Com alma emo e coração indie, Canzone lança seu disco mais intenso: “Um Verão Que Não Passou”

“Criar memórias enquanto é tempo.” Esse é o fio condutor emocional de Um Verão Que Não Passou, álbum que a banda Canzone acaba de lançar. Com nove faixas inéditas, o novo trabalho dos gaúchos é uma ode à urgência de viver — e de sentir — antes que os momentos mais especiais se percam no tempo. Entre o amor que transforma, a nostalgia que aperta o peito e as lembranças que insistem em ficar, o disco fala sobre o que permanece dentro da gente — mesmo quando tudo ao redor já mudou. Entre o calor das lembranças e o frio das perdas, a Canzone transforma afetos em canções intensas, viscerais e sinceras. É uma mistura de emo, indie rock e nostalgia que marca o trabalho mais ambicioso da dupla formada por Lucas Arruda (voz e guitarra) e Otávio Dutra (bateria). São músicas que falam sobre partidas, reencontros, silêncios, recaídas e esperanças que resistem — mesmo quando tudo já parece ter ido embora. Produzido por Caio Weber (ex-CEFA e atual vocalista da BAD LUV, banda com Gee Rocha, do NX Zero na guitarra), o disco foi gravado à distância, entre Bagé/RS e Curitiba/PR. Foi costurado por vozes, ruídos e emoções trocadas em arquivos e mensagens atravessando a madrugada. Entre um envio e outro, a Canzone construiu um território afetivo compartilhado, ainda que separados por quilômetros, onde cada timbre e pausa tenta expressar o que não se diz com palavras. Um Verão Que Não Passou é o terceiro álbum da Canzone, depois de Labirinto (2016) e Luz (2021). É o trabalho que consolida a banda — não por soar mais madura, mas por finalmente refletir tudo o que ela é. Pela primeira vez, Lucas Arruda e Otávio Dutra escreveram juntos todas as faixas, num processo que deu forma ao disco com calma, escuta e verdade. O resultado é o registro mais coeso e honesto da Canzone até aqui. O vocalista Lucas Arruda define Um Verão Que Não Passou como o trabalho mais intenso da banda: “Esse álbum fala sobre todas as coisas que, de alguma forma, marcaram nossas vidas e seguem presentes no nosso coração: amizades, amores, luto, dias que nunca se apagaram, nossas divagações eternas, sonhos distantes e traços do que somos que nunca vão mudar. Tudo isso virou música, porque ainda vive na gente. É o disco mais pessoal que já fizemos”. Mais do que fechar um ciclo, Um Verão Que Não Passou abre espaço para uma nova fase da Canzone. Depois de colocar no mundo seu trabalho mais íntimo e coeso, a banda se prepara para os próximos capítulos — que devem chegar em breve, com novidades que mantêm acesa a urgência de dizer, sentir e transformar tudo isso em música. Confira o setlist de Um Verão Que Não Passou:
Julies e Hevo84 misturam reggae e emo em “Olha Pra Mim”; ouça EP

O cantor Julies e a banda Hevo84 lançaram Olha Pra Mim, uma faixa que inaugura um som ousado e inovador: o Reggaemo. Misturando a intensidade emocional do emo com a suavidade do reggae, a canção é destaque no EP Uma Parada Diferente, que acaba de chegar completo nas plataformas música. Produzido pelos Los Brasileiros, vencedores do Grammy ao lado de Karol G, o EP apresenta uma abordagem contemporânea do pop reggae em seis faixas que exploram novas sonoridades e abordagens dentro do pop nacional. A proposta de Julies e Hevo84, dona dos hits emo Minha Vida é Você e Passos Escuros – destaque na novela Malhação (Globo, 2009) -, é única no cenário brasileiro. A união de dois estilos aparentemente contrastantes, o emo e o reggae, cria um som que combina a profundidade sentimental e amorosa do Emo com a leveza e o charme do Reggae. “A gente quis trazer toda a emoção que o emo carrega na sua essência, mas de forma mais leve, com o toque pop característico do reggae. O resultado ficou marcante: guitarras com drive e bends típicos do emo contrapõem a cadência mágica do reggae. É algo que não se vê muito por aqui. O casamento dessas influências ficou incrível”, explica Julies. A parceria entre Julies e Renne Fernandes, vocalista da Hevo84, é um reflexo de 15 anos de amizade celebrados com uma colaboração artística. Primeira composição dos amigos em quase duas décadas, a elaboração da música teve um processo natural e rápido, chancelando a conexão entre os amigos e artistas. “A gente nunca tinha composto juntos antes, apesar de tantos anos de parceria. Quando começamos Olha Pra Mim, a música tomou forma em menos de uma hora. É uma celebração de tudo que vivemos como amigos e músicos”, compartilha Julies. Uma Parada Diferente é um marco na carreira de Julies, trazendo composições que exploram temas como amor, autoconhecimento e reflexões sobre a vida. O projeto inclui sucessos como Calma, single lançado em outubro com produção dos Los Brasileros e coautoria de Deko e Tércio de Poll, que ganhou destaques importantes na mídia nacional. A faixa combina pop e reggae em uma mensagem sobre confiança e entrega no amor. Outro destaque é Tô Falando Sério, é uma canção que explora as complexidades de um relacionamento com uma melodia envolvente e cativante. A música Quem Sabe, parceria com Sofia Gayoso, que já soma mais de 1 milhão de plays nas plataformas digitais, celebra o encontro e as possibilidades que a vida oferece, enquanto Lance ou Romance mistura a leveza do reggae com o romantismo característico das letras de Julies. Tudo Mais Bonito encerra o EP com uma faixa alegre e otimista, transmitindo uma mensagem de valorização da vida e das pequenas coisas. “Esse EP é um fechamento de ciclo, uma forma de reunir tudo o que lançamos no último ano, mas também é um ponto de partida para novos sons e experimentações. Cada música tem sua história e sua energia, e espero que as pessoas sintam isso ao ouvir”, afirma Julies.
‘Concha Rock Santos’ chega à 10ª edição e presenteia fãs do punk, emo e indie

O Concha Rock Santos apresenta, neste domingo (24), os shows acústicos das bandas santistas Suburbia e SubPop, que vão agitar o palco da Concha Acústica Vicente de Carvalho (ao lado do canal 3), a partir das 18 horas, com dois tributos especiais para os fãs de punk, emo e indie. A programação, que aconteceria em 19 de outubro, foi remanejada devido ao mau tempo. Em homenagem ao grupo norte-americano Green Day, considerado entre os maiores ícones do punk rock de todos os tempos, a Suburbia traz toda energia e atitude do power trio californiano num espetáculo inédito com repertório totalmente unplugged de grandes sucessos como Basket Case, She, Good Riddance (Time Of Your Life), Wake Me Up When September Ends, entre outros. Já a SubPop tem um set mais diversificado com o melhor do pop/rock alternativo nacional e internacional dos anos 2000. As bandas Suburbia e SubPop surgiram em 2021 e 2024, respectivamente, e contam com a mesma formação, incluindo Rodrigo Ferreira (voz/violão), Fernando Galvão (guitarra/violão), Glauber Silva (baixo) e Gabriel Colaço (bateria/cajon). Com apresentações lotadas e gratuitas reunindo mais de 300 pessoas na orla da praia do Gonzaga, o Concha Rock Santos chega a sua 10ª edição. Idealizado pelo jornalista e produtor cultural santista Guilherme Zeinum, o projeto foi criado em 2017 e tem como principal objetivo levar o rock’n’roll de volta à Concha Acústica de Santos, em formato desplugado e intimista, para roqueiros de todas as gerações curtirem juntos. O local é pet friendly e também possui acessibilidade total. Publicado no Diário Oficial entre os “principais eventos da área cultural realizados no município de Santos”, o Concha Rock Santos é uma realização da Z1Press em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult). Esta iniciativa contempla os itens 3 e 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Educação de Qualidade. Em caso de chuva, a programação é cancelada e remarcada posteriormente. Mais informações pelas redes sociais: @concharocksantos SERVIÇO 10º Concha Rock Santos Data: 24 de outubro de 2024 (domingo)Atrações: Suburbia (Green Day Cover) e SubPop (Tributo Pop/Punk/Emo/Indie)Local: Concha Acústica (Av. Vicente de Carvalho, s/nº – Gonzaga – Santos/SP)Horário: 18h às 20hClassificação: livreEntrada: gratuita
Entrevista | Geoff Rickly (Thursday) – “Tocaremos os pontos altos de cada disco”

Wade MacNeil, do Alexisonfire, traz tour de discotecagem pop punk ao Brasil

Guitarrista e principal backing vocal do Alexisonfire, o canadense Wade MacNeil traz pela primeira à América Latina o The Only Emo Night Ever, evento em que o músico discoteca um extenso set com muitos hinos emos e do pop punk de diversas eras. A turnê de 12 apresentações acontece entre maio e junho deste ano, em quatro países, sendo seis datas no Brasil. A realização do giro do Wade MacNeil com seu The Only Emo Night Ever na América Latina é da Áldeia Produções, com apoio da Destiny Records e do Bloco Emo. No Brasil, Wade inicia o giro no dia 30 de maio, em Florianópolis (SC, no Célula Cultural); segue dia 31/05 para Porto Alegre (RS, no Opinião) e depois é a vez de São Paulo (SP, Carioca Club), dia 1º de junho. A tour continua dia 6/06 em Curitiba (PR, no Belvedere Bar), dia 7/06 em Rio de Janeiro (RJ, no Agyto) e termina dia 8/06 em Recife (PE, no Estelita). Em todas as datas, além do set de Wade MacNeil, a The Only Emo Night Ever em cada cidade terá abertura de DJs e bandas. No Brasil também haverá Meet and Greet com o músico do Alexisonfire e os ingressos para o encontro exclusivo ele já estão à venda. Um dos músicos mais carismáticos do Alexisonfire, com uma enérgica performance ao vivo empunhando sua guitarra, Wade MacNeil traz essa vibe animada como DJ no The Only Emo Night Ever. O set terá clássicos do Alexisonfire, My Chemical Romance, Blink 182, Paramore, A Day to Remember, Yellowcard e muitas outras músicas que vão incendiar a pista. Wade MacNeil também é vocalista da banda punk hardcore Gallows, e vocalista, guitarrista e fundador da banda punk Black Lungs. Serviço – The Only Emo Night Ever no Brasil 30/05 – Florianópolis (SC, no Célula Cultural) 31/05 – Porto Alegre (RS, no Opinião) 1º/6 – São Paulo (SP, Carioca Club) 6/06 – Curitiba (PR, no Belvedere Bar) 7/06 – Rio de Janeiro (RJ, no Agyto) 8/06 – Recife (PE, no Estelita)
Green Day Cover e tributo emo agitam o pós-Carnaval em Santos

Nesta sexta-feira (16), a partir das 20 horas, o Dantas Music Bar recebe as bandas Suburbia (Green Day Cover) e SubPop (Tributo ao Pop-Punk/Emo Anos 2000). Em formato power trio, ambos os grupos apresentam a mesma formação com Rodrigão (voz/guitarra/violão), Glauber “Harry” (baixo/voz) e Gabriel Colaço (bateria). A banda santista Soldout também tocará no evento. O Dantas Music Bar está localizado na Avenida Senador Dantas, 401, no bairro Estuário. Mais informações pelas redes sociais.
Colina estreia com o EP Lar, entre o post rock e o emo

As aflições, reflexões e formas de sobreviver durante o período pandêmico são as expressões da Colina, quinteto de Diadema que nasceu neste período, mas com o intuito de ser um projeto contínuo. O primeiro registro é Lar, um EP de cinco músicas dinâmicas, que vão do post rock ao emo, passando por outras sonoridades. Lar é um EP com canções um tanto intimistas e, ao mesmo tempo, expansivas, que dialoga bem com aqueles tempos de incertezas e que, de certa forma, aumentaram a vontade de desbravar o futuro. Hoje, mesmo o mundo em um outro momento, Lar é atual e projeta o ouvido e os sentimentos a perspectivas atemporais da humanidade. A banda é Carlos Alves (voz), Giovanni Oliveira (guitarra/voz), Caio Ferreira (guitarra), Paulo Sepúlvida (baixo) e João Paulo (bateria). O registro, no entanto, foi lançado em março deste ano – gravado, mixado e masterizado no Bay Area Estúdio por Diego Rocha. Há alguns anos, quando o Colina começou, a banda era válvula de escape e nem sempre era possível fazer ensaios presenciais. Foi somente no começo de 2022 que conseguiram ter uma frequência de ensaios para colocar as composições para frente. Sobre a sonoridade, o Colina explica: “Com o emo a gente gosta de trabalhar com as temáticas das letras, riffs e rítmicas, no post rock fica mais pela experimentação, progressões menos convencionais e estruturas musicais”.
Pink Venom, do Black Pink, ganha versão emo na mão de paulista; ouça!

A canção que representou o “comeback” do grupo Black Pink, Pink Venom, ganhou uma releitura heavy metal pelo cantor e compositor Tuuh (SP). Com guitarras pesadas e guturais, a canção do maior girlgroup sul-coreano assume uma postura violenta, inspirada no peso de grupos como Bullet for my Valentine. O cantor e compositor Tuuh conta que o k-pop, tal como o j-pop e k-rock, faz parte de sua formação musical, além de fazer parte do universo que trabalha – como o seu trabalho paralelo com o duo Nordex, que produz releituras de trilhas sonoras de aberturas e encerramentos de animes. “Assim que a música foi lançada, eu gostei bastante do refrão. Imaginei que ficaria legal com um breakdown – uma pausa nas passagens ou no final da música no qual se caracteriza por usar acordes dropados e pedais duplos entrelaçados – e gutural. Ainda assim, procurei manter os elementos principais da música, como cítara e sintetizadores na parte do rap. Acabei me inspirando em Avenged Sevenfold, que foi a régua para trazer peso e qualidade na canção”, explica Tuuh. O Black Pink é, hoje, o maior grupo feminino da música sul-coreana, alcançando o feito também a nível internacional. Na sua discografia trazem os discos The Album (2020) e Born Pink (2022), em que o single Pink Venom está inserido.
Villain: The Boys e Fresno inspiram novo single de Mike Keslley

Quem vivencia um relacionamento tóxico usualmente perde a perspectiva de realidade, deixando de distinguir onde inicia a sua personalidade em paralelo à pessoa que está ao seu lado. E é sobre isso que Mike Keslley canta no single Villain. Com toques sombrios, a faixa explora o eletropop e a musicalidade emo conectando-se com o experimentalismo à medida que elucida uma voz fora do eixo. Para chegar nessa sonoridade, Mike Keslley inspirou-se especialmente em nomes como YUNGBLUD, Ariah, Number Teddie e Fresno Mike destaca que compôs Villain logo depois de ter tido um insight assistindo a série The Boys, do Prime Video. “Um dos personagens fala que o vilão é simplesmente um herói que trabalha sozinho. E isso faz todo sentido, levando em consideração que o vilão costuma ser aquele personagem cheio de traumas, que precisa de cura e não tem apoio da população ou dos ditos heróis”. Ainda vale frisar que Villain antecipa o EP de estreia de Mike Keslley, previsto para meados de 2023. Anteriormente, o músico lançou os singles Em Chamas, Florida Keys, Uvb-76 e Neptune.