o 1º lugar ganhando vaga no Waves Competition in Belgium and the Netherlands. Além do Festival Mundial B de Dança, em Braga, Portugal, onde conquistou o 2º lugar. Competiu também na Porto World Battle, ficando no Kids entre os 16 melhores do mundo. Neste ano, já venceu o 1º lugar no All Dance International, que aconteceu nos EUA. E também foi destaque no evento Danzart, da Espanha, o que lhe rendeu uma vaga na final mundial que acontece ainda esse ano, em dezembro. B-Boy Eagle está entre as 5 crianças brasileiras que mais representa o país nos campeonatos internacionais. “O Breaking tem que virar esporte. Vai ser mais conhecido, os dançarinos vão virar atletas”, diz o B-Boy Eagle.  Ainda fazem parte da Dream Kids Brasil as crianças B-Boy Sonek que foi 1° lugar no Eurobattle Kids, B-Boy Marcin que Foi Tri-Campeão Brazil Batlle Pro e também premiado no Dance Summer Camp, em Portugal. Breaking – dança ou esporte? Do outro lado, José Ricardo Freitas Gonçalves, 53, mais conhecido como “Rooneyoyo O Guardião”, é veterano no circuito. Ele é Presidente da Confederação Brasileira de Breaking, criada dois anos após o Comitê Olímpico Internacional (COI ) reconhecer, no fim de 2016, essa dança como esporte. Tóquio não quis incluí-la na programação, Paris já viu vantagem. O status olímpico emplacou manchetes, mas explica que até dentro do segmento foi motivo de divergências. Quando descobriram por meio da mídia, cinco anos atrás, “a possibilidade de virar modalidade”, alguns B-Boys e B-Girls encanaram.  “Deu um remelexo. Uns contra, outros a favor. Foi bem turbulenta essa época. Ainda tá meio confuso na cabeça deles o que é cultura e o que é esporte, é uma linha bem tênue”, conta Rooneyoyo. Para Eder Devesa, formado em Educação Física e Marketing Esportivo, coach e preparador físico da nova geração, inclusive do B-Boy Eagle e da B-Girl Angel do Brasil, o Breaking é uma dança e nunca vai deixar de ser, com características também de esporte. “O Breaking é um esporte cultural” O COI entendeu também dessa forma e tomou a decisão de criar uma estratégia de se comunicar com jovens urbanos. A próxima Olimpíada está programada para acontecer entre os dias 26 de julho até 11 de agosto, em 2024, em Paris. O evento vai ser realizado ao longo do Rio Sena, local que receberá a Vila Olímpica.

“Rima Iluminada”, de Gustavo Maeda, ganha videoclipe

Desenvolvida por Gustavo Maeda, no álbum Cenário, lançado em novembro de 2020, Rima Iluminada tem participação importante do produtor musical e CEO do Estúdio Cabine808, Masthifi, local definido como sagrado pelos músicos caiçaras e onde a track foi produzida. Rima iluminada é um dos sons mais importantes na cultura do hip hop em São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, por retratar a realidade e sonhos de muitas pessoas que vivem nesta região. A canção levou algum tempo para ter um videoclipe, mas este momento tão aguardado pelos fãs do rapper Maeda chegou. Aliás, agora todos podem comemorar este lançamento. O instrumental é de RB ALVES e a música ganha vida na nas imagens feitas pela PHASE Prod. A música e o videoclipe de Rima Iluminada O som retrata a gratidão pelo o que as pessoas possuem e batalham para ganhar no dia a dia. Além do desejo para conquistar os objetivos da vida. A letra remete também a um sentimento positivo, a inspiração para os planos e sonhos, a persistência na caminhada e a fé que tudo brasileiros possui de que tudo vai dar certo. A Phase é a responsável pelo projeto audiovisual, conhecida como uma das principais produtoras audiovisuais do Litoral Norte por contar com o profissionalismo de produtores que sabem o que fazer com as lentes. A filmagem é de Lucas Teodoro (@lucazteodoro) e Lucas Oliveira (@lucsmov), e a criatividade nas edições do vídeo é de Guilherme Santi (@guilherme_santi). A locação da filmagem foi em uma das praias mais famosas e paradisíacas de São Sebastião, a bela Calhetas, na Costa Sul da cidade.

2º Festival Hip House foca em representatividade feminina

Festival Hip House

A ideia de que só os homens habitam o rap já é coisa do passado. Hoje, as mulheres estão mais presentes do que nunca; prova disso é o Festival Hip House, que em sua segunda edição on-line, conta com várias mulheres poderosas no line-up. O festival acontece entre este sábado (10) e 18 de outubro, contando com muita música, oficinas e palestras relacionados à cultura hip hop. O evento será transmitido pelo YouTube e Instagram oficiais. O festival foi idealizado pelos produtores Vitor Gonzaga, Luan Lima, Wesley Castro e Letícia Fox, que atuam no setor cultural de Minas Gerais. Portanto, as rodas de conversa abraçam especialmente o mercado cultural de Belo Horizonte. Entre os destaques da programação, está Nega Thé, empreendedora e militante da cultura hip hop e integrante do Coletivo Matriarcas Mob, em BH. Ela também é proprietária da Preta Produtora, que será representada no dia 10 durante a palestra “As mulheres, o empreendedorismo e o hip hop”. Outro grande nome da programação é Amazonita, ou Ágata de Oliveira, criadora da produtora NuTrilhar e da III Mostra Brasil AfroModa, em Belo Horizonte. A empreendedora, entusiasta da participação da juventude negra e feminina no hip hop, integra a palestra “Gestão e sustentabilidade de projetos e eventos”. A cantora e compositora Laura Sette garantirá que as energias fiquem lá em cima, apresentando seu primeiro EP, Corpo, Alma e Consequência (2019). Seu projeto foca no dualismo de sentimentos que as mulheres enfrentam. Douglas Din, Tchouzen NS e Samora N’Zinga completam as apresentações musicais, junto ao DJ residente, DJ Pooh. O Festival Hip House ainda conta com oficinas de graffiti virtual, competição online de DJ’s e danças urbanas, e muito mais.

Out of Sight: Run The Jewels apresenta vídeo de faixa feita com 2 Chainz

O Run The Jewels segue divulgando o seu mais recente álbum, intitulado RTJ4, lançado este ano. A boa da vez foi que o duo formado por El-P e Killer Mike trouxe um clipe para a faixa Out of Sight. Ademais, o vídeo chega para marcar a estreia mundial do filme de comédia negra Get Ducked, diridigo por Ninian Doff e que conta com a música na trilha. Em resumo, Out of Sight é um dos destaques do novo disco, a música feita em parceira com o rapper 2 Chainz já era cogitada a ser uma das que ganhariam versão em vídeo. Com nomes como Mavis Staples e Josh Homme, RTJ4 bota o duo com um dos principais nomes do hip hop mundial atual.

Mães que fomentam a cultura hip hop e periférica da Baixada Santista

Segundo domingo de maio, data para se comemorar o Dia das Mães. No cenário de fomento à cultura hip hop e periférica da Baixada Santista há mães com diferentes histórias. Elas enfatizam a felicidade de serem mães, mas sem a ideia romantizada da coisa. A descoberta da gravidez, o medo do parto, o receio de ter seu futuro profissional interrompido. Várias questões acometem essas mães. A tarefa requer muito aprendizado, paciência e amadurecimento, além do enfrentamento a uma sociedade com valores machistas e patriarcais. Conheça a história de seis mães que fomentam a cultura hip hop e periférica da Baixada Santista: Thamyres Iannuzzi A rapper Thamyres Iannuzzi, 21 anos, relata que a chegada da pequena Lua, atualmente com 10 meses, mudou tudo em sua vida.  “Ela me deu uma diretriz, um sentido pra viver. Tudo começou a ter que fazer sentido, eu vi que não podia mais viver por viver”. Todavia, o descobrimento da gravidez e a gestação foram momentos marcados por medo. Thamy cita que o apoio de sua mãe foi muito importante para passar por tudo isso. “O descobrimento da gravidez foi bem tenso, fazia pouco menos de um mês que eu não mantinha contato com o pai dela. Eu nunca pensei em abortar (por mais que seja a favor da legalização). Sentia que ela tinha que vir para mudar minha vida. Porém, isso me trouxe muitas duvidas e medos. Não sabia o que iria fazer, nunca tinha sonhado em ser mãe. Meu ritmo de vida sempre foi bagunçado e me questionei muito sobre o ‘ser mãe’. Nessas que recebi o melhor apoio do mundo: o da minha mãe”.   Thamy reconhece que sua mãe a ajudou de todas formas possíveis e continua ajudando até hoje. A pequena Lua mora com sua avó. “Eu não tinha residência fixa, não podia largar meu emprego. Minha filha tinha que ficar em São Paulo com a minha mãe e eu ir pra Santos trampar. O coração doia muito e ainda dói, porque ainda não consegui me estruturar”, explica. Distância Thamy relata que ficar longe de sua filha mostrou que não existe receita para ser mãe. “Estar longe por visar o melhor, não significa que eu não seja mãe ou não ame minha filha. Muito pelo contrário, é que tenho consciência das necessidades que a Lua tem, e por mais que doa a saudade, ela tem tudo que supre as necessidades e venho sempre me fazendo presente”. Thamy lançou em fevereiro deste ano o EP 12. Mas em um momento da gravidez ela chegou a pensar em parar com a música, pois estava com medo. Entretanto, sua mãe e amigos a apoiaram muito para que ela seguisse em frente. Ela cita um episódio no Sesc Santos, quando teve a oportunidade de subir grávida ao palco. “Conversando com o Izzi e o Leal do Moç ganhei uma força incrível. Eles me acolheram e me deram segurança para continuar e acho que até inconscientemente. Vi que era capaz de continuar quando fui convidada pelo Moç e subi no palco do Sesc com banda, grávida de seis meses. Era a realização de um sonho, junto com ela”.    Toda essa experiência ensinou e ainda ensina a Thamy que não existe uma fórmula para ser mãe e se tiver, é sinônimo de amor. “Amor às vezes dói e não deixa de existir nem com distância. Tudo que faço é por ela, por mais que prefira não expor e me mostrar somente como alguém que vive normalmente, sempre vai ser tudo por ela. E nem por isso, deixo de pensar no futuro profissional, dentro e fora do hip hop. Deixar exposto que a vida não acaba depois que se tem filhx. Eu aprendo amar todo dia”. Thamy ressalta que os ensinamentos que aprendeu com o hip hop e que quer passar para sua filha são: coletividade, luta, não se calar, liberdade de expressão e acima de tudo respeito. Fefê Venturi A produtora cultural Fefê Venturi, 23 anos, de Santos, levou um susto quando descobriu a gravidez inesperada. Após decidir que queria ser mãe, ela diz que foi “a gravidez dos sonho que nunca tinha sonhado”. Mas segundo ela, esse processo também atrapalhou o trabalho, pois sua gravidez foi marcada por muito cansaço e enjoos. Atualmente, Maria Luiza está com um ano. Fefê trabalha com eventos e após ter a filha, quando ela voltou a trabalhar, teve que lidar com algumas questões.  “O lance de gerar uma vida faz você querer está sempre ali, e há um medo das pessoas não cuidarem tão bem como você. Quando voltei pra noite, ficava muito mais estressada do que hoje com a reação das pessoas e até com os comentários do tipo ‘nossa, mas ela é tão pequenininha’. Mas só a mãe sabe o que é melhor para um filho”. Nesse sentido, ela entendeu que se abrisse mão da carreira pra ser só mãe, seria infeliz e consequentemente sua filha também. Ela ressalta que seu companheiro a incentivou muito para não abrir mão da carreira pela maternidade. Hoje, ela está bem resolvida nessa questão, mas no começo foi difícil até por conta da amamentação. Tudo por ela Fefê afirma que tudo que ela faz hoje é pensando em ser exemplo para a pequena Malu, até em seu trabalho. “Profissionalmente puxar um baile de mulheres para mim é praticamente uma ação direta contra o sistema machista que espera que a gente seja bela, recatada e do lar. A festa Joga a Pkk na Mesa nasce disso. A primeira vez que usei esse termo foi quando fiz o ultrassom e vi que seria uma menina. fiquei muito feliz de trazer para o mundo mais uma mulher que vai lutar para conseguir seu espaço. E desde já, ao criar um espaço seguro para as mulheres, estou plantando uma semente pensando na Malu”. Fefê Venturi A produtora musical muito ligada ao funk, quer que a Malu leve alguns ensinamentos do estilo musical. “O funk é um estilo musical de resistência que conversa muito com liberdade.