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Entrevista | Terno Rei – “A gente tá super afim de voltar a produzir um disco inteiro”

Um dos nomes mais empolgantes do cenário musical atualmente, a banda Terno Rei é o destaque na programação do Arena Sessions, que acontece neste domingo (25), a partir das 13 horas, no Arena Club, em Santos. Zimbra e O Grilo também tocam no evento. Ainda há ingressos disponíveis. Eles custam entre R$ 70,00 (pista/meia) e R$ 200,00 (mezanino/inteira).

Recém-chegado de uma série de shows nas etapas europeias do Primavera Sound, o vocalista e baixista do Terno Rei, Ale Sater, conversou com o Blog n’ Roll sobre a apresentação em Santos, novo álbum e expectativa para o The Town, em São Paulo, quando vão receber Fernanda Takai e Mahmundi no palco. Confira abaixo.

O Terno Rei tem um público fiel em Santos. Qual lembrança você tem dos últimos shows aqui?

Nosso percussionista mora no Guarujá e, no início da carreira, nós fomos passar um fim de semana com ele. Fomos na pista do Chorão, não sei se ainda existe, mas nós fomos andar de skate lá. Isso foi há uns oito ou dez anos. Desde então, acho que a gente fez dois shows aí em Santos. Um no Boteco Valongo, outro no Arena Club.

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No Boteco Valongo, tenho uma memória boa porque foi o dia que me mudei, gostei muito desse show. Gostei da banda que abriu o show, era uma banda carioca que tava tocando com a gente, que desceu do Rio para Santos e foi muito legal. A gente também esboçou um Charlie Brown ali e tal no dia do show.

No ano passado, a gente tocou no Arena Club e foi aniversário do Lubas. O Arena fica ao lado de um restaurante que tem, sei lá, 100 anos, Almeida. E aí a gente passou o som bem cedinho e comeu lá um negócio especial que era aniversário dele.

Foi o dia também que a gente encontrou a galera da Zimbra, que é uma banda “antiga”, mas já está há um tempo que nem a gente. Acabou sendo muito legal, teve muita gente que foi. O Ciro lá do Brasil Que Deu Certo foi o cara que fez o DJ, então, temos ótimas lembranças de Santos.

No ano passado, o Terno Rei lançou o álbum Gêmeos, que teve uma ótima repercussão. Ele será a base dessa apresentação?

A gente já está rodando o Gêmeos há pouco mais de um ano e dois meses, fizemos bastante show nesse período aí. Foram 70 shows, inclusive em Santos fizemos um setlist bem baseado no álbum Gêmeos, então acho que vai ser mais mesclado assim, vai ter bastante coisa dos Gêmeos, mas bastante coisa do Violeta, e até mais coisas. A gente voltou a tocar Lilás que é um cover que a gente fez e também as músicas antigas.

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Queremos também tocar Sinais, uma música do segundo disco que a gente gosta muito. Então vai ser um set bem variado, mas claro a base dele é o Gêmeos e o Violeta.

Já estão pensando no sucessor de Gêmeos? O que você pode falar sobre isso?

Estamos pensando sim. Nesse primeiro trimestre foram meses mais tranquilos que a gente pôde sentar para ensaiar e já pintou umas quatro, cinco músicas ali, ainda rabiscos e rascunhos, mas a gente tá super afim de voltar a produzir coisa nova, um disco inteiro.

Mas pra deixar escrito aí já, nós vamos lançar no mês que vem uma parada, um b-sides do Gêmeos, que vai contar com quatro músicas que não saíram no álbum.

Foi um álbum que a gente fez mais músicas que o necessário, essas músicas acabaram ficando de fora naquele momento, mas a gente resolveu esse ano gravar elas e reproduzir elas bonitinho, ficou muito bom.

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Estou muito contente com o resultado, acabei de aprovar a master aqui. Um pouco antes da gente falar, eu terminei de ouvir e dar o ok para a gente seguir. Então vai ter esse lançamento e em paralelo a gente vai voltar a ensaiar para compor e produzir.

Em setembro, vocês vão participar do The Town. Esse show terá participações da Fernanda Takai e Mahmundi. Como funcionará?

A gente ainda não definiu o repertório, e é até legal que seja surpresa, mas elas vão participar de parte do show, vamos dizer assim, acho que vai ser um show do Terno Rei mesmo, mas com essas participações especiais em alguns momentos.

Eu não sei se vai ter momentos que vai estar todo mundo junto, não sei exatamente quais músicas a gente vai tocar delas, quais músicas elas vão cantar da gente, mas vai ter essa mistura sim.

Estão ansiosos para assistir algum show no The Town? Qual? Por que?

Cara, vai ter aquela banda no mesmo dia né? Não sei se eu vou conseguir ir nos outros dias, mas no mesmo dia que a gente vai tocar o Garbage, que é uma banda de alguns hits muito icônicos. Como vai ser no mesmo dia, eu to amarradão para assistir esse show.

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Recentemente, vocês também passaram pelo Primavera Sound em Barcelona, Madri e Porto. Como foi essa experiência?

Foi muito bom assim, os shows que a gente fez lá no Primavera foram muito bons, igualmente, mas talvez especialmente em Porto, porque tinha um público maior, era um palco muito bonito no meio de um bosque, e a gente foi muito bem recebido lá.

Mas em Barcelona também, a gente tocou num palco bem legal, um horário legal, tinha gente e foi super bom.

Só Madri que não deu bom porque o dia do festival foi cancelado na noite anterior, então a gente acabou não tocando.

A gente chegou em Madri e estávamos preparados para tocar, mas um dia antes veio a mensagem lá dos produtores do Primavera. ‘Vamos ter que cancelar aqui por causa da chuva’. Lá é um lugar que chove muito pouco né? Então acho que eles se assustaram bastante com a possibilidade de chuva e cancelaram o dia inteiro do festival.

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Consegue listar três álbuns que foram mais impactantes na tua formação como músico? Quais?

Acho que A Tábua de Esmeralda, de Jorge Ben, é um álbum que me marcou muito. Grace, de Jeff Buckley, além de Pink Moon, do Nick Drake. Esses três álbuns aí fizeram a minha cabeça por muito tempo. Gosto muito desses três.

Tem também In Rainbows, do Radiohead, que sou muito fã, são muitos, mas esses são os top.

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