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Crítica | The Killers – Imploding The Mirage

O sexto álbum do The Killers já está entre nós: Imploding The Mirage chegou às plataformas nesta sexta-feira (21). É o primeiro álbum sem o guitarrista e co-fundador Dave Keuning, que deixou o grupo. 

O baixista Mark Stoermer também não se faz muito presente. Depois de anunciar que só acompanharia a banda em alguns shows, compõe duas das novas músicas e nem gravou todos os baixos do álbum.

Dito isso, Imploding The Mirage é o primeiro álbum do The Killers praticamente com metade da formação original. Brandon Flowers e Ronnie Vannucci continuam firme e fortes. Inclusive são os dois que estão juntos sempre nas lives da banda.

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São apenas dez músicas em Imploding The Mirage, mas com um repertório coeso, bem distribuído e andamento interessante.

My Own Soul’s Warning, que abre o álbum, é um dos singles divulgados antes do lançamento. Mantém a característica da banda de refrão forte e escalada vocal de Flowers.

Blowback vem na sequência. Não é tão cativante como a primeira, foge até um pouco da marca da banda de transformar quase todo som em hit.

Dying Breed, no entanto, coloca Flowers falando de peito aberto sobre sua relação com a esposa Tana Mundkowsky.

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“Eu gosto da ideia de onde eu e minha esposa chegamos e para onde vamos. Um tema predominante deste álbum é fazer a pergunta: Dois podem se tornar um? Eu sei que é antiquado, mas é a minha vida. É provavelmente a letra mais bonita ou mais romântica que já escrevi”, comentou para a revista NME.

Os sintetizadores garantem uma sonoridade bem nostálgica, algo que Flowers gosta de inserir nos trabalhos da banda.

Caution é hit com cara de The Killers. Refrão fácil, pegajoso e funcionará muito bem nos palcos (no dia que poderemos ver eles novamente lá).

Feats em Imploding the Mirage

Se Lightning Fields não nasce com cara de hit, tem um grande mérito: resgatar k. d. lang. A vocalista e guitarrista canadense, extremamente popular nos anos 1980 e 1990, estava sumida. Aqui, entretanto, abrilhanta a canção com a sua voz doce.

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Fire in Bone não traz nada novo e não consegue soar cativante. Talvez após algumas audições, entretanto, mude de ideia.

Running Towards A Place coloca a emoção dos fãs lá em cima. E a empolgação segue com uma reta final muito bem distribuída com My God, com a participação da cantora californiana Weyes Blood.

When The Dreams Run Dry e Imploding The Mirage dão números finais ao álbum. Não é o melhor álbum do The Killers, mas certamente cairá no gosto dos fãs.

É curioso notar como a banda consegue trazer influências de tudo que já produziu até aqui. Todos os álbuns parecem bem representados em Imploding the Mirage. Em resumo, talvez esse seja o grande feito, mesmo após a saída de metade da formação original.

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