Simple Plan dá roupagem pop punk para clássico da Disney; ouça!

A Disney lançou o primeiro single do álbum A Whole New Sound (cujos detalhes serão apresentados em breve), com a performance da banda Simple Plan interpretando Can You Feel The Love Tonight, faixa da trilha sonora do Rei Leão, em seu 30º aniversário. O clássico ganha uma roupagem pop-punk que dá um novo ar ao amado clássico. “Queríamos prestar nossa homenagem à versão original de Sir Elton John enquanto adicionávamos a ela nosso próprio estilo, tornando-a divertida e energética. Estamos muito empolgados com o resultado e esperamos que todos gostem”, disse a banda. Para este novo álbum, Mickey Mouse e seus amigos reuniram algumas de suas bandas favoritas de rock alternativo e pop-punk para reinventar músicas populares da Disney.

Crítica | Elementos

Engenharia do Cinema Em meio a diversas bombas e fracassos, finalmente a Disney conseguiu acertar em uma animação que foi lançada nos cinemas. “Elementos” não é na mesma pegada de clássicos da Pixar como “Up“, “DivertidaMente” e até mesmo “Toy Story“, porém consegue cativar o espectador por conta de sua simplicidade e reflexão transposta para o público, com relação a família as suas diversas histórias de origem. A história é centrada na jovem chama Ember, que aguarda o dia que irá conseguir assumir a loja de seu Pai, e assim fazer o próprio e sua mãe ficarem orgulhosos de suas atitudes. Mas, após um incidente no local, ela acaba tendo seu destino cruzado com a gota d’água Wade, que a faz refletir ainda mais sobre a vida. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Em sua abertura, fica nítido que se trata de um projeto que busca a ligar ao espectador não pelo seu visual, mas sim pelo roteiro (indo na contramão das últimas obras do estúdio, que procurava focar nos dois quesitos). Concebido pelo trio John Hoberg, Kat Likkel e Brenda Hsueh, logo nos primeiros minutos já começamos a criar um vínculo com a família de Ember, pois é inegável que muitos de nós tivemos uma origem similar (com parentescos que vieram de outras nacionalidades e se sustentaram por comércios populares). Por conta disso, conseguimos comprar facilmente a nossa protagonista (que realmente é bastante humana), e por consequência, o coadjuvante Wade (que também é bem conduzido, mas é totalmente o oposto daquela, em sua personalidade e forma). A criação de um universo com vários elementos distintos, não chega a ser como as últimas obras da Disney/Pixar (que sempre abria brechas para possíveis spin-offs e outros arcos paralelos, em futuros curtas), mas funciona dentro daquela premissa (inclusive, se assemelha a produções como “Divertidamente” e “Detona Ralph“). “Elementos” consegue ser uma grata animação da Disney/Pixar, onde mesmo em tempos que o selo vem entregando produções animada de qualidade mediana/ruim, é bom sabermos que ainda a chama do estúdio não apagou. 

Crítica | Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História

Engenharia do Cinema Temos mais um caso de lançamento que foi totalmente deixado as surdinas, por conta de problemas que antecederam os bastidores (uma vez que alguns veículos de comunicação dos EUA, garantiram que o filme não foi fiel aos fatos) e o descaso da própria Disney em não apostar no potencial de suas boas produções. “Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História” pode-se dizer que é mais uma produção sobre como determinado produto conseguiu chegar nas prateleiras dos mercados mundiais, e levou sua marca ao extremo sucesso (como vimos nos recentes “Air: A História Por Trás do Logo” e “Tetris“, que até agora são um dos melhores do ano). Poderia ser algo tedioso e previsível, se a cineasta Eva Longoria (em sua estreia na direção de longas) e o carisma do ator Jesse Garcia, conseguissem cativar o espectador logo nos primeiros minutos. Baseado no livro “A Boy, A Burrito and a Cookie: From Janitor to Executive” de Richard Montanez, a história gira em torno de como o próprio (vivido por Garcia) passou de um faxineiro da fabrica de batatas fritas, Flamin’ Hot, para o criador do sabor picante da mesma e conseguiu salvar o selo da falência. Imagem: Searchlight Pictures (Divulgação) Atire a primeira pedra quem não já conhece de outras produções, como é o estilo de vida dos latinos nos EUA. Embora o roteiro de Lewis Colick e Linda Yvette Chávez tecle muito nesta pegada em continuar mostrando isso exaustivamente (chegando a parecer uma novela mexicana, literalmente), conseguimos ser conquistados nesta narrativa pela divertida narração de Garcia, com os fatos que foram vivenciados por ele (inclusive, se assemelha e muito ao personagem Luís de “Homem-Formiga”, vivido por Michael Peña). Sim, nitidamente alguns fatos não puderam ser inseridos ou até mesmo detalhados, por questões burocráticas da própria Flamin’ Hot (que é uma das divisões da PepsiCo). E por conta deste fator, o enredo se vê obrigado a explorar alguns personagens chave como o Engenheiro Clarence (Dennis Haysbert), o CEO da PepsiCo Roger Enrico (Tony Shalhoub) e o chefe de Richard, Lonny (Matt Walsh). Ao contrário dos filmes citados no segundo parágrafo, as noções de marketing empresarial aqui retratadas, não chegam a serem retratadas de forma mais técnica, e sim na execução e ação dos atos (uma vez que estamos falando de um protagonista totalmente leigo no assunto).     “Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História” termina sendo um interessante longa sobre a criação de um petisco que muitos consomem, quando assistem aos filmes nas plataformas de streaming e até mesmo cinemas.

Crítica | A Pequena Sereia

Engenharia do Cinema Desde que foi anunciado no final de 2019, o live-action de “A Pequena Sereia” foi envolto de várias polêmicas pela escolha da então desconhecida Halle Bailey para interpretar Ariel (devido ao fato de sua etnia ser diferente para a personagem, em relação a animação). Depois de quase quatro anos (uma vez que o mesmo teve suas gravações paradas em meio ao lockdown, de 2020), finalmente a Disney lançou o projeto nos cinemas.    Confesso, que Bailey consegue ser uma das poucas coisas boas na obra, uma vez que seu principal problema caí em cima do aspecto técnico, devido ao fato da direção ser assinada por Rob Marshall (que fez vários filmes para a Disney, como “O Retorno de Mary Poppins” e “Caminhos da Floresta“), pelo qual já deixou claro que não serve para conduzir tomadas de ação.  A história é a mesma da animação de 89 (que ajudou a salvar a Disney de uma então enorme crise de falência, similar a qual a própria está entrando novamente), onde a jovem sereia Ariel acaba se apaixonando pelo misterioso humano, Principe Eric (Jonah Hauer-King). Ciente da situação, a maléfica Ursula (Melissa McCarthy) lhe impõe trocar a chance de viver fora do mar, em troca de sua voz. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Em seus primeiros minutos, somos surpreendidos pelo clássico problema do “Vale da Estranheza“, uma vez que apesar do design de produção e cenário remeterem a realidade (devido a enorme qualidade neste quesito do CGI), a caracterização dos seres marítimos estão não apenas estranhas, como assustadoras. Isso acaba chamando bastante a emoção de personagens como Linguado (dublado por Jacob Tremblay, e está bastante apagado aqui), Sebastião (cuja dublagem de Daveed Diggs, é uma das melhores coisas) e Sabidão (cuja dublagem de Awkwafina, está totalmente descasada com o próprio em vários sentidos). E chega a ser engraçado que nos números musicais, apenas o segundo consegue mandar bem na execução, já que o primeiro e terceiro estão perdidos e não casam em absolutamente nada.    Porém, devo dizer que o trabalho de Bailey como atriz consegue ser bom, dentro da proposta (uma vez que este tipo de papel não exige uma grande carga dramática). Ela consegue cantar bem e encantar o espectador com aquela sensibilidade e agrado de uma “Princesa da Disney” (algo que havia sumido das produções do estúdio). E isso acaba sendo prejudicado, ao tentarem colocar Hauer-King como seu par amoroso, uma vez que este não é só péssimo ator (até um peixe em uma vitrine de peixaria, tem mais emoção), como também não possuí química alguma com aquela. Diferente de Javier Bardem, que casa perfeitamente como o Rei Tritão (seja na maquiagem ou no porte). Só, que o próprio nitidamente foi prejudicado pelo trabalho do roteiro de David Magee (que já foi indicado ao Oscar pelo roteiro de filmes como “As Aventuras de Pi” e “Em Busca da Terra do Nunca“), que não explora o próprio e aprofunda de uma maneira, que nos faz se aproximar de suas teorias e pensamentos. O mesmo pode-se dizer da Úrsula de Melissa Mccarthy, que foi totalmente prejudicada por causa do roteiro, direção e edição. A sequência onde ela negocia com Ariel por sua voz e a batalha final (que parece ter sido tirada da franquia “God of War“), chegam a ser vergonhosas e confusas (tudo parece ser jogado e não há emoção). Nestas horas vemos o quão o diretor Rob Marshall é limitado, pois enquanto em uma sequência musical ele sabe conduzir perfeitamente, quando parte para a ação (vide a cena de um navio pegando fogo em plena tempestade, pela qual chega a ser hilária) ele opta por tomadas escuras, cortes abruptos e não mostra nada direito (o que acaba sendo um recurso para economizar detalhes na pós-produção, ao invés de transpor algum tipo de emoção). “A Pequena Sereia” não chega a ser uma bomba como muitos pensam, e sim um live-action que precisava ter sido melhor conduzido no aspecto técnico e com um diretor melhor.

Crítica | Peter & Wendy

Engenharia do Cinema Em meio a várias catastróficas adaptações cinematográficas dos famosos contos de fadas da Disney, “Peter Pan & Wendy” não foge desta onda de bombas do estúdio. Tentando tirar o projeto do papel desde 2016, o cineasta David Lowery (do aclamado “A Lenda do Cavaleiro Verde“) sempre dizia que este era o “conto que marcou sua infância” e que “sonhava em dirigir a adaptação em live-action”. Sendo responsável pela direção e roteiro (junto de Toby Halbrooks), fica perceptível que em momento algum ele realmente gostava do conto, de tamanho descuidado que ele teve em seu trabalho (em vários aspectos). Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Inspirado no conto original de J.M. Barrie (que possui o mesmo título deste filme) e na própria animação da Disney, de 1953, a história é exatamente a mesma que todos nós já conhecemos, com Wendy (Ever Anderson) e seus irmãos que são levados por Peter Pan (Alexander Molony) para a Terra do Nunca. Ao chegarem ao local, eles reparam que nada é o que parece, ao terem de enfrentar o temido Capitão Gancho (Jude Law) e sua trupe de Piratas. Confesso que nos minutos iniciais, realmente o projeto se mostra como convincente em vários sentidos, ao mostrar exatamente situações que se assemelham ao desenho de 53. Porém, quando Peter e Sininho (Yara Shahidi) entram em cena, tudo começa a decair. Seja por conta das atuações péssimas da dupla (que se resumem a lerem falas, apenas), da direção que não apenas vilaniza a imagem do primeiro (por meio de enquadramentos que lhe colocam como uma persona vilanesca), como também o próprio roteiro ainda coloca um plot pobre da relação entre ele e o Capitão Gancho (que acaba sendo mais uma bandidolatria, ao tentar ainda mais defender o vilão e nos afastar ainda mais de Peter).    Inclusive, fica vergonhoso ver Law aceitando este tipo de papel recentemente (uma vez que ele está cada vez mais perto de ser indicado a um Oscar, novamente), tanto que sua caracterização parece mais com o Pedro De Lara, do que uma presença amedrontadora que o próprio vilão sempre passou em todas as adaptações do conto. Isso porque não entrei no mérito do design de produção, que é tão insosso e preguiçoso (com direito a CGI feito em programas de teste), fazendo a Terra do Nunca parecer uma prisão de Nutella, pois ela só se resume a morros verdes e um castelo abandonado (que pode ser visto em qualquer filme de guerra). Em contraponto, isso prejudica a imagem do próprio Peter, que lhe faz se assemelhar mais ainda como um “sequestrador”, ao invés de um amigo das crianças perdidas e de Wendy com seus irmãos.    E chega a ser bizarro sentir que em momento algum, a mensagem original do conto que é “seja para sempre uma criança, mas com responsabilidades”, sequer é apresentada ou executada neste projeto. A única mensagem que este filme mostra é “a Wendy é uma heroína da Marvel” (vide o penúltimo arco) e o “Peter Pan é pior que o Thanos”. Por essas razões, a versão de 2003 ainda continuará sendo a melhor adaptação cinematográfica do personagem (mesmo tendo sido um fracasso de bilheteria e público, na época).  “Peter Pan & Wendy” continua mostrando que a Disney ainda está totalmente perdida em suas adaptações, e novamente o estúdio nos entrega uma produção sem vida, cansativa e vergonhosa.

Crítica | Mundo Estranho

Engenharia do Cinema Realmente a Disney não está em seus melhores dias, e justamente no ano pelo qual completa 100 anos de existência, temos a pior leva de produções do estúdio. “Mundo Estranho” só comprova que o selo está cada vez mais abstendo de criatividade e empolgação para contar suas histórias (que um dia já emocionaram vários adultos e crianças). Mesmo focando o marketing totalmente na questão de que seria “a primeira animação do estúdio com um protagonista homossexual”, isso acaba não sendo sinônimo que a qualidade do próprio seria ótima. A história é centrada nos aventureiros Searcher Clade e Jaeger Clade, que ficaram famosos por ser uma dupla de Pai e filho responsáveis por descobrirem uma das mais importantes fontes de energia de sua cidade. Porém, 25 anos depois do segundo ter desaparecido, a fonte parece estar aparentando problemas, o que faz a família Clade se juntar com seus antigos parceiros de aventuras para tentarem solucionar o mesmo. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) O principal problema desta animação decai sobre o pobre roteiro de Qui Nguyen (que também assina a direção com Don Hall), que não se aprofunda em absolutamente nada. Temos personagens desinteressantes, situações que se resolvem em menos de 30 segundos (parece que não existe dificuldades em uma viagem para outro universo) e até mesmo tramas totalmente tiradas de outros filmes (como “Indiana Jones“, “Viagem ao Centro da Terra“, até mesmo a clássica animação “Atlantis: O Reino Perdido” da própria Disney).    Outro ponto desfavorável é no quesito técnico, cujos traços da animação parecem terem sido feitos às pressas (o que vem ocorrendo com boa parte das produções da Disney, como um todo). Conhecida por seus ricos detalhes até mesmo nos designs de produção, não existe nada que realmente mereça ser conferido nas telas do cinema (ao contrário de animações como “Red” e “Soul“, que foram direcionadas direto para o Disney+).     Em sua conclusão, “Mundo Estranho” mostra o tamanho desleixo da Disney ao tentar fazer um enredo já conhecido pelo espectador, e não oferecer absolutamente nada que vingue a qualidade do selo.

Crítica | Pinóquio

Engenharia do Cinema Lançado como um dos principais títulos do Disney+ Day (evento que celebra grandes lançamentos na plataforma do streaming), o live-action de “Pinóquio” acaba se transformando em um verdadeiro presente de grego, um verdadeiro Cavalo de Troia da Disney, na casa do espectador que procurava uma homenagem à icônica animação clássica. Mesmo com a direção de Robert Zemeckis (que também assinou o roteiro com Chris Weitz), que é conhecido por ter trazido para nós sucedidos filmes como “O Expresso Polar” e “De Volta Para o Futuro“, aqui ele repete sua parceria com Tom Hanks e acaba se tornando uma verdadeira mancha na filmografia de ambos.     Com base no clássico conto italiano de Carlo Collodi, a história mostra o marceneiro Gepeto (Hanks) que após construir um boneco de madeira, este acaba sendo visitado por uma Fada Madrinha (Cynthia Erivo) que lhe concede a vida. Porém, para ele se tornar um menino deverá se mostrar digno. A história pode ser conhecida por todos, mas agora temos mais um caso onde a Disney resolveu mudar grande parte dos arcos (inclusive o final, que era crucial para a mensagem da história fazer sentido), com o propósito de agradar um público inexpressivo. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Durante seus 110 minutos de projeção, a única coisa que sentimos ao ver o andamento deste live-action é o “como alguém pode ter aprovado o desenvolvimento de um roteiro tão desastroso?”. Sempre procurando divergir em grande parte da história clássica, este Pinóquio acaba sendo um personagem com um ego grande e que ele mesmo tira suas conclusões sozinho e não precisa de absolutamente ninguém para puxar sua orelha. Cada trajetória que ele atravessa, parece que o mesmo está vivendo em pleno século 21 (já que até os vocabulários e atitudes, não batem com a realidade daquela época). E isso acaba resultando no sumiço de vários personagens regulares na história clássica, como a Fada Madrinha (cuja caracterização de Cynthia Erivo está mais beirando a um filme de terror, ao invés de um símbolo de figura materna) e o próprio Gepeto. Embora o CGI esteja ótimo em algumas caracterizações como do Grilo (dublado por Joseph Gordon-Levitt) e de outros animais que aparecem, em determinados momentos ele acaba soando um tanto estranho em algumas situações (vide o gato de Gepeto, ser feito totalmente desta maneira).  “Pinóquio” acaba se tornando mais uma vergonhosa adaptação da Disney, mostrando o quão o estúdio está totalmente perdido em suas produções, ao procurar focar em tópicos que realmente não funcionam.   

Crítica | Encanto

Engenharia do Cinema Inspirada em uma ideia do cineasta e dramaturgo Lin-Manuel Miranda (que se tornou um dos principais nomes da indústria do cinema nos últimos dois anos), a nova animação da Disney “Encanto” mostra que realmente este possui um talento híbrido para teatro, filmes, séries e agora animações. Se passando em um cenário fictício da Colômbia (embora tenha embasamento em alguns fatos reais ocorridos por lá), temos uma situação que bate literalmente com a nova premissa do estúdio, que é conduzir histórias sem doses de romance, mas sim sobre o amadurecimento de seus protagonistas.     A história gira em torno de Mirabel, que mesmo com toda sua família e suas irmãs Luisa e Julieta tendo poderes mágicos, a mesma ainda não teve sua habilidade despertada. Mas após descobrir uma lenda antiga contada por sua avó, ela resolve ir atrás de suas verdadeiras origens familiares. Mesmo que para isso ela tenha que se conectar com membros desligados da mesma.     Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Começo enfatizando que nos primeiros minutos de projeção, embora Miranda esteja envolvido apenas na escrita das músicas e no escopo da história, sua imagem está presente em boa parte da animação. Seja por intermédio do visual bastante colorido, as canções são perfeitamente casadas com os clipes musicais (seja por um andar do personagem, dança e até mesmo ritmo) e principalmente a questão da família ser muito próxima (como ocorre em todas as suas obras originais). Realmente, a sensação otimista acaba rolando durante boa parte da animação, e isso acaba conquistando tanto crianças como adultos.  Só que por se tratar de uma animação que beira mais para o musical, os diretores Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith realmente não conseguem trabalhar neste quesito. Já que se você gostar deste tipo de produção, vai ter comprado a mesma, agora caso contrário, não conseguirá se assemelhar com o universo criado. Porém este é o grande problema de um filme comandado por três diretores, onde certamente rolou alguma discussão séria sobre essa tonalidade problemática. “Encanto” facilmente pode-se dizer que é um acerto da Disney em sua nova abordagem de roteiros, aos quais procuram explorar mais o lado pessoal e familiar dos personagens.

Ao Infinito e Além sempre, sempre, sempre! Assista ao trailer de Lightyear

A espera acabou! Confira o trailer novinho em folha e repleto de ação de Lightyear, da Disney e Pixar, um longa-metragem original com lançamento em 17 de junho de 2022. Em resumo, a aventura de ficção científica apresenta a história definitiva da origem de Buzz Lightyear – o herói que inspirou o brinquedo – apresentando o lendário Guarda Espacial que conquistou fãs de todas as gerações. Aliás, Chris Evans (Vingadores: Ultimato) empresta sua voz a Buzz. “A frase ‘é um sonho que se tornou realidade’ é muito usada, mas ela nunca foi tão verdadeira em minha vida quanto agora”, diz Evans. “Quem me conhece sabe que meu amor por filmes de animação é enorme. Não acredito que vou fazer parte da família Pixar e que vou trabalhar com estes artistas verdadeiramente brilhantes que contam histórias como ninguém. Vê-los trabalhar é simplesmente mágico. Todos os dias me belisco para ver se estou sonhando”. Por fim, o diretor vencedor do Annie Award e animador veterano da Pixar, Angus MacLane, que codirigiu Procurando Dory (2016), dirige Lightyear. Enquanto Galyn Susman (curta Toy Story: Esquecidos pelo Tempo) é o produtor.