The Bombers lança videoclipe de Amanhã Não Vai Mudar, do Blind Pigs
Destaque do Tributo ao Blind Pigs, a banda The Bombers lançou um videoclipe para a releitura de Amanhã Não Vai Mudar. A faixa conta com as participações de Jay Bone e da banda de ska Marzela. O vídeo dirigido e editado por Natalia Segalina conta ainda com as presenças de Henrike Baliú, vocalista do Blind Pigs e Armada, além do filho dele, Felipe. Amanhã Não Vai Mudar, um dos principais sons da carreira do Blind Pigs, foi totalmente reconstruída pelos contemporâneos do Bombers, ganhando uma sonoridade totalmente indicada para fãs de Rancid. O álbum Tributo 30 anos reúne 30 bandas de diferentes estilos em uma homenagem recheada de versões inusitadas. Entre os participantes do tributo estão CPM 22, Skamoondongos, Supla, Johnny Monster, Rats, Fibonattis, Deb and The Mentals, F.SNIPES, Meu Funeral, Carbona, ACK, Faca Preta, Não Há Mais Volta, Marzela, Asteroides Trio, entre outros.
Tributo ao Blind Pigs traz CPM22, Supla, The Bombers, entre outros
As comemorações das três décadas dos porcos cegos não acabam. Depois de uma turnê e dois relançamentos em vinil – Blind Pigs e Suor Cerveja e Sangue, foi a vez dos fãs ganharem um último presente: o álbum Tributo 30 anos, que reúne trinta bandas de diferentes estilos em uma homenagem recheada de versões inusitadas. O Idiota, um dos clássicos da banda punk rock ficou agora, eternizada na versão do Bloco 77, que já entoava a música em ritmo carnavalesco pelas ruas de São Paulo nas semanas de folia. Fuzis e Refrões também já era uma música ‘querida’ pelo CPM22, que agora deixa de vez a sua marca neste tributo. “Quando pintou o convite, eu já fui logo avisando que queria gravar Fuzis e Refrões, que é uma das minhas preferidas e marcou muito uma época da minha vida nos anos 90/2000”, conta Badauí, vocalista do CPM22. “A participação do CPM22, é uma extensão da nossa amizade, respeito e convivência por quase 30 anos. Fizemos muitos shows com o Blind Pigs ao longo da vida e por muitos anos chegamos até a andar juntos”, revela. A politizada La Pasionaria deixou o discurso de lado na versão instrumental da banda de surf music Os Brutus. Já Av. São João ganhou a voz do Supla, ilustre morador do centro de São Paulo, que dividiu os vocais com Henrike Baliú, vocalista do Blind Pigs, na faixa produzida por Davi Pacote. O experiente Johnny Monster apresenta uma versão emocionante para a balada Adolescência Acabou, enquanto Teco Martins, vocalista do Rancore demonstra toda a sua ousadia em Última Emoção. As músicas em inglês compostas pelo Blind Pigs também estão representadas na coletânea, como é o caso de Victory interpretada por Deb and The Mentals. “Participar do tributo ao Blind Pigs com nossa versão de Victory foi uma grande honra para nós, pois nos permitiu homenagear uma das maiores influências do punk nacional, ao mesmo tempo em que trouxemos nossa própria identidade a esse clássico”, diz a vocalista Deb. Idealizado por Felipe Snipes e com a produção executiva de Henrike Baliú, o Tributo 30 anos, já disponível nas principais plataformas digitais, tem sua versão em CD lançada pela TGR Sounds. “Quando o Snipes entrou em contato comigo para montar a coletânea, imaginei que seria algo muito bacana, mas o resultado me surpreendeu, desde a arte do W. Loud na versão física, em que o digipack imita um álbum de figurinhas dos anos 80, até as músicas. As bandas receberam carta branca para fazerem suas versões e algumas ousaram bastante. Era isso que eu esperava!”, comemora Henrike. “Vida longa aos punx!!!”, finaliza Badauí.
Jesse Malin recebe homenagens em álbum com Green Day, Rancid e Bruce Springsteen
Tributo ao Talking Heads reúne Lorde, Paramore, Miley Cyrus, entre outros; ouça!
O aguardado tributo ao Talking Heads já está disponível para audição. Everyone’s Getting Involved: A Tribute To Talking Heads’ Stop Making Sense conta com várias releituras de clássicos da banda de David Byrne. Inicialmente o projeto divulgou a versão do Paramore para Burning Down The House. À época, David Byrne retribuiu com um cover de Hard Times, do próprio Paramore. Infelizmente, Byrne não deve fazer o mesmo com todos. Antes da chegada do álbum, Making Flippy Floppy (Teezo Touchdown), Girlfriend Is Better (Girl In Red) e Take Me To The River (Lorde), que já era um cover de Al Green, também foram divulgadas. Everybody’s Getting Involved também conta com o cover de Psycho Killer, com Miley Cyrus, assim como Heaven, do The National. Kevin Abstract interpreta Once In A Lifetime, enquanto BADBADNOTGOOD e Norah Jones fazem o cover de This Must Be The Place ( Naïve Melody). Duas ótimas surpresas são as participações de El Mató a un Policía Motorizado (Slippery People) e Chicano Batman feat Money Mark (Crosseyed and Painless).
Paramore lança versão de Burning Down The House, do Talking Heads
Após cancelar a apresentação no Lollapalooza Brasil, a banda Paramore surpreendeu ao lançar uma versão de Burning Down The House, clássico do Talking Heads. Burning Down The House faz parte do álbum Stop Making Sense, que celebra seu 40º aniversário em 2024. O projeto da agência A24, que homenageia os 40 anos de Stop Making Sense, coloca a versão do Paramore como faixa principal. Outros artistas estão confirmados nesse tributo ao grupo de David Byrne. A lista inclui nomes como Lorde, The National, Miley Cyrus, The Linda Lindas, Toro y Moi, Chicano Batman, El Mató a un Policía Motorizado, entre outros. Apesar do sinal de vida dado pelo Paramore, o futuro da banda ainda é incerto. Além do Lollapalooza, o grupo cancelou a apresentação em um festival nos Estados Unidos. No entanto, a turnê com Taylor Swift, entre maio e agosto, pela Europa, segue confirmada.
Projeto Cássia Reggae tem terceiro álbum lançado; ouça!
O vitorioso projeto Cássia Reggae dá uma volta ao sol e chega ao terceiro volume do álbum-homenagem à cantora Cássia Eller, com releituras de seus sucessos em ritmo de reggae, capitaneadas pelos produtores musicais Sergio Fouad – também responsável pela engenharia de áudio – e Fernando Nunes, à frente dos arranjos e da direção artística. O disco traz, mais uma vez, um time de estrelas e novidades da música brasileira: Djavan, Zélia Duncan, Carlinhos Brown e seu filho Migga, Jota Quest, Sandra de Sá, Andreas Kisser (Sepultura), Xis, Vitor Kley, Mato Seco, Filipe Catto, Val Donato, além de nomes internacionais como Peter Buck (R.E.M.) e Barrett Martin, baterista original do Screaming Trees e produtor musical vencedor do Latin Grammy. A ideia dos produtores, desde o início do projeto, era “reunir artistas que Cássia admirava a outros que ela teria gostado de conhecer”, como adiantou Fernando Nunes. “Fiz uma lista de todos os músicos que participaram da sua carreira, uma homenagem legítima”. Com esse brilho, Cássia Reggae Vol. 3 tem o mesmo espírito dos discos anteriores, com releituras inspiradas e criativas, bem no estilo versátil da artista, que passeou com desenvoltura por estilos diversos em sua obra e tinha um carinho especial pelo ritmo jamaicano. O álbum é apresentado por uma faixa de abertura especial: Cássia Eller cantando Eleanor Rigby, música dos Beatles, cujo vocal foi extraído da gravação original da cantora em seu primeiro álbum, em 1990, somado a novos arranjos e gravações inéditas. Os produtores trouxeram especialmente para este projeto as participações do guitarrista Andreas Kisser (Sepultura) e do baterista e produtor vencedor do Grammy Latino Barrett Martin, ao lado de uma big band, com arranjos de sopro de Tércio Guimarães, que ressoou ainda mais o ragamuffin cheio de personalidade de Cássia. A música ganhou um videoclipe à altura, que estreia no dia 10 de dezembro, data em que Cassia Eller faria 61 anos. Os diretores Marcos Hermes e Marcelo Lobo criaram uma narrativa emocionante, unindo cenas inéditas da cantora, imagens com referências simbólicas que remetem à vida e obra da artista e momentos especialmente sensitivos de pessoas comuns, que, juntos, fazem uma reflexão sobre a solidão e o vazio humano, temas da canção de Lennon & McCartney. “Esta solidão transformada em união, este vazio preenchido com música, arte e humanidade nos inspira a olhar para o outro e celebrar a vida a cada dia”, sugere Marcos Hermes. Seguindo o álbum, ele viaja da Europa para o Brasil numa rota nada previsível apresentando o sucesso E.C.T. na versão afro-latina-indiana de Carlinhos Brown e seu filho, Migga, exímio multi-instrumentista e produtor musical. Composição de Brown com Marisa Monte e Nando Reis, E.C.T. faz qualquer ouvinte saltar da cadeira e balançar no real espírito reggae night e dá o pontapé inicial para novas texturas neste volume 3. A música seguinte, All Star, embalada por belos arranjos de sopros e cordas, abraça e envolve a inspirada interpretação de Zélia Duncan, encaixando-se perfeitamente na nova proposta de Nunes e Fouad para a canção. Uma das releituras mais emocionantes do disco, All Star tornou-se ainda mais marcante com a entrega da cantora e a bela execução dos músicos. Vale registrar a participação do baterista João Viana, que acompanhou Cássia em sua banda. A malemolência do ritmo jamaicano ganha um tom ainda mais romântico em Queremos Saber. Mais uma vez, os arranjos e os metais fazem uma cama flutuante para a inconfundível voz de Djavan brilhar entre percussões e versos viajantes de Gilberto Gil. Para a gravação, o cantor trouxe a participação de seus músicos – Max Viana (guitarra), Paulo Calazans (teclados) e Kuki Stolarski (bateria) -, além do baixo do produtor do álbum Fernando Nunes, que também acompanhou Cássia Eller durante sua carreira na estrada. Outra canção chama a atenção no disco é As Coisas Tão Mais Lindas (Nando Reis), interpretada por Vitor Kley, Mato Seco, banda de reggae catarinense, e o guitarrista e cofundador do grupo R.E.M., Peter Buck. A turma jovem e solar injetou um vigor na canção e o suingue da guitarra de Buck, aliado aos coros e segundas vozes da turma, trouxeram um clima festivo e astral para a música, pronta para qualquer festa nativa do ritmo. Na faixa seguinte, uma ótima surpresa: Sandra de Sá e o rapper Xis recriam Socorro, composição de Xis, Arnaldo Antunes e Alice Ruiz. Com sua presença sempre segura e criativa, Sandra conduz a música com personalidade e novas divisões, até a entrada de Xis, com um rap inédito escrito especialmente para a nova versão. A partir daí, a dupla traz nova vida ao que já era originalmente um reggae para uma verdadeira rap reggae party. O clima de festa nos conduz para o final do álbum e a dançante No Recreio mantém o astral lá em cima, interpretada por Filipe Catto e Val Donato. A diferença no timbre de suas vozes – agudo e grave – trouxe um sabor especial à releitura, num encaixe harmonioso e feliz. Impossível não associar as vozes de Val e Cássia, tamanha a semelhança. A cantora paraibana, inclusive, já interpretou a homenageada no show Nós, Voz, Eller, que percorreu o Brasil. Cássia Reggae Vol 3 termina no reggae com pitadas eletrônicas de Por Enquanto (Renato Russo), interpretado pelo Jota Quest – Rogério Flausino (voz), Marco Túlio (guitarra), PJ (baixo), Paulinho Fonseca (bateria) e Marcio Buzelin (teclados). Com esta terceira edição, a série Cássia Reggae finaliza a trilogia iniciada em julho de 2022, passando pelo segundo volume, lançado em novembro do mesmo ano. Ao todo, mais de 30 artistas lembraram e homenagearam Cássia e sua obra em releituras alegres e emocionadas de seus sucessos e canções lado B, como Gilberto Gil, Samuel Rosa, Margareth Menezes, Frejat, Nando Reis, Chico Chico, Ana Cañas, entre muitos outros. “Estou muito feliz com essa trilogia. Foi uma missão que me foi dada e foi executada com muito amor, respeito e um tanto de saudade”, diz Fernando Nunes. “A Cássia Eller é uma das artistas mais queridas e emblemáticas do catálogo da Universal
Viva + Rock leva tributo ao Ramones e bate papo para a Concha Acústica
A segunda edição do Viva + Rock será realizada nesta quarta-feira (25), das 17h às 21h, na Concha Acústica Vicente de Carvalho (orla do Gonzaga, ao lado do canal 3). A programação foi refeita e contará com The Rockets (com tributo ao Ramones, por Oscar Leme, Gerson Fajardo e Márcio Dias), Alex Steps & Rodrigo Gueiros (tributo à blackmusic) e Papo de Colecionador (Pepinho Macia, Sérgio Dias e convidados). O Viva + Rock faz parte do projeto Movimente-se para a Longevidade, idealizado pela assessora especial de Longevidade da Secretaria Municipal de Saúde Ana Bianca Ciarlini, e oferece espaço para bandas e músicos independentes da região. O programa visa levar para a população atividades de fomento artístico-cultural, promovendo a longevidade saudável e a integração intergeracional. O Viva + Rock é tem parceria com a Secretaria de Prefeituras Regionais (Sepref) e apoio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). O projeto tem a coordenação geral de Ricardo Oliveira, a produção artística e curadoria de Guilherme Zeinum e a produção técnico-administrativa de Rosy Padron. A programação completa pode ser conferida nas redes sociais.
Orquestra Ouro Preto lança álbum dedicado ao A-Ha; ouça!
A discografia da Orquestra Ouro Preto ganha mais um capítulo com o lançamento de um tributo da formação mineira dedicado ao A-Ha. O álbum, recheado de sucessos da banda norueguesa, foi gravado na sede da orquestra e já está disponível em todas as plataformas digitais. A gravação que agora pode ser conferida nas plataformas já nasceu com grande adesão do público da Orquestra e também com o aval dos integrantes da banda icônica, que não só liberaram e aprovaram o projeto, como enalteceram o resultado que respeita e valoriza a sonoridade singular do grupo. Um dos requisitos do maestro Rodrigo Toffolo, regente titular e diretor artístico da Orquestra, durante o processo de registro das canções realizado na sede da formação mineira em Belo Horizonte, era que a experiência sonora remetesse à época, ao espírito e às memórias dos anos 80. Com arranjos de Fred Natalino, o repertório de Orquestra Ouro Preto: A-Ha é inspirado no álbum On Tour in Brasil, lançado pela banda em 1989 e que carrega clássicos como Take On Me, Hunting High and Low, Crying in the rain, em um encontro especial dos riffs dos sintetizadores com os acordes dos instrumentos de cordas. Talvez tenha sido essa capacidade da Orquestra Ouro Preto de respeitar a obra dos noruegueses, ao mesmo tempo em que coloca sua própria marca, o elo que levou à adesão imediata do público e dos próprios artistas homenageados. Desde sua estreia, em formato virtual em maio de 2021, o concerto tem sido um grande sucesso e a repercussão alcançou fã-clubes do mundo todo e até os integrantes da banda. O tecladista Magne Furuholmen, fundador do A-Ha, postou em sua conta do Instagram elogios à apresentação, que já soma 200 mil visualizações no YouTube. “O A-Ha fez um enorme sucesso no Brasil, tanto que o nosso álbum é baseado em um trabalho que eles fizeram especialmente para o nosso país. Pegamos o repertório desse disco, o On Tour in Brasil, com mais quatro canções que não poderiam faltar, e montamos um repertório que, quem viveu os anos 80, vai ficar muito feliz com o resultado”, afirma o maestro Rodrigo Toffolo. Orquestra Ouro Preto: A-Ha é a segunda imersão da formação mineira no universo de bandas internacionais a ser registrada, sendo a primeira delas um mergulho na obra dos Beatles, com dois volumes, também referencial na trajetória da Orquestra.