Crítica | O Pai da Noiva (2022)

Engenharia do Cinema Parece que muitos não sabiam, mas é a terceira vez que o livro de Edward Streeter, “O Pai da Noiva” é adaptado aos cinemas. A primeira foi em 1950, a segunda foi a marcante versão de Steve Martin e Diane Keaton e esta nova trás o veterano Andy Garcia como o Pai que terá de fazer o casamento de sua filha da noite para o dia, ao mesmo tempo que tenta esconder de todos o seu processo de divórcio com sua esposa. Em um primeiro momento, confesso que achei bem esdrúxula a ideia da Warner Bros adquirir os direitos da obra, para fazer um reboot voltado ao HBO Max. Embora haja alguns exageros, certamente é menos pior do que imaginava. A história é exatamente como citada no paragrafo antecessor, mas agora temos o sucedido arquiteto Billy Herrera (Garcia) que possui bastante orgulho de sua descendência cubana e sucesso profissional. Porém, tudo começa a se complicar quando ele da entrada no processo de divórcio com sua esposa Ingrid (Gloria Estefan), e sua filha Sofia (Adria Arjona) volta para casa e diz que vai se casar com o mexicano Adan (Diego Boneta). Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) Começo dizendo que o roteiro de Matt Lopez procura explorar a veia cômica e sarcástica de Garcia (que raramente é mostrada no cinema) para conceber esta trama. Sim, a maior graça está no carisma do veterano em meio ao contratempos com as pessoas em sua volta. Porém, infelizmente o mesmo não se pode dizer de Isabela Merced (que interpreta sua filha mais nova, Cora), que possui um ótimo talento e não foi usado em absolutamente nada neste filme. Agora, parece que há alguns personagens que foram incluídos na trama e os intérpretes parecem verdadeiros atores canastrões, se tratando de funções chave. Como é o caso de Chloe Fineman (que interpreta Natalie, e organizadora do casamento), que está ciente que estava em um papel que poderia roubar a cena e opta por seguir o roteiro e parte para um caminho vergonhoso (saudades de Martin Short, neste papel). O reboot de “O Pai da Noiva” foi lançado da maneira certa, pois acaba sendo uma produção agradável e se resume apenas a um bom entretenimento em uma plataforma de streaming.
Crítica | Doze é Demais (2022)

Engenharia do Cinema Realmente a Disney não está sabendo nem um pouco honrar o legado das produções da 20th Century Fox. Após um reboot horrível de “Esqueceram de Mim“, chegou a vez de estragarem “Doze é Demais“. Com a produção estrelada originalmente por nomes como Steve Martin, Bonnie Hunt, Tom Welling e Hilary Duff, até hoje é considerado um dos mais populares e engraçados filmes do estúdio. Assumindo o manto de protagonistas agora temos Gabrielle Union e Zach Braff, porém conta apenas com o retorno do sobrenome da família Baker. A história mostra o casal Paul (Braff) e Zoey (Union), que possuem 11 filhos, aos quais parte é graças aos casamentos anteriores de ambos. Mesmo tendo uma relação tranquila com a enorme quantidade de herdeiros, eles passam a ter uma rotina mais atribulada quando a lanchonete da família recebe uma proposta de se tornar uma franquia. Ao mesmo tempo o sobrinho de Paul, Seth (Luke Prael) passa a viver um tempo na casa deles e bagunça ainda mais a rotina de seus filhos. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) O roteiro estabelecido por Kenya Barris, Jenifer Rice-Genzuk e Craig Titley realmente não se assemelha com o original em diversos fatores. Tá certo que não estamos falando de um grande clássico ou uma maravilha da sétima arte, porém a naturalidade vista nas situações cômicas era o fator crucial para o sucesso dos dois filmes encabeçados por Martin. Agora as esquetes cômicas envolvendo os filhos, foram trocadas por discursos politicamente corretos, questões raciais (com direito a discursos totalmente canastrões e clichês, totalmente desnecessários) e até mesmo situações constrangedoras, vide a dança de Paul e Dom (Timon Kyle Durrett) durante uma partida de basquete. Inclusive, constrangimento é algo que vemos na feição de Braff, que ultimamente vem trabalhado mais como roteirista e diretor (realizando até boas comédias). Certamente ele veio para este projeto com o intuito de familiaridade com algum envolvido, ou algo do tipo (porque estamos falando de seu pior trabalho). Isso sem contar que não há um aprofundamento em nenhum dos filhos, e todas as situações que eles vivem são jogadas na tela e sem profundidade alguma (inclusive, há várias situações que começamos a pensar “isso não faz sentido nenhum”). Com este reboot de “Doze é Demais” a Disney cada vez mais mostra que está cavando uma cova bastante profunda, com todas as franquias que estavam sendo desenvolvidas pela 20th Century Fox. É torcer para “Uma Noite no Museu“, “Vovó… Zona” e outras, não terem o mesmo destino.
Reboot de Animaniacs feito pelo Hulu ganha trailer oficial; assista

O Hulu finalmente divulgou o primeiro trailer oficial da série Animaniacs. Ademais, o reboot é produzido por Steven Spielberg e será lançado no dia 20 de novembro. Para quem não se recorda, Steven Spielberg’s Animaniacs foi um desenho animado fortemente inspirado no filme Uma Cilada para Roger Rabbit, produzido pela Amblin Entertainment. A produção foi exibida na TV fechada norte-americana entre 1993 e 1998. O desenho é ambientado no universo Looney Tunes.
Reboot dramático de Um Maluco no Pedaço começa a ser idealizado

O reboot dramático de Um Maluco no Pedaço está começando a sair do papel. Quem confirmou a informação foi a revista Variety. A nova produção será baseada no vídeo viral de Morgan Cooper que reimaginou a série de comédia da NBC como um drama intitulado Bel-Air. O trailer divulgado em 2019, acumulou mais de cinco milhões de visualizações apenas no YouTube. Cooper foi designado para co-escrever e dirigir o projeto e também atuará como coprodutor executivo, assim como o ator Will Smith, protagonista do seriado. Contudo, ainda não se sabe quando a produção começará a ser gravada.
Uma Galera do Barulho e Punky, A Levada da Breca voltaram! Confira teasers

Novo serviço de streaming da NBC, o Peacock, lançou vários teasers para seus próximos shows, incluindo os revivals de Saved by the Bell (Uma Galera do Barulho), Punky Brewster (Punky, A Levada da Breca), entre outros. Uma Galera do Barulho foi o primeiro teaser divulgado pelo Peacock. Em resumo, mostrou novos olhares para alguns dos membros originais do elenco de Bayside, todos crescidos. Mario Lopez e Elizabeth Berkley reprisam seus papéis como A.C. Slater e Jessie Spano. Mac Morris (Mitchell Hoog), filho de Zack Morris (Mark-Paul Gosselaar) e Kelly Kapowski (Tiffani Thiessen), e Jamie Spano (Belmont Cameli), filho de Jessie, também aparecem no teaser. Time out! Who's psyched to see the first #SavedByTheBell teaser!? Check out this flock of first looks from #PeacockTV originals streaming soon. Threaded for your viewing pleasure! pic.twitter.com/XdIZ7BN9tV — Peacock (@peacockTV) April 16, 2020 Por sua vez, o renascimento de Punky, A Levada da Breca também ganhou um novo visual. Todavia, a estrela Soleil Moon Frye está de volta ao seu papel de Brewster. Agora, ela tem uma nova casa com três filhos que a ajudam a redescobrir seu “poder punky”, e Freddie Prinze Jr. também estrela a série como seu ex-marido Travis. #PunkyBrewster's all grown up and bringing #PunkyPower to #PeacockTV! pic.twitter.com/Rzl9uRax4I — Peacock (@peacockTV) April 16, 2020 Outros títulos O Peacock também lançou teasers para o novo filme de Psych, intitulado Psych 2: Lassie Come Home. Ademais, a adaptação para a TV do romance clássico Brave New World. Além da a nova temporada de A.P. Bio. Em conclusão, o pacote teve a série animada infantil Madagascar: A Little Wild, um prequel do filme Madagascar. A má notícia é que ainda não tem data para a estreia dessas séries no Brasil. No entanto, elas devem chegar aos Estados Unidos até julho.
‘Punky Brewster’ Is Coming Back to Traumatize a Whole New Generation

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