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Miss May I anuncia novo álbum Shadows Inside para junho

DANIELLE CAMEIRA

Após alguns percalços, um último álbum incrível e a recente troca de gravadora, a Miss May I anunciou a data de seu sexto álbum de estúdio: 2 de junho. O anúncio foi feito a partir de um teaser no Facebook da banda americana de metalcore. Com pouco mais de trinta segundos, dá pra sentir um gostinho do que vem a seguir, dois anos após o Deathless.

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Ele será produzido por Jason Suecof, que já trabalhou com bandas como Carnifex, Dir En Gray, Whitechapel, Job For A Cowboy e Chelsea Grin. Ou seja, vem coisa boa por aí.

Pesado, não? A sonoridade dos últimos lançamentos da banda, principalmente após o álbum At Heart (2012), garantiu um status que vai além do metalcore melódico. Agora, ela também é vista como uma boa banda de thrash e heavy metal, o que abre a porta para uma série de festivais e parcerias musicais.

Nada disso é por acaso. A banda surgiu entre 2006 e 2007, quando Levi Benton (vocal), Ryan Neff (baixo e vocal melódico), BJ Stead (guitarra), Justin Aufdemkampe (guitarra) e Jerod Boyd (bateria), ainda estavam terminando a escola. Suas influências musicais na época eram Iron Maiden, Pantera, Metallica, Deftones, As I Lay Dying, Atreyu, Killswitch Engage, Avenged Sevenfold, Underoath, Trivium, Anti-Flag, All That Remains, entre outras.

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De tantas boas influências, só poderia sair um som pesado, acelerado, com a voz rasgada de Levi como cereja do bolo. De início, em 2007 e 2008, a banda lançou dois EPs para só depois se jogar de cabeça em um álbum completo em estúdio.

MMI 2

Apologies Are For The Weak (2009)
Lançado pela Rise Records – umas das principais gravadoras de metalcore e post-harcore dos Estados Unidos – o Miss May I já chegou com os dois pés na porta, surpreendendo pela energia das músicas, muito agitadas, rápidas, pesadas e com bons refrões melódicos.

No geral, é um bom álbum. Vale a pena escutar Forgive and Forget, Blessing with a Curse (favor não confundir com Blessed With a Curse, do Bring Me The Horizon), Apologies Are For The Weak e Architect.

Forgive and Forget, inclusive, fez parte da trilha sonora do sexto filme de Jogos Mortais, que ainda contou com música pesadíssimas do Suicide Silence, Memphis May Fire e Hatebreed.

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Monument (2010)
Ao ouvir esse álbum pela primeira vez, achei que ele soava muito como o As I Lay Dying. E soa mesmo. Mas não pense que isso é algo ruim, foi uma boa evolução da banda. O Monument é mais melódico do que os trabalhos anteriores e tem ótimas músicas.

Masses of a Dying Breed é minha favorita. Impossível não gritar “This is where I want to be / where there’s comfort in everything / This is where I want to be / I have made it here from nothing”.

Além dela, Gears e Our Kings são músicas excelentes.

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At Heart (2012)
De longe, esse é o meu álbum favorito do Miss May I. Mais melódico, boas letras, pesado e com músicas menos agitadas do que nos últimos trabalhos. Dizem que este foi o álbum de transição da banda, passando do metalcore ao heavy metal. A verdade é que a banda transita livremente entre os dois estilos.

O início do álbum com a introdução At Heart seguida por Hey Mister é a melhor dobradinha possível. É difícil ouvir sem gritar “Hey Mister, where have you been?” junto com o Levi Benton.

Mas o álbum ainda tem outras músicas excelentes, como Opening Wounds, Leech, Day By Day e Ballad of a Broken Man.

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Rise Of The Lion (2014)
Como uma boa homenagem aos fãs, o Miss May I preparou dez músicas com letras baseadas em cartas e depoimentos enviados para eles. O vocalista explicou em uma entrevista sobre que o nome do álbum é uma referência aos fãs, já que o leão é o símbolo da banda e muitos o tatuam para mostrar a importância que a banda tem em suas vidas. Essa seria a “ascensão do leão”.

O álbum é muito bom, por isso vale escutar algumas músicas como Hero With No Name, Echoes. No clipe de Gone, aparecem cenas de alguém tatuando o símbolo da bandas nas costas. Coincidentemente, essa é a mesma foto da capa do álbum.

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Deathless (2015)
O último álbum do Miss May I tem maturidade e traz um pouco de todas as características da banda: som pesado, músicas com guitarras mais rápidas, refrões melódicos e muitos gritos rasgados do Levi.

Vale escutar Empty Promises, Trust My Heart (Never Hope To Die) e I.H.E, que significa I Hate Everyone.

Tudo me leva a crer que o Shadows Inside terá a mesma pegada do Deathless, para a alegria de todos os fãs.

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