Cayarí, multiartista originária da Bahia, é a nova estrela do reggae acústico

O mundo do reggae dá as boas-vindas à Cayarí, uma multiartista originária da Bahia, que lança a música Meu Natural. Este single, que mistura o reggae acústico com as influências das raízes afro-indígenas, destaca-se por exaltar o feminino e os quatro elementos da natureza. Cayarí é uma artista de múltiplos talentos, cuja carreira abrange música, atuação, apresentação e narração. Com ascendência indígena, ela autenticamente incorpora suas raízes culturais indígenas e baianas em seu trabalho, oferecendo uma experiência rica e autêntica. Além disso, em sua arte, Cayarí compartilha suas composições na língua indígena Pataxó, homenageando e celebrando a herança do povo Pataxó. O desejo de compor uma música que celebrasse o feminino, suas raízes e a natureza sempre existiu para Cayarí. No entanto, a inspiração para Meu Natural se concretizou após assistir a um documentário sobre mulheres Rastafari. Uma frase marcante, replicada por uma das irmãs (atribuída a diversos autores), “educas um homem, educarás um indivíduo, educas uma mulher e educarás uma nação“, despertou em Cayarí uma profunda reflexão que culminou na criação da música. “É com muito amor e gratidão a todas as mulheres presentes em minha vida, que me auxiliaram a me enxergar como uma rainha, que compartilho esta canção”, declara Cayarí. Meu Natural é mais do que uma música; é uma celebração de identidade, cultura e a força inerente do feminino e da Natureza. Com Meu Natural, Cayarí convida os ouvintes a embarcarem em uma jornada sonora que une o poder da música e a profundidade de suas raízes, criando uma conexão íntima com a essência do ser. Links da artistaInstagramSpotifyYoutTubeFacebook
Fresno lança vídeo inspirado na Maratona do Beijo que rolou em Santos

Organizar um concurso de beijos parece algo improvável e um tanto curioso. E, por isso mesmo, pode render muitas histórias, encontros e surpresas. Foi assim com a Maratona do Beijo promovida por um shopping center de Santos, em 1993. O evento, que acabou ganhando bastante atenção da mídia na época, serviu de mote para a gravação do videoclipe da música Me And You (Foda Eu e Você), da Fresno. A canção, presente no álbum Eu Nunca Fui Embora – Parte 1, lançado em abril, transporta o ouvinte para além da melancolia emo característica do grupo, adentrando um universo leve e espontâneo do amor ao abordar a história de duas pessoas que se conhecem e dão certo juntas logo de cara. “Entre as músicas da primeira parte do álbum, a gente quis dar um destaque pra esta em especial. Ela mostra um lado diferente da Fresno, que temos explorado nos últimos tempos. Procuramos dar uma balanceada entre as músicas que tratam do amor dessa maneira mais leve para contrastar com os momentos em que falamos de forma mais intensa”, explica Lucas Silveira, vocalista da banda, formada ainda por Vavo (guitarra) e Guerra (bateria). Essa mistura tem sido confirmada, inclusive, nas apresentações ao vivo. “A gente brinca que essa faixa faz parte do bloco sensual do show, porque de fato é quando deixamos um pouco aquele drama forte de lado e falamos sobre outros jeitos de se viver o amor”, completa. No videoclipe, o casal vencedor do concurso do beijo se conhece durante o próprio evento. A ideia foi baseada em histórias reais da Maratona do Beijo de 1993, que reuniu duplas das mais diferentes personalidades e origens, incluindo algumas que se formaram apenas para concorrer, como retratado no registro produzido pela banda. “Trouxemos isso justamente para mostrar que algumas coisas que surgem por acaso podem ser muito importantes e, por isso, temos de estar sempre atentos aos detalhes”, reforça Lucas. Camila Cornelsen, parceira de longa data do trio, foi responsável pela direção e roteiro deste projeto, totalmente filmado em película de 16mm. “Várias histórias interessantes permeiam o evento real e eu, de alguma forma, absorvi para colocar no videoclipe. Quando eu contei a ideia pros meninos de retratar o concurso, eles adoraram e acharam que seria interessante fazer um registro visual mais narrativo”, explica Camila. Lucas, Vavo e Guerra aproveitaram para explorar o estilo cowboy no figurino, em uma estética que se alinha com o conceito visual do álbum como um todo. “Esse videoclipe foi filmado nos Estados Unidos e tivemos a ideia de brincar com um estilo próprio de lá, que nós acabamos chamando de ‘cowboy suave’. A gente ainda não pode explicar todo o conceito, mas quando lançarmos a segunda parte de Eu Nunca Fui Embora, tudo vai ficar muito mais amarrado”, afirma Lucas. A obra audiovisual registra a leveza e a espontaneidade dos encontros românticos, e a escolha do casting reforça a diversidade que a banda tanto valoriza em seus fãs. “O nosso público é bem diverso. Por sermos uma banda com muito tempo de estrada, a gente acumulou muitas safras de fãs. Por isso, no vídeo tem casal hétero, casal gay, casal que se formou na hora, namorados, casal de emos…”, finaliza Lucas.
Após lançar álbum, Slim Heck solta videoclipe da faixa “Sisu”

O rapper Slim Heck começou sua caminhada na música aos 13 anos de idade e desde então não parou mais. Nesta quinta-feira (15), aos 22, anuncia o lançamento de seu segundo álbum, Memórias Do Apocalipse. Com influências que vão do rap ao metal, Slim conta que o estilo do seu som é o Boombap, puxado para um rap sombrio. “Alguns chamam hardcore hip-hop/rap ou horrorcore. Eu defino como death rap”, explica. O disco assinado pela Indio Rock Selo conta com nove faixas produzidas por Davi Indio, que foi responsável, segundo Slim, pela transformação do seu trabalho. “Eu tinha as batidas, as letras, e algumas coisas gravadas, mas quando o Davi trabalhou nas faixas, ele adicionou muitos elementos que trouxeram a qualidade que eu sempre almejava. Essa conexão que tivemos, foi o que fez o meu álbum sair com a qualidade impecável”, revela o rapper, que anteriormente havia lançado o disco Babylônia Do Mal de forma independente. Memórias Do Apocalipse tem o intuito de retratar as vivências que aterrorizam a população de baixa renda, como a violência, o crime, a depressão e as drogas. “Digamos que é um álbum com o conceito das ruas, sobre as coisas que vi e vivi. Ele passa uma mensagem, uma visão da atual realidade que estamos e o cotidiano de uma parte da população”. A faixa escolhida para divulgar o disco é Sisu, que tem participação do DJ Terrorscreen, e ganhou um videoclipe dirigido por Slim e Diego Herrera. A dupla buscou unir o aspecto monocromático e melancólico, com crueza e agressividade contida na canção. “Eu tive a ideia de fazer esse som depois de assistir um filme chamado Sisu. Basicamente, o filme mostra que, independentemente das coisas ruins que acontecem em nosso cotidiano, temos que continuar, não importa como. Acho que o grande ponto sobre essa música, é que ela é feita para você ouvir e se fortificar. Esse som, por mais que seja sombrio, é sobre resiliência”.
Bratislava lança visualizer “Casa em Chamas” inspirado em meme

Após refletir a nostalgia sensorial no single Sabor Fantasma, a Bratislava, banda que une rock, pop e música brasileira, reflete a paralisia que sentimos muitas vezes em meio ao terror em Casa em Chamas. Parte do álbum homônimo da banda, quinto da carreira, que será lançado em agosto, o single chega com um visualizer inspirado no famoso meme do cachorrinho no meio de um incêndio tentando se convencer de que tudo está bem. “Essa é uma canção que fala sobre a incapacidade de se mover ou de agir, mesmo quando a gente percebe que a casa está pegando fogo. A sensação é similar à da paralisia do sono, em que os nossos sentidos estão acordados, mas o corpo não responde”, conta Victor Meira, responsável pelas letras, vozes e teclas da banda, que conta também com José Roberto Orlando (baixo), Felipe Gonçalves (guitarra), Gustavo Franco (bateria) e Jonas Andrade (guitarra). Fundada há quase 15 anos pelos irmãos baianos Victor Meira e Alexandre Meira, a banda lançou quatro discos, fez turnês pelo Brasil e tocou em grandes festivais como Lollapalooza, COMA, Bananada, Conexão e Festival DoSol. Se reinventando em lutos, lutas, poesia e dureza, a banda encara o momento como um fechamento de ciclo e espaço para um marco de recomeço: por isso o disco homônimo. “Estamos trazendo vibes de toda a carreira da banda para esse disco. Canções mais carinhosas, outras mais brabas. Letras mais acessíveis e fáceis de se compreender, assim como letras mais enigmáticas e imagéticas também. Enfim, reúne tudo o que a Bratislava já foi e que pode ser. O disco que finalmente leva o nome da banda é o disco com o qual a banda tá confortável em dizer: isso aqui é a gente”, celebra Victor. O álbum é uma produção da Abstrato Coletivo e da Inova Com Cultura, com apoio da Inova Com Valor e realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – ProAC.
Vanguart e Fernanda Takai lançam single e clipe “Demorou pra Ser”

Depois de um intervalo de mais ou menos dois anos, tempo que Helio Flanders ficou morando na França, o Vanguart está retomando os shows e os novos projetos. “Sentimos que não era hora de produzir um disco novo e sim de olhar um pouco para trás. Começamos a elencar nossas canções favoritas para a nova turnê, pensando também em fazer uma nova versão, e escolhemos Demorou pra Ser por ser uma música muito querida pelos fãs e por nós, tanto que dá nome à esta turnê”, comentou Helio. A partir daí eles pensaram em chamar algum convidado, sendo um primeiro feat do Vanguart gravado em estúdio. “É uma música muito delicada, de um amor cuidadoso. Na hora a Fernanda Takai veio na nossa cabeça, pois ela tem a voz mais doce da música brasileira, e uma voz muito sigular. Felizmente ela topou a gravou lindamente esta canção”, completou. “Fazer outro arranjo para uma canção já conhecida sempre gera alguma insegurança, mas foi incrível como tudo foi se encaixando. Fernanda Takai cantando ficou sublime, a música ficou ainda melhor”, falou Reginaldo Lincoln. Para Fernanda Takai foi uma surpresa. “Foi um convite totalmente inesperado, o do Vanguart, para cantar uma de suas músicas mais emblemáticas. Aceitei logo e acho que o novo arranjo da canção com várias camadas de vozes, a deixaram ainda mais aconchegante. Daquelas para a gente ouvir e se sentir bem. Um abraço em forma de canção”, declarou ela. Além de Fernanda Takai (voz), Helio Flanders (voz, violão, piano, piano rhodes, metalofone) e Reginaldo Lincoln (baixo, guitarra, violão e vocais) contaram com os músicos convidados Kezo Nogueira (bateria) e Leonardo Marques (guitarra barítono). A faixa foi produzida, gravada e mixada por Leonardo Marques no estúdio Ilha do Corvo e masterizada por Fabio Roberto. Demorou pra Ser é um lançamento da gravadora Deck.
Raça inaugura nova fase com “Nem Sempre Fui Assim”; assista!

A banda Raça lançou o videoclipe de Nem Sempre Fui Assim, primeiro single do quarto disco, que será lançado no segundo semestre. Com direção de Isadora Veríssimo e roteiro de Popoto Martins, o vídeo introduz o universo estético da nova fase do grupo. Gravado no festival da pipa em Osasco, evento tradicional que reúne milhares de empinadores de diferentes idades, o registro se conecta com o sentimento proposto na música. “Sinto que ela remete a nossa adolescência, me lembra a infância, o aguardado momento de brincar fora de casa com os amigos”, explica Novato Calmon. O caráter artesanal das pipas também se relaciona com a identidade do Raça, pois o fator manual faz parte da história da banda. Dos encartes dos CDs, aos flyers, e estampas de camisetas, tudo é feito por eles. De acordo com o baixista, Nem Sempre Fui Assim marca um momento de mudança. “Compus esse som quando saí do apartamento onde fazíamos tudo da banda – merch, música, reuniões e rolês, então senti que um pedaço de mim ficou naquele lugar.” A sonoridade bebe do emo e shoegaze, estilos que marcaram a estreia, Deu Branco, em 2014. Com nove faixas, o novo álbum passeia por diferentes vertentes e épocas do rock. Para o vocalista e guitarrista, Popoto Martins, as músicas transmitem a sensação do ao vivo. “A urgência das letras sinceras, por vezes até ásperas, acompanhadas das guitarras barulhentas, convidam para o show, onde o clima é visceral e o público canta a plenos pulmões.” Com mais de 10 anos de estrada, o Raça se prepara para divulgar 27, trabalho produzido pelos integrantes, ao lado de Roberto Kramer. O conceito do disco foi elaborado em conjunto do artista plástico e tatuador Lucas Peixe, cuja pesquisa acadêmica sobre pipas e tatuagens ajudou a nortear as canções. Inclusive, a capa do disco e dos singles é assinada pelo artista.
Matheus Who ironiza a dualidade da vida adulta no clipe Mais Nada

Três anos depois de entrar pra história do bedroom pop nacional com seu bem recebido disco de estreia solo, A Dobra no Espaço-tempo (2021), o cantor, compositor, produtor e guitarrista Matheus Who está de volta e novamente inconformado com os dilemas da vida, agora adulta. O primeiro single dessa nova fase, que expande o universo musical do artista e conecta acordes da bossa nova à criação livre e experimental do indie, é a canção Mais Nada. Com um pé nos expedientes formais da vida CLT e outros dois nas jornadas intermináveis como artista, Matheus pega pra si uma dor que aflige quase que uma classe inteira de criativos: “O que eu posso fazer de diferente dessa vez?”, e, assim, surgem as novas canções que compõem seu segundo disco. Carioca só no RG, ele se despediu da cidade maravilhosa em 2022, com um cover do samba Pé na Areia, e partiu em busca do amor e dos dias mais frios em Curitiba. Mudança que ajudou a dar novos ares a suas composições e harmonias, agora ainda mais rebuscadas, trabalhadas e também delicadas e mais autobiográficas do que nunca. A vida nova trouxe uma rotina diferente e inspirou uma transformação no processo criativo do artista, deixando ainda mais evidente que o importante aqui é a música em si e não as tentativas de cumprir com as agendas urgentes que os tempos atuais impõem. As mudanças da vida adulta e seus questionamentos ganham forma no videoclipe, dirigido por Eduardo Monteiro. O roteiro posiciona o artista em dois momentos. No primeiro, ele é um funcionário entediado com as demandas do escritório. No outro, vislumbra a possibilidade de largar tudo e seguir seu caminho na música. “Nossa expectativa é que as pessoas se identifiquem com o clipe, que demonstra essa dualidade entre os rumos da vida profissional vs. arte, contando essa história através de provocações e críticas subjetivas ao tema”, explica Matheus Who. A atmosfera tragicômica da obra fica ainda mais acentuada com a participação especial da atriz e influenciadora digital Doarda (Eduarda Hippler), que interpreta a chefe que manda e desmanda no maior estilo “girlboss”. Gravado no home studio de Matheus Who, Mais Nada conta com baterias de Ane Oliveira (captadas no PSP Estúdios) e direção vocal de Mara Marques. Rodolfo Ribeiro (Ambivalente) é o produtor que assina a mix e a master da faixa, enquanto Feh assume a função de engenheiro de gravação. O disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2024 e será distribuído pela UnitedMasters Brasil.
Foster The People abre nova fase com o single Lost In Space

Edgar revela vídeo de Incapturável, single com coletivo Os Fita

O novíssimo Edgar lançou o clipe de Incapturável, uma das faixas de seu novo álbum, Universidade Favela (Deck). A música é um feat de Edgar com o coletivo carioca Os Fita, que também assina a produção da faixa. A letra é autobiográfica: “A minha correria eu faço todo dia /Orgulho da quebrada, sem levantar a quadrada/ Fazendo vários corre bolado / Mocado no banco detrás do carro/ Eu sou muito caro, eu sou muito raro / Cuidado, porque se eu começar / Eu não paro, a noite eu varo/E encaro como eu sou”, diz um dos versos. O clipe foi gravado em Guarulhos, onde Edgar mora atualmente. Em resumo, traz cenas das ruas, de um campo de futebol, dos amigos e de um terreiro da região. Imagens de arquivo de quando ele morou na Europa e trechos de shows também fazem parte do clipe dirigido pelo próprio Edgar.