Paramount+ anuncia documentário de Ozzy Osbourne

O Paramount+ anunciou a produção de Ozzy Osbourne: No Escape From Now, um documentário que traz um retrato profundo da imagem pública da lenda do rock, Ozzy Osbourne, para revelar os contratempos devastadores que ele enfrentou desde sua queda fatídica em 2019. Atualmente em produção, o projeto está programado para estrear em breve no Paramount+. Este é Ozzy Osbourne como nunca visto antes: um retrato honesto, caloroso e profundamente pessoal de uma das maiores estrelas do rock de todos os tempos, detalhando como o mundo do cantor parou há seis anos, forçando-o a contemplar quem ele realmente é, confrontar sua própria mortalidade e questionar se será ou não capaz de se apresentar no palco pela última vez. Abordando seus problemas de saúde e o impacto do diagnóstico de Parkinson, o documentário mostra o papel central que a música continua a desempenhar na vida de Ozzy, demonstrando também que seu senso de humor travesso permanece intacto apesar de tudo. “Os últimos seis anos foram repletos de alguns dos piores momentos pelos quais já passei. Houve momentos em que pensei que minha carreira havia acabado”, admite Ozzy. “Mas fazer música e gravar dois álbuns me salvou. Eu teria enlouquecido sem música.” Dirigido pela ganhadora do prêmio Bafta, Tania Alexander, o documentário começou a ser filmado no início de 2022, durante as sessões de gravação de seu décimo terceiro álbum de estúdio, duas vezes ganhador do Grammy Awards, Patient Number 9. As filmagens continuarão no verão, quando Ozzy tentará subir ao palco para uma última apresentação com seus companheiros de banda do Black Sabbath. A celebração, marcada para o dia 5 de julho, já conta com ingressos esgotados e será realizada no Villa Park, estádio que fica em sua cidade natal, Birmingham. Ozzy continua: “Meus fãs me apoiam por tantos anos, e eu realmente quero agradecê-los e dizer um adeus adequado a eles. É disso que se trata o show do Villa Park.” Com acesso total a Ozzy, Sharon Osbourne e seus filhos, Ozzy Osbourne: No Escape From Now também conta com vários depoimentos de pessoas importantes em sua vida, incluindo o colega de banda Tony Iommi (Black Sabbath), Duff McKagan (Guns N’ Roses), Robert Trujillo (Metallica), Billy Idol, Maynard James Keenan (Tool), Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), o guitarrista Zakk Wylde, o produtor Andrew Watt e seu amigo e músico Billy Morrison, que ajudam a oferecer uma visão humana de um homem que continua sendo um herói para milhões de pessoas. “Este projeto é um relato honesto do que aconteceu com Ozzy nos últimos anos. Mostra como as coisas têm sido difíceis para ele e a coragem que ele demonstrou diante de uma série de sérios problemas de saúde, incluindo Parkinson. É sobre a realidade de sua vida hoje. Trabalhamos com uma equipe de produção em quem confiamos e demos a eles a liberdade de contar a história abertamente. Esperamos que essa história inspire pessoas que estão enfrentando problemas semelhantes aos de Ozzy”, comenta Sharon Osbourne.

Paramount+ anuncia série Nöthin’ But A Good Time: The Uncensored Story of ’80s Hair Metal

O Paramount+ anunciou a nova série documental Nöthin’ But a Good Time: The Uncensored Story of 80s Hair Metal que estreará, em breve, exclusivamente na plataforma de streaming. Dirigida por Jeff Tremaine (The Dirt: Confissões do Mötley Crüe), a série de três partes mostra o fenômeno do hard rock dos anos 1980 e traz entrevistas com aqueles que viveram a cena, incluindo Bret Michaels, Stephen Pearcy, Nuno Bettencourt, Dave ‘Snake” Sabo e Riki Rachtman, Corey Taylor e Steve-O, entre muitos outros. Baseada no aclamado livro Nöthin But a Good Time: The Uncensored History of the ’80s Hard Rock Explosion, dos renomados jornalistas de rock Tom Beaujour e Richard Bienstock, a série oferece uma visão nova e surpreendentemente sincera dos bastidores de uma das épocas mais icônicas da música. Cada episódio mostra a ambição ardente que cativaram gerações de amantes da música e continuam a influenciar a cultura até hoje. “Esta série documental é uma celebração da década mais ultrajante do rock n’ roll. É a minha carta de amor aos anos 80”, diz Tremaine. Nöthin’ But a Good Time: The Uncensored Story of 80s Hair Metal tem produção executiva de Jeff Tremaine e Shanna Newton pela Gorilla Flicks; Eric Wattenberg, Scott Lonker e Will Nothacker pela Wheelhouse’s Spoke Studios; Erik Olsen; e Bruce Gillmer e Michael Maniaci pela MTV Entertainment Studios. Richard Bienstock e Tom Beaujour são co-produtores executivos.

Crítica | Missão Impossível: Acerto de Contas Parte 1

Engenharia do Cinema Sendo um dos filmes que mais tiveram problemas durante o seu desenvolvimento, devido ao cenário de Lockdown e restrições por conta da pandemia, em 2020, as gravações de “Missão Impossível: Acerto de Contas Parte 1“, duraram cerca de dois anos para serem concluídas. Conhecido por ser bastante detalhista e cada vez mais superando/concertando os erros indicados em seus projetos, o astro Tom Cruise mais uma vez conseguiu acertar ao nos entregar um ótimo filme de ação, com várias sequências de tirar o fôlego.    Após um submarino russo ser abatido, e uma chave de extrema importância sumir do local, o IMF é contactado para tentar recuperar o mesmo e o agente Ethan Hunt (Cruise), mais uma vez se reúne com sua equipe para solucionar uma missão que parecia simples. Porém, ele acaba descobrindo que tudo pode ser mais complexo do que ele imagina, quando descobre que o misterioso Gabriel (Esai Morales) está envolvido.     Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Mais uma vez escrito e dirigido por Christopher McQuarrie (que está por trás da franquia desde o quinto filme, e de muitos outros projetos de Tom Cruise), o próprio parte do seguinte pretexto: “se já fizemos isso em outra produção, vamos focar em coisas ainda mais complexas e originais”. O resultado não foram apenas três cenas de ação muito bem conduzidas (mas não foram filmadas na tecnologia IMAX, como em “Top Gun Maverick”), como também há uma em específico que ocorre no mesmo local em que o recente “Velozes e Furiosos 10” (em Roma, na Itália) e foi literalmente melhor conduzida que este. E por incrível que pareça, McQuarrie também possui um enorme talento para conduzir cenas dramáticas e mais sérias. Não existe uma forçação de barra, e tudo soa mais naturalmente também graças ao texto e atuações. São nestas horas, que nos pegamos analisando que o próprio (que também foi redigido por Erik Jendresen), procura abrir mais portas (tanto que estamos falando da parte 1, obviamente), mostrar algumas coisas que não conhecíamos da própria IMF, e até mesmo humanizar o próprio Ethan Hunt em várias situações inusitadas (inclusive, o melhor diálogo diante disto, ocorre entre este e Benji, vivido por Simon Pegg). E como todo título da franquia tem feito nos últimos anos, agora essa nos trouxe mais personagens para este universo e todos eles conseguem ser bem explorados e constituídos nesta narrativa. Seja a misteriosa mercenária Paris (Pom Klementieff), o agente “atrapalhado” Jasper (Shea Whigham) e a misteriosa Grace (Hayley Atwell, que chega a não ter uma apenas uma ótima química com Cruise, como também rouba a cena do próprio). Com relação ao retorno de alguns nomes conhecidos, o texto procura tratá-los como coberturas em meio as peças que estão sendo colocadas no xadrez. Temos o retorno de personagens como a Viúva (Vanessa Kirby), Ilsa Faust (Rebecca Ferguson) e Eugene Kittridge (Henry Czerny, que volta a franquia depois de ter participado apenas do primeiro), pelos quais provavelmente ainda terão muito a serem explorados no próximo longa. Agora, o vilão Gabriel consegue ser um dos pontos chaves da produção, uma vez que mesmo sendo colocado de forma clichê, a interpretação de Esai Morales para o próprio transparece uma atmosfera psicótica e um conhecimento amplo sobre tudo que está acontecendo (amedrontando quaisquer pessoas em seu caminho, inclusive o próprio Ethan). “Missão Impossível: Acerto de Contas Parte 1” termina mostrando que ainda há gás para muito de Tom Cruise, no gênero de ação, e deixa claro o porquê dele se tornar um dos maiores nomes do cinema atual.

Crítica | Esquadrão Secreto

Engenharia do Cinema Previsto para ser lançado originalmente nos cinemas, “Esquadrão Secreto” foi jogado direto no streaming da Paramount+ e sendo tratado como um dos carros chefes do mesmo, se tratando de produções “originais” e ter como protagonista o ator Owen Wilson (“Case Comigo“). Porém, isso não seria um problema se ele se tornasse um mero coadjuvante no próprio e só está no pôster para chamar o público para conferir o mesmo (algo bastante comum na indústria). Ao terminar de conferir o mesmo, digo apenas que o estúdio tomou uma sábia decisão.     A história mostra o pacato e simples Jack (Wilson), que após ter contato com uma energia extraterrestre obtém poderes de um verdadeiro super-herói. A medida que ele vai conseguindo ganhar a vida com suas novas habilidades, ele fica mais distante de seu filho Charlie (Walker Scobell), que acaba descobrindo o segredo de seu Pai e colocando todo o trabalho do próprio em risco. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) O roteiro de Christopher L. Yost, Josh Koenigsberg, Henry Joost e Ariel Schulman (estes dois últimos também assumem a direção), parece ser tirado de uma mistura entre os filmes das franquias da Marvel com “Pequenos Espiões“. Ao contrário dos citados, a fórmula não acaba funcionando aqui, pois simplesmente somos apresentados a várias situações óbvias, imbecis e que até nos afastam em ter interesse ao acompanhar a trajetória de Charlie (sim, o filme é centrado no filho do protagonista e seus amigos).    Quando chega na hora de apresentar o grupo de vilões, é uma dos momentos mais vergonhosas do mesmo, uma vez que nitidamente o ator Michael Peña (“Homem-Formiga”) está forçado (e ele não esconde isso em seu trabalho) e sem o mínimo interesse em apresentar algo plausível. E inclusive há algumas piadas suas, porcamente tiradas de outras sátiras sucedidas do gênero de super-heróis. Isso porque não entrei no mérito dos efeitos visuais, que provavelmente até cenas simples em uma residência, parecem terem necessitado de auxilio do recurso (de tão preguiçoso e relaxada que estava a equipe de design de produção). Se fosse um filme da Marvel, pelo menos ficaríamos tranquilos, pois haveria algum patch de atualização, em algum momento (e ainda seria cotado para receber alguma indicação ao Oscar, na categoria citada).     “Esquadrão Secreto” realmente consegue se consagrar como uma das maiores bombas no catálogo da Paramount+.

Crítica | Babilônia

Engenharia do Cinema Desde seu anúncio em meados de 2020, esperava-se que “Babilônia” fosse um novo “Era Uma Vez Em… Hollywood“, uma vez que ele mostraria a capital do cinema em sua formação, em meados de 1925. Com direção e roteiro de Damien Chazelle (“La, La, Land“), estamos falando de um projeto que realmente não pega na sua mão para explicar detalhes e bastidores, mas sim utiliza três histórias paralelas (onde alguns arcos funcionam como esquetes), para apresentar o quão foi complicada a transição do cinema mudo para o falado.     A história de Babilônia mostra Nellie LaRoy (Margot Robbie) e Manuel Torres (Diego Calva), que após participarem de uma festa regada a drogas, sexo e outras coisas, em Hollywood, acabam sendo literalmente jogados dentro da indústria cinematográfica (a primeira como atriz e o segundo como produtor e executivo). Ao mesmo tempo, vemos o quão era complicado fazer cinema na visão do então respeitado ator Jack Conrad (Brad Pitt), que cada vez mais sofre com a transição para o o cinema falado. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Já começo deixando claro que estamos falando de uma história totalmente inspirada nas produções exercidas pelo cinema em meados dos anos 30/40 (onde o romantismo dominava as telonas), e isso pode causar um tremendo desconforto naqueles que desconhecem como o mesmo era antigamente. Seja por intermédio também da trilha sonora regada a jazz e orquestras (cujo trabalho de Justin Hurwitz, provavelmente vai levar o Oscar), ou a fotografia amarelada e com aparência de ter sido rodada em uma câmera Panavision (que possivelmente vai dar para Linus Sandgren, uma indicação ao Oscar). Chazelle realmente conseguiu captar também como funcionavam os bastidores naquela época, por intermédio de diretores que eram verdadeiros malucos (vide o arco da gravação de uma cena de batalha, cujo diretor parecia um verdadeiro general, mesmo andando bastante desleixado), principalmente quando começaram a gravar as primeiras cenas faladas (pelas quais não haviam dublagem na pós-produção ainda, e precisava ter um silencio absoluto no set), condições totalmente precárias nos sets (uma vez que eles eram filmados em desertos, e as vezes resultaram em óbitos) e os conflitos de vários atores devido seus comportamentos antiéticos e tiques vocais (que eram inaceitáveis, uma vez que muitos espectadores não aceitavam ouvir as vozes dos atores).    E no quesito de atuações em Babilônia, Robbie realmente se encaixou perfeitamente nesse papel, embora ela esteja mais uma vez presa ao rótulo de Arlequina, ou seja, outra mulher maluquinha (e infelizmente a própria indústria está deixando ela presa nesta zona de conforto). Enquanto Pitt parece estar totalmente em um papel pensado para ele (que lhe renderá mais uma indicação ao Oscar), e se encaixou perfeitamente uma vez que ele possui um perfil de astro daquela época também. O mesmo pode ser dito do mexicano Calva, que realmente convenceu em sua estreia em Hollywood (e realmente possui a postura de um “faz tudo”, da industria). Vale enfatizar algumas menções honrosas para nomes como Tobey Maguire (James McKay), Eric Roberts (Robert Roy), Samara Weaving (Constance Moore), que aparecem relativamente pouco, mas conseguem ter momentos divertidos e que roubam a cena. Só que infelizmente ele falha ao tentar retratar o trabalho do músico negro Sidney Palmer (Jovan Adepo), cuja pauta racial e suas várias dificuldades na indústria são praticamente deixadas totalmente de lado, em sua maioria (e acabou se resumindo apenas em uma cena totalmente banal, dentro do contexto do filme). E não foi só neste tópico que o roteiro acabou pecando ao tentar colocar questões atuais (até mesmo linguajar), em um cenário onde isso realmente não estava acontecendo. Não havia discussões sobre “toxicidade masculina” e principalmente “abusos sexuais” (uma vez que as festas de Hollywood eram regadas a todo tipo de coisas, com atos vulgares sendo cometidos por homens e mulheres). E isso acaba empacando ainda mais para a metragem chegar em 190 minutos (quando poderiam facilmente ter reduzido para 150).     “Babilônia” termina sendo um interessante recorte de como o cinema passou por vários problemas em seu início, e como era possível Hollywood passar de lugar dos sonhos, para um grande pesadelo.   

Crítica | Sorria

Engenharia do Cinema É inegável que o gênero de terror é o único estilo que se pode aplicar o famoso “fale bem, fale mal, mas falem de mim”. Não importa se seja um filme deste estilo seja ruim ou bom, o espectador que é fã assíduo, sempre irá conferir quaisquer novos títulos do gênero. “Sorria” certamente se encaixa neste parâmetro, pois apesar da Paramount ter extrapolado no marketing em cima dos “sorrisos”, este projeto escrito e dirigido por Parker Finn, mais parece uma espécie de primo pobre do sucedido “O Chamado“.     A história tem inicio com a psiquiatra Rose (Sosie Bacon) presenciando um suicídio durante seu atendimento a uma paciente, em um hospital psiquiátrico. Mesmo ele sendo cometido de forma repentina e misteriosa, ela fica com o fato da mesma estar sorrindo no momento do ato. O que faz ela reparar que nos dias posteriores, assombrações ligadas a estes sorrisos macabros. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Não hesito em dizer que estamos falando de mais um filme que procura optar pelo caminho das produções que já fizeram sucesso, e só alguns detalhes foram alterados. E em meio a esta premissa Finn literalmente passa a pegar todos os argumentos clichês do estilo, que envolvem a famosa trilha sonora macabra, personagens aleatórios que surgem apenas para serem sacrificados e até mesmo uma protagonista que se resume a uma feição assustada e pouco desenvolvida. E isso acaba sendo repetido de maneira exaustiva, uma vez que estamos falando de um longa com quase 120 minutos (e que poderia ter sido reduzido para 90).    Isso sem citar que ocorre uma preocupação enorme de se estabelecer uma potencial nova franquia de terror, devido a enorme quantidade de possibilidades que são abertas (inclusive para um prequel, se passando no Brasil). Porém, a atmosfera criada acaba sendo meio óbvia, pois a sensação que fica é “como vou querer ver mais deste universo, se este filme está desinteressante e até mesmo previsível ao máximo?”. “Sorria” acaba sendo um projeto inicial de uma possível franquia, que se preocupa em criar seus tentáculos, ao invés de primeiro moldar seu corpo. O resultado acaba sendo um longa chato, clichê e desinteressante.

Crítica | Pânico (Sem Spoilers)

Engenharia do Cinema  Após o quarto filme da franquia “Pânico” ter tido uma boa receptividade, em 2011, o cineasta Wes Craven começou a idealizar um então possível quinto longa. Porém após os escândalos de Harvey Weinstein (que era detentor dos direitos da franquia) que fizeram todos os vindouros filmes da sua produtora serem cancelados, e o falecimento de Wes Craven em 2015, o mesmo ficou estagnado. Mas após a Paramount adquirir o estúdio daquele, a Miramax, algumas franquias começaram a ver a luz do dia novamente. E uma delas acabou sendo o próprio “Pânico”, que começou do zero com os roteiristas James Vanderbilt e Guy Busick.  Para não adentrar em território de spoilers (afinal, neste tipo de filme quanto menos você souber sobre, melhor), a história não foge dos outros quatro longas, e mostra uma nova onda de assassinatos do Ghostface, em Woodsboro,. Isso acaba fazendo com que o trio Dewey (David Arquette), Gale (Courteney Cox) e Sidney (Neve Campbell), acabem auxiliando o novo grupo de jovens que correm perigo.     Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Agora com a direção da dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (do divertido “Casamento Sangrento“), eles sabem que possuem a difícil missão de tocar um projeto como uma espécie de tributo. Enquanto os últimos exemplares haviam caído no olhar mais satírico, este quinto não vive apenas de diversas homenagens a cineastas (por intermédio da nomeação de alguns personagens como Wes (Craven) e as protagonistas vividas por Jenna Ortega e Melissa Barrera serem as irmãs Carpenter (remetendo ao icônico John Carpenter), mas sim há diversas cenas onde há sangue e violência de sobra (algumas são captadas de uma forma, que dão até aflição de olhar). Porém como estamos falando de um gênero slasher (aos quais a premissa é apenas matar seus personagens de formas diversas, não importando o contexto), o roteiro acaba buscando soluções bastante esdrúxulas para causar algumas mortes. Mesmo cheio de referências aos longas antecessores, nesta altura este tipo de atitude poderia até mesmo não ter ocorrido mais (uma vez que um universo de situações mais inteligentes haviam sido criadas). Quanto aos personagens, não há um aprofundamento em nenhum deles, mas apenas no legado que aquele universo carregou como um todo. Realmente não conseguimos nos importar com a maioria dos novos nomes. Este novo “Pânico” acaba sendo um verdadeiro fanservice para os fãs da franquia, pelos quais estavam carentes de uma boa produção do Ghostface, e que homenageia o legado de Wes Craven de forma digna.   

As cinco melhores séries de 2020: do Bulls ao Gambito da Rainha

2021 prometia muitas grandes estreias. Algumas ficaram pelo caminho. A pandemia do novo coronavírus atrapalhou o percurso de alguns estúdios. Mas nada que nos impeça de montar uma listinha com as melhores séries da temporada. O Gambito da Rainha Confesso que cheguei por último, atrasei o máximo que pude (sei lá por qual motivo), mas O Gambito da Rainha, da Netflix, é uma série digna de pódio. Foi de longe uma das mais comentadas e festejadas pelo público. Só para se ter uma ideia do fenômeno, a série despertou o interesse pelo xadrez e aumentou a procura pelo termo em 400% no Google. Para quem quiser maratonar os sete episódios em 2020, corra! Cada um tem cerca de uma hora. O Gambito da Rainha se passa em um orfanato de Kentucky nos anos 1950, no qual uma garota descobre um talento impressionante para o xadrez enquanto luta contra o vício e os problemas que acompanham sua genialidade. Schitt’s Creek Foram necessárias seis temporadas e uma enxurrada de prêmios no Emmy 2020 para Schitt’s Creek, enfim, cair nas graças do público. Disponível na Amazon Prime Video, a série conta a história do magnata das locadoras de vídeo Johnny Rose (Eugene Levy) e sua família que entram em falência e são forçados a deixar suas vidas mimadas para se reagrupar e reconstruir o império de dentro dos limites da cidade rural de seu único ativo restante, Schitt’s Creek. Não tem muita explicação para a demora dessa consagração, mas certamente é mais do que merecida. The Plot Against America Lista de melhores do ano sem HBO não existe. Foi assim com Watchmen, Big Little Lies, Chernobyl, Game of Thrones, Succession, Westworld, True Detective, Euphoria e tantas outras. Em 2020, a mais marcante foi The Plot Against America. Com seis episódios, a produção é baseada no romance distópico do escritor norte-americano Philip Roth e conta uma versão alternativa à história dos Estados Unidos. Após a derrota de Franklin D. Roosevelt nas eleições presidenciais de 1940, uma família judia em Nova Jersey acompanha a ascensão política de Charles Lindbergh, um herói aviador e populista xenófobo que chega à presidência levando o país ao fascismo. Arremesso Final Para os apaixonados por esportes, nada pode ser maior que Arremesso Final (The Last Dance), a série sobre a incrível equipe do Chicago Bulls dos anos 1990. É o relato definitivo sobre a carreira de Michael Jordan e o time que encantou o mundo. Com um acervo de imagens espetacular, a série traz imagens inéditas da temporada de 1997–1998, a última dos comandados de Phil Jackson. Simpsons Simpsons! Sim, 31 anos depois, a animação de Matt Groening continua em alto nível. Resta torcer para que em 2021 ela seja disponibilizada na íntegra no Star, a nova plataforma de streaming da Disney. É isso mesmo! Aquele aperitivo com duas temporadas no Disney+ foi proposital. É bem provável que a coleção completa chegue ao Brasil no meio de 2021. Vamos aguardar!

Um Príncipe em Nova York 2 ganha trailer; Assista!

O Amazon Prime Video divulgou nesta terça-feira (22) o trailer do filme Um Príncipe em Nova York 2, da Paramount Pictures. Em resumo, a sequência dessa icônica comédia estrelada por Eddie Murphy será lançada em 5 de março de 2021. Situado no luxuoso país da realeza Zamunda, o recém coroado Rei Akeem (Eddie Murphy) e seu confidente Semmi (Arsenio Hall) embarcam em uma nova aventura que os levará ao redor do mundo. Em suma, eles vão de sua grande nação africana ao Queens, bairro de Nova York, onde tudo começou. Aliás, o elenco traz a adição de Wesley Snipes, além de boa parte da turma original de Um Príncipe em Nova York.