Day Limns: Livro da cantora já está disponível nas livrarias e e-commerces

Por trás de toda música, existe uma história, seja triste ou alegre, mas muitas vezes de aprendizado. Essa é a mensagem que a cantora Day Limns quer passar no lançamento de seu primeiro livro, Esta não é apenas uma carta de amor. Escrito em paralelo ao seu primeiro álbum de carreira, Bem -Vindo ao Clube, o romance, lançado pela Faro Editorial, já está disponível nas principais livrarias e e-commercers do país. O livro, que levou quase 12 meses para ficar pronto, traz contos e poesias que aprofundam na história do seu primeiro amor e fazem um paralelo direto as canções lançadas em seu álbum. “Desde o início, quando comecei a trabalhar no álbum e escrever as músicas eu sabia que cantaria uma história, e percebi que as músicas não seriam o suficiente para contá-la. É como se o álbum fosse a superfície de um oceano infinitamente mais profundo, e eu tô muito ansiosa pra que as pessoas mergulhem de cabeça e vivenciem cada página com a mesma intensidade que ouvem minhas músicas”, revela Day Limns. Quem vê a artista de atitude, cantando sobre aceitação, sendo uma das vozes mais representantes do LGBT dentro da música, não imagina que o caminho nem sempre foi tão simples. “O único lugar que eu tinha para sonhar era dentro do meu quarto. Minha mãe já sabia, e eu falava ‘vou vencer isso. Era também aquela pessoa que ficava pregando para as pessoas na sala de aula. Eu não falaria ‘pô, escuta minha música’. Eu chamaria a pessoa para ir para o encontro da Igreja. Eu era essa pessoa. Teve um momento da minha adolescência que eu estava liderando jovens e falando que tinha vencido minhas tentações homossexuais. Eu estava mentindo para essas pessoas, sabia que o buraco era muito mais embaixo, não tinha vencido nada”, conta. A libertação veio e com milhares de seguidores nas redes sociais, mais de 95 milhões de visualizações no YouTube e 97 milhões de streams, a artista, hoje, é muito segura de sua sexualidade e sobre a artista que é. E, agora, todos também vão poder conhecê-la ainda mais.

Conhecendo o Blues #4 – Little Walter

Considerado o mais importante gaitista da história do Blues, Little Walter mudou o curso da harmônica e foi um artista revolucionário. Marion Walter Jacobs nasceu no estado da Louisiana em 1930. Aos 13 anos de idade já se apresentava pelas ruas de New Orleans e seu grande ídolo foi o pioneiro da gaita John Lee “Sonny Boy” Williamson. 1945 foi um ano importante em sua vida. Ele chegou a Chicago e um novo mundo se abriu para o jovem músico, então com 15 anos de idade. Ele realizou suas primeiras gravações em 1947 ao lado do cantor e guitarrista Jimmy Rogers, para o pequeno selo Ora Nelle. “Eu conheci um garoto que realmente sabe tocar!”, foi o que Rogers disse a Muddy Waters se referindo a Little Walter. O trio virou um fenômeno em Chicago e logo seriam conhecidos como The Headhunters. Em 1950, iniciam-se uma série de gravações históricas e uma parceria com Muddy Waters que é sem dúvidas uma das mais impactantes da história do blues. Dois anos depois, a carreira de Little Walter decola quando ele lança a música Juke, um instrumental incendiário, que levou o blues e a harmônica para novos caminhos. Walter era um improvisador sem igual, criava temas imbatíveis e cantava de forma vibrante e visceral. Talvez ele não tenha sido o primeiro a tocar com a gaita em um microfone plugado no amplificador, mas criou sons incríveis que ecoam até os dias de hoje. Ele gravou diversos hits como líder para o selo Checker (subsidiário da Chess Records) entre 1952 e 1967. Aliás, não posso deixar de citar três verdadeiros clássicos: My Babe, Nobody But You e Just Your Fool. Triste fim Walter tinha sérios problemas com drogas e com o álcool, além de ser uma pessoa que se metia em muitas encrencas. No dia 14 de fevereiro de 1968, ele se envolveu numa grande briga depois de um show e foi pra casa com fortes dores de cabeça. Foi dormir naquela noite com graves ferimentos pelo corpo e nunca mais acordou. 10 músicas para conhecer um pouco da obra de Little Walter Just Keep Loving Her (1950) – Little Walter Trio Going Away Baby (1950) – Jimmy Rogers Off The Wall (1953) – Little Walter and his Jukes Mellow Down Easy (1954) – Little Walter and his Jukes Hoochie Coochie Man (1954) – Muddy Waters Sugar Sweet (1955) – Muddy Waters It Ain´t Right (1956) – Little Walter and his Jukes Temperature (1957) – Little Walter Crazy Mixed Up World (1959) – Little Walter Crazy Legs (1961) – Little Walter

Rosana Reis, de São Vicente, está de volta: “o rap me resgatou”

Após 11 anos longe do rap, Rosana Reis, 45, de São Vicente, voltou à ativa. Ela, que por ter vivido tantas experiências e ter enfrentado condições subumanas, coloca o dedo na ferida dos problemas sociais que permeiam a sociedade.  Das antigas, a rapper pegou no mic pela primeira vez em 1993. Mas em 2008 parou de cantar e foi estudar. Entretanto, em 2020, foi incentivada a voltar para o rap e assim o fez, após terminar o curso de Psicologia no final de 2019. Coincidentemente, foi um período que ficou desempregada, devido à pandemia da covid-19. “O rap me resgatou! Fiquei sem chão. Um ano desempregada, eu poderia ter entrado em depressão. Mas escrever, me ajudou a manter o foco”.   Rosana Reis A rapper quer que as pessoas reflitam sobre os problemas da sociedade ao ouvirem suas músicas. “Eu falo do que vivencio, do que vejo, das queixas das pessoas, o ambiente em que vivemos. Aqui na Rua Mecanizada, em São Vicente, onde moro, conhecida como paraíso do sétimo céu, enche muito quando chove, por exemplo. Demora cerca de três dias para esvaziar. Os ônibus não passam, as pessoas demoram para chegar ao trabalho. Enfim, são queixas da população”.  Linha do tempo de Rosana Reis Rosana nasceu em São Vicente, mas devido às dificuldades, aos noves anos o pai dela a levou para Sergipe. Retornou à cidade de origem aos 15 anos, quando teve o primeiro contato com uma das vertentes do movimento hip hop: o break. “Minha mãe me levava nas matinês (bailes à tarde). Foi o primeiro contato com a cultura hip hop, por meio do break. Vi a equipe Red Crazy Crew, os caras dançando”.  Rosana Reis Mais tarde, a futura rapper frequentou outro baile onde entendeu de fato o que era movimento hip hop. “Entendi que existia DJ, grafiteiros, os mc´s, dançarinos, uma cultura de fato”. Nesse período, ela conheceu pessoas da cultura e foi acompanhando eventos. Recebeu um convite do rapper Marconi no final de 1993 para fazer parte do grupo Subúrbio Negro de São Vicente. Ela topou, na época tinha 18 anos, e foi a primeira experiência enquanto rapper. Mas ela ressalta que nesse período cantava as letras do grupo, não eram delas. Em meados de 1994 começou a fazer eventos junto com o Marconi e promover nas escolas. Único sistema Rosana então em 1996 criou um grupo chamado Único Sistema, porque estava deixando o Subúrbio Negro de São Vicente. Além dela, o grupo era composto pela Alcione Marçal, Luciana, Elaine, Chocolate e Dj.Claudinha. O objetivo era ter um grupo só de mulheres. Infelizmente, a formação só fez duas apresentações e não durou um ano.  Após isso, o Marconi pediu que ela voltasse para o Subúrbio Negro de São Vicente, mas Rosana não queria, porque em São Paulo havia um grupo com o mesmo nome. Então, ela aceitou cantar junto com ele, mas usando o nome Único Sistema. Eles também ficaram pouco tempo em atividade, até 1997, pois ela não queria mais cantar. DRK Rosana casou em 1998 e só retornou ao rap em 2004, com o DRK. A formação consistia no rapper Doido, ela e o DJ Koala. Em 2008, ela parou de cantar novamente, porque o grupo se encerra e após isso termina o casamento. Em 2009, ela casou novamente, volta a estudar, mas não a cantar. Entretanto, continuou a escrever, tanto que gravou algumas letras, mas sem pretensão de cantar para o público. O retorno solo de Rosana Reis No início de 2020, Rosana explicou que a artista Gabitopia a convidou para ir à Batalha do Caoz, em São Vicente. O objetivo era que Rosana se sentisse incentivada ao ver outras mulheres e meninas cantando. Outras pessoas também a incentivaram a voltar para o rap. E foi o que fez.  Desde então, Rosana já foi soltando músicas e clipes, além de participar de cyphers. Ela afirma que mais um clipe está para sair, chamado Obstinação, produzido pelo Junior Castro.  A artista ainda foi convidada para participar de uma parceria com um dos integrante do grupo Porcelanosos, da província de Kwanza norte, na Angola. Rosana pretende continuar com os lançamentos dessa forma, gravando e divulgando. Ela convive com um problema de saúde e afirma que tem períodos que está bem e outros que não. Assim, ela prefere lançar logo os trabalhos, sem ficar se contendo, por isso não tem planos para lançar um álbum. Equipe e aprendizados de Rosana Reis Para colocar os trabalhos na rua Rosana conta com um time importante. “O Douglas DGS é rapper e esse ano começou a fazer meus beats. O Canjão é o produtor dos beats também, o estúdio dele é o Dubarraco Produções. Ele faz a masterização e mixagem das minhas músicas. Junior Castro e G.Gomes fazem meus clipes. O Mysthério do grupo Wufologos faz meus Lyric vídeos”. Mesmo com o auxílio de todos, a rapper afirma que está tentando aprender para ser mais independente. “Esse ano também estou aprendendo a trabalhar com chroma key e a fazer beat, para conseguir ser mais independente. Apesar de gostar de trabalhar com essa equipe, tenho que ter mais autonomia e isso vem com conhecimento”. Por conta da pandemia do covid-19, Rosana afirma que o chroma key a ajuda a gravar os clipes em casa. Assim, toma os cuidados necessários para concluir os trabalhos. Somando ao RAP Rosana menciona admiração pelo duo Rap Plus Size, pela rapper M.I.A, pela Gabitopia e Preta Jô. Ela entende que toda mulher acrescenta ao rap, independente do tema ou bandeira que levanta em suas músicas. “Eu canto sobre problemas sociais, porque vivi isso. Eu tenho colegas que focam na questão do machismo, da mulher negra, e eu apoio. Se cada uma de nós ficarmos engajadas em uma luta a gente tem a acrescentar”. Rosana Reis Em relação a ser mulher no rap, Rosana desde que iniciou, lida com o machismo. Em suma, toma cuidado com quem ela faz feat, pois não aceita trabalhar com alguém que mantém essa postura. Além de não dar atenção

Vivendo como uma Runaway: Biografia de Lita Ford chega ao Brasil

A biografia de Lita Ford, guitarrista do The Runaways enfim chegou ao Brasil. Ademais, o livro, intitulado Vivendo como uma Runaway, conta história da integrante da primeira banda de rock feminina do mundo. Publicada no país pela Editora Belas Letras, o lançamento vem junto de um kit exclusivo de colecionar: 1 livro de 336 páginas com caderno de fotos, capa brochura e prefácio de Dee Snider + 1 lambe-lambe das Runaways + 1 marcador de páginas personalizado + 3 adesivos no clássico estilo Lita Ford. Ademais, este kit está em pré-venda e os envios começam a ser feitos no dia 15 de março. Assim como toda a banda, Lita destruiu todos os estereótipos de mulheres na música ao longo dos anos 1970 e 1980. Ela ainda teve uma consistente carreira solo.

Eddie Van Halen: um legado eterno para os guitarristas

As 10 melhores de Eddie Van Halen - Blog n' Roll

Do espanto à tristeza, a morte de Eddie Van Halen, terça-feira passada, mexeu com uma geração de fãs do rock. Vi a banda em 1983, por isso, fui instigado por Lucas Krempel a retomar os textos no Blog n’ Roll. Pensei melhor: convidar para a tarefa quem faz da guitarra seu instrumento de trabalho e, claro, objeto de adoração. Uma certa unanimidade sobre Eddie dá o tom dos depoimentos. E com toda a razão. Para completar, um ensaio sensível e preciso do repórter-fotográfico e também músico Matheus Tagé. Aciona o metrônomo… Matheus Tagé (guitarrista e fotógrafo de A Tribuna) Se Jimi Hendrix inventou experimentações sonoras que pareciam processos ritualísticos com o som da guitarra; Eric Clapton fez a guitarra elétrica falar – e até mesmo chorar também; Richie Blackmore trouxe referências de música clássica ao rock; podemos considerar que Eddie Van Halen fez a guitarra elétrica rasgar a estratosfera na velocidade da luz. O solo Eruption ilustra cientificamente essa constatação. É certo que muitos nomes foram responsáveis por construir a história do rock; mas Eddie foi um dos poucos que conseguiram transformá-la. A concepção da experiência estética da sonoridade da guitarra no rock, que é construída a partir da década de 1960 – evidentemente – passa pela textura sonora de nomes como Hendrix, Eric Clapton, George Harrison, Jeff Beck, David Gilmore, Duane Allman, Jimi Page, Richie Blackmore e Tony Iommi. Porém, o salto que acontece com a revolução do timbre que Eddie Van Halen formata no final da década de 1970 é algo extremamente complexo: ele revolucionou o que viria na década seguinte, e fez isso sozinho. O gosto que tinha pelo modelo de guitarras de seus ídolos fez com que criasse um modelo híbrido, a Frankenstrat. Uma guitarra – que assim como a cons- trução literária de Mary Shelley – era uma mistura de corpos. Moldou a revolução ao juntar o esqueleto do modelo Stratocaster da Fender, com um coração elétrico da Flying V, modelo da Gibson, ao injetar um captador duplo na madeira clássica. Além disso, utilizou uma ponte flutuante que através de uma alavanca hiper flexível permitiria modulações sonoras sem limites. Futurista Para complementar, a pintura com os explosivos raios de luz que emanava uma atmosfera futurística daquele monstro que criara. Uma mistura do orgânico das guitarras clássicas com experimentações pós-modernas. Ele desenhou o futuro. A “criatura” que Eddie Van Halen forjou serviu como modelo para toda a nova onda do hard rock, estilo que ocupou o mainstream da década de 1980. Enquanto Hendrix atirava fogo na guitarra evocando espíritos ancestrais em suas lendárias performances ao vivo, penso que Eddie tenha sido um fruto dessas construções rituais, pois incendiava a guitarra com as próprias mãos, e inaugurou o padrão de solos em alta velocidade, tappings inimagináveis e alavancadas violentas, que foram assimiladas por toda uma geração de guitarristas. Nem David Lee Roth, nem Sammy Hagar, o Van Halen tinha uma única voz: a incrível guitarra de Eddie Van Halen. Essa coloração sonora tão marcante dividiu a atenção do público até mesmo quando flertou com a música pop, colaborando com o astro Michael Jackson, no solo de Beat it. Eddie é um ícone que tivemos a oportunidade de assistir durante muitos anos, mas, como todos os grandes nomes da cultura pop, será eternizado pelo seu registro, vivendo agora numa dimensão paralela, o eterno presente das lendas da música. O rock n roll deve a Eddie Van Halen o mesmo que deve a Hendrix: tudo. Milton Medusa (guitarrista) Eddie Van Halen se foi, mas se ele tivesse gravado somente a música Eruption, já teria cumprido sua missão por aqui, pois depois disso, tudo mudou no mundo da guitarra e da música! Tecnicamente, popularizou o uso do Two-Handed Tapping, técnica que consiste em tocar com a mão direita, martelando no braço da guitarra, e explorou como poucos o uso da alavanca de trêmolo, tanto que a indústria criou um sistema com travas no braço, para suportar esse tipo de técnica. Sua guitarra “Frankie Stein”, utilizando um captador do tipo Humbucking, típico da Les Paul, numa Fender Stratocaster, levou essa mesma indústria a fabricara Super Strat. Poderia citar muitos outros fatos em sua carreira, mas, seu legado principal, penso que foi a alegria que sempre conseguiu transmitir, tanto nas suas composições como em seus incríveis solos! Obrigado, obrigado e obrigado, Eddie. Mauro Hector (guitarrista) Quando escutei Eruption em 1985, a casa caiu!! Foi um impacto absurdo. Eddie Van Halen transformou a forma de tocar guitarra. A influência que Ed teve do Eric Clapton no Cream, mais a sua formação pianística erudita, mais o mestre do jazz Fusion Allan Holdsworth fizeram dele um dos melhores guitarristas que o mundo já ouviu. Grande improvisador, compositor, criador de riffs espetaculares, a sua guitarra rítmica também era impecável. Um gênio! Tenho uma grande influência dele! E o mais legal era ver sua alegria de tocar, como se fosse um moleque. Algo que só a música faz. Muito obrigado, Eddie! Ricardo Lima (guitarrista) EVH é sinônimo de tocar bem, futebol arte das seis cordas! Um cara que redefiniu a forma de como a guitarra seria encarada dali pra frente. Lembro de ter ouvido Jump e ter ficado curioso e extremamente feliz e é assim que me sinto quando escuto Van Halen!! Comprei alguns discos na época que saíram… sempre foi uma aula… dava um orgulho… eu pensava: “olha essa banda… como são fantásticos!” No início da minha carreira tive aula com professores que eram “alunos do Van Halen”… e quando aprendi Eruption me senti músico de verdade!! Nesse jogo de xadrez temos alguns reis ainda… mas esse golpe eu senti demais!!! Muito grato pela sua obra, para mim estará sempre vivo no meu coração! Luiz Oliveira (guitarrista) Eddie Van Halen se foi e deixou um legado de entrega ao instrumento e à música. Sua influência foi enorme para todos os músicos que vieram. Na fase de ouro da guitarra virtuosa, os anos 1980. Com uma chuva de guitarristas lendários aproveitando o caminho aberto pelo genial,

Conhecendo o Blues #02 – Koko Taylor

Vamos falar de uma mulher que é sem dúvidas uma das maiores vozes da história do blues e ainda carrega o título de “Rainha do Blues de Chicago”.Koko Taylor nasceu em Memphis, em 1935, mas foi em Chicago que construiu uma carreira baseada em shows eletrizantes e álbuns maravilhosos. Certa vez, ela declarou: “eu cresci cantando gospel e cantando blues também. Ouvia Memphis Minnie, Bessie Smith e Muddy Waters na rádio”. >> Conheça a história de Howlin’ Wolf Koko chegou em Chicago, em 1953, e com sua peculiar e poderosa voz foi chamando a atenção do grande público e também de músicos experientes como Muddy Waters e Willie Dixon. Foi o lendário contrabaixista Willie Dixon que viu o potencial da jovem cantora e produziu sua primeira sessão de gravação em 1963, pela USA Records. No ano seguinte assinou contrato com a Chess Records (sempre guiada por Dixon) e ali lançou seus dois primeiros álbuns, que são verdadeiras obras-primas! Em 1975, inicia uma longa trajetória com a Alligator Records, que durou mais de 30 anos. Koko Taylor morreu em Chicago, em 2009. Deixo aqui algumas dicas para quem está começando a ouvir blues e quer conhecer a obra de uma voz única, inspiradora e cheia de personalidade: Músicas de Koko Taylor Wang Dang Doodle (1965)I’m A Little Mixed Up (1965)*Fire (1967)Love You Like A Woman (1968)Let The Good Times Rool (1978)Stop Watching Your Enemies (1990) Álbuns Koko Taylor (1969)Basic Soul (1972)The Earthshaker (1978)*Deluxe Edition (2002)