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Entrevista | Manowar – “O caminho para a imortalidade reside na autenticidade e na paixão”

Uma das mais cultuadas entre os headbangers do mundo todo, o Manowar retorna ao Brasil neste sábado (23) para um show único no Espaço Unimed, em São Paulo. Ainda há ingressos disponíveis para os fãs.

Na Crushing The Enemies Of Metal Anniversary Tour, o Manowar celebra os mais de 40 anos de carreira e os oito álbuns de estúdio. Antes de chegar ao Brasil, a tour percorreu a Europa com uma produção espetacular e um setlist repleto de hits, como Battle Hymns, Into Glory Ride, Warriors Of The World e muito mais.

Conhecida pelas letras de fantasia e mitologia, a Manowar promete emocionar os fãs. A última vez que esteve no Brasil foi em 2015, quando entrou na programação do Monsters of Rock.

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Em entrevista ao Blog n’ Roll, o baixista Joey DeMaio falou sobre o amor dos fãs, expectativa para o show em São Paulo, além do que tem sido fundamental para manter a banda ativa até hoje. Confira abaixo.

Já se passaram mais de 40 anos desde o primeiro álbum.  Quais os principais desafios para manter uma banda ativa e relevante por décadas?

Manter as chamas do metal acesas por mais de 40 anos é fácil quando você toca para os maiores fãs do mundo! O maior desafio, na minha opinião, não é tanto a mudança na forma como os fãs consomem música, mas sim o fato de o lado comercial ter assumido cada vez mais o controle.  

Claro, sempre foi o “negócio da música”, mas costumava haver pessoas nas gravadoras ou promotores de eventos que realmente se importavam com a música e com os artistas.  Você descobre isso cada vez menos.  

Agora, essas empresas estão em dívida com os acionistas.  Mas não estamos reclamando. Nós fazemos o nosso trabalho e continuaremos fazendo tudo ao nosso alcance para trazer o verdadeiro metal e o espírito do que o Manowar representa para nossos fãs!

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Você se arrepende de alguma coisa pelo caminho, alguma música ou álbum lançado?

Estamos orgulhosos do que realizamos.  Cada nota, cada grito, cada música é o reflexo da nossa jornada, ao lado dos nossos fãs.

Qual é o principal conselho que você pode dar para uma banda nova que procura algo duradouro como você?

Fiquem com fome, sejam fiéis a si mesmos, ao seu som e aos seus fãs.

As tendências vêm e vão, mas o verdadeiro caminho para a imortalidade reside na autenticidade e na paixão.  E lembre-se, não se trata apenas de música;  trata-se de uma conexão com seu público.

O que você pode adiantar sobre o repertório no Brasil? Você vai priorizar alguma fase ou álbum?

Cada era do Manowar tem suas histórias, queremos celebrá-las todas com nossos Manowarriors brasileiros!  Haverá algo para todos os mais de 40 anos de Manowar!

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Os fãs do Manowar são muito fanáticos.  Esta talvez seja a principal marca deles, principalmente no Brasil.  Como é o relacionamento com eles?

Nossos Manowarriors brasileiros são incríveis!  A sua paixão sem limites, a sua lealdade eterna e a sua energia eletrizante são lendárias. Isso alimenta cada show, cada música que tocamos.

Nossa relação com os Manowarriors brasileiros é um vínculo forjado no fogo do verdadeiro metal. Eles não são apenas fãs; eles são nossos irmãos e irmãs. Sempre será!

Quais lembranças você tem da última visita do Manowar ao Brasil? Você tem alguma história curiosa?

Quantas horas você tem e quantas linhas você pode imprimir? É impossível falar apenas de uma memória; Há tantas, tantas. Comecei a compartilhar histórias da minha carreira e da banda em podcasts e em Spoken Word Tours. Adicionarei alguns shows no Brasil assim que puder, e então terei tempo para compartilhar pelo menos algumas das muitas ótimas lembranças que coletamos aqui ao longo dos anos! 

Enquanto isso, deixe-me contar o quanto gostamos de vir aqui e absorver o amor e a paixão dos Manowarriors brasileiros! É incrível.

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Você pode listar três álbuns que foram fundamentais para sua formação como músico?

Sempre estive aberto a diferentes estilos e influências. Não é nenhum segredo que adoro o som gigantesco das obras de Richard Wagner, são tão bombásticas! 

Quando se trata de música contemporânea, sempre gostei de Mountain, Jimi Hendrix e outros inovadores. Admiro artistas que ousam ser corajosos e diferentes.

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