The Stylistics traz turnê Falling In Love With My Girl para o Brasil

O grupo The Stylistics traz sua turnê Falling In Love With My Girl para o Brasil com cinco datas, incluindo as cidades Brasília, São Vicente, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo norte-americano de R&B compartilhará momentos mágicos com clássicos como Betcha By Golly Wow, I’m Stone In Love With You, You Make Me Feel Brand New, You Are Everything e muitos outros. A banda, que inclui os membros originais do grupo Airrion Love e Herb Murrell, juntamente com Jason Sharp, continua a se apresentar em palcos do mundo todo. Formado na Filadélfia em 1966, o grupo multiplatina e indicado ao Grammy foi incluído na calçada da fama da Philadelphia Music Alliance em 1994. Em 2017, The Stylistics foi incluído na segunda edição anual do Grammy Salute To Music Legends, que foi ao ar na PBS. “É uma alegria imensa para nós ainda estarmos nos apresentando para o público depois de mais de 50 anos”, disse Love. “Quando começamos essa jornada como colegas de escola, sabíamos que tínhamos o talento e a motivação, mas ainda nos conectarmos com o público tantas décadas depois é uma verdadeira honra e bênção.” Datas no Brasil Quinta-feira, 19 de setembro | Brasília, Brasil | Ulysses Centro de Convenções Sábado, 21 de setembro | São Vicente, Brasil | Ilha Porchat Clube Terça-feira, 24 de setembro | Curitiba, Brasil | Teatro Positivo Quinta-feira, 26 de setembro | São Paulo, Brasil | Vibra São Paulo Sexta-feira, 27 de setembro | Rio de Janeiro, Brasil | Vivo Rio

Rosana Reis, de São Vicente, está de volta: “o rap me resgatou”

Após 11 anos longe do rap, Rosana Reis, 45, de São Vicente, voltou à ativa. Ela, que por ter vivido tantas experiências e ter enfrentado condições subumanas, coloca o dedo na ferida dos problemas sociais que permeiam a sociedade.  Das antigas, a rapper pegou no mic pela primeira vez em 1993. Mas em 2008 parou de cantar e foi estudar. Entretanto, em 2020, foi incentivada a voltar para o rap e assim o fez, após terminar o curso de Psicologia no final de 2019. Coincidentemente, foi um período que ficou desempregada, devido à pandemia da covid-19. “O rap me resgatou! Fiquei sem chão. Um ano desempregada, eu poderia ter entrado em depressão. Mas escrever, me ajudou a manter o foco”.   Rosana Reis A rapper quer que as pessoas reflitam sobre os problemas da sociedade ao ouvirem suas músicas. “Eu falo do que vivencio, do que vejo, das queixas das pessoas, o ambiente em que vivemos. Aqui na Rua Mecanizada, em São Vicente, onde moro, conhecida como paraíso do sétimo céu, enche muito quando chove, por exemplo. Demora cerca de três dias para esvaziar. Os ônibus não passam, as pessoas demoram para chegar ao trabalho. Enfim, são queixas da população”.  Linha do tempo de Rosana Reis Rosana nasceu em São Vicente, mas devido às dificuldades, aos noves anos o pai dela a levou para Sergipe. Retornou à cidade de origem aos 15 anos, quando teve o primeiro contato com uma das vertentes do movimento hip hop: o break. “Minha mãe me levava nas matinês (bailes à tarde). Foi o primeiro contato com a cultura hip hop, por meio do break. Vi a equipe Red Crazy Crew, os caras dançando”.  Rosana Reis Mais tarde, a futura rapper frequentou outro baile onde entendeu de fato o que era movimento hip hop. “Entendi que existia DJ, grafiteiros, os mc´s, dançarinos, uma cultura de fato”. Nesse período, ela conheceu pessoas da cultura e foi acompanhando eventos. Recebeu um convite do rapper Marconi no final de 1993 para fazer parte do grupo Subúrbio Negro de São Vicente. Ela topou, na época tinha 18 anos, e foi a primeira experiência enquanto rapper. Mas ela ressalta que nesse período cantava as letras do grupo, não eram delas. Em meados de 1994 começou a fazer eventos junto com o Marconi e promover nas escolas. Único sistema Rosana então em 1996 criou um grupo chamado Único Sistema, porque estava deixando o Subúrbio Negro de São Vicente. Além dela, o grupo era composto pela Alcione Marçal, Luciana, Elaine, Chocolate e Dj.Claudinha. O objetivo era ter um grupo só de mulheres. Infelizmente, a formação só fez duas apresentações e não durou um ano.  Após isso, o Marconi pediu que ela voltasse para o Subúrbio Negro de São Vicente, mas Rosana não queria, porque em São Paulo havia um grupo com o mesmo nome. Então, ela aceitou cantar junto com ele, mas usando o nome Único Sistema. Eles também ficaram pouco tempo em atividade, até 1997, pois ela não queria mais cantar. DRK Rosana casou em 1998 e só retornou ao rap em 2004, com o DRK. A formação consistia no rapper Doido, ela e o DJ Koala. Em 2008, ela parou de cantar novamente, porque o grupo se encerra e após isso termina o casamento. Em 2009, ela casou novamente, volta a estudar, mas não a cantar. Entretanto, continuou a escrever, tanto que gravou algumas letras, mas sem pretensão de cantar para o público. O retorno solo de Rosana Reis No início de 2020, Rosana explicou que a artista Gabitopia a convidou para ir à Batalha do Caoz, em São Vicente. O objetivo era que Rosana se sentisse incentivada ao ver outras mulheres e meninas cantando. Outras pessoas também a incentivaram a voltar para o rap. E foi o que fez.  Desde então, Rosana já foi soltando músicas e clipes, além de participar de cyphers. Ela afirma que mais um clipe está para sair, chamado Obstinação, produzido pelo Junior Castro.  A artista ainda foi convidada para participar de uma parceria com um dos integrante do grupo Porcelanosos, da província de Kwanza norte, na Angola. Rosana pretende continuar com os lançamentos dessa forma, gravando e divulgando. Ela convive com um problema de saúde e afirma que tem períodos que está bem e outros que não. Assim, ela prefere lançar logo os trabalhos, sem ficar se contendo, por isso não tem planos para lançar um álbum. Equipe e aprendizados de Rosana Reis Para colocar os trabalhos na rua Rosana conta com um time importante. “O Douglas DGS é rapper e esse ano começou a fazer meus beats. O Canjão é o produtor dos beats também, o estúdio dele é o Dubarraco Produções. Ele faz a masterização e mixagem das minhas músicas. Junior Castro e G.Gomes fazem meus clipes. O Mysthério do grupo Wufologos faz meus Lyric vídeos”. Mesmo com o auxílio de todos, a rapper afirma que está tentando aprender para ser mais independente. “Esse ano também estou aprendendo a trabalhar com chroma key e a fazer beat, para conseguir ser mais independente. Apesar de gostar de trabalhar com essa equipe, tenho que ter mais autonomia e isso vem com conhecimento”. Por conta da pandemia do covid-19, Rosana afirma que o chroma key a ajuda a gravar os clipes em casa. Assim, toma os cuidados necessários para concluir os trabalhos. Somando ao RAP Rosana menciona admiração pelo duo Rap Plus Size, pela rapper M.I.A, pela Gabitopia e Preta Jô. Ela entende que toda mulher acrescenta ao rap, independente do tema ou bandeira que levanta em suas músicas. “Eu canto sobre problemas sociais, porque vivi isso. Eu tenho colegas que focam na questão do machismo, da mulher negra, e eu apoio. Se cada uma de nós ficarmos engajadas em uma luta a gente tem a acrescentar”. Rosana Reis Em relação a ser mulher no rap, Rosana desde que iniciou, lida com o machismo. Em suma, toma cuidado com quem ela faz feat, pois não aceita trabalhar com alguém que mantém essa postura. Além de não dar atenção

Do emo-revive ao shoegaze e dream pop, Nenhum Caetano lança Nada. / Nós.

A identidade emo-revive da banda vicentina Nenhum Caetano, com influências de shoegaze e dream pop, é reafirmada com o novo EP Nada. / Nós., lançado na última sexta-feira (4). Em resumo, o EP conta com duas músicas autorais, sendo o segundo registro do grupo no ano, divulgado oito meses após o single Arpoador. Nada ao Seu Redor e O Tempo Não Espera Nós, que compõem o EP, estão disponíveis no Bandcamp e no canal do Nenhum Caetano no Youtube. Posteriormente, o lançamento também poderá ser ouvido por meio do Spotify. O Nenhum Caetano é composto por Luiz Kelevra, que é cantor, compositor e guitarrista, o baterista João Pedro Gonçalves, o guitarrista Luiz Fernando e o baixista Danillo Johnny Freitas, que ingressou na banda este ano, após as gravações do Nada. / Nós.. EP e novidades Luiz Kelevra explica que o EP é uma preparação para o primeiro álbum da banda, com lançamento previsto para janeiro. Aliás, o trabalho contará com 11 faixas, incluindo as duas músicas do Nada. / Nós.. O som foi gravado, mixado e masterizado no estúdio Warzone, em Santos, por Léo Mesquita, da banda Surra, e Willian Gomes. Inegavelmente, Title Fight, Citizen e Balance and Composure são referências para a Nenhum Caetano. “Quem gosta dessas bandas com certeza vai curtir o álbum”, ressalta Kelevra. Além disso, a banda diz que há um toque grunge em suas novas músicas, tendo as bandas Superheaven e Narrow Head como influências. Com relação ao EP, Nada ao Seu Redor é uma música tocada desde o começo da banda, que teve início no final de 2016. No entanto, ainda não havia sido divulgada oficialmente. “Ela traz um sentimento nostálgico para nós”, afirma o vocalista da Nenhum Caetano. Foi com base nisso que a banda escolheu uma foto dos anos 1990, quando todos os integrantes eram crianças, para ilustrar a capa do EP. Já O Tempo Não Espera Nós é uma produção mais recente do quarteto. Ela foi escolhida para compor o EP pois é a música que tocará na sequência de Nada ao Seu Redor no futuro disco da banda. Além do álbum previsto para janeiro, a Nenhum Caetano também está com a produção de um videoclipe em andamento. De acordo com o grupo, o clipe pode ser lançado ainda neste mês ou em janeiro. Para acompanhar as novidades, basta seguir a banda no Instagram. Nada. / Nós. by Nenhum Caetano

Nenhum Caetano volta à ativa com single Arpoador, ouça!

capa do single arpoador

A quarentena está mudando a forma como pensamos e consumimos música, fazendo com que repensemos, inclusive, o papel dela em nossas vidas. Exemplo disso é o trio vicentino de post-punk, dream pop e shoegaze, Nenhum Caetano que, em meio ao isolamento social, resolveu voltar à ativa e lançar seu novo single, Arpoador, nas plataformas digitais. Há cerca de um ano, Luiz Kelevra, João Pedro e Luiz Fernando decidiram encerrar as atividades do grupo. Motivos? Problemas pessoais e profissionais. Mas meses depois sentiram o vazio deixado pela banda e voltaram a se reunir, começando tudo do zero. Foi assim que surgiu o single Arpoador, lançado oficialmente em 4 de abril, que marca o retorno definitivo do trio. Está nos planos da banda a produção e finalização de um novo disco ainda para este ano. O EP Acontece Sempre Isso, de 2017, está disponível para download gratuito no bandcamp. Luiz Kelevra afirma que a pandemia do novo coronavírus pegou a banda de surpresa e que isso pode atrasar o lançamento do disco. Porém, sabem que tudo isso é por um bem maior. “O single estava planejado pra sair mais ou menos nesse período”, conta. “Confesso que fiquei um pouco receoso de lançar o single nesse momento, mas acabou excedendo a nossa expectativa e as pessoas gostaram muito de Arpoador, estamos muito felizes com esse feedback positivo”. Influências Quem gosta de bandas como Title Fight, Slowdive e Nirvana, pode encontrar elementos familiares do post-punk e do shoegaze. Entre os sons que mais inspiram o trabalho da banda estão o disco White Pony, do Deftones, In Utero, do Nirvana, e Loveless, do My Bloody Valentine. Além deste último, Kelevra ressalta o disco Souvlaki, dos ingleses da Slowdive. “Foram elas as responsáveis pela Nenhum Caetano ter um pezinho no dream pop e shoegaze como influência”. Ouça abaixo o single Arpoador

Racionais MCs e Matuê são atrações em São Vicente

O lendário grupo Racionais MC’s estará em São Vicente, no dia 18 de janeiro. A Praia do Itararé será tomada por fãs de rap que tanto veneram e respeitam o grupo. Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue, e DJ KL Jay sobem ao palco ao lado do trapper Matuê. Ele ficou conhecido com o single R B N, em 2016. O show faz parte da programação do Litoral Music Festival. Os ingressos já estão disponíveis. O Racionais MC’s surgiu na década de 80 e desde então conquistou fãs por todo o País e se tornou um dos nomes mais influentes do rap nacional.