Em ótima forma, Keane celebra 20 anos de estreia com show de gente grande em SP
Carol Biazin lança versão surpreendente de hit do Keane
A cantora Carol Biazin lançou uma versão surpreendente para o hit da banda inglesa Keane, Somewhere Only We Know, faixa do lendário álbum de estreia do grupo, Hopes and Fears, que completa 20 anos de lançamento em 2024. Entre inúmeros artistas ao redor do mundo, somente um artista por país foi selecionado para gravar versões cover das faixas de Hopes and Fears. Carol Biazin foi a artista brasileira escolhida para interpretar Somewhere Only We Know. “Essa canção tem um lugar especial no coração de tantos fãs ao redor do mundo e foi um verdadeiro privilégio ter recebido esse convite. Keane é uma banda lendária e esse álbum marcou uma geração. Ter a oportunidade de trazer minha interpretação para essa música, especialmente em comemoração aos 20 anos do álbum, foi uma experiência muito emocionante para mim”, declara Carol Biazin. No último dia 10 de maio, a Universal Music lançou uma edição Deluxe comemorativa do álbum Hopes and Fears, com versões e demos inéditas gravadas originalmente para o disco. Depois de anunciar recentemente shows acústicos por cinco estados do Brasil e esgotar em 20 minutos os ingressos em São Paulo, Carol Biazin lançou, no dia 21 de março, um single para inaugurar essa nova fase. O projeto e a música marcam um novo capítulo na trajetória da artista, onde ela se propõe a explorar seu lado multi-instrumentista e a intensificar a conexão com o seu público. A faixa A Gente Só Conhece Quando Termina, que já está prevista no repertório das novas apresentações, se encontra disponível em todas as plataformas digitais. A música aborda os desafios e o reconhecimento das questões que o período pós-término pode trazer à tona. No início de abril deste ano, o Keane anunciou que o Brasil está incluído em sua nova turnê mundial — em celebração aos 20 anos do lançamento de seu álbum de estreia, Hopes and Fears, do qual faz parte o hit Somewhere Only We Know. A banda fará shows pelo Brasil em novembro, em Curitiba (Teatro Positivo, dia 05/11), Rio de Janeiro (Vivo Rio, 07/11) e São Paulo (Espaço Unimed, 09/11).
Keane celebra 20 anos de Hopes and Fears com shows no Brasil
A banda inglesa Keane anunciou que a turnê comemorativa de 20 anos do álbum Hopes and Fears vem ao Brasil. Os shows no País acontecem em novembro, com apresentações em Curitiba (Teatro Positivo, dia 05/11), Rio de Janeiro (Vivo Rio, 07/11) e São Paulo (Espaço Unimed, 09/11). Os shows são uma realização da Move Concerts. Os ingressos para o show terão pré-venda para o fã clube a partir de sexta-feira (5), às 10h, e as vendas para o público em geral começam na segunda-feira (8), às 10h, no Livepass para os shows no Rio e São Paulo e no Disk Ingressos para Curitiba. Hopes and Fears foi um álbum marcante para o Keane e estabeleceu todos os tipos de recordes no processo. É um dos álbuns mais vendidos na história das paradas do Reino Unido, mais de 2,5 milhões no país em seu primeiro ano, e um milhão nos EUA, impulsionado pelo hit Somewhere Only We Know. O álbum vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. “Quando penso nessas músicas, ainda nos imagino tocando-as em pequenas salas de pubs por todo o Reino Unido. Lembro-me de como foi emocionante ver a multidão começar a crescer. Essas músicas abriram a porta para outra dimensão para nós; tudo o que aconteceu em nossas vidas desde então nasceu daquele momento. É um privilégio incrível para nós que as pessoas ainda estejam ouvindo depois de todo esse tempo”, lembra hoje o compositor e multi-instrumentista Tim Rice-Oxley, um dos fundadores da banda. Premiado com o Brit Award de Álbum Britânico do Ano em 2005, Hopes and Fears vai ganhar este ano uma edição comemorativa com o álbum original remasterizado e editado por Frank Arkwright no lendário Abbey Road Studios, em Londres, bem como vários lados B, demos inéditas e raridades. Ele será lançado em 10 de maio, exatamente 20 anos depois do lançamento do álbum em 2004.
Vocalista do Keane, Tom Chaplin lança álbum Midpoint; ouça!
Midpoint é o novo álbum de Tom Chaplin – cantor, compositor e vocalista do Keane – lançado via BMG. O disco, que chegou nesta sexta-feira (2) nas plataformas de áudio e também em CD físico no Brasil, tem como faixa foco o single Overshoot, uma canção de partir o coração, uma ode ao amor, permanecendo o curso e abraçando toda a jornada da vida. “A parte, with a little luck, we’ll be dancing, when the lights go up – sou eu dizendo à minha esposa: quando estivermos velhos e decrépitos e o navio estiver afundando, espero que ainda estejamos de mãos dadas”. Este é o Midpoint, a vida e os tempos, altos e baixos, passado, presente e futuro de Tom Chaplin. É, pela primeira vez, todo ele, em um álbum irradiando uma universalidade suave, acolhedora e calorosa.
Vocalista do Keane, Tom Chaplin anuncia álbum solo e lança single
Aos 43 anos, o vocalista do Keane, Tom Chaplin, se encontra em equilíbrio agora. Ou, na verdade, na metade. O artista acaba de anunciar seu novo álbum, Midpoint, uma bela coleção de canções de reflexão e imaginação, calorosamente produzidas por Ethan Johns. Na faixa-título, Midpoint, a voz de Tom eleva-se, pintando um retrato de um homem que está ao mesmo tempo perturbado e confuso com pensamentos de sua meia-idade. Poderíamos incluir um subtítulo bem humorado pra Midpoint: “crise, que crise?”, enquanto Chaplin – com sua voz mais bela – apresenta um homem que está pensativo, perplexo e confuso sobre a meia-idade capturados na letra: “your passions yield to the will of the world… quicksand in the hourglass… a beach of dreams on the shores of the past…”.
Keane revela preciosidade com o álbum “Live at Largo”, gravado em 2008
Nesta sexta-feira (2), o Keane liberou um presente para os fãs, o álbum ao vivo Live At Largo, recentemente mixado pelo baixista Jesse Quin. Em resumo, um registro para matar saudade dos clássicos repaginados. Gravado originalmente em 2008, o disco conta com dez faixas do show acústico intimista da banda em um dos clubes mais lendários de Los Angeles. Aliás, Jon Brion, que produziu You Haven’t Told Me Anything on Perfect Symmetry, juntou-se à banda no palco para uma noite inesquecível de música. Posteriormente, depois de assistir às fitas por anos, o Keane finalmente decidiu lançar, pela primeira vez, as gravações como um presente para seus fãs.
Entrevista | Fran Healy (Travis) – “Parece que o mundo se dividiu em dois”
Na última segunda-feira (12), o jornal britânico The Guardian trouxe um artigo curioso no qual buscava entender “quem matou o britpop”? No título, alguns possíveis suspeitos: Oasis com o álbum Be Here Now (1997), a perda do título da Euro 96, quando a Inglaterra foi derrotada pela Alemanha nos pênaltis, no estádio de Wembley, ou a morte da princesa Diana (1997). Morto ou não, nomes do britpop como Suede, Pulp, Oasis e Blur seguiram influenciando outras bandas. O Travis é uma delas. A escocesa lançou o primeiro álbum, Good Feeling, em 1997. De lá para cá manteve uma consistência maior que os antecessores, mesmo que o alcance não tenha sido o mesmo. 10 Songs é o décimo disco de estúdio de Fran Healy e traz uma banda ainda mais renovada, mas sem deixar o saudosismo de lado. Em uma das canções, The Only Thing, Susanna Hoffs, do The Bangles, é a convidada. “Eu era fã dela, e há dois anos ela postou um vídeo no Twitter. Era um vídeo muito bom, com a ótima voz dela, e transmitia uma mensagem legal. Então, decidi deixar um tuíte. Duas semanas depois, entrei de novo no Twitter e ela havia respondido. Fiquei muito feliz e até tirei um print para mostrar para meus amigos. Um ano e meio depois disso, tive a ideia de fazer algo com ela. Não achei que ela fosse topar, mas ela é uma pessoa muito do bem, e topou”, comenta Healy, que conversou com o Blog n’ Roll por Skype. Primeiro álbum de Fran Healy em Los Angeles O novo álbum do Travis também é o primeiro gravado por Healy morando em Los Angeles. No entanto, ele não vê muita diferença nisso. “Talvez um pouco, mas nada crucial. Escrever músicas é algo mais manual do que criativo às vezes. Até chegar na parte criativa, você fica cavando até chegar em algo que agrade. Esse é um processo um pouco tedioso, e que dá para ser feito em qualquer lugar. Por isso, acho que não tem tanto impacto morar em um lugar diferente”. Sobre as letras de 10 Songs, Healy acredita que a influência de Los Angeles pode ter sido um pouco maior. “Acho que algumas coisas, talvez. O álbum tem letras muito honestas, e é isso que precisamos atualmente. Hoje em dia as pessoas apenas projetam felicidades nas redes sociais. O Donald Trump vive postando mentiras, então é cada vez mais difícil saber a verdade. Mas, é bom saber que o álbum tem músicas simples e honestas. É bom de se ouvir, é como ar fresco. As melodias também são boas. Acho que a música é um remédio. Se ela te toca e te faz sentir melhor, meu trabalho está feito”. A pandemia também fez o vocalista do Travis refletir sobre a humanidade. “Parece que o mundo se dividiu em dois: pessoas que acreditam em conspirações, e os outros que são mais inteligentes e conseguem observar a situação com mais clareza. É normal. Cada metade acha que a outra é louca. Talvez todos sejam loucos”. Healy também comentou outros assuntos durante nosso breve papo. Confira abaixo alguns desses momentos. Fran Healy e a gravação de 10 Songs Estávamos ansiosos para gravar o álbum. Nós gravamos em duas sessões: uma de duas semanas em dezembro, e outra de três ou quatro semanas entre o final de fevereiro e o começo de março. Nós ainda tínhamos mais uma semana de gravações, mas eu senti que as coisas estavam começando a ficar estranhas e decidi voltar para casa. Por isso, a gente acelerou o processo, tudo ficou louco, mas foi bem legal até. Influência para bandas atuais Não tenho contato com essas bandas (nota do editor: Coldplay e Keane são citadas frequentemente como bandas influenciadas pelo Travis). E também não sei se nossa banda abriu caminho para esses caras. Se nossa banda não existisse, o Coldplay existiria de qualquer forma. Eu conheço bem o Chris (Martin), e eu sei que o jeito que ele faz as coisas é brilhante. Ele é muito inteligente quando se trata de colocar a banda dele nos holofotes. Muitos artistas têm essa habilidade. Travis já esteve na moda, e o Chris gostou do que viu, mas não é como se ele tivesse ido atrás do nosso som especificamente para se influenciar. O que é importante é que suas melodias fazem as pessoas felizes. Eu, particularmente, não queria ser da maior banda do mundo. Sigo fazendo minhas músicas. Eles fazem diferente, e está tudo bem com isso. Mas, acredito que as comparações só aparecem porque já fomos muito famosos no passado. Eles fazem as coisas de forma bem diferente. Ligação de Fran Healy com novos artistas Eu não costumo ouvir bandas de áreas específicas. Há algumas semanas descobri uma banda muito boa, que coincidentemente era de Glasgow. Comecei a conversar com eles pelo Twitter também (risos). Um deles me enviou um álbum, o nome da banda é Bloke Music, e o som deles é muito bom e original. Geralmente, descubro música por acidente. Tem uma garota francesa chamada Pomme, que é muito boa. Eu não tenho ideia do que ela diz, mas as melodias são muito boas. Acho que a melodia é o X da questão para uma música ser boa. Relação com Paul McCartney Vamos ser honestos: nós não somos bem amigos, somos conhecidos. Não passo o Natal com ele (risos). Eu conheci o Paul em 1999. Nós estávamos tocando no mesmo programa de TV. Depois, o reencontrei em uma viagem em um feriado, e foi ali que conversamos bastante, jantamos juntos. Ele é um homem normal, na realidade. Conversa, escuta… Se você parar para pensar, os Beatles eram apenas quatro garotos. Mas, algo interessante dessa viagem foi que o Keith Richards tinha uma casa na ilha em que estávamos, e o Paul jantou com ele em um daqueles dias. E o legal é que o Keith retratou isso em sua biografia. E eu estava lá. No dia seguinte, o Paul me contou sobre o